Textos sobre infância que encantam todas as idades
Ela era uma menina que andava descalço para ver suas pegadas na terra.
Gostava de brincar na chuva para provar o sabor da água do céu.
Amava brincar de bonecas e ainda tem sua preferida até hoje.
Desenhava no chão cada cômodo da sua "casa"de faz de conta.
Subia em árvores para ver mais longe e admirar a paisagem.
Tempos onde a simplicidade nunca foi motivo para impedir seu sorriso.
Aprendeu ainda na sua infância o quanto a gratidão alegra o coração de Deus.
Viveu momentos difíceis mas sempre acreditou em dias melhores. Erros e acertos fizeram dela esta mulher que é hoje!
Mulher de fé...
Mulher que chora as pés de um Deus que pode TODAS as coisas e no tempo oportuno revela uma solução, um milagre.
Se alegra com as vitórias e conquistas que recebe e reconhece que sem Deus nada seria.
Mulher que continua em busca de ser uma pessoa melhor a cada dia.
Mulher que não acredita nas mentiras do adversário da sua alma.
Mulher que tem o foco em receber a vida eterna!
Mulher que valoriza seu fôlego de vida e a oportunidade de viver cada dia.
As mais lindas lembranças são as que guardamos no coração. Nossos vínculos afetivos são norteados pelo que vivenciamos na infância. O que buscamos no outro baseia-se nas experiências que recebemos e será a referência para nossas escolhas amorosas. Que parâmetro você tem afetivamente? Que tipo de vínculo tem sido seu norte? Qual é a linguagem de amor que você espera do outro e como você tem manifestado seus sentimentos?
Buscamos no elo amoroso alguém que nos abarque, da mesma forma que fomos nutridos por nossos pais ou cuidadores. Por isso, nossas escolhas amorosas refletem e perpetuam o que nos foi dado e como foi construído nosso arsenal afetivo. Como é importante termos tido então, um investimento afetivo de boa qualidade, pois isso poderá determinar positivamente nossas escolhas amorosas.
O direito de ser criança
Há pais que acham lindo a criança dizer que está namorando e não percebem que fazendo isso estão acabando com a infância dos seus filhos. Parem! de transformar seus filhos em miniaturas de adultos! Parem de adultizar a criança! Parem de sexualizar e erotizar a infância. Parem de matar a candura! O que você faz com seu filho vai determinar o adulto que ele vai se transformar. E há estragos que nem 100 anos de terapia resolvem.
Dêem aos seus filhos a chance de serem crianças. Ser criança é tão lindo, que quem consegue manter essa meninice são as pessoas que mais felizes são quando adultas.
Não macule a inocência de seu filho. Não mate nele a imaginação infantil, o sonho pueril, a pureza dos anjos.
Criança tem de ser só criança. Não extermine a fase mais importante da vida de um ser humano: a infância. As outras fases são importantes? Óbvio que sim. Mas, nenhum adulto que teve a infância roubada é feliz. Lembre-se que Deus deu a
você a missão de cuidar, orientar e proteger um anjo quando te deu o privilégio de ser mãe. Faça jus a essa missão que tantos gostariam de ter e lhes foi negado pelas circunstâncias da vida.
Memórias
Cheiros e aromas que marcam nossa vida. Eu queria encontrar um shake de morango que tivesse o mesmo sabor de felicidade e inocência da minha infância, era só uma vitamina do posto de saúde, mas que marcou minha puerícia. A vitamina em pó era distribuída para famílias de baixa renda, tal como a minha, a renda dos meus pais era pouca pra uma família grande como a minha.
Cresci em uma casa com nove irmãos, mãe costureira e pai mestre de obras da Novacap, tempos árduos para uma família grande. Meus pais tinham que cortar um dobrado com alimentação, material escolar, vestuário e diversão. Você não faz ideia do que estou falando.
Por muitas vezes acordava com cheiro de alho frito, e já sabia que era um feijão frito com pouca farinha de milho, cheirava a casa inteira, e esse era o café da manhã, alguns irmãos mais velhos reclamavam porque queriam pão francês quentinho, como não era todo dia eu achava uma delícia o dia do feijão frito. Pão francês quentinho com margarina era muito difícil, mas sempre tinha pão fresquinho,leite quente e até achocolatado, tudo isso em dias de pagamento. Os dias seguintes do mês também tinha pão só que era pão amanhecido, o dinheiro era curto então meu pai comprava um saco daqueles de 25kg cheio de pão dormido, rendia pra semana inteira. O cheiro pela casa dessa vez e por dias era o de torrada com margarina e orégano, com chá de hortelã ou cidreira, meu Deus que delícia que era.
