Textos sobre Livros

Cerca de 1065 textos sobre Livros

MEMORIAL CRÍTICO

Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão os nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedra? E a babilônia várias vezes destruída – Quem a reconstruiu tantas vezes? Em que casa da lima dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros, na noite em que a muralha da china ficou pronta? (...) Tantas histórias. Tantas questões. (BOGO, 2002, p.38)

A vida é exatamente isso, um universo de construções e desconstruções, que se faz em trajetórias muitas vezes íngremes, mas repletas de valores que se consolidam na própria história. E como todos que estão nesta trama de construção que a vida nos propõe, estou eu também aqui, como diz o roceiro mais uma etapa na minha empreitada.
Sou filho de camponeses mineiros, que pelas agruras em seu estado de origem, resolveram partir em busca de melhores condições para criar os oito filhos que já tinham. Saíram de Minas Gerais com destino ao estado de Mato Grosso pelos idos de 69, e se instalaram como agregados em uma fazenda no município de Arenápolis, onde a oito de outubro de mil novecentos e setenta e seis nasci na então chamada fazendo Café Brasil.
Aos sete anos de idade comecei meu estudo na Escola Estadual Mario Motta, onde conclui o ensino fundamental. Na minha adolescência perdi meu pai, mas minha mãe eximia costureira, quis que eu continuasse com meus estudos, e os manteve com força de braços que se alinhavam ao corte da tesoura. Desta forma conclui o ensino fundamental e médio em escolas da rede estadual de Mato Grosso. Casei-me aos vinte um ano de idade e logo veio meu primogênito para abrilhantar meu viver.
Em 05 de fevereiro de 1999, mudei-me com minha família para o acampamento Antônio Conselheiro, que se encontrava em regime de comodato na fazenda Tapirapuã, município de Tangara da Serra, um dos maiores latifúndios da região com 33 mil hectares de terra. Ainda me lembro, eram aproximadamente 22 horas quando de cima de um caminhão transportava a mudança avistei as luzes nos barracos. À primeira vista nada de diferente, as luzes se apagaram, desfizemos a mudança, e enfim um descanso após tirar a poeira que encarnava o rosto.
No dia seguinte o sol brilhante e aquecedor invadia o barraco pelo sipiar das folhas de babaçu a nos convidar para perscrutarmos a nova realidade. Para minha surpresa ao sair do barraco e emergir naquele novo contexto, pude constatar que não era apenas o sol que brilhava, mas vários olhares, que cheios de esperança, rodopiavam pelo chão batido, e em corpos saltitantes de pequenos Sem Terra.
Este foi o meu primeiro contato com os Sem Terra. Foi decisivo, afetivo, pois aqueles povos simples dos barracos de palha, de olhos fitados, andar ligeiro, cantar alegre, despertou-me buscar minhas origens camponesas, que adormecidas estavam. Eu não estava ali por acaso, mais sim para contribuir com o processo educativo daqueles olhares apertadinhos que espiavam à espreita.
Assim tornei-me professor na Escola Estadual Ernesto Che Guevara. Eu apesar de desafiar os meus limites para tal missão, a de contribuir para o processo educativo dos Sem Terrinhas, estava com os ânimos em polvorosa agitação. Não obstante vislumbrar e querer muito temia por não ter formação, e não entender muito os sonhos daquela gente, que tanto me entusiasmavam. E neste cenário inicia-se a minha práxis pedagógica.
O primeiro dia na sala de aula foi simplesmente impressionante. Imagine, em pleno século XX, na era digital, na égide dos experimentos genéticos, onde o mundo vaporiza os frutos da tecnologia de ponta e da globalização, eu estava dentro de uma “salinha de aula” cujas paredes eram o entrelaçar de folhas de coqueiro. Os tetos aqui e acolá nos permitiam ver as mais longicas estrelas do firmamento. E as portas? Ah, as portas eram assim, iguais coração de adolescentes sempre abertas ao vento.
Eram aproximadamente 40 alunos dentro do casebre apertado, mas de portas bem abertas para uma grande construção cognitiva. Em cada olhar podemos enxergar uma centelha de esperança que ardia continuamente. Neste meu primeiro contato em sala de aula fui mais uma vez surpreendido, com tamanha vontade de aprender. Dei início então a primeira aula, que parecia não ter fim e que também nem sei como comecei. No final da aula, como se esquecer disto, quando apagava o quadro fui mais uma vez surpreendido por um grito estridente, com a seguinte expressão: Movimento Sem Terra! E todos os demais em um só coro, como se ensaiados respondiam: Com Escola, Terra e Dignidade.
Quase tive um ataque cardíaco, sem entender porque gritavam daquela forma, mas achei bonito. Aos poucos fui entendendo que se tratava de uma palavra de ordem forjada em meio a luta social da qual faziam parte. Foi ai que entendi que a escola era muito pequena para caber a luta social, mas esta cabia dentro da luta e contribuía para a construção de um novo pensamento e forma de manifestar os sonhos e utopias. Eram sonhos, desejos, dignidades, esperança e os valores que expressavam nas palavras faladas de formas tão comoventes.
Mas o que me chama muito atenção, era a forma como aquelas crianças e adolescentes falavam de seu sonho e da vida. A complexa trama da vida parecia estar tão simples diante deles. Isso ficava cada vez mais evidente quando relacionavam as canções do Movimento com as vivencias e lutas. Nos trabalhos realizados em sala de aula, nos diálogos que se estabelecia e principalmente nos textos produzidos eu percebia que a linguagem usada era diferente, pois denotavam um conhecimento político e critico que se entrelaçavam a construção cognoscente.
Logo entendi que a linguagem naquele cenário que se instalava a favor da ação pedagógica era usada reivindicar, moldurar e divulgar, a realidade imediata, dos Sem Terra. E através dela que os Sem Terra evidenciavam a sua posição política e o seu desejo por dias melhores. Assim esta assume um universo semântico forjado nas trincheiras da luta pela sobrevivência. Vejamos o que diz Brandão (2004) a respeito disto:
A linguagem enquanto discurso não constitui um universo de signos que serve apenas como instrumento de comunicação ou suporte de pensamento; a linguagem enquanto discurso é interação, é um modo de produção social; ela não é neutra; inocente e nem natural, por isso o lugar privilegiado manifestação ideológica.

