Textos sobre infância que encantam todas as idades
EMPATIA
Desde nossa infância aprendemos na escola e em nossas casas sobre respeito ao próximo... Nos ensinamentos bíblicos a amar uns aos outros... Quando desenvolvemos a empatia, aprendemos a entender e se colocar no lugar das outras pessoas, sentindo pisicologicamente o que elas sentem.
Desenvolvemos o sentimento da compaixão e o ato da servidão de ajudar os necessitados nas várias áreas da vida.
Quando sentimos a dor do outro e nos dispomos a ajudá-lo criamos um laço de união e amizade pra o resto da vida e nos tornamos pessoas melhores.
CREPÚSCULO DOS DIAS
Na infância da existência
nossa consciência de tempo
e espaço nos iludia fácilmente
nos fazia ouvir sons inefáveis
de promessas de prosperidade
víamos imagens de um futuro sem dor
o sofrimento dos outros era só uma ideia
algo que não poderíamos compreender
nem lamentar.
Como criança, brincávamos
com sol durante o dia,
à noite com as estrelas
como se ambos fossem para nós
eternos amigos,
leais companheiros de viagem
rumo à eternidade.
Contudo, chega o crepúsculo dos dias
quando olhamos para trás
e enxergamos um por do sol,
outrora colorido
agora sombrio e cinza,
com um olhar distante e melancólico
reconhecemos que o tempo é inexorável
um pássaro mudo, que não canta mais
a canção favorita dos homens
os sinos que agora tocam
são ecos sem melodia definida
nossos ouvidos céticos não ouvem mais
os acordes da esperança.
Evan do Carmo 23/08/2018
Fui um ser nesse Planeta que integralizou na infância uma promessa escoteira muito séria que dizia assim:
Prometo fazer o melhor possível para:
Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria;
Ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião;
Não precisei fazer esforço algum para deixar de operar com esses valores e decidir que assim seria até o fim de minha jornada terrestre durante essa encarnação.
A única diferença foi de lá pra cá ter me assumido como um cidadão Planetário.
Decidi desde então assumir que podemos ser a mudança que desejamos para o MUNDO. Eu honro a memória de Baden Powell.
Uma refeição, um sorriso!
A pratos que se come cru!
Quantas vezes na minha infância a bolacha Cream Cracker foi comida no almoço como mistura; ou quantas vezes o bolinho mais saboroso da minha vida foi feito de farinha e feijão prensados a mão no ato da alimentação?
Eu adorava comer uvas passas e frutas cristalinas de sobremesa. O que dizer de um simples iogurte, uma maçã ou um delicioso pé de moleque sendo apreciados após aquela pizza servida uma vez ao ano, perto do natal?
Essas não são lembranças que machucam; são momentos da minha vida que me fazem valorizar cada vez mais o meu prato de hoje em dia recheado de comida!
Passo a passo
Na infância o lado bom da vida; a inocência, as amizades puras, os incontáveis por que?
Na adolescência; as descobertas, um novo mundo acontecendo a cada dia, as paixões que machucam e parecem não ter fim, o despertar de novos desejos difíceis de serem controlados, um novo mundo de opções, oportunidades e escolhas, a liberdade sendo aproveitada como um presente insaciável.
No início da fase adulta as responsabilidades; as paixões se consolidando e se transformando em amor; os novos aprendizados sendo explorados; a busca por respostas sobre; o que? Quando? Como? Aonde?
Já na metade da fase adulta as conquistas e realizações profissionais, materiais e amorosas se tornam reais; os sonhos ganham força e se materializam, sejam eles; aquela viagem, um carro, uma casa ou o nascimento de um ou mais filhos.
Enfim; chegou a terceira idade; o trem está passando muito rápido, as emoções afloram com tantas lembranças e sonhos realizados; o desejo de viver mais um pouco logo será interrompido; só posso dizer de peito aberto que valeu!
Então; o botão de start é apertado; vai começar uma nova vida, um novo ciclo...
