Textos sobre infância que encantam todas as idades
Passado com perdas
Uma volta no tempo..
Da sua infância até hoje
Lembrando de pessoas que você conheceu
E pessoas que ainda fazem parte da sua vida.
Acredito que possamos sentar rir chorar de todas as nossas lembranças.
Pessoas de infância você pode ver o que elas eram e o que se tornaram.
Quando você se entrega a uma meditação você pode sentir que o tempo dói, você aprende a ser forte e corajoso .
SONETO À ARAGUARI
Os pés da infância de te é distância
O olhar ainda em ti é de lembrança
Que veem e choram na sua fiança
Dentro do peito com significância
És cidade mãe, de minas a aliança
Em ti sou vinda, a mim és rutilância
De alusão, quimeras e substância
Desenhando e roteirizado herança
Vida que morre, é tal, a vida que vive
Caminhando comigo, assim, mantive
A minha história, que eu nunca perdi
Menor dos meus desejos, de te tive
Boas memórias, em ti sempre estive
És flor na lapela: altaneira Araguari!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2016
Cerrado goiano
128 anos de Araguari (MG)
SONETO NA CHUVA
Quantas vezes, pés descalços, enxurrada
A minha infância, na inocência eu brinquei
Águas em versos, chuva molhada, sopeei:
Quantas vezes eu naveguei na sua toada?
Na narração me perdi, no tempo maloquei
As lembranças ali no passado deixada
De memórias fartas, meninice, criançada
Aqui no peito guardada, e nelas estarei...
Céu cinza do cerrado, nuvem carregada
Deixa chover, pois só assim eu alegrarei
Da varia recordação da pluvial derivada
Pingo a pingo, trovoada, no outrora voltei
Água na cara, cachoando na alma calada
De saudades, neste soneto na chuva, falei!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
E quando lembro da minha infância junto aos meus avós, sonho voltar para aqueles dias... Somente o desejo está junto a mim, mas sei não será possível.
Eu juro; se fosse, voltaria para o cantinho quente da cama de minha avó, quando deitava no meio deles na madrugada.
Saudades que me queima a alma.
Ah! Que saudades
da minha infância
cheiro de bolo e café
mamãe na cozinha
e papai lendo Jornal
eu e meus irmãos
correndo pelo quintal
não sabia nada de política
muito menos de inflação
não me preocupava com doenças
e muito menos com religião
e quando algo doía
mamãe dava colo e carinho
papai comprava um remedinho
era tudo tão simples
tão puro e sincero
que saudades sem fim
de um tempo que passou
mas em meu coração ficou.
------------ Juliana Rossi Cordeiro
Na infância o garotinho birrento ganha uma bola nova do pai, e não sabe nada de futebol, vai jogar com os amiguinhos e o primeiro que marcar um gol está expulso do time e qualquer outro que marcar outro gol ou jogar melhor do que ele, será também expulso do time e ao final do jogo não existe mais time
ao garotinho birrento e mal educado resta então a opção de pegar a bola e voltar pra casa. Quando crescem as vezes esses garotinhos birrentos resolvem entrar na política
Lágrimas da Infância Cravada
Pediram-me muita prudência, como se ela fosse côdea que se levasse ao bolso.
Mas, quando a criança crescia isoladamente, deprecoutava por um pedaço de pão, e isto, tornava uma razão de arrogância e pusselâminea a todos que a rodeavam.
E agora quereis! Quereis que cresça-lhe a consciência? Pois então, saiba que ainda ela chora pela inconsistência da vida que lhe é fria, crua e nua. Chora porque desconhece o seu criador divino e porque vê sua infância cravada na folha de um tempo que afundou-se em lágrimas do ser e do desejo, do ter e do viver, do sentir e do fingir.
Assim a letra borática disse.
INFÂNCIA...