No ano 2000, as parcelas de terra já haviam sido sorteadas e as famílias se mudado para seu sitio. O sonho da terra, já não era mais um torrão seco que comichava as mentes, mais uma realidade que agora pulsava junto ao coração. Agora não era mais acampamento e sim Assentamento Antônio Conselheiro e eu fui então requisitado pelo 2MST, para contribuir na escola Paulo Freire, deste mesmo assentamento, mas município de Barra do Bugres. A escola era simples não tinha banheiros, água encanada ou quaisquer outras formas de melhorias. Começava ali uma luta por um prédio escolar, estrutura, transporte, e tantas outras coisas que se agregavam as condições necessárias a permanência na terra. Era um novo cenário que se instalava, pois, segundo Moll (1996. P185).
Quando em um lugar ocorre interação, colaboração, intersubjetividade, desempenho assistido, ou seja, quando ocorre uma situação de ensino, dizemos que ali se armou um cenário favorável a atividade. O cenário de atividades é um conceito de múltiplas origens.

Este cenário a cada dia era transformado ao paço que a participação das crianças era estabelecida e as mesmas provocam interferências no processo de lutas e conquistas. Conquistar a terra foi um processo árduo, permanecer nela e fazê-la produzir era mais outros quês se iniciava e a escola estava La, presente, atuante, organizado e contribuindo de forma efetiva.
Neste período eu tinha recém iniciado o curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, num projeto pioneiro entre SEDUC, UNEMAT, e INCRA através do PRONERA. Este curso intitulado como Pedagogia da Terra: Turma Paulo Freire foi onde se cravaram os ferrolhos da minha práxis. Era um curso modular de férias com tempo aula e tempo comunidade. Estudávamos a noite inteiro, a noite tínhamos estudo político com militantes do MST, e também participávamos das mobilizações efetuadas pelo movimento na cidade de Cáceres onde era realizado o curso.
Foi na escola Paulo Freire que eu me apaixonei de vez pela educação e assumi esse meu relacionamento seria com a produção do saber. A medida que eu me comprometia com as escola e com o movimento, descobria toda a gama de conhecimento que estão dentro da luta social e como este influenciam a escrita, o cantar, o falar e o pensar dos que envolvem nesta trama.
Descobri, que cada ação, cada letra de música do movimento, cada palavra, cada expressão são manifestações de objetivos comuns dos Sem Terra. Eu então agora estava diretamente ligado a produção popular de conhecimentos. No ano de 2003 conclui minha graduação, defendendo o texto monográfico com título Pedagogias do MST: Um sonho Possível!E foi ai que me aprofundei mais e me dediquei mais a conhecer essa pedagogia da luta social.
Em 2004 passei a contribuir na Escola Marechal Candido Rondon, ainda dentro do Assentamento Antônio Conselheiro, mas organizada por membros de associações que surgiam na trajetória, contudo o perfil ideológico e de lutas era o mesmo.
Em 2007 tomei posse do concurso público na Escola Municipal Raimunda A. Almeida Leão, distrito de Nova Fernandópolis, Barra do Bugres - MT. Mais ainda em contato direto com o povo do assentamento que também é atendido nesta escola do campo. Estive três anos como decente na educação infantil, em estágio probatório, e em 2010 recebi o convite para ser coordenador pedagógico desta instituição de ensino, o que fiz por dois anos consecutivos. No ano passado fui selecionado pela UFMT Universidade Federal de Mato Grosso para o curso de Pós-Graduação Lato - Senso em Coordenação Escolar, onde conclui com a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso cujo tema foi: “O Coordenador Pedagógico Frente aos Desafios da Gestão Democrática”.Este foi orientado pela professora Lídia Campos, com a qual pude tecer e construir vários aprendizados que só vieram aperfeiçoar minha ação pedagógica.