As vezes no nosso dia a dia encontramos com coisas que nos possibilida viajar de volta a infância.
Hoje, o que me fez regressar ao passado das minhas lembraças, foi um simples aroma, um perfume com cheiro de frescor da manhã; a data exata eu não me recordo, mas era em tempos de festa junina; dançávamos quadrilha e ela não era o meu par.
Enquando eu dançava com outra garota o meu imaginário por alguns instantes me fez acreditar que era com ela que eu bailava entre o brilho das estrelas naquela noite tão singular.
Daquela noite eu jamais me esqueci, do sentimento só restou lembraças e daquela garota ficou uma vondade enorme de encontra lá novamente.
Mais, a vida segue e andamos por caminhos diferentes, e quem sabe os anjos de plantão não convecem há Deus de cruzar os nossos caminhos de novo.
Quem sabe...
INFÂNCIA PASSADA
Toda criança nasce com uma habilidade para criar e se adaptar as mudanças.
Elas são cheias de energia e curiosidades.
De pequenas coisas elas criam um brinquedo e usam sua imaginação para elaborar personagens divertidos.
Lembro-me dos jogos de rua como: de bola de gude, amarelinha, pião e etc... Eram dinâmicos e divertidos.
Os jogos de corrida de bicicleta, pular corda, corrida com obstáculos e outros, se encarregavam de nos conceder um bom condicionamento físico e mental.
Eram hábitos saudáveis que nos uniam uns aos outros, trazendo alegria e satisfação a cada nova realização.
Quando vamos envelhecendo deixamos um pouco esses hábitos e criatividade, nos tornando escravos da modernidade.
Passamos a ser chatos e repetidores do sistema.
Devemos nos adaptar as mudanças, mas nunca deixar de ser livre e criativo, pois só assim seremos felizes em tudo que fizermos.
INFÂNCIA
Felicidade não sentia se vivia, nas noites sem lua cachorro late o que seria? Frio na barriga era só um sintoma, medo era dengo, naquele sítio sem eletricidade, mas se tinha companhia era de verdade. Não havia motivo algum para se ter um suspeito. Suspeito? Ah! Não conhecíamos este vocabulário nem seus adjetivos. Era tudo tão puro, não pensava no perigo sequer no futuro, vivíamos cada dia. As dores das necessidades submetidas as alegrias nada se perdia. Como um sedento no deserto bebe um copo d'água seu quinhão a última gota.
A fome nossa de cada dia
Na infância, eu tinha muita fome de comida. Quando me queixava, minha mãe dizia: "Vai dormir, que passa". Não sabia eu que teria na vida muitos outros tipos de fome.
Fome de dinheiro, pois no Brasil se trabalha quase seis meses para o Estado.
E, sem dinheiro, padece-se de outra fome: a de respeito.
Fome de justiça, pois o que se vê é político desviando recursos públicos para locupletar a si, a seus familiares e apaniguados.
Fome de dignidade; visto que, sem recursos suficientes, não se pagam as dívidas nem se realizam sonhos.
Fome de reconhecimento, porque só são importantes aqueles que integram determinados estratos.
Fome de oportunidade: a condição financeira não é o bastante para custear cursos preparatórios, para fazer uma viagem ou para montar um negócio.
Fome de pessoas, pois nada nem ninguém acontece de graça.
Até mesmo fome de amor, quando a mulher amada resolve "colar" em alguém que possa lhe proporcionar mais conforto.
A vida é um prato vazio. Alguns terão condições de enchê-lo; outros mal terão o prato. Aqueles vão se empanturrar de satisfação e alegria. Estes terão como abastança somente peleja e angústia.
Tempo bom era minha infância....
Estudei em escola pública, ia para a escola sozinho com 7 anos e nunca fui abordado por ninguém, brincava no recreio até ficar suado, não existia bolsa família, material doado pela prefeitura, cesta básica, não havia Google e nem Wikipedia. As pesquisas e trabalhos eram feitas nas bibliotecas públicas, copiava e pintava mapas á mão. Sou do tempo que o pão com manteiga e o leite com café eram a única opção de café da manhã e também da lancheira, o famoso "Ki Suko", era R$0,10.