Bola de gude, queimada, esconde-esconde, praça e uns amigos. As avós gritando na porta de casa “tá na hora de entrar” e todo mundo saia batendo o pé forte porque queria ficar mais um pouco. Todo mundo tinha medo de entrar para beber água e não poder voltar mais. A infância não tem tempo ruim... a alegria esbanjada, sinceridade estampada e inocência exacerbada. Alguns amigos nós perdemos e outros ainda carregamos. O tempo não apaga as memórias das quedas da rede, das árvores, dos tropeços que arrancavam a “cabeça do dedo” e o medo de machucar para não ter que passar merthiolate. Se eu fosse dar outro nome para a infância, ele se tornaria vários adjetivos. Saudade, surra, queda, TV Globinho, medo do linha direta, casa, colo, beijo e abraço de vó. Pra quê melhor?
À Lareira da Infância -
(EU)
Na casa
do Outeiro,
junto ao lume
que se ateia,
sentavam-se
à conversa,
à hora
da ceia,
meu Avô,
minha Avó
e a Tia
Josefa!
Era eu
uma criança,
jovem entre
velhos,
cheio d'alegria,
Amor e Esperança!
Tanto calor
que me vinha
da lareira
da Infância!
Um leve odor ...
E a Tia
Josefa,
branca,
imponente,
lânguida,
serena,
sisuda,
começava
a conversa!
(PARA MEU AVÔ)
Ó meu irmão,
que fizeste tu
da alegria
que pela
Vida fora
te conhecia?!
Às cores
do teu rosto
que o Sol
ardente
te havia
posto?!
Essa
expressão,
risonha
e calma,
que me alembro,
a força
do teu corpo,
a Vida
da tua Alma!!!
Onde,
meu irmão?!
Onde?!
(EU)
E estoira
a lenha
na lareira
da Infância!
Meu Avô,
atento,
ouve a conversa,
e responde,
fixando
a Tia Josefa!
(MEU AVÔ)
Estou velho
minha irmã!
O tempo
passa ...
Mas como
as bagas
da Romã,
a memória fica
junto ao Coração,
imersa, arreigada,
numa imensa
solidão!
E ai do Coração!
Ai do Coração!
(TIA JOSEFA)
É Verdade
meu irmão!
É Verdade ...
Fica a saudade...
Nossa mãe,
nosso pai,
já estão
na Eternidade ...
(EU)
E a lareira
da infância
ardia,
queimava
a lenha
da saudade ...
Era lá
que em criança
minha Alma
se aquecia!
E minha Avó,
silenciosa
que estava,
ouvia!
Profunda,
graciosa,
sentia Esperança,
junto à lareira
da infância!
E dizia:
(MINHA AVÓ)
Ouve,
meu Neto,
um dia,
nenhum de nós
aqui estará!
E a tua glória,
será escrever
em verso,
aquilo que
nos ouviste,
junto à lareira
da infância!
Mas escreve
com Esperança,
não te esqueças!
E triste,
ou não,
guarda sempre
na lembrança,
a conversa
da lareira,
que ouviste
à hora da ceia,
à beira
de teu Avô,
tua Avó e
da Tia Josefa!
(EU)
Em volta
da lareira,
os três sorriam,
e minha infância,
momento terno,
era quente,
com a Esperança,
de quem sente,
que aquele instante
podia ser Eterno! ...
Mas a Morte
sempre vem! ...
É breve!
E tudo leva!
Fica a memória
na saudade
e a saudade
nos meus versos!
É esta,
minha unica
Glória!!!!
Ricardo Louro
No Outeiro,
em Monsaraz
TRANÇADO DESTRANÇADO
Nos tempos de minha infância
Eu usava tranças longas
Eu lembro ainda até hoje
Eram duas de cada lado
A vida era fantástica
Você nem ainda existia...
Mas o tempo passadiço
Na minha vida você saltou
Meu sorriso abrasou.
