Textos sobre Honestidade
Uma pausa para o RESPEITO (ou o que preferir):
Semana passada enquanto caminhava para adentrar no supermercado, deparei-me com uma senhorinha e uma garota que deveria ter seus quinze à dezessete anos, logo supus tratar-se de avó e neta. A senhorinha a acariciou no rosto e a menina lhe sorriu docemente, e em seguida a vovó afastou-se em direção a um carro estacionado próximo ao acostamento da rua. A menina continuou sorrindo até a senhora lhe dar as costas. Conseguintemente, pegou o celular e em segundos começou a conversar com alguém do outro lado da linha.
— Ainda estou aqui com a velha chata! – Disse a mesma.
Fiquei espantada, obviamente. Foi como ver um anjo descer dos céus enquanto lhe surgiam chifres na testa.
— Urgh!! Eu não sei. Talvez daqui a umas duas horas. Minha avó esqueceu de pôr umas coisas no carrinho. Além de lenta, é burra! – Continuava ao telefone, e eu a ponto de ser flagrada observando-a boquiaberta.
Em alguns instantes, a vovó retornou, e a mesma face infame da adolescente irritada, de repente, se transformou num encanto de rostinho sorridente. Desisti até de fazer o que eu estava ali para fazer. Resolvi que lavaria a minha farda com sabonete mesmo. Dei meia volta e zarpei.
Mais tarde, combinei de sair com uma amiga para fazermos um lanche. Fomos ao shopping e nos sentamos à mesa do primeiro fast food que avistamos na praça de alimentação. Conversa vai, conversa vem, comida entra, gorduras trans também... E, cabum! Do nada uma gritaria incidiu na mesa ao lado.
— Você é uma incompetente! – Ladrou um homem de cavanhaque. Ele estava se levantando da mesa quando me virei para olhar. Vestia-se uniformemente, digamos que tinha uma boa aparência, e estava na companhia de uma mulher e duas crianças. Falava em bom e alto tom com uma atendente que, assombradamente, olhava para ele.
— Me desculpe, senhor, mas esse é o prato que consta no pedido... – Ela gaguejou.
— Mas não foi isso o que eu pedi. Eu e minha esposa passamos mais de quarenta minutos aguardando, algo que já é um desrespeito com o consumidor, e então você me traz essa porcaria que até minha filha de sete anos é capaz de fazer em menos da metade do tempo que vocês levaram. Isso é um absurdo! – Os gritos do homem ecoavam.
Fiquei tão constrangida pela mocinha ali em pé que perdi até o resto da minha fome, e olha que eu adoro sanduíche de bacon, e nesse dia eu havia pedido dois. Sobrou pro tiozinho que pede ajuda na rua.
À caminho de casa, escapei de ser atropelada três vezes, sendo que em duas, o sinal estava vermelho para os carros e livre para mim; Na terceira, o ser benéfico vinha na contramão, e ainda por cima me chamou de alguns grandes nomes. Nem minha mãe escapou dos elogios.
Chegando então à portaria do meu edifício me encontrei com Maria de Fátima, minha vizinha de andar. Ela estava com o filho mais novo de dez anos conversando com o porteiro.
— Me faz esse favor, Seu Antônio – dizia ela quando passei pela primeira porta.
— Espere só um segundinho, Dona Maria, que eu vou interfonar – Disse o Sr. Antônio.
Parei para falar com o baixinho e cumprimentá-la. A mesma me abriu aquele sorrisão de sempre.
— Boa noite, minha linda! Estou aqui desesperada atrás do gato desta criança, pra ver se ela me deixa em paz. Você não o viu por aí não, viu?
— Não, senhora – Lamentei.
O menino então começou a puxá-la por um dos braços.
— Mamãe, deixa eu ir pro parquinho, por favor!
Dona Maria apenas o ignorou.
— Pedi para o porteiro averiguar com alguns vizinhos. Vai que alguém viu o bichinho por aí, né?
— É...
— Vai mamãe, vai, vai! Deixa! – Insistia o menino.
E dona Maria nada.
— MÃÃÃÃE!!!!
— O que peste é que tu quer, menino?! Não tá vendo que eu estou conversando com a moça? Seu mal educado! Vai apanhar quando chegar em casa, me aguarde!
— CHATA! Te odeio!
Fiquei com aquela cara de pamonha batida, disfarcei com um risinho amarelo e subi.
Chegando ao apartamento, encontrei minha prima e o namorado na sala. A mesma logo apontou para o buquê enorme em cima na mesa de jantar.
— O que houve aqui, hein? – Perguntei entusiasmada.
