Textos sobre infância que encantam todas as idades
Quando a gente cresce tudo muda
Quando criança, queremos crescer logo
Porém acabamos nos arrependendo do pior modo.
Quando a gente cresce tudo muda.
Na infância tudo tem magia
E as risadas dominam o dia
Problema de adulto é lenda
Que pra nós não faz diferença.
Quando a gente cresce tudo muda
O mundo perde seu encanto
E no lugar onde a magia vivia
Agora só resta uma mente triste e sombria.
Dia após dia
A rotina do trabalho te leva a agonia
E quando a noite finalmente chega
Seus monstros é quem vem lhe fazer companhia.
Solidão, ansiedade, depressão, insegurança...
Tudo isso em uma mente que quase não descansa.
Se por apenas um momento, eu fraquejar
Esses monstros rapidamente tentam me dominar.
Mas eu ainda não desisti de lutar
Pois acredito que em algum lugar
Está a pessoa que vai fazer meu mundo voltar a brilhar.
Ai, Lua!
Queria te falar que tinha medo de ti
Quando criança, eu corri assustado e com medo da tua imponência
Você estáva lá, brilhante e soberanamente cheia
Eu, pequeno ainda, não sabia de nada
Corri apressado e vc me seguia
Eu cresci
E agora, imagina, me apaixonei por ti
Esse teu jeito
Essas.tuas fases
Momentos mais timida
E em outros inspira os amantes
Os amores
Sabe, eu olho para ti e quero outro corpo
Outra boca, outro prazer
Tua grandeza me incendeia e me enlouquece
E eu procuro outro ser pra me.aquecer
Ai, Lua!
Não faz isso comigo não!
Ela era uma menina que andava descalço para ver suas pegadas na terra.
Gostava de brincar na chuva para provar o sabor da água do céu.
Amava brincar de bonecas e ainda tem sua preferida até hoje.
Desenhava no chão cada cômodo da sua "casa"de faz de conta.
Subia em árvores para ver mais longe e admirar a paisagem.
Tempos onde a simplicidade nunca foi motivo para impedir seu sorriso.
Aprendeu ainda na sua infância o quanto a gratidão alegra o coração de Deus.
Viveu momentos difíceis mas sempre acreditou em dias melhores. Erros e acertos fizeram dela esta mulher que é hoje!
Mulher de fé...
Mulher que chora as pés de um Deus que pode TODAS as coisas e no tempo oportuno revela uma solução, um milagre.
Se alegra com as vitórias e conquistas que recebe e reconhece que sem Deus nada seria.
Mulher que continua em busca de ser uma pessoa melhor a cada dia.
Mulher que não acredita nas mentiras do adversário da sua alma.
Mulher que tem o foco em receber a vida eterna!
Mulher que valoriza seu fôlego de vida e a oportunidade de viver cada dia.
Gira, rosa dos ventos.
Quem sabe voa vindo da janela
um daqueles dias perdidos.
Hoje deu saudade de uns abraços
e de ver sem medo aquela nuvem branca em formato de girafa
dos céus azuis das minhas infâncias.
O que é mesmo a vida
com todo aquele amontoado de coisas que carregamos apressados
pelo tempo afora,
se agora
quase nada serve para preencher uma imensidão?
Ser criança é
Ser criança é ser feliz com pouco e acreditar que o mundo é um parque. É correr, brincar e explorar o universo em um único dia com a certeza de que nada pode atrapalhar os seus sonhos.
É ser um eterno sonhador, imaginando um futuro incrível e vivendo intensamente cada minuto do dia.
Ser criança é estar realmente vivo, sabendo que cada segundo é importante de ser aproveitado. É ser grato até mesmo pelas pequenas coisas da vida. É olhar para o menor dos insetos com a mesma curiosidade que olha para um leão.
É acreditar em um mundo onde a paz reina e que o maior sonho dos adultos é voltar a ser criança.
Ser como criança
Ser como criança é ser como um peixinho pequeno e curioso na imensidão de um oceano de possibilidades. É nadar livremente e explorar os detalhes fascinantes da vida.
É saber que os joelhos ralados vão sarar com um simples beijo e aprender que o amor é o remédio mais poderoso do mundo. É nunca parar de sonhar, pois peixinhos nunca fecham os olhos, nem mesmo para dormir.