Eu era a menina de tranças
Você foi morosamente
Foi cessando o meu sorriso
E tudo foi de mansinho
Só o amargor ficou
Você fuzilou meus sonhos
Destrancei os meus cabelos
Para de ti esquecer
Cabelos banhados de lágrimas
Ocultam meu rosto triste
Todas as lembranças arrefeceram
De um tempo encantador!
RINÓPOLIS - a cidade da minha infância; sem metrô, nada de relevância.
Na balaústra do portão, o padeiro deixava o pão; apertava a buzina estridente, fixada na carroça azul, com a mula amarrada na frente.
Às seis da tarde, via a noite chegando, ao som do sino tocando, meu pai na Belina chegando.
A área comercial, tinha o bêbado oficial. Dormia ao chão atirado, com repulsa social; às vezes falante, em outras deprimido, mas por todos conhecido.
Quando ligava o auto falante, e tocava a `Ave Maria`, de longe já pressentia: alguém havia partido. Era hora de silencio, pra saber do falecido.
Sorridente ou infeliz, aos domingos de forma sagrada, o povo cercava a matriz. Grande era a movimentação, o padre Miro finalizava o sermão, os bancos eram disputados, e os diálogos encetados.
O cardápio era bem limitado: sorvete, pipoca ou amendoim ensacado (cru ou torrado).
Dali um dia parti, para um rumo desconhecido; vinte anos mais tarde voltei, quando então me assustei, com o que tinha acontecido - era um filme repetido.
Tudo estava no mesmo lugar. O velho taxista, com seu Fusca foi me buscar.
Achava a vida meio parada, mas na verdade, era apenas descomplicada.
Era um tempo de buscar o barulho, o tumulto, agitação, progresso e competição.
Agora, sinceramente, confesso: hoje penso no regresso. Com o passar dos anos, se descobre que a vida, quando corrida, passa rápido e despercebida.
Eu sou as vozes de todos,
Sou o cabedeleiro de infância à adulta,
Sou os professores que por mim passaram,
Sou os conselhos de mãe, vó, tio, tias, madrinhas, primos, ou seja família.
Mas sou também os conselhos de fora,
Sou as pessoas do meu trabalho,
Sou os livros, os filmes e as séries,
Sou os amigos conquistados.
Dentro dessa identidade perdida e confusa me encontro,
Ou, tento encontrar-me.
As vezes pergunto-me o que sou,
E as vezes perco-me viajando em memórias.
Em minha infância os meus problemas era esquecido na rua, na bolinha de gude, no futebol de rua. Na minha adolescência até minha fase meio adulto foi o momento de desaguar todo o meu sofrimento de indeferença, foi o meu momento de perdição, cheguei no fundo do poço. Agora nessa minha fase, fiz o poço ser meu amigo, o poço me forneceu um pouco de luz, água, eu de companhia e me ensinou a escalar.
Tenho muito para julgar e criticar mas oque aprendi com a minha vida, foi que reclamar do que não te pertence e nada me pertence é um erro, agora eu enxergo o futuro porque vivo o presente. Então antes de apontar o seu dedo para mim e interpretar a minha história do seu jeito, você está apontando quatro dedos para você e deixando o seu braço suspenso sobre a força do seu querer e o querer é oque te tornar ser.
E só para finalizar, digo que quanto mais difícil for mais forte fico e eu não tenho medo da minha queda pois já passei pelo caminho da subida. Quem eu sou e onde estarei destinado estar, nao mudará.
" Criança do interior"
O lugar onde nasci tem muito da minha infância. Gangorra, quintal grande, amigos e pés-de-manga.
Vi meu avô construindo carrinhos de Madeira e bonecos como Pinóquio. Meus irmãos e meus amigos olhando o horizonte pelo binóculos.
Minha infância colorida de aves no interior.
Bolo de tardezinha, a noite olhando a lua só.
Era tão divertido que às vezes eu repito ser a criança do interior.
