Textos sobre infância que encantam todas as idades
PASSADO
No passado da minha infância
Olhava o povo de forma diferente
O homem respeitava a família
E todos que viviam perto da gente.
Tinha principio e vivia sem inveja
Jamais agia com falsidade
Defendia o amigo até debaixo d 'água
Sua amizade era permanente.
Sobrava prosa no dia de festa
Fosse com amigo ou o compadre
Conversavam sobre a lavoura
E assuntos da realidade.
Viviam o dia a dia de muita luta
Mas com bastante seriedade
Vida simples não era planejada
Com poucos recursos e sempre sorridente.
TENHO SAUDADES
Muitas são as saudades que eu sinto
Da infância que não volta mais
Dos amigos que se perderam
Dos meus pais que já morreram.
Muito são as saudades que eu sinto
Das festas em que eu participava
Dos bailes em que eu dançava
Nos jogos de futebol que eu jogava.
Muito são as saudades que eu sinto
Dos estados onde passei
Das cidades onde morei
Os lugares onde trabalhei.
Muitas são as saudades que eu sinto
Das escolas que estudei
Das faculdades em que me formei
Dos professores que por lá deixei . . .
INFÂNCIA PERDIDA
Ah! Saudade da infância perdida,
onde as lágrimas eram de birras e os castigos eram martírios.
Saudade da infância perdida, onde as cantigas de rua eram roda-roda e os gritos de alegrias.
Saudade da infância perdida, onde os tombos eram curados com um beijo e o medo acalentado por um abraço.
Saudade da infância perdida, onde tudo virava bagunça e o esconderijo era d'baixo da mesa.
Saudade da infância perdida, onde as perguntas tinham respostas e o olhar era tão sincero.
Saudade da infância perdida, onde a inocência era guardada e a mentira era coelhinho da Páscoa.
Saudade da infância perdida, onde as nuvens se desenhavam e o andar era adiante.
Saudade da infância perdida?
Apenas saudade!
Da infância perdida.
A infância pobre não lhe roubou a capacidade de sonhar
e de correr atrás dos seus sonhos;
não lhe roubou o gosto pelo belo,
não lhe roubou as flores na janela,
a cama humilde mas limpinha,
a comida pouca mas feita com cuidado...
A infância pobre não lhe roubou o orgulho
de ter vindo de família humilde mas, honrada.
Cika Parolin
Muitas são as lembranças que o tempo não desfaz...
as doces lembranças da infância, das brincadeiras de criança.
Lembranças de momentos em que a felicidade parecia sonhos que se realizavam...
Não se vive de passado, mas sem passado não existe presente...Não existe o agora!
" Que seus melhores sorrisos ilumine todos os seus espaços"
23/12/16
►Ela Gostava de Ler
Paloma, uma garota bela que morava na mesma rua
Desde a infância, nunca tive coragem de chamá-la
Para brincar ou quem sabe para conversar
A campainha da casa dela nunca tive coragem de tocar
Pela janela eu ficava a admirar
Imaginando se algum dia eu poderia te abraçar
Sem malícia, amor juvenil e inocente
Como dizia aquele meu parente
"Isso passa, acredite"
E ainda assim, eu estava encantado
Enfeitiçado pela simplicidade daquele olhar
Tão profundo como o fundo do mar
E eu estava dessa maneira por ela
Que nenhuma brisa apagaria essa vela.
Mas como de costume o tempo passou
E esse tal amor foi-se tornando uma lembrança
Da minha época de criança
De quando não agia com ignorância
A imprudência era totalmente minha.
Ainda assim, eu a vi, morando novamente perto de mim
Especial, não apenas pela beleza facial
Não por algo tão superficial
Estou dizendo de modo intelectual
E pela janela eu conseguia vê-la no quintal
Com um short simples, uma camisa sem grife e tal
Lendo um livro aparentemente interessante
Na capa eu só conseguia perceber um viajante
E aquele devia ser o livro favorito de sua estante
Pela janela eu a pegava lendo-o a todo instante.
Eu já estava "crescido", tinha amadurecido
Mesmo que estivesse indeciso se conseguiria fazer aquilo
Fui até aquela janela, chamei pelo nome dela
E sim, ela atendeu ao meu chamado, no quintal apareceu
Fingindo não saber, perguntei se ela gostava de ler
Ela disse "Sim, por quê?"