— Um ano de namoro! – O casal de pombinhos respondeu quase ao mesmo tempo.
— Que lindo! Felicidades, gente! Que esse seja só o primeiro de muitos – Desejei de coração, e imediatamente disparei para o banheiro.
Depois do sanduíche mal digerido, era chegada a hora de reinar no trono. Me tranquei lá dentro e enquanto recuperava minha dignidade, não pude deixar de reparar que o namorado da minha prima esquecera o celular em cima da pia. Lá estava e lá ficou. Terminei minha tarefa de casa e, depois de uma ducha, uma última etapa que seria escovar os dentes. Olhando para o espelho à medida que enxaguava a boca, olhei de canto e o aparelho então vibrou e acendeu sobre o mármore. Aquilo não era um celular, era um tablet! E a mensagem apareceu na tela inesperadamente, de modo que até um cego leria sem intenção. Era da Sandrinha, irmã do namorado da minha prima e, também, melhor amiga dela.
“ÔHHH SEU RETARDADO, VAI DEMORAR MUITO AÍ AINDA? A FERNANDA NÃO PARA DE LIGAR AQUI PRA CASA, JÁ TÔ DE SACO CHEIO DESSA MENINA. VÊ SE BAIXA LOGO O FOGO DELA, OU CHUTA ESSA VACA DE VEZ!!”
Só pra constar, Fernanda não é minha prima. Minha prima se chama Bia.
Então, estava eu me refazendo de uma feição confusa quando outra mensagem apareceu na tela.
“GATINHO, CADE VC?! A GENTE COMBINOU QUE VC SERIA SÓ MEU HOJE, POXA! O QUE É QUE FOI? NÃO GOSTA MAIS DE MIM? E SE EU TE DISSER QUE PASSEI O DIA USANDO NADINHA POR BAIXO, HUM? TÁ NA CASA DA SONGAMONGA, NÉ? AFF, ME LIGA ASSIM QUE PUDER.”
Nossa, que fofa essa Fernanda!
E, fim! Foi nesse momento que eu desisti de viver. Deixei o banheiro e caminhei na ponta do pé até o corredor da sala e os dois ainda estavam lá, sentados no sofá, sendo lindos juntos. Pra piorar, peguei exatamente o momento em que o príncipe dizia:
— Você é linda, sabia? Não há outra pessoa no mundo com quem eu gostaria de estar nesse momento. Te amo, Bia!
Juro que pus a mão na boca na tentativa de interromper o refluxo, afinal, pimenta no olho alheio é refresco, mas e no seu?
Dei meia volta e quando já estava para entrar no meu quarto, eis que Bia surge e me empurra porta a dentro.
— Oh, meu Deus! Isso é um aviso – Eu disse, ainda me recuperando do susto, — Eu não devia me intrometer, mas você não merece isso. Sabe o...
— Shhhhh, fica quieta! – Bia me interrompeu. — Preciso que me faça um favor, urgente!
Permaneci sem entender enquanto a observava tirar o celular de dentro da blusa.
— Toma! Se o Juninho ligar outra vez diz que eu estou dormindo, sei lá, inventa que eu não tava me sentindo muito bem e que fui deitar mais cedo, tá bom? Mas fala baixinho, tá? Discreta.
— E quem é o Juninho?
Bia então me sorriu daquele jeito que substituia qualquer resposta dita. Retornou para a sala e eu, finalmente, me tranquei no quarto. Olhei para minha cama, para a escrivaninha, para a janela e até para o chiclete que colei atrás da cadeira do computador. Queria ter certeza de que mais nada nem ninguém iria me surpreender, naquele dia. Voltei-me para cama novamente e lá estava eu, dormindo, provavelmente sonhando com algum tipo de utopia...
É. Eu sou minha consciência, e sair para passear, as vezes, é estranho.
Quem disse que desistimos fácil ? Podemos sim! escolher qual caminho queremos seguir...
Anos de lutas ,não significam ,que você tem que ficar parado no mesmo lugar.... Somos capazes de mudar e transformar sempre novos caminhos... A honestidade, muitas vezes, está no caminho onde quase ninguém vê ♡
Amor não se mendiga, amor não se troca. O amor verdadeiro é voluntário, é recíproco, é um perfeito com imperfeições toleráveis. Não se ama alguém pelo bolso ou pela aparência física. Ama-se pelo caráter, pela forma de se tratar as pessoas, pela humildade, pelo carinho, honestidade e sinceridade. É uma pena que isso "quase" não existe mais.
Mas o AMOR de DEUS renova nossas forças, nos transmite paz e felicidade para toda a eternidade.