"Em sua infância, o homem aprende a engatinhar. Com isso, alguns já saem andando, outros correm à frente, e a maioria continua a engatinhar. Quando olhamos para trás, como adultos, percebemos: o que engatinhou, e continuou a engatinhar, ficou para trás, fora lento; o que correu foi imprudente, acabou tropeçando e caindo, ou então se cansou e parou; e aquele que caminhou, independente se no começo tinha engatinhado, conseguiu chegar aonde almejava." Não adianta correr, mas você não pode esperar que as coisas saiam do jeito que quer. Querendo ou não, tenha noção disso.
Meu Rincão
Meu passado...
Ranchinho querido da infância...
Aqui estou eu...
Te trazendo em um poema meu...
La na gruta...
A terra que dava o arroz...
No horizonte de minha janela...
Pastos e cafezais...
Oh tempo passado...
Até hoje te aprecio...
Naquela natureza vivida...
Naquele chão pisado de terra batida...
Por trás da nossa casa...
Hortaliças que perdia de vista....
Ali...
Amendoim e repolho...
Alho, cebola e couve....
Alface, rabanete e mandioca....
Na palhoça...
Milho para as galinhas...
Os porcos gordos no chiqueiro...
Mais a frente....
Curral de tábuas manchadas...
Com óleo velho queimado...
O gado nelore...
Era de alta qualidade....
As vacas leiteiras....
Davam leite naquela mangueira...
O pomar era pura fartura...
Laranja lima e pera do rio...
Amoras e carambolas...
Polcãs e mexiricas....
Adolescência vivida...
Tinha tudo e reclamava....
E hoje....
Só o tempo marcado que ficou naquela tábua...
Na espera de um novo Sol...
Talvez o vento me leve pra rever...
Apreciar e contemplar....
Aquele abençoado lugar...
Assim como o rio que corre para o mar...
Onde as estrelas me falam....
O inacabado ciclo da vida...
Um dia posso eu...
Naquele rincão verdejante morar...
Baruck...
Famosa Fazenda São Jorge...
Nessa posse....
Sera modificado seu nome...
Darei á ela um pseudônimo...
Dedicarei também uma inspiração única....
Terra formada de outrora...
Um dia lá atrás...
Os meus olhos da inocência te viram...
Na mata ainda intocada....
Será o cravo tirado de um poema...
Para isso acontecer....
Não precisei muito sonhar....
Apenas tive essa visão...
Seu nome um dia será...
Meu terno...
E eterno sertão....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Uma semente.
Um certo dia...
No jardim da infância...
Alguém deixou cair uma semente...
Todos ali que passavam...
Estavam distraídos e ocupados....
E eu...
Ao perceber aquela semente sendo pisoteada....
Então...
Entrei no meio daquele emaranhado de gente...
E apanhei aquela machucada semente e levei comigo pra casa...
Ao limpa-la
Era um caroço duro...
E por dentro estava o conteúdo...
E por fora era a casca que á protegia....
A terra do meu quintal...
Era fértil e eu não sabia...
Mas de todo modo, á plantei...
Ainda criança imatura...
A Inocência em meu olhar se destacava...
Na janela do meu quarto...
Todo dia eu observava aquela planta....
No terceiro dia...
Suas folhas mostraram boas vindas ao mundo de fora...
Ali....
Doei o que eu tinha de melhor de mim...
E ao passar dos dias...
Dentro de mim...
Brotou uma alma poética...
Na época....
Fizemos um laço de amizade...
La fora...
Na época estava muito frio...
E em uma manhã...
Saí pra fora para vê-la...
E garoando estava...
Então...
Fiz um acordo com aquela planta....
Bem agasalhado...
Abrecei e agradeci....
Longe desse meu imaginário olhar que tenho hoje...
Jamais pensei....
Que a planta que um dia eu plantei...
Seria a fonte de inspiração que tenho hoje...
Mas...
Ao conservar isso comigo...
Observo algo diferente...
No verbo plantar....