Sem parar pra pensar, respondi "Escrevi isto, podes ver?"
Claro que o poema era sobre ela mesma
Fiquei preocupado dela criticar sobre o texto
Afinal eu a usei como referência
Tudo ocorreu no sexto dia do mês de fevereiro.
Eu havia me formado e me mudado por um tempo
Depois de alguns anos eu voltei ao meu templo
As lembranças guardadas pela janela, que se fechava com a força do vento
Mas parece que Paloma nunca se mudou
O meu medo foi dela ter encontrado um amor
Porém não recuei, e o poema eu lhe dei.
Ah, o destino, o acaso, uma tia dela sofreu um infarto
E por conta disso, sua mãe pediu para ela ir morar com a tia
Eu não poderia, de forma alguma, impedi-la
Mal sabia eu que nossas vidas seriam separadas naquele dia
Na última vez que eu a vi, ela estava saindo de casa, meio entristecida
Talvez pelo que ocorreu, não sei
A última vez que a vi eu estava a chorar
Hoje, na janela não consigo mais ficar
Pois terei a esperança que ela voltará
Quando ela se foi eu não consegui me controlar
Com os olhos a lacrimejar, entrei em meu quarto
E com a caneta, escrevi sobre a menina que fora minha dona
Adeus para sempre, Paloma.
VIDA NO INTERIOR
Criança que não brinca
Perdeu a infância,
Adolescente que do mundo,
O dono não se sente, tá doente!
O jovem que não se divertiu;
Partiu!
Na praça não aprontou...
Mudou de cidade.
Se na praça não esteve,
No cair da tarde,
No banco rústico, não se sentou?
Idoso não também ficou.
Se não conheceu personalidades:
Joaquim da padaria;
Manuel do armazém;
Zequinha da Farmácia...?
Não nasceu e nem se criou
Na cidadezinha do interior!
Como eu queria voltar no tempo
Voltar a minha infancia e parar o tempo
Como eu ia saber que seria a ultima vez que brinquei na rua
Ou até que aquele poderia ser meu ultimo banho de chuva
Aquele tempo eu estava muito ocupado brincando na rua
E conversando ate tarde so com a luz da lua
Que um dia eu fui jogar um jogo de futebol normal
E nem passou pela minha cabeça que aquele dia seria a final
Que Depois daquele dia eu nunca mais ia contar os pes pra fazer
as goleiras
E depois do jogo so ficar sentado falando besteiras
Ta desculpa isso é coisa minha
Mas eu juro que ainda me lembro do ultimo jogo de tampinha
Que naqueles buracos eu sempre me matava
Mas no final eu sempre ganhava
Ganhava? Sim em Primeiro,segundo,terceiro nao importa
Todo mundo era vencedor é isso que importa
Lembro que eu brincava de esconde-esconde todo dia
Mas é nao era sempre que me batia kkk
A gente chegava a trocar de camisetas pra confuindir quem contava
E bem nao é que funcionava
Tudo hoje em dia virou tao preocupante e tudo nos amola
So de pensar que tem que fazer os trabalhos da escola
Tudo nao é mais tao facil como era antes entende
Passamos a faze de ser criança e agora somos adolecentes
Adolecentes? ta pode nao parecer muito desculpa!
mas estamos a um passo de ir pra fase adulta
e tudo virar uma rotina sem fim de trabalho e estudos
por isso sim eu sinto falta de tudo
dos tombos de bicicleta,de brigar pra poder ficar mais
e ate de ir tomar agua e dizer "eu vou voltar, juro que vou"
e chegar no outro dia e falar "minha mae nao deixou"
isso é estranho mas antes tinha tanta gente pra jogar taco
e hoje em dia pras maioria das crianças brincar na rua é "chato"
chato nada cara o negocio é brincar de policia e ladrao
e fugir sem mais nem menos e falar que o guarda dormiu
subir nas arvores pra pegar Bergamota,goiaba,amora sei la
come e azar enche a pansa e depois fica com dor de barriga kkk
tudo isso sao coisas que ficam em nossa lembrança
e sim eu tenho saudade de ser criança.
Aqueles doces contos de fada que embalavam nossa infancia,
por vezes parecem se reproduzir nos dias de hoje...