A partir do ano de 2012 assumi a direção da Escola Municipal A. de Almeida Leão, e continuamos neste caminho cujas setas apontam para grande construção do saber. Em 2013 iniciei minha segunda pós-graduação m Gestão Escolar também pela UFMT. Muitas coisas boas vão acontecendo em nosso caminho e isso n faz acreditar que ainda vale a pena lutar e prosseguir nesta árdua caminhada. Uma destas coisas boas para mim foi a possibilidade de poder fazer a segunda graduação em Letras/Espanhol também pela UFMT.
Estou a quinze anos na educação e minha pratica vem sendo construída e redimensionada a cada etapa do conhecimento construída a cada processo de luta que se desencadeia ao meu redor. Estar na educação e principalmente na educação popular camponesa tem sido para mim um desafio e ao mesmo tempo uma conquista que dia após dia só vem valorando minha práxis, criando novos sentidos para a vida e formas de senti-la.
Deste modo expresso aqui meu desejo de fazer este mestrado em educação, nesta renomada instituição de ensino - UFMT –e assim acredito que poderei crescer mais intelectualmente e humanamente. Pois acredito que quanto mais aprendermos mais humanizados somos. Com tudo que construí até hoje sei que será mais uma etapa a ser conquistada, e por isso acredito que por ter uma pratica forjada na luta social, estou pronto para assumir este desafio junto à comunidade acadêmica e ao povo deste Estado.
A escolha do tema é por identificar a minha práxis e minha própria militância na organização de escola de assentamento e já tenho no decorrer da elaboração deste memorial critico dado algumas evidencias.Contudo a partir de agora que explicitar mais os motivos da minha escolha pelo tema e pela linha de pesquisa “Cultura e Diversidade”.
Entendo que a literatura por si tem uma função social, e agregada uma realidade imediata cujos indivíduos tramam a luta social também através da palavra ela torna-se também uma arma que é capaz de desnudar as mentes ao mesmo tempo em que afaga. Deste modo uma linguagem literária que se forja em meio a luta social, tem também uma função ideológica e uma percepção histórica da vida. Pois segundo Bosi Apud de Walker (2009):
Já não basta a palavra poética as mediações naturais da imagem e do som entram na linha de frente do texto ideológico de conotações que escolher ou descartar imagens, e trabalhar as imagens escolhidas com uma coerência de perspectiva que só uma cultura coesa e interiorizada pode alcançar.
Ao que percebo as escolas do Movimento Sem Terra, construiu ao lado de sua pedagogia de “esperança” uma cultura coerente que se forja no engajamento político comprometido de seus atores sociais com o processo de lutas. Nas relações antagônicas que se instalam em torno da luta por “Terra, Escola e Dignidade” e um “Por um Brasil Sem Latifúndios” são construídos valores e expugnados os anti-valores sociais. Assim a interiorização e a produção cultural que propicia a construção de uma linguagem literária ideológica se dão na necessidade imediata que move individuo a participar e entende a Luta Social, tornando um sujeito histórico.
E pelo fato de a Escola se situar dentro deste processo de produção cultural, ser o palco onde se movimentam ideias e valores da própria luta social do MST, acredito que sua dinâmica pedagógica e construção literária representam o sonho, a rebeldia, a utopia, a esperança de um povo que conheceu a dignidade através da luta.
E por fazer parte desta luta e desta construção tão significante opto por este tema e por esta linha de pesquisa.