Dentro do meu ver...
Existe uma terra...
E existe também umidade e humildade
Até porque...
Procuro sempre me nutrir....
De água pura da fonte...
O versos que em mim flutuam...
Se regam com a água que bebo todo dia...
De fato...
Aquele laço que fiz...
E o abraço que dei no passado
É a resposta em minha inspiração...
Talvez eu volte no tempo e tentarei uma outra semente plantar...
Mas aí eu penso...
Seria uma traição brutal com a planta que tanto cuidei e conservei aqui...
Dentro de mim....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
"INFÂNCIA MINHA....SOMENTE MINHA"
Infância que vivi,
Tudo era flores,
Não tinha dores,
Nesse tempo,
Tudo era encanto,
Historinhas dos meus avós,
Risos da gente,
Cantar dos meus pais,
Mamãe fazia a primera voz,
Papai tocava e esguelava a segunda,
Noites frias,
Fogão á lenha,
Teto escurecido com a fumaça,
Varal com toucinhos,
Linguiça secando,
Era tudo sabor,
Coisas da roça,
Casa de madeira,
Cantar da coruja falava lá fora,
De madrugada o cantar do galo,
Nas pastagens,
Gado leiteiro,
Bezerros e vacas apartados,
Berravam,
Anunciando a chagada do amanhecer,
Gramado coberto de neve,
On Céus...!
Você é o único,
Que nisso se atreve,
Viajo nesse mundo,
lembranças essas que faz,
Que hoje nada se desfaz
Infância que se foram,
Velejo em alto mar,
Com meu veleiro,
Mudo os pensamentos,
Pego minha viola,
Cordas afinadas,
Vou dedilhando,
Tocando-as uma á uma,
Acordes meus,
Somente meus,
Minha canção,
Vai percorrendo pelas veias,
Encantando as sereias,
Nesse afinar,
Só eu posso sentir,
Nada o substituirá
Notas coloridas,
Vai curando as feridas,
Tranformando vidas,
Sol,
Oh sol...!
Teu raio é único,
Seu nascer,
Faz aqui em minha alma renascer,
Seu aquecer tem um sentido,
Seu poente,
Levando as dores,
Que a gente sente,
Noite de luar,
Chega com encanto,
No céu infinito,
Seu brilho dá um grito,
Fazendo as estrelas se espalharem,
Sua constelção,
Brilha na imensidão,
Faço por merecer,
Tudo isso e muito mais,
Feridas do passado,
Não as ponho na mesa,
Minha vida,
Faço dela minha realeza,
Sorrindo pro mundo,
Nesse palco da vida,
Eu sou o artista,
Com meus erros vou acertando,
Meus acertos,
Vou aperfeiçoando,
Águas jà se foram,
As nascentes estão por aí,
Jorrando sem parar,
Delas estou bebendo,
Me curando,
Moldando minha alma,
Águas puras,
Cristalinas vindo da mina,
Estou me fartando,
Minha sede tem nome,
Estou escolhendo um sobrenome,
Darei a ela,
Um pseudônimo,
Prantos jà não existem,
Lembranças boas é o que importa,
Meus dissabores,
Não trago horrores,
Juras de amor mau dado,
Dispenso,
O amor de Deus é maior,
Ele fará e dará,
Voarei no presente,
O ontem jà era,
O amanhã é uma esfera,
Está ainda rolando,
Nem sei se chegará,
Calma essa de "Jó",
Paciência tem preço,
Não me aborreço,
Nessa canção ouço,
A voz do coração,
Esperança é o foco,
Isso me faz jovem,
Uma criança inocente,
Só quero ser gente,
O vazio jà não existe,
Insisto e persisto,
Alegre eu sou,
Nesse mundo de agora,
E vou assim,
Poemando nesse mundão a fora..
Até chegar minha hora....
Autor:José Ricardo
Infância da saudade ...
Ah infância amada querida.