Algo apenas captado por almas romanticas...
REFLEXÃO SOBRE UM CONTO DE FADAS
Marcial Salaverry
Existem amores que parecem
sòmente existir
naqueles contos de fada,
que assim começavam...
"Era uma vez num longinquo País,
um príncipe e uma princesa que se amavam,
mas não se encontravam..."
Foi mais ou menos assim...
Eram dois amantes apaixonados...
Este amor foi assim surgindo...
Não foi por ninguem procurado,
mas aconteceu intensamente...
É normal que tenha assim tão doidamente acontecido?
Foi surgindo de uma maneira bem natural...
E de amores ficaram perdidos.
Como aconteceu?
De que forma nasceu?
Como saber?
Só se sabe que aconteceu.
Não adianta tentar compreender.
Aos amantes, só resta esse amor viver.
Não é possivel deixar algo tão bonito morrer...
Porque deixar esse amor fenecer?
Se é um conto de fadas, deve ser curtido.
Se é um amor vivo, palpável, ser vivido.
Se será eterno? ou apenas terno?
Como se pode saber?
Apenas... Vivendo-o.
Simplesmente esse amor viver,
e vive-lo intensamente,
e curti-lo inteiramente.
Enquanto existir, vive-lo completamente.
Se vai durar uma eternidade,
ou se amanhã deixará saudade,
como saber?
Apenas viver e sua magia sentir,
enquanto vida existir...
Enquanto esse amor persistir,
não deixa-lo fenecer.
E esse "Amor de Conto de Fadas" viver...
Sendo um Conto de Fadas, terminará assim...
"E viveram felizes para sempre,
unidos seja pela presença, seja pela alma..."
Marcial Salaverry
Assim é a vida;
Não dá para lamentar uma época que passou, a infância ou a juventude, ou lamentar uma época que chegou, a vida adulta ou a velhice!
Ou a gente envelhece ou morre jovem;
A vida não é um jogo e não temos um controle;
Depois do Start a vida segue...Sem Pause, só Game Over.
GENTE GRANDE
Em minha velha infância eu queria ser gente grande
Quando eu tinha tempo para olhar o céu
Quando ficava de bem com o amiguinho entrelaçando os dedos
Quando dormia cedo para chegar logo o dia seguinte
No tempo em que as águas da chuva levavam meus barquinhos de papel
No tempo em que subir em árvores era tão normal quanto um sorriso ao comer chocolate
Mal sabia eu...
Naquela época é que eu era grande.
Quando crescemos, acabamos esquecendo,
de uma boa parte da infância e da felicidade.
Ficamos muito adultos e sem memórias,
consequência do tempo e a idade.
Perdemos partes das nossas lembranças e alegrias,
Esquecemos da vida a sua finalidade.
Tudo que fizemos na infância,
cada amizade e até um amor não correspondido,
pessoas que passaram em nossa frente.
Todos vão ficando perdido.
Olhamos para o relógio e vemos o tempo passar,
E parece que tudo ficou sem sentido.
É difícil olhar para trás,
e ver que tudo já passou,
é difícil acreditar que um dia o que era bom não existe mais,
que já existiu alguém que tanto amou.
E com o passar do tempo,
o que era antes, simplesmente mudou.
Onde estão meus amigos?
aqueles que disseram que sempre estariam perto
é muito interessante o que chamamos de vida,
pois nem tudo sabemos ao certo,
prezamos pelas melhores amizades,
Mas parece que nada é tão concreto.
Hoje eu olho álbuns antigo
e choro com cada recordação,
tudo que já se passou,
amigos, amores, desavenças e cada emoção.
Sentimentos guardado, talvez até rancor,
hoje parece que tudo era ilusão.
Oh MEU DEUS, como queria deixar de existir,
porque tudo parece estranho e não consigo entender.
A vida não tem mais sentido.
Perdi tudo e o que eu tinha que ser.
Sozinho eu estou nesse mundo.
Do que adianta viver?
Os pássaros já não escuto,
A chuva não tem mais melodia.
Queria ter mais tempo,
para aproveitar melhor o dia,
hoje terei meu tão sonhado sono,
onde já não haverá outro dia.
