Textos sobre Inteligência
A palavra "nous" tem sua origem no grego νοῦς (nous), que significa mente, inteligência ou razão. Esse termo foi amplamente utilizado na filosofia, especialmente por pensadores como Platão e Aristóteles, e mais tarde por filósofos neoplatônicos e peripatéticos.
Etimologia:
Grego antigo: νοῦς (nous) — relacionado à mente, intelecto, ou capacidade de pensamento racional.
Significado:
Na filosofia grega:
Nous é frequentemente utilizado para se referir ao princípio racional e intelectual, a capacidade de entender a verdade e a realidade de maneira abstrata.
Platão usava o termo para descrever o intelecto divino ou a mente que compreende as formas e os conceitos universais.
Para Aristóteles, nous era a capacidade de perceber ou compreender as verdades universais e fundamentais do mundo. Ele a considerava a faculdade que permite a compreensão direta e imediata do real.
Ao refletir sobre a criação de Deus e o fato de uma inteligência divina, não humana, percebe-se que a própria natureza é uma expressão da sabedoria de Deus – que entender a criação, a natureza, é entender os sistemas maravilhosos e complexos que Ele criou. Negar que essa criação tem um propósito divino e que Deus a mantém viva e consciente é apenas uma limitação da visão humana.
Para aqueles que veem o mundo com os olhos de fé, é claro que a natureza é viva, moldada pela Palavra de Deus, e responde ao Seu chamado, refletindo Sua grandeza e sabedoria.
“Se uma inteligência depende de conexão com a internet e energia elétrica, então ainda não esta no nível de substituir um humano que passou milhões de anos sem essas necessidades. A preocupação será quando houver inovações que assim como nós,também não precisam dessas coisas!”
A inteligência individual chega primeiro, à frente da massa, que segue sem questionar. Por isso, buscar a verdade é se aventurar a ousar. Digo isso com razão, a massa segue, em sua marcha, na contramão.
Quem anseia pela aceitação da multidão, nesse caminho, encontrará desilusão, pois a verdade vem com seu próprio ritmo nesse compasso, e a massa a entenderá com atraso.
A solidão não brota da ausência de rostos, mas das opiniões que são como desgostos, da posse de ideias inadmissíveis e raras. Não existe a falta de companhia, mas sim de ouvidos que aceitam ideais que desafiam a norma vazia, ideias que detém àqueles que ousam de normas discordar, e na busca do saber, ousam se arriscar. Aqueles que ousam pensar de forma inaudível, encontram-se sozinhos. Buscar a verdade é aceitar ser sozinho. O conhecimento eleva o homem, é verdade, mas também o isola, sem dó nem piedade.
Eu mergulho, sozinho, é o meu caminho. Aceitar a solidão, o preço, eu escolho sem remorsos.
A aceitação da massa, a popularidade efêmera, para mim, não tem valor, nem atrativo algum, pois aquele que busca o conhecimento sincero, sabe que a verdade é rara, exige dedicação.
Quem olha lá fora, sonha e se perde, mas quem olha pra dentro, a alma se aquece. Numa jornada onde o conhecimento se oferece, aos que têm a coragem de ser quem merece.
Mergulho na minha mente, no silêncio do pensamento, encontro o que realmente é urgente, sinto-me verdadeiramente vivo, sinto que é minha maior herança. A luz da compreensão tem sua liberdade, a verdadeira redenção.
Há duas formatações da inteligência:
• Inteligência lato: Uma pequena quantidade em diversas áreas, mais comum em pessoas que são razoáveis em variadas coisas, tendo suas múltiplas inteligências mais amplamente distribuídas.
• Inteligência stricto: Extremamente acentuada em coisas muito específicas, causando uma equivocada percepção de que a pessoa possui uma inteligência, ou capacidade cerebral maior do que outros indivíduos. No entanto, carece de habilidades socioemocionais, ou habilidades práticas, essenciais para uma vida mais plena.
A fé, ela só permite as pessoas a aceitarem. Mas se o que se fosse analisado com inteligencia, elas as rejeitariam. As fés não permite questionar-se ou fazer questionamento, se assim fosse, não seria FÉS, mas confiança, certeza, confidência, crédito,fiança, fidúcia, firmeza, insuspeição, segurança.
Fé SIGNIFICA jogar se no desconhecido, e deixar a sorte resolver fazendo sua escolha. Se foi burra deus que quiz, se boa ele também quis. Mas na maioria das vezes, se não planejarmos ou pensar antes, nada da certo, e isso é que é ser sábio e ter sabedoria.