Pelas ruas do tempo tu ficastes pra trás.
Nessa esperança de um dia te vê-la novamente renovo cada dia minha alma em lembranças que marcaram época.
Ainda que o Sol abraça-me...fazendo-me lembrar dos dias gloriosos,gostoso e envolvente que tu deixastes.
Cada amanhecer é uma maciez na alma que me dá.
Afogo-me nos dias que ficou em outrora.
Ao longe, só vejo com saudade os dias que se passaram...
A primeira professora... nossa...nem do nome esqueço...rsrsrs
Isso é como se ela estivesse em qualquer lugar.
Como esquecer uma infância tão marcada com carinhos...?Não tem como esquecer. Paticamente minha infância foi marcada só de coisas boas.
Onde tantas vezes nós sentavamos debaixo de uma paineira onde a prosa não tinha fim.
Para degustarmos um delicioso assunto em família
Pamonhas acompanhadas daquele cafezinho feito no fogão a lenha.
Pãozinho feito com todo carinho que tanto amávamos.
*Ah fazenda "São Jorge...BARUK"*
Me recordo cada detalhe vivido nós seus encantos.
Talvez nos olhos de muitos não tem valor.
Mas minha infância marcada nela foi só bençãos.
Enquanto caminho percorros por aí...fica aqui registrado minha eterna saudade.
Pessoas passam por mim e algumas estão sentindo como eu.
Ainda dói...em lembrar de ti...
Pois, foi saudosos os dias que morei aí.
Procuro disfarçar as lágrimas, Meus olhos choram...em lembra de ti.
este lugar, esta fazenda, as árvores, os animais
as pessoas, a família...
Me lembra de você infância, tudo o que
vejo, o que ouço, fazem parte
dos inesquecíveis momentos
que vivi.
as lembranças ficaram gravadas
em minha memória, e se um dia eu voltar aí
neste lugar....
Louvarei a Deus por te rever.
Desse passado glorioso
tão lindo, tudo guardei em minha
alma e em minha mente,
Este lugar está cravado aqui.
Para fazer-me sentir saudades de vc
Ahoooooo Nova Fátima....
Autr Ricardo Melo
"NOVA FÁTIMA"
Dias passados.....
Dias de Glória....
Dias de paz.....
Cidade da infância.....
Era criança.......
Tudo foi esperança......
Sua força......
Sempre existiu......
Seus vizinhos.......
Cornélio Procópio......
E não muito distante......
Ribeirão do Pinhal........
Por outro lado......
Nesse mesmo estado.......
Sua linda Assaí......
E bem alí.........
São Gerônimo da Serra......
Como é linda essa terra......
Uma cidade pequena.....
Santo Antônio......
Que chamam de paraíso
Quem dera.....
Voltar um dia.....
E soltar meus risos......
Se eu pudesse ver.....
Tudo lá de cima...
Pairando no ar........
Nesse eterno lugar.....
Mas com minha inspiração.....
Pisei um agora nesse chão.......
Região nobre......
Sua existência......
Se faz presença......
No grande Norte......
E por sorte........
Se faz na grandeza.....
Trazendo riquezas......
Tirando muitos da pobreza......
Paranázão.......
Terra vermelha.....
Terra roxa.......
E seus canaviais.......
Grandes industrias.....
Trazendo o nosso alcool....
E também o açúcar......
Lindos cafezais........
Trigos e mandrigais....
Que hoje nos traz......
O pão e o café....
Se tivesse tempo.....
Ser levado pelo vento.....
Pisar nesse solo.....
Tudo novamente.....
E deixar rastros.......
Por todo esse Estado......
Seria um covarde......
Em não grifar isso.....
Deixando pra mais tarde.....
No céu e suas nuvens.....
Essas que cobre a luz.....
Um dia quem sabe.....
O Rei da Glória me dirá......
Um dia...
Ainda irei visistar.......
Autor :José Ricardo
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