AMIGO(A) DE INFÂNCIA
Alguém: filósofo, o que diria para um amigo de infância, se descobrisse que, hoje, é um pervertido, bandido, assassino, ladrão e corrupto?
Filósofo: que ele continua sendo o meu amigo de infância, em um corpo adulto, cheio de defeitos. A amizade sincera nasce nas primeiras percepções, impressões, ideias e experiências individuais. Ainda, a amizade sincera é como o verdadeiro amor. A amizade sincera, não julga, mas continua na pessoa e não nos atos. Enfim, meu amigo ou amiga de infância, hoje seria meu amigo ou amiga de infância adulta, em essência, não pelos atos que pratica.
Alguém: Filósofo, seria bom que falasse mais sobre esses assuntos.
Filósofo: Nada sei, procure o Bom Psicanalista, também meu amigo.
Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 13/09/2021
08:17 h
Teremos 3 amores nas nossas vidas. O primeiro é o amor da infância, quando ainda não entendemos nada sobre amar e ser amado e nos entregamos acreditando que seria tudo aquilo que pensávamos. Aquele amor que você ainda não sabe o que quer, aquele amor cheio de ilusões.
O segundo amor é aquele que você já sabe mais sobre amar, mais ainda esta com receios de acontecer tudo errado como da primeira vez, é aquele amor que nós acredita que vai da certo mais sofre como foi na primeira vez, você com o tempo percebe que aquilo não é para ti, porem ele faz você amadurecer mais que o da primeira vez.
O terceiro amor é aquele que você sente mais insegurança, pois já veio sofrendo de mais no passado. É aquele amor que você vai saber o verdadeiro sentido de amar. É aquele amor que você vai lutar para não ser como das últimas vezes. Aquele amor que te surpreende, aquele amor verdadeiro. Aquele amor que você fara de tudo para não perder.
O amor é apenas uma palavra até que alguém vem e dá sentido, e embora o ditado seja curto e direto, parece ser totalmente irrelevante. Os seres humanos só se apaixonam por três pessoas ao longo de suas vidas, e que esses três amores distintos são todos necessários para aprender como amar e como ser amado na mesma sintonia. Amor não é só falar, pois todo mundo sabe dizer essa palavra, amor é mostrado diariamente isso, é fazer acontecer e não ficar parado esperando que o tempo resolva. Amor é algo difícil, e que você só vai entender quando realmente acontecer..
Rememorando a infância
Avós na varanda, dialogando, janelas antigas de madeira, pomar no quintal, galo cacarejando, galinhas botando ovos, caquinhos de cerâmica, refugo na cor vermelha e um pouco em cores amarela e preta, badalar do relógio de parede de corda, gatos miando e esfregando nas canelas, Jabuticabeira florida e crianças felizes brincando, comendo mexerica.
Fábio Alves Borges
Nós devemos nos lembrar o tempo todo de como é a infância, se for necessário devemos imaginá-la as vezes, para que possamos entender a pureza, a felicidade, ... Eu acredito que seja ali que estejam escondidas as coisas mais bonitas pelas quais passamos da vida. Sem maldade natural, elas não aprenderam a se preocupar, apenas curtem tudo o que está a sua disposição, tudo é divertido, desde um simples pedaço de papel, ou um galho de árvore, um pouquinho de areia, ou tempos chuvosos.
Crianças flutuam deliciosamente no mundo imaginário, voam variavelmente baixo, ligadas por um fio seguro preso a duro e pesado mundo real que prende os adultos firmemente ao chão.
Quando foi que a infância nos escapou pelos dedos? Nós não lembramos da última vez que tiramos nossos brinquedos da caixa, isso simplesmente acabou como um sopro de vento que passa rapidamente movendo as folhas do seu lugar.
A gravidade faz seu efeito e nos prendem ao firmemente ao chão nós forçando encarar os desafios para existir na sociedade. Para muitas crianças esse momento chega muito mais cedo.l do que é desejável. A gravidade nós coloca no chão sempre que pode e nos força a lutar contra ela a cada queda que temos. Caímos e nos levantamos o tempo todo, algumas quedas nós causam traumas maiores, mas é uma resiliência humana natural se levantar todas as vezes, entretanto alguns adultos desistem de se levantar com o tempo, alguns muito cedo.