Inteligência vem de como você acumula informações para ter sabedoria, e quando pondo em prática usufruir do que aprendeu ou assimilou. Ninguém é um robô ou autômato, para ser controlado via rádio ou wi-fi. Vá estudar, absorva o conhecimento que precisar e achar melhor e necessário.
O cérebro é como um computador, só precisa ser alimentado com dados ou informações para adquirir e obter conhecimentos.
Inteligencia é fazer o conhecimento adquirido, e com sabedoria, usar ele para ter uma vida com qualidade. Independente de termos muito dinheiro ou não, o que importa é estar feliz com o que fazemos nos dê saúde e paz mental.
Com certeza, A inteligência vai muito além do conhecimento acadêmico, envolve saber aplicar esse conhecimento de forma sábia em nossa vida diária. Buscar a felicidade, saúde e paz mental é fundamental para uma vida com qualidade.
Isso é referente a mentalidade e expressa inteligencia também. Einstein tinha no guarda-roupa 7 ternos iguais, pares de sapato e meias, porque isso não o fazia perder tempo tentando impressionar as pessoas.
Ricos vemos com roupas sem marcas e básicas como usando um tênis, calças e camisas lisas também. O pobre é que assim não gostam de se vestir, mostrando uma falsa elegância mostrando as etiquetas e grifes famosas só para outros impressionar.
O que importa são os caracteres que há no caráter e que o dinheiro não compra, na conta bancária, carteira e não no corpo.
Quanto menor for a inteligência de um indivíduo, menos ele se interessa por coisas complexas que lhe possa estar amufinando e fazendo se preocupar com a complexidade de uma existência cuja estância chamada de vida é só uma efemeridade ou passagem de uma efêmera experiênciação com aprendizagem, regeneração e evolução.
É assim para todos os seres ainda IRRACIONAIS, que preferem usar o menor nível de sua evolução mental ou da capacidade mental, estando a limitar-se intelectualmente com informações anacrônica e retrógradas, que não tem valor ou fazem mais nenhum sentido em pleno século XXI.
A ideia de que riqueza e inteligência andam juntas é frequentemente reforçada, mas a realidade mostra que isso nem sempre é verdade. O acúmulo de dinheiro pode depender de diversos fatores — oportunidades, redes de influência, herança, ou até mesmo estratégias menos éticas. Inteligência e bom senso não vêm automaticamente com a conta bancária; é possível ser financeiramente bem-sucedido e, ainda assim, carecer de sabedoria, empatia ou profundidade de pensamento
New-calvinismo X Calvinismo
HDL no podcast do Inteligência Ltda.: “O calvinismo não crê no livre-arbítrio, mas em livre-agência?” Não seria o new-calvinismo HDL?
É hilário ver um calvinista verborrejar sobre aquilo que não sabe.
Vamos ver o que Calvino diz: “uma coisa fica resolvida – que o homem não tem livre-arbítrio para praticar o bem, A NÃO SER QUE SEJA AJUDADO PELA GRAÇA DE DEUS, e pela graça espiritual ou especial, dada tão somente aos eleitos, mediante a regeneração.” Institutas, Vol. 1, art. 26, Pg. 97.
Cânones de Dort - Artigo 14. 1563: “A fé, portanto é um Dom de Deus, não porque é oferecida por Deus ao livre-arbítrio do homem, mas porque é de fato, conferida ao homem, implantada e infundida nele”.
Para terminar, vamos ouvir um dos maiores teólogos escolástico reformado calvinista, François Turrentini: “Não obstante, essa necessidade da causa primária (de Deus) não elimina a liberdade do livre-arbítrio, porque não é uma necessidade de coação, mas de consequência ou infalibilidade, que concorre melhor com a liberdade.” François Turrentini, Comp. Teologia Apologética, Vol. 1, Pág. 295, Terceiro Tópico.
Todas as confissões reformadas sejam Luteranas, Arminianas ou calvinistas, unanimemente admitem um arbítrio morto depois da queda, e que apenas por esse arbítrio pós-queda, o homem natural não pode ir a Deus. Todavia, as mesmas confissões defendem que após Cristo nos libertar, nosso arbítrio é capaz de fazer o que é espiritualmente bom com toda liberdade. No Arminianismo chamamos essa ação de Graça Preveniente que é concedida a TODOS.
Nenhuma tradição cristã negou o livre arbítrio (Igreja primitiva, os pais da igreja e o cristianismo posterior), apenas as seitas heréticas como gnosticismo, maniqueísmo, estoicismo, islamismo, etc..., negavam o livre-arbítrio da vontade, e eram acusadas de colocar em Deus a causa do mau moral. Ora, se o homem não age livre e voluntariamente para pecar, então ele é coagido a pecar, e Deus por ser a causa primeira de todo ser, é quem coage o homem a pecar, fazendo de Deus o grande vilão cósmico do universo.