Adorava pirulito Dip'n Lik, bala soft, chiclete com tatuagem.
A frase: "peraí mãe" era pra não sair da rua (já de noite) e não do computador. Crianças tinham brinquedos e não celular. Colecionava figurinhas e não namoradas. Batia figurinha e não nos colegas e professores (aliás eu os respeitava e admirava, e só um grito já ficava em silêncio).
Fazia fila e cantava o Hino Nacional com a mão no peito. Brincava de polícia e ladrão, pega-pega, esconde-esconde, mão na mula, siga o líder, de amarelinha, pular corda, queimada, passa anel, futebol (vira e mexe chegava em casa com o dedão estourado), bolinha de gude, vôlei, betis, brincava na chuva, de bicicleta, soltava bombinha e pipa na rua e ainda pulava elástico.
Usava roupas infantis e não me vestia como adulto. Assistia desenhos, Mulher Maravilha, Jeanny é um gênio, Ilha da Fantasia, Profissão Perigo, Sítio do Pica-pau amarelo, etc.
Tomava água de mangueira e brincava descalço.
O único pó que eu era viciada era de gelatina e a única bebida era o Biotônico. Tocava a campainha e corria. Tinha dever de casa para fazer e educação física de verdade. Não importava se meu amiguinho era negro, branco, pardo, pobre ou rico . Menino ou menina, todo mundo brincava junto e era muito bom...
Quando fazia "arte" ou respondia para minha mãe, apanhava de chinelo e nunca a denunciei por isso.
Eu acrescento: o respeito era a base de todos os relacionamentos.
Boas lembranças e a certeza de que éramos felizes !!!
Os males que haviam em mim na infância e juventude, que prejudicaram o meu desempenho social, foi-me transmitido por alguém próximo, muito próximo que nunca aceitou o que fez, assim culpando-me.
Nocividades aderidas e motivadas por um ocorrido estúpido e irracional contra a minha pessoa na ingenuidade e inocência, sim, fui tratado também assim, injustamente: indiferença, repúdio, egoísmo, presunção, preconceito, ódio e rancor.
Hoje consigo enxergar, racionalizar, refletir e compreender os por quês; arrependo-me de como fui, mas apenas fui o que fui ensinando a ser; lamentável a realidade deste mundo!
Saudades da infância,
de dormir no chão e acordar na cama.
Saudades da infância,
De correr na rua e voltar de madrugada.
Saudades da infância,
Dos brinquedos e horas vendo desenho.
Saudades da infância,
Época boa, que passou e deixou uma saudade difícil de não se lembrar.
Saudades da infância!
Super Herois
Todos nós conhecemos super herois...
Eles marcaram a nossa infância...
Super-homem, mulher maravilha, capitão America, o Incrivel Hulk...
E o meu preferido Mestre dos Magos do desenho caverna do dragão ...
Mestre dos magos é um super Heroi diferente...
Ele oferece orientacão a um grupo de jovens perdidos no submundo...
Enfim eles estavam na montanha russa e acabaram passando para um outro mundo...
O mestre dos magos alem dos seus conselhos sabios, da a cada um desses jovens armas magicas e eles unidos conseguem enfrentar os monstros que surgem em sua caminhada...
O mestre dos magos sempre ouve e as vezes não da respostas....
as vezes a resposta dele é o silêncio ...
ou palavras calmas e sabias...
Eu conheci super herois na infância, tenho o meu preferido ...
E agora olho para o meu mundo e encontro jovens perdidos nas telas de seus celulares .... estão em um outro mundo??
Mas quando olho ao redor encontro super herois...
Que lutam pela vida...
pela superacão...
Lutam por sabedoria...
Por um mundo melhor e com menos sofrimento...
Lutam contra monstros reais e imaginarios contra monstros que destroem vidas ...