Na imensidão azul que é o nosso planeta, lembrar que as crianças são verdadeiramente livres para sonhar é a inspiração que precisamos para continuarmos a nadar.
Ser criança é acreditar que tudo é possível!
Ser criança é acreditar que tudo é possível, pois não existem barreiras para quem não sabe da existência de suas limitações. Ser criança é construir todo um universo dentro de uma caixa de sapatos e acreditar que ali, quem reina é ela. Ela constrói suas histórias, suas aventuras, supera qualquer desafio e dá a volta por cima de qualquer dificuldade.
Tudo é possível na imaginação das crianças e é por isso que temos muito o que aprender com elas. Aprender sobre compaixão, gentileza, lealdade, segurança, mas acima de tudo, sobre liberdade. Porque não existe ser mais livre neste mundo do que uma criança disposta a imaginar.
Amor e seus sentimentos
Amor saudades = sofre-se com
a ausência.
Amor querer = importante como
viver.
Amor companhia = não existe
interesse carnal, só o
sentimental.
Amor conveniência = nada traz,
nada deixa, só desânimo e
impaciência.
Amor distante = desespero ,
sonhos, saudades.
Amor de infância e juventud e=
são puros, sem maldade cheios
de querer.
São os mais difíceis de se
esquecer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras R.J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Membro da ACILBRAS
Sobre a educação infantil, devemos ter prudência. Pois, quando muito podada e não estimulada, a criança se torna um adulto heteronômico.Sendo incapaz de questionar, refletir, repensar, inventar e criar novas regras.
Uma pessoa antagônica ao conceito de autonomia, e portanto, incapaz de fazer suas próprias escolhas e modificar positivamente o seu meio.
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O garotinho
Esta porta um dia fora um portal encantado dos sonhos, onde um garotinho descobriu a terra da infância, um lugar cuja a inocência reinava. O céu era sempre azul, o tempo não fazia questão de correr, tudo era calmaria, tudo era alegria. Havia tanta beleza e pureza na alma daquela criança, que achei por bem poupá-la da nossa realidade. Não sei quando, mas sinto que tranquei ela por dentro, quando percebi que o portal estava se fechando. Poxa, passou já tanto tempo! Eu já não me lembrava! Foi então que ao ver esta porta, eu ouvi o garotinho me chamando ... apesar de não conseguir mais vê-lo, eu sei que ele está lá feliz: assustando todo serelepe pela manhã, a sua avó que desde cedo está na área estendendo as roupas - olhando curioso o seu avô dentro de um cômodo cheio de ferramentas e maquinários - a noite ele vê pela dita porta de vidro, uma luz! Ele corre até a sala, e vê a sua tia se
abaixando toda sorridente para lhe dar um abraço, o cheiro dela é um acalanto para ele - Mal consegue dormir, de tanta vontade que tem do próximo dia logo chegar!
Doce menino aproveita por mim, de novo, tudo isso que você têm aí, quantas vezes quiser, és o alento do meu respirar.
As mais lindas lembranças são as que guardamos no coração. Nossos vínculos afetivos são norteados pelo que vivenciamos na infância. O que buscamos no outro baseia-se nas experiências que recebemos e será a referência para nossas escolhas amorosas. Que parâmetro você tem afetivamente? Que tipo de vínculo tem sido seu norte? Qual é a linguagem de amor que você espera do outro e como você tem manifestado seus sentimentos?
Buscamos no elo amoroso alguém que nos abarque, da mesma forma que fomos nutridos por nossos pais ou cuidadores. Por isso, nossas escolhas amorosas refletem e perpetuam o que nos foi dado e como foi construído nosso arsenal afetivo. Como é importante termos tido então, um investimento afetivo de boa qualidade, pois isso poderá determinar positivamente nossas escolhas amorosas.
A Essência e Existência fazem
parte da vivência
sobrevive na resiliência do ser
crescem e adaptam-se na adolescência
formam-se na negligência
a qual, faz o ser pensar
assim, uma nobre influência
nesta, grande divergência
às quais, o ser é submetido
durante a sua mera decadência
vulgarmente chamada de vida
uma alternância de
arrogância
prudência
ardência
abstinência
carência
tudo para formação da
essência do ser
Afinal?
a essência nasce ou existe no ser?