Inserida por paulomarcosfandrade

Preciso começar a escrever livros.
Se "these beautiful pale girls" passarem
por minha casa encontrarão na estante
apenas empoeirados pocket books da geração beat,
ou clássicos indesejados, ou quadrinhos antigos,
ou fotonovelas mexicanas...
Nada,
definitivamente nada,
escrito por mim.

Inserida por ranish

Sobre a minha cama estão....
Alguns livros de poesia
Abri um livro qualquer....
Mas desta vez não o li....
Senti alguns vazios e ...
Esqueci-me da voz do silêncio.....
Sou uma mulher madura ...
Que aceita as rugas e os cabelos brancos.....
Afinal daqui a pouco....
Estarei com 48 anos, e logo 50.....
Se hoje eu gosto de dançar na rua ...
Se brinco com os meus sentimentos...
Afago as palavras que me protegem.....
E também as que me ferem, vá lá !
Afinal de contas vale tudo....
Para ser feliz e depois vou fazer 48 anos
Sinto-me de maneira plena....completa..
Marido e filhos a quem amo loucamente...
Sendo assim, nunca estou sozinha.
E sou feita de uma multidão que......
Costuma negar : a solidão ou a felicidade...
Abri um livro qualquer, mas desta vez li-o ...
Interrompeu o meu sonho...pedindo mais um poema...!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Poderia pegar frases dos mais belos livros
Poderia reescrever versos dos mais belos poemas
Poderia procurar em todos os dicionários do mundo uma palavra pra descrever o que sinto por vc e o que vc significa
Mais msm assim não iria encontrar uma palavra que definisse tudo o que vc é pra mim e assim somos nos:
*Sem palavras
*Sem sentido
*Sem roteiros
*Sem conseguir ficar longe de vc
*Sem conseguir explicar em palavras tudo que somos

Inserida por DeyvidDias

Ele dizia pra mim parar um pouco com os livros, que tinha que acertar contas.
Pensaria em suicídio? Não, não...
Parou de falar. Contava-me que quando estamos em contato com Deus, ficamos vazios. Completamente.
As palavras seriam ruídos, não queria ouvir banalidades.
Seria impossível o poema. O último estrofe. Não se encontrava em nenhum lugar da casa.
Você deve achar que estou louca. Mas não acho, sou especialista em perder.