E são esses os super herois de carne e osso que se monstram fortes e cheios de coragem, mas que choram a noite em seus travesseiros porque não suportam a dor do sofrimento humano....
Choram porque não são apenas super herois choram porque são humanos...
São mestres...
Em varias areas Educação, Psicologia, Enfermagem, nutrição, medicina etc...
São homens e mulheres que lutam contra monstros internos e externos....
São super Herois reais, são vocês que lutam por um mundo melhor.
Sampa... que saudade da
"minha infancia querida que os anos não trazem mais..."
Rememoremos, pois, neste 464º aniversário...
Ósculos e amplexos,
Marcial
UM RETRATO DE SÃO PAULO
Marcial Salaverry
São Paulo sempre teve espírito pioneiro.
Foi daqui que sairam as Entradas e as Bandeiras,
que desbravaram o território brasileiro...
Os grandes acontecimentos, sempre tiveram
São Paulo à testa,
e isso a História o atesta.
Bandeirantes, entradistas,
e também líderes abolicionistas,
foram eminentes paulistas...
Em São Paulo sempre tramou-se a independência,
e tiveram paciência,
para esperar a hora certa...
Entre Santos e São Paulo, D. Pedro recebeu o recado fatal,
e proclamou a independência, afinal...
assim conta a História,
e São Paulo detém esta glória,
de ter sido aqui finalmente proclamada
a Independência tão sonhada...
Marcial Salaverry
(Êste poema foi escrito para o Dia da Independência, 7 de Setembro de 1952, pelo aluno do Grupo Escolar Arthur Guimarães, Marcial Armando Salaverry, aluno da Profª Rosina Pastore, encontrado entre algumas relíquias do passado...)
A VELHA SAMPA... AQUELA SÃO PAULO DA GAROA
Marcial Salaverry
São Paulo, sempre foi uma das grandes cidades do mundo, e sempre a maior do Brasil. Mas quem vê esta metrópole alucinada de hoje, e a conheceu em outras épocas, forçosamente sentirá a saudade batendo forte no peito.
Era outra vida... Tempo das serenatas... Aqueles rapazes pretendiam conquistar suas eleitas, cantando sob suas sacadas, e as donzelas, sempre suspirantes, assomavam às janelas, sorrindo enlevadas para seus apaixonados. Eram lindos romances.
As crianças dessa época apenas sabiam brincar, ignorando totalmente essas coisas de namoro. A infância vivia uma verdadeira infância, sem queimar etapas. Existia algo chamado inocência. Apenas na entrada da adolescência que começava a existir aquele namoro “de portão”, e assim, as serenatas eram um meio para os rapazes demonstrarem seus sentimentos às jovens. Hoje, bate uma saudade incrível desse romantismo gostoso. Piegas, porém, muito gostoso.
Andava-se tranquilamente pela cidade. Era possível brincar nas ruas. E existiam aqueles jogos de “uma na mula”, “dono da rua”, jogava-se futebol nas calçadas, e com bolas de meia. Alguém sabe o que é uma bola de meia?
Claro que havia indivíduos que viviam fora da lei. Eram chamados malfeitores. Mas nem eles agiam com violência, principalmente com essa violência gratuita que vemos nos dias de hoje. Até para isso havia uma certa ética que eles respeitavam. Tivemos alguns nomes que marcaram época, como Meneghetti, Sete Dedos, que entravam nas residências, roubavam e saiam, sem que ninguém notasse sua presença. Tudo dentro da mais estrita “ética profissional”. Sem qualquer tipo de violencia...
Não havia esse consumo desenfreado de drogas, essa maldade que se encontra hoje, quando as pessoas de bem precisam viver enclausuradas, com medo da violência das ruas. A rua era nossa, podia-se passear e brincar à vontade. Em costume da época, vizinhos reuniam-se à porta de uma das casas, colocavam cadeiras na calçada, e o papo avançava noite a fora... Não havia a tal da televisão... Havia uma convivência saudável, e havia um enorme respeito das crianças e jovens pelos mais velhos. Sua palavra era quase lei.