Certo dia, numa dessas manhãs de sol radiante nascendo lá pelas bandas da Barra do Ribeira, me deparei nostálgico. Lembrei da minha infância, sem cor nem muitos amigos. O menino franzino, digno de pena no máximo. Sempre tentado chamar a atenção de alguém que me olhasse com outros olhes. Sei lá. Acho que talvez seja essas coisas bobas que crianças criam no seu mundo de fantasias. Dai eu cresci, pelo menos fisicamente, porem a essência ainda continuava, a velha criança boba que insiste em atuar como o centro de sua utopia, de seu egocentrismo. Uns dizem que coisa da astrologia, outros dizem que sou meio diferente, outras dizem que sou o que sou. São meus fiéis seguidores que insistem em manter de pé o rótulo de 'Digno das suas amizades’'. Interessante pensam eles. Eu apenas me considero um menino crescido que amadurece com as dificuldades que a vida apresenta, cercado de miragens e sonhos. Um menino feito de lendas, mitos, e carde...
Hoje sei que tudo que passei enquanto criança foi apenas o mínimo daquilo que deveria ter vivido, pois a lição foi dada e agora vem a prova do aprendizado...
O futuro tão esperado, de um passado um tanto quanto turbulento, chegou. Sonhei por horas em ter meus vinte anos, almejava pela minha liberdade, onde eu mandaria em mim e faria minhas vontades. A problemática se dá neste ponto, porquanto não há espaço para ser livre aqui. As correntes e algemas estão em meio aos boletos e responsabilidades que um adulto deve ter.
Hoje lembro com dificuldades de minha infância, onde eu saía de casa (escondido da mãe) pra jogar na Rua 3, recordo-me de meus amigos, das paqueras, das briguinhas, dos jogos, de sentar na calçada da vizinha da frente e conversar por horas, me lembro de algumas lições de vida, de meus tios (foram muito importantes para mim), meus primos que sempre estiveram ao meu lado (mesmo depois da distância ser uma incógnita em nossa amizade), é fácil me lembrar das vezes em que eu sonhava em ser um nadador profissional, eu seria grande. Como posso me esquecer das escolas em que estudei? Dos livros que li? Dos amigos que fiz? Das músicas que gostei? Tudo isso está agregado à mim. Os desenhos que assisti, minha timidez exorbitante "de quando em sempre" aparecendo. Cada momento que vivi, luta que enfrentei e amor que recebi me fizeram ser o que sou hoje. É a minha história. Minhas decisões criaram a rota mais intensa e acertada possível.
Não me arrependo dos erros, afinal, quem não erra? Com ajuda deles estou aqui. A casa de meus avós (de ambas as partes) foram sempre um ponto de refúgio. A roça. A minha cidade, Petrolina. Me trouxeram até aqui, e "aqui" é tão bom. É bom saber que sou "bom". Que minhas qualidades superam os meus defeitos. É bom saber que se eu fosse uma outra pessoa, eu poderia confiar em mim. Não há dúvidas, ainda que não acabou, eu estou sendo uma criação bem sucedida.
É importante para nós sabermos que nossas raízes é que nos criaram, elas também precisam ser alimentadas. Ter orgulho do que somos, de nossas famílias e de nossos lares, isso é lindo.
Na infância, não haviam preocupações. O tempo passou, e as coisas mudaram. A vida acaba te lapidando para que você seja, exatamente, o que deve ser.
Duas conversas possíveis:
1)
“É tão legal ser adulto, né”, disse a criança.
“Porque você não é” disse o tio, velho, de 20 anos. “Na vida de adulto a gente se cansa…”
“Mas parece tão legal”, repetiu, “Vocês usam roupas bonitas, falam coisas inteligentes e fazem de tudo”.
“Aproveita enquanto você é criança”, disse o tio. “Não dura pra sempre”.
2)
“É tão legal ser adulto, né”, disse a criança.
“Você não imagina. A gente tem compromissos, aprendemos o que nós queremos, tomamos nossas próprias decisões, cozinhamos… parece vida de super herói”, disse o tio, com um sorriso.