Inserida por LiviaSamara

Morte. sabe o que significa? Claro. E também sabe que em muitos livros e filmes é criado um personagem para a Morte, que vem literalmente arrancar alguém deste mundo para outro. Interessante como não foi criado um personagem só para a Morte, mas também em muitas músicas criam expressões semelhantes como "Vento, leva um beijo para o meu amor", "Chuva, diz a ela que será para sempre".

Mas refletindo sobre isso, posso afirmar que a morte nem sempre pode ser vista como um personagem de característica assustadora, mas sim como um anjo!

Um anjo que antes de realizar seu trabalho, chora todas as lágrimas que irá trazer a muitos por levar alguém para o outro lado.

Inserida por fabioschmidt

Ainda criança, conheci alguns livros de uma coleção da Disney que meus pais compraram para que eu pudesse interagir e me esbaldar no mundo da fantasia e da leitura, na verdade, são os livros mais antigos de minha amável coleção e predileção!
Durante toda infância e adolescência, mantive contato diário e direto com os livros.
Desde aquele primeiro contato, esse mundo me cativou e até hoje, tenho essa estima inenarrável pelos meus amores eternos.
Mas, escrever...
Chega ser meu próprio ar, uma bússola, um farol, um mantra...
A poesia, me personaliza, me faz do avesso, me esmorece e faz de mim essa realidade utopista e que enobrece meus instintos mais vulneráveis...
O dia que não escrevo, sou uma planta sem água, um peixe sem oxigênio, um navio sem água pra flutuar, rumo ao seco do deserto.
Não peço que me entendam, menos que me sigam, me leiam, mas peço que abram as "comportas" para esse inatingível, aromático e audível mundo da leitura, do conhecimento, do ir além que os pés por vezes, não podem e as mãos não possibilitam...
Quando tudo se resumi em uma só existência lírica:
À imaginação!

Inserida por SiResende

Me afogando em um mar de desespero, meu único refúgio eram os livros. Eram eles que me mantinham flutuando na superfície, impedindo que as ondas de solidão e agonia me carregassem para as profundezas mais sombrias. Eram nas letras de outro louco que eu encontrava minha sanidade.
Logo, aquelas palavras se tornaram minhas melhores amigas. Eu fugi da minha realidade para entrar em um mundo de loucura sem volta, mas que pelo menos mantinha acesa em mim a chama da esperança que me fazia ter a coragem de colocar o rosto pra fora da escuridão, por alguns minutos e, ainda agir como uma pessoa nomal.
Com o tempo, a luz passou a me cegar. Quando se passa muito tempo sendo uma criatura noturna, você esquece de que existe uma coisa chamada amanhecer. É que ao meu ponto de vista, o amanhecer não surge para todos. Pelo menos não para mim. A noite me habita a muito tempo e ela não termina jamais.
Ver o dia nascer, significa estar preparado para mais um dia em que se segue uma rotina tediosa e desinteressante, uma rotina que nunca fez parte da minha vida. Me perco no tempo, pois o calendário já não tem mais um significado. Apenas espero que aconteça alguma coisa. Não faço ideia do quê. Mas para ser sincera, não faria diferença alguma.

Inserida por EdnardoWitan

Os livros que não terminei
As flores que não cheirei
As bocas que não beijei
Os sonhos que um dia sonhei
os gritos ocultos que não gritei
As coisas que tinha que falar e me calei
As coisas do acaso que nunca explicarei
As mágoas que nunca demonstrei
Os prazeres inúteis que nunca viverei
Os segredos que nunca revelei
As tristezas que nunca falei
As saudades que deixei
Se no final de tudo te encontrei
Faria tudo isso outra vez

Inserida por G-Islier

Ser poeta não é apenas escrever livros; é ler pessoas.
É buscar compreensão no inexpressivo, fatídico e transeuntes chamado de entrelinhas, já dizia Drummond, "o segredo está nas entrelinhas".
Um verdadeiro poeta é um amante louco da vida na sua mais pura essência...
Poetize.... O mais belo de sua vida está onde você dificilmente lê.