Pense nisso e cuidado com as seitas e heresias!
No Amor do Aba Pater, Marcelo Rissma.
Propriedade Intelectual na Era da Inteligência Artificial: o desafio da criação no novo milênio
Vivemos mais uma revolução silenciosa — dessas que mudam tudo ao nosso redor sem pedir licença.
Assim como as máquinas a vapor redefiniram o trabalho manual na Primeira Revolução Industrial, a Inteligência Artificial vem transformando o modo como pensamos, criamos, nos comunicamos e até mesmo escrevemos.
Diante disso, uma questão inevitável surge: como ficam os direitos autorais e a propriedade intelectual neste novo cenário?
Historicamente, toda grande inovação enfrentou resistência. A fotografia foi vista como ameaça à pintura; o cinema, como inimigo do teatro; o rádio e a TV, como rivais da imprensa escrita; o Google, como possível substituto das bibliotecas, ou como ferramenta de estudo na substituição dos livros.
Com o tempo, cada uma dessas tecnologias provou ser não um fim da arte anterior, mas um complemento, um novo capítulo. O mesmo está acontecendo agora com a Inteligência Artificial — especialmente nos campos da escrita, do design, das artes visuais, da música e do audiovisual.
Mas há um ponto sensível nessa Nova Era: a autoria.
Quem é o autor de uma arte criada com apoio de IA? Quem detém os direitos de um texto gerado por algoritmo, mas que passou pela curadoria e edição humana? E se uma melodia é composta a partir de comandos dados a um sistema inteligente, essa música é de quem?
As leis atuais de propriedade intelectual, criadas nos séculos XIX e XX, foram moldadas em um tempo onde a autoria era claramente atribuída a uma pessoa ou grupo. Com a IA, esse limite se dilui. O algoritmo é apenas uma ferramenta — mas uma ferramenta que aprende, simula estilos e cria com base em dados humanos. Há, portanto, um entrelaçamento entre criação humana e execução tecnológica que desafia os moldes tradicionais do Direito.
A verdade é que estamos atrasados na regulamentação dessa nova realidade. O mundo já discute isso em fóruns internacionais, e alguns países começam a propor legislações específicas, mas ainda não há um consenso.
No Brasil, o debate está apenas começando, e é essencial que ele seja democrático: criadores, desenvolvedores, juristas, empresários, universidades e a sociedade civil precisam ser ouvidos.
Afinal, essa nova etapa da criação não pertence apenas aos grandes conglomerados ou aos programadores de IA, mas a todos nós — jornalistas, escritores, artistas, professores, estudantes, pequenos produtores de conteúdo.
É preciso entender que utilizar a Inteligência Artificial não anula a essência do criador. Assim como o uso da máquina de escrever não acabou com o escritor, ou o uso do Photoshop não acabou com o fotógrafo, a IA não substitui a mente humana — ela a expande. A criatividade continua nascendo da experiência humana, da visão, da emoção e da capacidade de dar sentido ao mundo. A IA apenas ajuda a tornar essa visão mais ampla, mais rápida, mais acessível.
Portanto, repensar a propriedade intelectual hoje é mais do que atualizar uma lei: é construir um novo pacto social sobre a criação. É reconhecer que estamos em um novo normal, onde o digital e o humano caminham lado a lado, e onde proteger o direito de quem cria deve ser compatível com a liberdade de inovar, de compartilhar, de evoluir.
A revolução não pode ser barrada. Mas ela precisa ser justa.
Dez sugestões para se ter estilo:
1. Conhecer os pontos fortes da própria personalidade.
2. Valorizar o que você é, em vez de se vangloriar do que finge ser.
3. Ser humilde sem falsa modéstia.
4. Ter uma atitude positiva.
5. Ser amável com os outros.
6. Dialogar com educação e inteligência.
7. Ser solidário.
8. Mostrar flexibilidade quanto às opiniões dos outros.
9. Saber lidar com momentos de crise.
10. Nunca se queixar em público.
A influência da música na saúde mental
A música se destaca dentre as expressões artísticas, desde os primórdios da narrativa bíblica. No século VI a.C, Pitágoras afirmava: “A música e a dieta são os dois principais meios de limpar a alma e o corpo e manter a harmonia e a saúde de todo organismo”.
Nada no planeta escapa aos efeitos da música. Ela interfere em tudo: na digestão, na produção de secreções, na circulação sanguínea, nas batidas cardíacas, na respiração, na nutrição e nas inteligências.