Meu pai contava histórias de ensinamentos e valores sobre tudo em nossas vidas. Para darmos prestígio ao seu pão assado no forno, ele dizia que torradas era comida de gente rica, que os ricos comiam torradas até pra acompanhar a sopa.
Ele estava correto, por vezes quando vamos ao restaurante, sempre tem uma entradinha antes do almoço ou jantar, e quase sempre é o que?…Torradas!!! Pode chamar de croutons se achar mais chique, mas não deixa de ser torradas.
Uma amiga de infância gostava do cheiro que ela sentia em mim, uma vez até me disse que minhas roupas e minha mochila tinha o cheiro da minha casa, eu achei engraçado e perguntei se era bom ou ruim, ela disse que era muito bom, cheirava aconchego, lar, casa limpa.
Nunca me esqueço desses episódios, hoje entendo muita coisa, sobre minha infância lúdica, sem respostas às questões financeiras dos meus pais.
Interessante essas coisas porque já estive em lugares refinados que não cheirava bem, já lambisquei pratos sofisticados nada prazeroso. Mas é bom essas experiências nocivas, serve para termos opinião.
O valor das coisas está no amor, isso engloba tudo. A casa não precisa ser palácio, as roupas não precisam ter etiqueta de grife, e a comida não precisa ser fina toda rebuscada. Mas tudo deve ser bem limpo, feito com carinho e exalando amor.
É isso que fica guardado na alma, o carinho, o afeto e o amor que é colocado em tudo!
O mundo pode ser cruel,
Mas é como diz o ditado:
Tudo que vai um dia volta,
E eu fico bem sossegado
Por saber que um dia a vida
Vem para cobrar os atrasados.
E eu não tenho a intenção
De machucar alguém por vingança
Pois é no perdão que está
Contida toda esperança
E pretendo levar pra vida
Os valores que aprendi na infância.
A Essência e Existência fazem
parte da vivência
sobrevive na resiliência do ser
crescem e adaptam-se na adolescência
formam-se na negligência
a qual, faz o ser pensar
assim, uma nobre influência
nesta, grande divergência
às quais, o ser é submetido
durante a sua mera decadência
vulgarmente chamada de vida
uma alternância de
arrogância
prudência
ardência
abstinência
carência
tudo para formação da
essência do ser
Afinal?
a essência nasce ou existe no ser?
Amor e seus sentimentos
Amor saudades = sofre-se com
a ausência.
Amor querer = importante como
viver.
Amor companhia = não existe
interesse carnal, só o
sentimental.
Amor conveniência = nada traz,
nada deixa, só desânimo e
impaciência.
Amor distante = desespero ,
sonhos, saudades.
Amor de infância e juventud e=
são puros, sem maldade cheios
de querer.
São os mais difíceis de se
esquecer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras R.J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Membro da ACILBRAS
Esperança, uma palavra que faz sentido
enquanto somos criança.
Quando amadurecemos, percebemos que a vida não é o que parece.
A gente cresce e se esquece de sonhar os sonhos da infância.
Conforme o tempo passa, tornam-se uma vaga lembrança.
Como retratos antigos nas prateleiras da memória.
Hoje, um conto remoto nos meus livros de estória.
De um passado distante, um caminho sem volta.
E agora? Apenas espero,
apenas espero, o agora.
Esqueci como é ser criança,
Problemas...Pesos...Responsabilidades.
Aprendi a encarar essa realidade.
É difícil ser o que me tornei,
Não o "eu" oculto,
Mas o "eu" adulto.
Esquecemos dos sorrisos que dávamos,
O nosso ego nos cegou.
Se quer notamos quem estar ao nosso lado.
Perdemos a inocência,
Movido por desejos carnais e matérias, apenas...
Aos poucos vamos caindo igual Atenas.
O que antes acordávamos
Para brincar com os vizinhos da rua,
Hoje acordamos para servir uma rotina sem vontade nenhuma.
Sons que contam
Apesar de não ver, o pensamento voa longe, a realidade se esvai e as memórias vem à tona tomando conta da mente. Foi ao ouvir novamente aquele som, que me prendi aqueles pensamentos.