Na vida posso não ter ensinado algo de bom em mim, à muitas pessoas, e com o afinco necessário, mas de uma coisa eu sei:
- Eles guardaram de mim algo de bom que nunca vão esquecer... Mesmo que os falsos digam que não.
Mesmo nós sendo todos iguais, somos assim, sempre achamos que não é o bastante, que nada foi feito de diferente, e que, mesmo errando, ou acertando mesmo sendo falho, ou não, de um lado ou de outro vai vir alguém que discorde de nós, tem um que derruba, mas outro levanta e nos marca pra sempre e nunca somos esquecidos como muitos de mente má, imaginam... É bem melhor ser alto astral, passar positividade p/ as pessoas, mesmo que algumas delas não reconheçam o seu esforço em querer ajudá-las, falar mais uns com os outros, ao invés de, uns dos outros. A vida é bem isso mesmo, temos que estar preparados pra tudo, até para a ingratidão!
Sejam bem-vindos à sociedade do espetáculo!
Se a felicidade e a tristeza fazem parte da normalidade, porque diabos busca-se uma delas a todo custo e nega-se a existência da outra?
Pinte sorrisos nesta sua máscara se quiser um papel de prestígio neste grande circo! A surpresa é que o papel que fazem as pessoas atuarem os é insuportável, tanto quanto encarar vossa verdadeira face. Olhar-se é olhar o rosto de medusa.
Na sociedade do espetáculo, todos são invejados e ninguém é invejoso. Talvez a perseguição em muitos desses casos seja por pobreza de intelecto mesmo, por pouco valor. Neste sentido, a humildade torna-se a máscara utilizada pela ética. Mostra-se pequenino para não ser envergonhado neste grande palco.
Na sociedade do espetáculo, as pinturas no rosto são confundidas com sua própria aparência. Pouco se sabe de si, mas sempre haverá muitas frases de efeito para citar. O saber é puramente superficial. Livros clássicos dão lugar aos compilados, de opinião mastigada. Lê-se apenas a manchete, pois o mundo não tem tempo para artigos e apesar disto, possui-se inúmeros especialistas em todas as áreas.
Na sociedade do espetáculo, todo "mal do século" é justificado apenas com a mecânica de seus próprios fundamentos. Não existe tolerância, não existe paz. Todos estão doentes, todos buscam um fármaco para amizade sincera e duradoura.
Na sociedade do espetáculo, existe apenas o monólogo. Não há tempo para ouvir, os pensamentos alheios não tem valor. Enquanto alguém se pronuncia, pensa-se sempre na próxima fala, ignorando totalmente os outros personagens. Ostentação e outras práticas sem sentido algum pode-se ser observado com certa frequência, com certo prestígio atribuído pela platéia.
A patologia está na busca incessante pelo protagonismo deste teatro fantástico. Os que não são identificados como febris, são indesejáveis sociais. Poucos sabem que o protagonismo se encontra muito longe do palco, mas muito perto de si.
O importante não é o lugar em que alguém adora, mas a atitude do coração e da mente. A adoração deve ser em verdade porque deve ser transparente, sincera e honesta!
João 4:23 - "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem"
É necessário que mude não apenas a maneira que se “faz” política no Brasil, mas também a maneira que se exerce a cidadania, pois nós somos os verdadeiros responsáveis por isso tudo que acontece. Nasce em casa, nas nossas casas as crianças que são instruídas fazerem coisas para obter lucro, as crianças que tiram notas na escola não por ter consciência de que no futuro aquilo lhe será útil e sim por interesse pessoal ou promessas de algum regalo. A política nasce no berço, a política está em todos os lugares, não se engane.
Esqueçam esta polarização medíocre que foi criada justamente para deixar o povo cada vez mais enfraquecido, devemos lutar pelo nosso país, para depois podermos conquistar um mundo melhor, não apenas na esfera política e material, pois isso se aplica a tudo, a religião, as diferentes escolas filosóficas, às teorias científicas, etc. Separar, segregar e segmentar é o mesmo que enfraquecer, o povo precisa se unir em um único objetivo, criar um mundo digno e cada vez melhor.
Preciso desesperadamente firmar um compromisso com a verdade ou sinto que corro o risco de ser tragada por uma sociedade corrupta e hipócrita.
Por isso, sinto muito, mas apenas vou onde e permaneço onde me sinto bem. A todos em minha vida concedo o mesmo direito. As portas estarão sempre abertas.
Preciso deixar de comprar veneno em forma de comida e de clamar a Deus quando meu corpo se recusa a ser sadio em decorrência de maus hábitos e de minhas tendências autodestrutivas.
Não posso mais dizer o que não sinto e cuspir verdades como se fossem mentiras.