São Paulo com seus bondes, com o charme fantástico da Avenida Paulista, e seus palacetes, com que os “barões do café” ostentavam sua opulência, sem que precisassem temer serem sequestrados. O que dizer então da Avenida São João, e seus lindos cinemas, como Metro, Art Palácio, Paysandu, programa obrigatório dos fins de semana. O Ponto Chic, e seu famoso “Bauru”... Isso sem falar nas salas de espetáculo como Odeon, na Rua da Consolação, com as Salas Azul, Verde e Vermelha. No carnaval, os bailes do Odeon eram o ponto alto naquela bela Sampa. Na esquina com a Av. São Luiz, havia a Radio América, onde nos fins de semana assistia-se a monumentais shows musicais. Por exemplo, os Quitandinha Serenaders, um conjunto que arrasava... Não podemos esquecer de um jovem que tocava bandolim genialmente, chamado Jacob do Bandolim... os Titulares do Ritmo, que era um conjunto formado por cegos, e que a todos encantavam com sua arte... Não podemos esquecer uma menina em começo de carreira que arrasava corações juvenis, chamada Hebe Camargo. E um garoto que ela chamou de “principezinho de olhos azuis”, ganhando um gostoso beijo nas bochechas...
Nessa época, ainda havia a famosa garoa... Acho que a poluição matou a garoa... E como era gostoso passear a noite, curtindo o friozinho saudável dessa velha garoa... Av. São Luiz, Praça da Republica, Av Ipiranga... Nos dias de jogo no Pacaembu, o charme era voltar a pé, para uma paquera na Praça Buenos Ayres, um dos pontos mais lindos daquela São Paulo, descer pela Av. Angélica até o Largo do Arouche, para ir patinar num rinque de patinação, que era o ponto de encontro da rapaziada, sempre naquela tentativa de um namorinho com as meninas que lá iam, sempre com seus pais. As meninas “de família”, jamais saiam sozinhas...
Essa era a São Paulo daquela época... Não é para sentir saudade? “São Paulo da garoa... São Paulo que terra boa...”
Rememorando, ainda é possível pensar em ter UM LINDO DIA, como aqueles outrora vividos, e que jamais serão esquecidos...
Capítulo de minha Autobiografia A.Kayra
Minha infância roubada e ferida ....
Preciso falar, pois na exatidão sinto vontade de gritar, mas infelizmente dentro de minha sanidade não posso, então estes gritos serão abafados como sempre foram!
Nasci em uma família tradicional, berço católico apostólico Romano, uma família respeitada por todos por seu regime militar na educação de seus filhos, mas ninguém sabia o que de fato acontecia dentro daquele lar.
Todos os domingos íamos a missa, fiz catequismo e crisma...e eu sempre via meus genitores louvando a Deus, mas eu nunca entendi quem era aquele Deus que eles seguiam, pois se eles seguiam e pregavam a palavra de Deus em nosso lar teriam que fazer jus àquele Deus, pois Deus é amor não é mesmo ?
Por inúmeras vezes me ajoelhei ao pé de minha cama e com lágrimas de dor conversava com aquele Deus todo poderoso para me salvar daquele lugar, eu ainda uma menininha não tinha forças para lutar, então minha única chance seria aquele Deus maravilhoso. Mas enfim por incontáveis vezes eu recorri a ele em meus dias, noites e madrugadas á dentro suplicando um auxílio e ele não estendeu -me á mão e deixou ali aquela menininha desprotegida passar por monstruosos e temerosos dias, e aquela menininha (eu) não entendia o porque que ela tinha que passar por tudo aquilo sem motivos ou causas aparentes, então comecei á digladiar com Deus, enfim cresci e aqui estou, estudei teologia, religiões, fiz uma varredura em livros de Medicina (corpo humano) e pisicologia e outros, enfim não encontrei respostas cabíveis e aceitáveis para as tantas perguntas, hoje depois de todo aquele penar (martírio ) tenho uma visão de Deus diferente das quais á maioria prega, mais ainda busco respostas! Só posso dizer que acredito no Bem maior, aquele bem que fazem com que as pessoas se sintam felizes e contemplas, um bem que está acima de nós, um bem imensurável que visa somente a satisfação e sorrisos de outrem sem recompensas e até mesmo gratidão, pois muitas pessoas que faz algo á outrem esperam vossas gratidões e quando recebem a ingratidão se sentem injustiçados, e é incoerente esperar algo só pelo fato de você ter lhe feito um bem, pois no meu ver não seria dado ou feito com esmero tão menos caridade seria um troca/troca.