Sensibilidade.
Nunca esquecer de com quem estamos falando.
Saudade Saudade infantil
Saudade saudade saudade
Saudade saudade saudade
Saudade daquele menino
Saudade daquela menina
Saudade daquela criança
Que só queria brincar
Que só queria sorrir
Saudade daquela criança
Que só queria aprender a amar
Saudade saudade saudade
Saudade saudade saudade
Saudade de ver a natureza
De ver o sol brilhar feliz
De ver as estrelas piscarem
De ver os pássaros cantarem
Todos os dias para mim
Saudade saudade daquele vento
Que me ensinava que eu podia voar
Saudade saudade daquela árvore
Que me ensivava que podia abraçar
Saudade saudade saudade
Saudade saudade saudade
De um dia ter tido uma mãe
Que amasse com o seu olhar
Que amasse com seu pensar
Que amasse com seu tempo livre
E me fizesse conectar com infinito.
No meu jardim tem belas flores, com muitas cores com muitos sabores, só aqui tem vida! Só a vida tem sentido...Sem regar, não vou viver... sem luz não vou crescer.
De cores e sabores, de encantos e folias, de saudades da infância e da minha
terra que lá cultiva a vida, vida que vivi na terra... e
Nós aqui morremos para na terra viver!!!
Pois, quando meu ser ressuscitar!
No jardim nós vamos morar.
AGÁ, DOIS...Ó?
Qual um anjo...ou drone? Vejo o algo a mais
Que os reles pensamentos dos homens;
Vejo os algodões de outrora
Supérfluo luxo da agora.
Qual a mais célere...ou célebre?
Ave de rapina, que plana acima da biosfera
Acima dos agás, dos dois, dos ós
Sinto àquela criança franzina e curiosa
Que transformava qualquer espécie de nuvem
Em brincadeira, em prosa
Em assunto profundo de roda
Em contos sobre Dumont, Zeus, Deus
O sideral não era espaço, o tempo não tinha compasso, o azul mais que uma cor.
Os meninos gargalhavam às custas dos
Devaneios.
As meninas, não.
Algodão do doce azul do céu
Que agora vejo por cima
Qual uma ave de rapina
Qual uma nave espacial
Qual o próprio tempo em si
Me trague,
Me traga o menino, sempre.
O franzino que até hoje é deslumbre
Em suas silhuetas — formas, cumes, patos, gumes
Do cirros à quase cirrose do poeta
Dos cúmulos dissimulados dos falsos profetas
Do nimbo Argento
Do ninho,
Do chão, onde o vôo é mais alto.
Luciano Calazans, Céu Brasileiro, 27/08/2018.
Lembro-me dos dias de criança
Cujo tempo não podem trazer,
Das brincadeiras, amigos e esperanças,
Momentos de imenso prazer.
Lembro-me da chuva caindo,
Sem nenhuma piedade,
Das flores da primavera,
Momentos de tranquilidade.
Lembro-me das terras que percorri,
Nas imaginárias aventuras,
Dos obstáculos que venci,
Momentos de glória e farturas.
Lembro-me dos jogos e danças,
Da eterna alma de criança,
Hoje morta, enterrada, e fria,
Assim como a minha vida vazia,
Assim como a solidão:
— Eterna companhia.
Em fim 25 anos...
25 anos vívidos?
Ou Apenas...
25 anos existindo?
O que me revela esses 25 anos?!
Dos 15 para o 25 lá se foram 10 anos...
Em 10 anos tudo mudou, desde do meu corpo, ao amadurecimento dos meus pensamentos... Aos 17 me arrancaram brutalmente um pedaço de mim, desde então venho aprendendo o que é força para seguir em frente. As vezes percebo o tempo passando quando me olho no espelho, e vejo que a pele em meu rosto já não é tão firme, ou quando percebi um cabelo branco os meus 24 anos e desde então venho achando hora ou outra um perdido. Com meus 24 anos quase me deixei levar pelas decepções e frustrações. Venho presenciando esse mundo de adultos, e me aprofundando a cada ano que se passa. Ahhh minha infância, doce e encatada infância, como eu queria voltar no tempo e estagnar. Só para continuar acreditando no mundo com empatia e amor.
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