E também a deixar de fazer promessas que sei que não posso cumprir. Promessas que exigem que eu sacrifique bens valiosos: amor próprio, respeito, felicidade.
Preciso ser honesta com meus sentimentos, minhas sombras e com as fraquezas em meu coração.
Preciso deixar de ser doce quando meu coração está triste e firmar um compromisso de ser inteira ou não ser nada. Não ofereço mais metade de mim a ninguém.
E esse compromisso precisa abranger todas as áreas da minha vida: relacionamentos, trabalho, amizade, família.
Preciso não sonegar o imposto de renda, a não me dar bem em cima do prejuízo de outro e a arcar com os custos dos meus erros, aceitar as consequência de minhas próprias escolhas.
E preciso fazer isso ainda que mais ninguém faça. Ainda que seja difícil e que eu precise me esforçar todos os dias para ser honesta comigo, para reconhecer minha própria voz.
Entendo a vida como uma grande escola, um grande laboratório onde posso aprender a ser humano no sentido mais elevado da palavra.
Não posso mais aceitar esse modelo de humanidade distorcida que aponta o dedo para as falhas alheias, mas é incapaz de olhar a sujeita nos próprios pés.
Com vocês Márcio Miranda Dantas, o maior especialista do Brasil em manutenção para seu lar, vem conquistando mercado com excelente soluções, ótimo custo e benefícios, tendo como destaque a transparência e honestidade.
Nossa maior satisfação é ser merecedor de sua confiança, tendo suas recomendações, ser conhecido por todos seus conhecidos, continuar sendo recomendado por seus amigos e familiares.
AtivaAr
É no suor que se reflete o cansaço de quem consegue seus objetivos através de trabalho honesto e digno.
Crescer através do suor alheio, é se submeter ao fedor catinguento do sovaco que impregna o ambiente onde as pessoas de bem em momentos adequados, usam suas boas fragrâncias, adquiridas através do próprio suor.
O suor do trabalhador honesto não fede exala o aroma da Dignidade!
Apenas o trabalho honrado nobilita o homem, e somente pelo trabalho o homem pode servir à família, aos amigos e à sociedade.
As pessoas que trabalham arduamente com honestidade e as vezes por falta de recursos fracassam estão definitivamente sendo melhores do que as de não fazer o bem e o conseguem.
Sou a favor de sentimentos vividos, gritados. E quem dera houvessem mais 'amantes ridículos' no mundo. Viveríamos em um lugar de almas limpas e cristalinas. Não teríamos problemas para (re)conhecer o outro. Sofreríamos menos se os 'pingos' fossem postos nos 'is'. Se fôssemos reais.
Vive teus sentimentos. Respire e transpire o que sente. As coisas se ajeitam como têm que ajeitar. Mas ao menos você terá sido você, inteiro, como és. Já dizia o poeta 'Tudo vale a pena se a alma não é pequena.
Amigos de verdade não precisam de brilhar para serem vistos, os amigos de verdade simplesmente estão, porque um amigo de verdade não se faz melhor quando reconhecido, pois ele nunca espera por nada, ele simplesmente e um verdadeiro amigo e dificilmente ele e visto ou reconhecido por quem deveria.
Warrington, 20/08/2012
A mentira é uma doença sem cura. É algo baixo, chulo, desrespeitoso, doloroso e, pior: vicioso!
A mentira é destruidora de laços, juras, famílias, amores. Capaz de gerar traumas e medos... Eternos!
É preciso que se diga: por hoje não mentirei.
E repita: por hoje não mentirei!
Honestidade, não esqueça de levar quando for sair de casa, faça chuva ou sol.
Existe tempo para se abrir e também para reavaliar o tamanho da abertura.
Existe tempo para parar e para atravessar. Para julgar e para acolher.
Existe tempo para amar o outro e existe tempo para se amar com egoísmo, pois amar o outro só é válido se houver respeito por si mesmo.
Existe tempo sim, mas tenha prudência, porque o tempo existe só que não é infinito então: comece a remar, comece a colocar em prática sonhos, coloque em prática a honestidade.
E aí no desenrolar do dia pare um minuto para reavaliar: Está bom assim?
Se não estar arregace o coração e mude, pois só você pode fazer isso por si mesmo. Mudar é infinitamente solitário...
Felicidade alheia incomoda.
Um dos meus grandes dilemas na vida é saber o porque que muitas vezes os mais próximos da gente são os que mais te prejudicam em alguma coisa boa que deseja e quer. O que realmente acontece com estas pessoas?