Inserida por lucirodgsantos

" Teus olhos são meus livros ,
Que livro há de melhor,
Em que melhor se leia
A pagina do amor ??
Flores me são teus labios
Onde há mais bela flor,
Teus olhos são como cristais de diamente refletem a mais pura beleza !!
tornando a cada dia mais feliz o coração desse humilde poeta. "

Inserida por MatheusRibeiroG

SOMOS COMO OS LIVROS

Todos nós somos como um livro em que estão escrito tudo oque já fizemos..oque vamos fazer,e tudo oque de bom ou ruim que vivemos ,mais há livros que se orgulha de estar ao seu lado nas estantes da vida!! e compartilham com você cada pagina,mais também há os que tentam abrir outros livros para expor suas fraquezas,com algumas paginas rabiscadas e amassadas pelas lutas diárias,simplesmente por não haver quem deseje ao menos recolhe-lo coberto de mofo esquecido atrás da estante..

Inserida por valdeir2vieira

Há pessoas que são como livros
São surpreendentes a cada leitura e releitura
Fabulosas em desfechos a cada trecho
Encantam em cada conto narrado de seu enredo
Apaixonantes, pela vida expressa de modo infinito
Elas podem ser românticas, dramáticas, tristes, misteriosas, infantis, complexas... Mas, o importante é quando alcançamos a verdade na sua essência, o que nos trazem boas histórias a serem divididas.
Elas são dignas que coloquemos a cabeceira, ou melhor, no coração.
Em contrapartida, há aquelas que não conseguimos passar do segundo capítulo.
Cansam-nos!
A vida é muito viva para histórias mortas

Inserida por JackelineNovaes

O Cansaço e a Insônia
(Rayme Soares)

Jogo as malas no chão
Deixo os livros sobre a mesa
Por um triz um palavrão
Livrai-me Deus de aspereza

Esqueço dos cones, dos fones, das sandálias...
Até mesmo do que eu fiz e faço
De tudo que demanda mais de mim
Na cegueira do meu cansaço

Não posso testar os meus limites
Não deveria, ao menos
Mesmo exausto procuro a fresta da janela

Preciso quietar meus olhos pequenos
Quem mais não dorme? Penso!
O cansaço e a insônia: tons da tela!

Inserida por RaymeSoares

NÃO DEVIAS

Ao mexer em alguns livros antigos na biblioteca,
Revi mais do que as traças que ali moravam, já
Que achei meus textos, ainda totalmente presos
E sonâmbulos ao nosso contexto, pois traziam a
Insônia, sem parcimônia, na história da memória
Triste do fim que existe em mim, do que vi depois
Que de nós dois partiste e sequer a dor repartiste.

E te confesso que ao reler senti doer, corroer, já
Que em mim segue triste o nosso fim, pois virou
Saudade o que foi de verdade e lembrança sem
Chance de herança sequer na esperança de tudo
O que vivenciamos e covardemente renunciamos,
Quando nossa união virou separação e corremos
Perigo, quando frontalmente nós viramos inimigos.

Eu sei que vais dizer que valeu, que durou o que
Tinha que durar, mas desculpe-me, pois não quis
E nem por merecer fiz, até porque até hoje quero
Entender por que na minha vida chegaste, se não
Era pra afetivo, efetivo ficar, por que terna paixão
Promoveste com tão belo e eterno ritual, se sabias
Que um dia terminaria, por que começaste afinal?

Juro que ainda não compreendo e saibas que me
Alimento das feridas que vou lambendo e que só
Assim, só, vou sobrevivendo, mas não querendo
Jamais, de forma alguma entender e aceitar que
Topaste igualmente nos prejudicar, já que ao me
Separar de ti quem mais amava perdi e perdeste
Quem mais te amaria e que muito mais pretendia!
Guria da Poesia Gaúcha