Existem coisas que por mais que você lute para esquecê-las ou extermina-las elas sempre estarão cravadas em você como se fosse um órgão vital essencial para a sua sobrevivência como o cérebro, coração, rins, fígado e pulmões, resumindo não temos poder algum sobre eles.
Nós somos os pais criando os pais do futuro. lembre-se: " As dores e sofrimentos causados na infância será por toda vida e não existirá nada nada que se possa fazer para
modificá-las depois de aplicadas. Então não deixemos que nada os atinjam e os causem dor.
*Jamais bata ou seja agressivo com seus filhos (as) e tão menos pense que isto os educam, porque eu lhes garanto com toda certeza do mundo que isto não os ajudará e sim os derrotará internamente. Falo porque fui experimento e vítima de abusos psicológicos atormentantes e cruéis e além disto fui espancada, pisoteada, golpeada com inúmeros artefatos e até mesmo afogada no tanque de roupa dentre outras coisas horriveis que prefiro não narrar .
Durante minha cruel infância e adolescência fui ferida por inúmeras e incontáveis vezes que resultou em um estado final de acontecimentos conflituosos e conturbados. Sofri imensas e gigantescas lesões emocionais por inúmeras vezes ou seja marcada em minha alma por toda minha existência e não existe nem uma fórmula que possa mudar ou extrai-la de mim.
Todas as lembranças são indissolúveis e elas me atormentam se fazendo presente a cada momento de meu trilhar.
Hoje por conta de tudo que passei tenho dias depressivos e nostálgicos que dilaceram minha alma, mas tento eu driblar estes sentimentos estando com pessoas que me fazem bem, e tento eu fazer o melhor que posso para retribuir todo amor, ternura e esmero que recebo tão docemente.
Ninguém tem o direito sobre outro ser humano mesmo sendo ele seu filho (a) ninguém tem o direito de aprisionar ninguém dentro se seus próprios paradigmas.
Saibam que nem um filho é igual ao outro, cada um nasce com particularidades e defesas diferentes então não queiram igualar-los.
E você parente, tios, tias, amigos, irmãos, colegas e vizinhos que presenciam vêem ou escuta tais abusos e se calam também estão ajudando o opressor a aplicar sua tirania se tornando opressores de igual teor.
Estas linhas estão sendo traçadas com lágrimas em minha face, lágrimas de uma dor que nunca cessará e juntamente com elas travo uma batalha dentro de mim inunda de sentimentos e sensações que me dilaceram.
Os opressores esquecem seus feitos mas suas vítimas os carregará por toda sua vida, e no final das contas você se tornará à vilã por não esquecer daquilo que lhe foi feito.
Não me venham falar de perdão e tão menos de versículos bíblicos para tentar persuadir minhas dores à não ser que você tenha uma poção que me faça sofrer de amnésia e se você for portador deste tesouro venha à mim por favor pois estou disposta a pagar qualquer preço para resgatar-me de volta.
Se você tem ciência de alguém que esteja sendo vítima destes lobos não mantenha silêncio, saia de sua zona de conforto e os ajude imediatamente.... Você estará salvando estas vitimas de grandes tormentos e consequentemente libertando estes tirânicos de seus demônios internos.
Nunca permita que qualquer adulto refira-se ao seu filho com autoridade.
Procure estar atentos a tudo e todos que os rodeiam.