O alemão Tartchanoff, especialista nos fenômenos cerebrais, provou que “A música exerce poderosa influência sobre a atividade muscular, que aumenta ou diminui, de acordo com o ritmo, o volume, o estilo”. Os sons são dinamogênicos, isto é, aumentam a energia muscular em função de sua intensidade e ritmo. Ou o inverso: a música pode paralisar. O uso errado da música encurta a vida e, corretamente usada, ajuda a preservá-la. As batidas cardíacas podem ser reguladas ou transtornadas pelos sons musicais. O rock, por exemplo, faz mal à saúde física e mental, e vicia tanto quanto qualquer droga química. Um rock-dependente submetido a um tratamento de desintoxicação mental demora muito para curar a desarmonia no seu metabolismo.
Já os ritmos harmoniosos são estimulantes, sedativos, ajudam a recuperar o sono e fixam a memória. A medicina usa a música na terapia de partos, cirurgias, tratamentos dentários etc. Empresas de saúde entretêm pacientes em sala de espera com música suave, neutralizando a ansiedade.
Médicos de Los Angeles, EUA, selecionam músicas para relaxar no tratamento de pacientes com dores. No Brasil a música é usada na assistência a doentes terminais.
Há muito se sabe que a música estimula a produção no trabalho. Em restaurantes, se inteligentemente usada, ela estimula o apetite, o romantismo, a confraternização, as comemorações. Nos quartéis, desperta o espírito cívico. A Bíblia conta, por exemplo, que o rei Jeosafá usou um grandioso coral e uma banda de música para intimidar o inimigo (II Cr 20). Ganhou a batalha!
Shakespeare dizia que a música: “Presta auxílio a mentes enfermas, arranca da memória uma tristeza arraigada, arrasa as ansiedades escritas no cérebro e, com seu doce e esquecedor antídoto, limpa o seio de todas as matérias perigosas que pesam sobre o coração”.
Para cada ambiente há ritmos, sons e volumes apropriados. Porém, o volume acima de 60 decibéis, segundo órgãos internacionais de saúde, pode causar espasmos e lesões cerebrais irreversíveis. Mais de 90 decibéis, e o excesso sonoro e rítmico calcificam parcialmente o cérebro, bloqueando a memória. A mensagem externa não pode ser gravada, porque a química está alterada pelo excesso de adrenalina.
A epilepsia musicogênica resulta do excesso de ruídos musicais, incluindo convulsões. A lesão produzida pelo mau uso do som pode até matar, se a vítima não for adequadamente tratada. Desde o quarto mês de gestação, os bebês já podem perceber a agressão externa pela inteligência corporal. A ansiedade de uma grávida onde o som ultrapassa os limites humanos de segurança é percebida e registrada pelo feto.
Hoje, muitos jovens têm problemas de audição comuns em idosos, o que explica o volume exagerado de músicas em festas e cultos. Isso leva a sons cada vez mais altos. Outros efeitos negativos são irritabilidade, memória confusa, baixa aprendizagem, baixa autoestima, insônia, cefaleia, vômitos, impotência, morte etc.
Na Alemanha, um estudo revelou que 70 decibéis sistemáticos de “música” causam constrição vascular – mortal, se as artérias coronárias já estiverem estreitadas pela arteriosclerose. Quem usa marca-passo deve fugir desses ambientes! É comum o mal-estar súbito em pessoas durante festas em que a música, ao invés de ser um bem passou a ser arma. É uma questão de saúde pública!
Se usada com equilíbrio, a música sensibiliza, entusiasma, fortalece a memória, consola, tranqüiliza, desperta a atenção, mobiliza inteligências...
A música deve ser usada inteligentemente, como recomenda um dos maiores músicos da antiguidade, Rei David: “ Pois Deus é o Rei de toda a Terra; cantai louvores com inteligência.” Sl 47:7 .
Nos céus de Belém, anjos cantaram naquela noite em que a Internet de Deus se abriu à humanidade, em sons harmoniosos e o data-show celestial revelou “... novas de grande alegria...” Lc 2:10
Extraído do livro A família no século XXI 1ª edição Reproarte 2001 RJ
“Aparência"
A dicção bem colocada
na característica forma a patente do
personagem.
Beleza evolui com a inteligência,
carisma,criatividade, auto estima...
higiene é o básico e essencial.
Quem tem foco desenvolve rapidamente
sua aparência.
"Lembre-se que aparência não é somente visual.”
Românticos, pós-românticos, vitoriano, pós vitoriano.
Livros livros, sinto falta de lê - vos .
Saudades de vossas línguas, vossas graças, suas histórias.