Inserida por GuriaPoesia

Os livros são a leitura para quem gosta
de amar, de viajar, sem rumo, sem caminho.
Uma aventura sem compromisso que mergulhe
de cabeça na imaginação. "Experimente".
Terá uma aventura única, como poucas
pessoas terão em encontrar a paz de viver
num mundo imaginário onde os dois mundos
se juntam e convivem juntos em harmonia.
Ler traz-nos a felicidade de viver e saber viver.
Um amor, uma paixão, um desejo, um sonho.
Uma personagem real ou imaginário, sem vertigens.
Sem surpresas ou talvez tenhamos pela frente
se formos capazes de amar, de sentir, de imaginar.
De viver inteiramente como seres humanos que somos.
Se pensamos que já vivemos tudo, estamos enganados.
Começamos a viver quando perdoamos, amamos.
Renascemos sempre que lemos um livro maravilhoso.

Inserida por MariaIsabelMoraisRF

EU GOSTO DE LIVROS

O homem quis criar a mais terrível arma para o mundo mudar:
Pôs palavras em um papel e a outros pôs a conhecer, então...
Com isso criou, filosofias, idéias e revolução,
E, além disto, várias religiões começaram a brotar...

Era livros esta tão terrível coisa que estavam a criar,
Construindo estava então, uma forma de ser com razão
Sem morte, sem violência, apenas idéias que são
A base de ideais, a quem se formam governos de todo par!

Essa em poucas linhas fala o que a escrita traz a pensar,
Formas de ser, e de pensar estão a divulgar
Em páginas de um livro, objeto simples sem par.

E ainda perguntam sem muita razão:
O que é que o homem faz sem divulgação?
Palavras soltas ao ar que se perdem então

Inserida por Shirley-Cavalcante

Arrumei a casa, fiz uma faxina:

Tirei a poeira dos livros que nunca escrevi
Guardei cada lembrança esquecida em seu álbum
Separei e selecionei cada filme que vivi e revivi.

Organizei meus “antigos novos” sapatos,
aqueles que eu não usei em todas as festas que recusei.
Desfiz as malas de cada viagem perdida
Repassei as horas marcadas
em meio a tantas outras escondidas.

Enxuguei toda a tristeza que da janela escorria...
E a despachei.
Não quero encontra-la tão cedo.

Hoje, minha casa está aberta apenas à alegria.
E que seja bem vinda e bem vivida!

Inserida por marciabsr

Trova 1030 :
Sou uma guerreira ESTUDANTE
vou aos livros todo dia,
só não quero ser “pedante”
pois Sócrates é meu guia.

Trova 1031 :
Sou guerreira que conduz
a espada de Cristo-Rei,
pela FÉ, acendo a luz
e não esqueço o que sei.

Trova 1032 :
Sou guerreira contra o mal,
sei acalmar sofrimento,
vou à luta contra o tal
do preconceito, em lamento.

Trova 1033 :
Sou guerreira consciente
para vencer meu defeito,
procuro ser paciente:
-“O ser humano é imperfeito.”

Trova 1034 :
Sou guerreira de verdade,
quando estou a navegar
enfrento a dificuldade
na calmaria do mar.

Trova 1035 :
Sou uma guerreira felina
se precisar da defesa
pra tentar mudar a sina
tenho garras, com certeza.

Trova 1036 :
Sou guerreira da vontade
para atingir o ideal,
não desisto, na verdade,
torno meu sonho real.

Inserida por cilamar

Dias contados de alegria

Livros, Chocolates e sorrisos
Palavras que definem a minha alegria
Nesse mundo que estou de estádia

Me pego imaginando no tempo perdido
Horas e horas passadas com amigo
O sentimento brotando diante da situação
E o menino iludido com essa emoção

Segue-se a rotina e nasce a oportunidade
E da boca com chocolate a melhor sensação
O paraíso esta aberto diante da realidade

O momento termina e a paixão floresce
O sentimento cresce apenas de um lado
Diante da situação ele se intristesse
Deixando o coração triste e amargo

E diante dessa situação
Inciumado e entristecido
Meu coração termina arrasado

Por não poder ter ao meu lado
Livros, sorrisos e chocolates
Para me alegrar nesse mundo
Aonde busco entender o porque de tudo

Inserida por mfpescador