Uma infância tomada pelo movimento, pela quantidade. Muitas pessoas, muito trânsito, muito barulho, muitos sons diferentes para se apreciar.
Não sei se é possível expressar, mais é algo como, entrar em choque com a chegada de tantas memórias, ao ouvir alguns sons, o que é estranho já que é apenas som, é como se voltasse no tempo, como se tudo que me ocorreu na infância pudesse voltar. Como se eu pudesse sentir o cheiro dos meus avós ao ouvir a cachorrinha deles latir quando eu ainda hoje vou naquela casa. Como se eu pudesse estar de novo com os meus amigos das aulas de flauta ao ouvir alguém tocar alguma música. Como se ao parar no transito e ouvir o barulho eu pudesse reviver as minha memórias de quando criança. Como se ao ouvir o barulho de dezenas de turistas andando pelo Capivari, e entrando e saindo do hotel e pedindo diversas informações, eu pudesse por apenas alguns segundos lembrar de tudo, lembrar de como eu me divertia correndo pelos corredores do hotel junto com alguns amigos e com a minha prima. Como se o som das ondas, e o latido do cachorro de vizinho que nunca aparecia, eu conseguia imaginar quando eu corria pelo gramado daquela casa gigante, atrás nosso cachorro, e com todos reunidos ao redor da churrasqueira, conversando e rindo muito, era tanta diversão, a piscina, os amigos, as ondas, a união, conversas e gargalhadas, são tantas coisas que um simples som pode nos remeter. Lembro me até hoje de quando minha mãe batia na porta do banheiro e me mandava sair do banho por que eu já havia ficado tempo demais e já estava sendo desperdício, tenho essa memória toda vez que ligo o chuveiro e escuto a água cair tocando o chão e começando a escorrer. Toda vez que ouço cachorros latindo me lembro de quando eu saia pelo condomínio para caminhar levando junto a mim meu cachorrinho, e nós passávamos perto de algumas casas onde eles tinham gangues de cachorros e era como se eu e meu pequeno fiel escudeiro estivéssemos provocando aquela matilha gigante que latia por baixo do portão, sem poder fazer nada.
São tantas memórias que acho que palavras não são capazes de descrever. Não acho que haja espaço o suficiente para isso, sempre vai ter alguma coisa, seja cheiro ou som que nos remeta a alguma situação que já aconteceu. O tempo passa, mais as memórias ficam, e são despertadas nas situações na qual menos esperamos. Por que sem nem percebermos, os sons nos contam mais do que imaginamos.
Caça à palavra
repleta, minha alma espreita atrás do estrume do mundo:
de onde vêm os versos, que face ocultam entre o amor e a morte?
às vezes os sons são os mesmos, as texturas, o tempo,
o mesmo homem a revolver-me as veias
onde se lacram as vãs repetições, que noite veste o poema?
o sol nos vasos de crisântemos, ecos de um triste país,
largos horizontes onde meu pai passeia verbos nem sempre sublimes.
tudo é memória, sirenes ligadas. a infância sempre ontem, mas aqui.
todo verso sugere uma serpente oferecida.
que na minha caça à palavra (que face ocultam o amor e a morte?)
não haja qualquer vislumbre de repouso.
Nova casa , Novo bairro Nova cidade Novo começo?
Onde estou que eu não reconheço?
Quem são os transeuntes a passar pela porta
Quem são os ouvintes atentos da nossa vida torta
Onde estão os amigos que com custo conquistei
Foram deixados para trás
Há umas duas ou três rodoviárias que parei
De cidades que eu realmente nunca visitei.
Puxa que vida legal!
Dizem aqueles a qual profundamente invejo
São as crianças que levam uma vida normal
Desde que nasceram vivem sobre o mesmo teto ...
SER CRIANÇA
Ser criança é
Viajar ao planeta dos sonhos
Fantasiar a realidade
Tornar real a fantasia.
Ser criança é
Brincar com a seriedade
Desafiar a gravidade
Ter a melhor idade.
Ser criança é
Navegar no mar da ilusão
Surfar ondas da imaginação
Velejar além do alcance da visão.
O que seria do mundo sem as crianças?
Um deserto de tristeza?
Um rio de solidão?
Seria um vazio imenso
Um nada
E nada mais.