Jamais em hipótese alguma humilhe seu filho (a) na frente de outras pessoas tão menos no particular.
Eduque seu filho (a) para o mundo e não para você, esteja ciente que seu filho(a) não é de sua propriedade e sim um empréstimo.
Trate-o com respeito, amor converse sempre com carinho e dedicação, deixe-o sempre confortável e seguro em lhe dizer suas verdades sem temer ou caso contrário ele vai começar a mentir por sentir medo.
Tenha paciência esclareça suas dúvidas e se caso não estiver preparado para esclarecê-las procure ajuda para assim você poder ajudá-lo (a) da melhor forma possível.
Os ame e os respeite-os sempre, eles serão os adultos do futuro e pai de seus netos!
Autora A.Kayra
A verdadeira felicidade só se encontra na plenitude da infância.
Quando somos crianças sem medo algum deixamos a alegria nos invadir, transbordar e preencher a quem estiver ao nosso lado.
É uma fase em que há apenas pureza dentro de cada sorriso, cada olhar de descoberta. Em cada passo dado existe jovialidade e nestes a alegria está constantemente presente.
Lá atrás no tempo
A minha infância
Recordar me traz a alegria
São sempre lembranças floridas
Regadas de intenso amor
Recordo de não ter tudo
Mas nunca faltou me estudo
No dia ainda escuro
Levava me a minha mãe
Em meio a risos contentes
Observo algo estranho
O tempo passou correndo
O tempo passou voando
Como a andorinha do ninho
Vai e retorna sem cansar
Eu recordo minha infância
E torno a despertar
O dia era pequeno
Para tanta aventura
A gente fazia da rua
Um lugar para amar
Se por uma arte ligeira
De criança verdadeira
Toma-se uma sentença
De afastar-se de um amigo
Aí o tempo se arrasta
E a gente sente na alma
E a aprende a esperar com calma
Que aquele vil prazo se expire
Que alegria encontrar
Amigos daquele tempo
Que ainda revivem momentos
Que ficaram lá atrás
Foram bases de amizades
Que enfrentaram o tempo
Não morreram num momento
Mas marcam a eternidade
Victor Thales P. de Limas
Noites de infância
Lembranças que não são nem minhas
Crianças tem o poder
De volta e meia
Alegrar-se de alegria alheia
Janela da varanda
Noite, lanternas, neblina
A luz do mundo é uma vela acesa
Gente conversando
Sob as luzes do poste da esquina
Conversa que não dá pra ouvir
Eu na varanda
Esperando pai que não chega
Quando a mãe manda ir dormir
E quando mãe manda, ela manda
Mais outro dia
Menos um dia de infância
Noite quente
Amanheceu
E o pai já foi trabalhar
Vou esperar outra noite, ainda
Pois criança tem essa maneira, muito linda
Volta e meia
Ficar triste de tristeza alheia
Sentir tanto medo do inexistente
A ponto de não perceber
Que realmente ele existe.
Edson Ricardo Paiva.
Na infância, quando navegamos, traçamos os alicerces daquilo que necessitamos, serviço em favor do projeto divino nesse planeta, a lembrança é fator necessário e primordial no progresso arquitetônico, que chega na forma e com movimento harmonioso, a incidência dos desajustes são causadas pela repressão condicionada, principalmente na educação (atual).
Tais desajustes modificam a experiência e propósitos da expressão daquilo que verdadeiramente somos, com isso, se implanta o surgimento do caos com todas suas interferências, atingindo o bem estar interno, de um (para) o todo, propagando desajustes em todas os setores da sociedade, incluindo a natureza.
FABULOSA
Sem medo de ser feliz
Ando pelos quintais
Da minha infância
Procurando os caminhos
Já esquecidos da vida
Mesmos que seja sem sentido
Brinco com a vida
Que o tempo me tem dado
Enganando os medos
Que me atormentam
Vou sorrindo
Brincado às escondidas
Sem ter de pisar na vida
Vida esta fabulosa que tenho tido.
🍂 💖2018
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