O mundo real pode parecer duro, mas ele também deve ser interpretado como parte de uma aventura, isso é uma forma de colocar um pouco do olhar da criança na nosso sólido e pesado mundo real, e nos permitir ter aquela sensação gostosa de flutuar no prazer de viver. Cabe a nós mudarmos dentro de nossas mentes, pensar menos nas preocupações quando não for hora de pensar, se tiver um problema te tirando o sono, diga a si mesmo dentro da sua mente que não vai pensar nisso, e de pouco a pouco, você vai criando o hábito de buscar prazeres que te tiram sorrisos, que te permita flutuar.
Brinque com uma criança, entre no mundo imaginário dela, torne-se interprete de seus personagens imaginários, brinque de bonecos, de bola, com papel, na chuva, tente flutuar mais uma vez.
Tire um tempo para ser feliz como uma criança, pois a vida é linda de se viver.
MUDANÇA INESPERADA
Um menino e sua irmãzinha
viviam aprontando artes na sua infância plena de liberdade. Passavam os dias correndo no campo, subindo em árvores e tomando banho de riacho...
Um dia, sem aviso prévio, seus pais decidiram ir morar em um lugar maior e lá foram os irmãos conhecer a vida na cidade grande! Passaram a andar "arrumadinhos", os sapatos machucavam os pés, a roupa espetava e os novos amigos, muito chatinhos. De repente tiveram que se adaptar à ausência de seus gatos e do amado Rolly, cão companheiro de todas as horas.
O tempo passou e eles não mais voltaram ao paraíso da infância, mas jamais esqueceram do lugar onde foram tão unidos e felizes.
Cika Parolin
Você também é daqueles que acreditam que a tecnologia tirou a infância?
EU acredito que não.
Nossos comodismos é que está alterando um período, ou tempo de cada ser.
Cada passo dado rumo ao que é novo deve-se repensar em qual tipo de infância estamos nos referindo e aderindo.
A grande massa como lembra Zé Ramalho em uma musica, `` Temos vida de gado, povo marcado, sofrido; mas um povo feliz´´, ainda que entorpecidos em química,
Garoto alto, te deixo minha infância
Garoto encantado, te deixo à possibilidade de confiança
Garoto forte, É sua minha ingenuidade
Garoto doce, Leve meus sonhos
Garoto extrovertido, Minha esperança, pode ficar
Garota louca, é sua essa sanidade
Garota dos cachos, Fica com meu carinho
Garoto Príncipe, Mais um coração para vitrine
Garota do fogo, Leve o calor da minha alma
E assim foi o começo do fim, um caminho onde dei prêmios valiosos em momentos errados e agora em leito de morte vejo que não era um caminho, o tempo todo era um testamento, que inconciente escrevia enquanto morria.
As melhores recordações de nossa vida,
certamente são aquelas que vem de nossa
"infancia querida, que os anos não trazem mais..."
QUANDO BATE A SAUDADE DE MINHA INFANCIA
Marcial Salaverry
Bate a saudade de minha meninice...
vivida com tanta peraltice...
Minha mãe maluquecia,
quando num momento se distraia,
e lá ia eu pra jabuticabeira do vizinho,
que ficava muito doidinho,
quando tentava me pegar...
Tinha um baita de um cão pastor,
que era mau como quê...
Mordia quem tentasse entrar,
mas que ficou meu amigo, sei lá porque...
Não tinha cachorro que me atrapalhasse,
nunca impediam que as frutas eu pegasse...
Sempre com os cachorros me dei muito bem...
No bom sentido, era o terror da vizinhança...
Só querida viver minha infância com felicidade,
e dela agora tenho muita saudade...
Vida boa de criança,
coisas que ficam na lembrança...
Correr atrás de balão,
só dava confusão...
E o namoro com a filha do vizinho?
Ele nos pegou num inocente beijinho...
Mesmo sem saber da missa a metade,
estragou nossa felicidade,
dizendo que eu não prestava...
Mas não era isso que a menina achava...
Onde andará a doce Inez,
que tão feliz me fez?...
Dou razão a quem disse:
"Ai que saudade que eu tenho,
da aurora minha vida"...
Dá saudade mesmo...
Vale bem a recordação,
que faz bem ao coração...
Marcial Salaverry
30/11/2002
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