Falta de amizade verdadeira, inveja, diferenças mal resolvidas, maldade pelo simples fato de não querer que alguém próximo melhore, ou seja, vencedor na vida. Qual seria a razão de tantas palavras de desanimo, de críticas, sendo que muitas destas pessoas mal conseguem gerir suas vidas melhores do que quem é falado. Sendo que muitas tem problemas mais sérios a resolver nas mesmas questões em que me criticam ou fala mal de alguém.
Não deveria ser assim. Vendo tudo isso, vem à mente algumas questões. Porque a dificuldade de ver alguém ao seu lado ser feliz? Porque de tanto esforço para que coisas não se realizem e que sempre é tão difícil ver a felicidade estampada no rosto de alguém?
Sabido é que a felicidade alheia incomoda, são diversos exemplos durante toda a vida de cada um de nós, muitos disfarçados de amigos verdadeiros e preocupados em ajudar, mas que no fundo não passam de pessoas rancorosas e que fazem de tudo para atrapalhar e provocar a infelicidade.
São palavras falsas, atos, pensamentos e ações que acabam por minar sonhos, objetivos, provocam o sofrimento e constrangimento muitas vezes.
Tudo vale para destruir, para construir, nada de concreto. A hipocrisia rola solta e as máscaras cada vez mais elaboradas para disfarçar o malfeito.
Identificada estas verdadeiras cobras, que por mais que disfarcem, uma hora a casa cai, nenhuma máscara se mantém por tanto tempo.
O melhor a fazer é se manter longe de sua influência, longe de um contato mais próximo. Porque sempre haverá chance desta mesma pessoa te fazer mal novamente, muitas vezes o problema é de caráter, de hombridade e de honestidade.
Cabe a cada um saber a melhor forma de lidar com estas situações e suportar a carga, porque por mais que não apareça, sempre haverá um sofrimento e na verdade uma lição a ser aprendida.
Você não deixa de ser uma pessoa de bem pela sua posição política, pelo lugar onde mora, pela sua opção sexual ou pela religião que escolheu.
Ser pessoa de bem é não matar, não roubar, ser honesto, trabalhar certinho, não trapacear, ser grato, gentil, respeitar as pessoas e os animais.
Ser pessoa de bem é SER. Não é parecer.
O bem não é dito. É feito.
Meu pacote de doces
De repente me vejo de frente à minha realidade, meus 62 anos de idade me mostram mais curta a estrada da vida à frente do que a percorrida até agora. Me sinto como aquela criança que ganhou um pacote de doces e como se o último fosse comeu com prazer até perceber, que havia bem poucos, começou a saboreá-los, degustando aos poucos sentindo o gosto de cada mordida.
Já não tenho tempo para discussão, não me meto em confusão, quem veio primeiro o ovo ou a galinha, essa teima não é minha. Não apoio questões absurdas de pessoas que parecem surdas para sugestões, de que servem sermões regras e procedimentos ideologias e regulamentos para no final nada ser alcançado.
Sem pressa eu quero a essência da alma mergulhado na calma da aceitação. Esse é meu mote, poucos doces no pacote me empurram pra junto de pessoas bacanas, pessoas humanas que riem dos próprios erros e não promovem seus próprios enterros, que são exemplo e não ficam inchadas com os próprios feitos nem sentem-se eleitas antes do tempo.
Pessoas que assumem responsabilidade, que defendem a dignidade que andam com a verdade, que defendem a honestidade enfim, meu objetivo é chegar ao fim, satisfeito e em paz, desavença jamais. A nossa segunda vida começa quando termina a pressa que tanto nos estressa por termos apenas uma. Meus doces embora poucos, são mais requintados agora por serem degustados com sensatez e não com a avidez daqueles primeiros ponteiros do tempo.
Corrupção, palavra da moda.
Na boca do padre, do pastor, do pai de santo.
Do pobre e do rico.
Na boca do que se diz honesto, mas tem gato net, agua, luz, o egoísta que nunca mostrou amor pelo filho até ele ficar adulto e fazer besteiras e depois tentar se aproximar. Pagar propina para tirar a CNH.do crente que não dá o dizimo, do pai de santo que cobra para fazer o trabalho, que não dá resultado, do padre que toma uma garrafa de vinho depois da hóstia.
De medico e louco, todos temos um pouco, já sabíamos.
Ladrão e corrupto...
"[...] quando não são duras as palavras que carregam verdade? Mesmo o 'eu te amo', quando verdadeiro, é duro. O 'sinto sua falta', quando verdadeiro, é duro. Porque o duro não é só o que machuca. É duro, por conseguinte, aquilo que nos dá direitos e exige responsabilidades"
(trecho de "Parece Dezembro: romance inspirado nos versos de Chico Buarque")