Não era eu quem vos tinha, eram vós que me possuíam.
Saudade de fantasiar às vossas custas ou graduar minha inteligência modesta.
A vida não deveria jamais afastar - me de vós, oh livros!
Foi cruel.
Ainda espero por voltar a lê - vos tão furiosa e intensa e calmamente que voltarei a moldar o mais íntimo do meu íntimo, o mais perfeito do que eu posso "Ser".
Por mais livros que escreva... Por mais páginas que desenhe... Por mais letras e tinta que gaste... jamais poderei demonstrar a minha vida com escrituras. O sofrimento que está marcado na minha vida jamais poderá sair de dentro de mim por palavras. Porque eu sou humano e os humanos não sabem comunicar. Se virmos um animal sofrer sabemos que ele sofre, se o virmos morrer sabemos que ele morre e isso toca-nos mesmo sem que ele fale.
Quando o brilho dos olhos de um felino desaparece, ou o grito de um suíno nos penetra pelos ouvidos, etc. A natureza fala-nos que eles jamais estarão aqui e eles falam-nos pelo sentimento. O meu sofrimento apenas poderá ser revelado no meu último suspiro, no meu último grito, na minha última lágrima... Não há palavras que consigam subscrever o mundo. É isso que não me permite compreender como pode haver tanto egoísmo, tanto egocentrismo, tanta ignorância, tanto ódio, tanta falta de compaixão, tanto sacrifício, morte, sangue, guerra, homicídio, suicídio, desprezo, repugnância, roubo, crime, desonestidade, mentira, falsidade, traição e jamais sairia daqui se mencionasse o triste que somos. Somos humanos! E o nosso maior erro é afirmarmos que errar é humano! Mas afinal errar não é animal? Os animais não erram? É por isso que os abatemos quando matam um homem? Porque não se abatem os homens que matam homens? Mas onde está a diferença? Antes do "homem" já cá estavam os animais! porque os comemos? porque os matamos? porque mandamos neles? somos mais que eles? em quê afinal? o que faz de nós diferentes? a nossa traição a nós mesmos?
É irónico existir seres humanos que afirmam que os animais não pensam, achando-se superiores. Mesmo que assim fosse, do que vos vale pensar então? Para se acharem melhores? Mas o que é o pensamento?
Educação liberal consiste no estudo cuidadoso das obras dos grandes gênios da cultura a fim de preservá-las, interpretá-las ou renová-las.
Jesus Cristo, segundo o Evangelho, aos doze anos não somente estava estudando como também ensinando as doutrinas judaicas. Ele já havia, portanto, assimilado toda a cultura judaica. O Buda passou anos estudando com ascetas e místicos hindus para assimilar a tradição hindu. Moisés, segundo a tradição, não somente sabia as doutrinas judaicas como também estudou a tradição egípcia, recebendo uma excelente formação no palácio do faraó. Confúcio disse certa vez que se tivesse mais cinquenta anos de vida ele os dedicaria todos ao estudo dos clássicos da tradição chinesa. Então, uma característica comum dos grandes talentos consiste no fato de que todos fizeram um esforço de assimilação cultural, e a partir disso fizeram uma contribuição.
O que Mortimer Adler chamou de 'grande conversação' consiste no diálogo do indivíduo com os grandes talentos da cultura. Não basta que você leia as suas obras, é preciso que você dialogue com eles, que você tente reproduzir em você a experiência deles quando eles deram determinada contribuição. Essa é outra característica interessantíssima das grandes obras. Como as grandes obras falam de ideias mais ou menos inovadoras, pioneiras, então a maior parte das pessoas não as compreendem. E como não é fácil falar de um objeto inédito, ao escrever sobre ele o gênio cultural traça em sua obra o caminho mental que o levou a fazer determinada descoberta. Então uma grande obra não ensina apenas a sua ideia central, mas também dá uma ideia de como funciona a mente de um gênio. Nesse sentido, ela treina ou prepara a mente do leitor para que opere de modo semelhante à mente de um gênio. Esse é o principal benefício pessoal que alguém pode extrair de uma educação liberal.
Muitas das situações da vida exigem saber que existe um tempo, entre o plantar e o colher!
No mundo corporativo esse saber é muito e, intencionalmente, esquecido!
Isso vem gerando grandes desequilíbrios nas pessoas e, consequentemente, nas próprias organizações.
Incrível notar que mesmo com a imensa quantidade de novos conhecimentos humanos, e novos conhecimentos sobre o ser humano, a utilização prática desses conhecimentos ainda seja mínima!
"A inteligência ficou "cega" de tanta informação!"