BRINQUEDO QUEBRADO
Se eu fingir na hora de rir
E esconder meus anseios
Com um otimismo inocente
Conseguirei te conquistar
Sou um brinquedo quebrado
Não sou capaz de te entreter e amar
Nas prateleiras fico à mostra pro mundo
com um sorriso e coração costurados
Te esperando para meu bem querer
Doce doce
Nome próprio ou sabor?
Doce é um garotinho amargo
Criado na perdição
Na vida de maldição.
Certo dia encontrou sua doce verdade
Filho que provem da mediocridade
Criou-se sozinho sem inspiração
Menino que vive hoje a superação.
Seu nome agora é Amargo
Que advém do passado
Doce verdade supracitada
Pois foi o que usou pra ter sua página virada
Combustível de sua vitória
Refinado pela própria história.
Deixa chorar, é bom pra o pulmão.
Eu sempre vou defender as crianças. É possível educar acolhendo. Acolher não é fazer tudo que a criança quer, mas negar também quando necessário e estar de prontidão para ensina-la a lhe dar com as frustrações.
Educar não é controlar!!! Criança corre, criança chora, criança se estressa. Ela está aprendendo...
Criança não é um adulto em miniatura. Criança é criança.
Nem você mesmo sabe o fazer com todas as suas insatisfações.
Eu sei que não é fácil pra nós que tivemos uma educação excessivamente punitiva e também por sabermos que seremos julgados.
Pra cada adulto que se incomoda quando você acolhe seu filho(a), tem uma criança ferida que não teve acolhimento na infância ou uma mãe que não conseguiu fazer igual a você.
Não desista!
Já imaginou como seria se houvesse um confronto entre o presente e o passado?
o entusiasmo da infância
contra o cansaço da vida adulta,
a criança ficaria decepcionada,
nem sonhava que chegaria a este ponto, que cobranças e desânimos
seriam mais frequentes,
enquanto que o adulto seria surpreendido,
nem lembrava que ela havia existido um dia,
que viver não era mais tão divertido como antes,
ambos num primeiro momento
não saberiam explicar como aquilo estava acontecendo, a razão de estarem se confrontando,
entretanto, chegariam num acordo
diante da seguinte conclusão
de que um é o reflexo do outro,
de que a vida não é feita
apenas de diversão, mas que esta
não deve deixar de existir
para que viver não seja algo em vão
e que assim, os dois possam coexistir
enfrentado juntos cada situação.
Éramos crianças inocentes e puras, brincando sem preocupação, Quem diria que seríamos um só coração.
Mas o destino faz o papel dele e teve que nos afastar, mas as vezes ele é generoso e deixou a gente se reencontrar.
Tanto tempo se passou nossos corações ainda estão a se amar, nem a frieza desse mundo fez nossa paixão se apagar.
O brilho dos teus olhos ainda me encanta e me deixa sem direção, mas igual como quando éramos crianças você ainda segura minha mão.
Hoje adulto vou reescrever a nossa história sem dar chances para o destino nos separar, pois nosso final feliz será em cima de altar.
Quando a gente cresce tudo muda
Quando criança, queremos crescer logo
Porém acabamos nos arrependendo do pior modo.
Quando a gente cresce tudo muda.
Na infância tudo tem magia
E as risadas dominam o dia
Problema de adulto é lenda
Que pra nós não faz diferença.
Quando a gente cresce tudo muda
O mundo perde seu encanto
E no lugar onde a magia vivia
Agora só resta uma mente triste e sombria.
Dia após dia
A rotina do trabalho te leva a agonia
E quando a noite finalmente chega
Seus monstros é quem vem lhe fazer companhia.
Solidão, ansiedade, depressão, insegurança...
Tudo isso em uma mente que quase não descansa.
Se por apenas um momento, eu fraquejar
Esses monstros rapidamente tentam me dominar.
Mas eu ainda não desisti de lutar
Pois acredito que em algum lugar
Está a pessoa que vai fazer meu mundo voltar a brilhar.
Por pequenos passos passamos pelo passado perdido em memórias passadas. Choros e sorrisos, abraços e carinhos que naquele exato momento foi nossa grande fortaleza.
Brincadeiras antigas nos tornavam reis e rainhas, polícia ou ladrão. Em um passe de mágica meu cachorro se tornava um gigante dragão.
Minhas pernas corriam livremente sem destino ou perigo, meus joelhos ralados eram símbolos do meu ser de criança.
Passado perdido por telas brilhantes e um padrão que impõe e determina que imaginação vem de crianças, e para os adultos só cabem família, trabalho e dinheiro na mão.
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