Textos sobre Honestidade
Por conta de uma sociedade que se estruturou sobre corrupção como meio de vida, sou um desses sujeitos tidos como “certinhos otários”, ingênuos candidatos a vítimas preferenciais dos “mais espertos”, ou tidos sistematicamente como inflexíveis e fora de contexto, até descobrirem que sou apenas mais um “panaca” que optou por ser honesto.
Contando alguns anos de longas estradas e variáveis experiências, aprendi algumas coisas. Aprendi que não devo dizer aquilo que as pessoas querem ouvir, mas sim aquilo em que realmente acredito. Aprendi que honestidade não tem preço. Aprendi que toda causa tem o seu efeito correspondente. Aprendi que apesar das minhas falhas, não posso me sentir menos que as outras pessoas. Aprendi que o maior valor que um homem pode carregar, é a sua palavra. aprendi que minha maior meta, é superar os meus próprios limites, independente das limitações. Aprendi a respeitar o meu semelhante, da mesma forma que desejo ser respeitado. aprendi que abaixo de Deus, meus pais são autoridades supremas.
Costumo ouvir que trabalhar com pessoas não é fácil. Percy Jackson, em seu livro disse; "" É fácil tornar-se amargo, cometer erros horríveis. É mais difícil trabalhar com pessoas que com máquinas. E quando você destrói uma pessoa, não pode conserta-la." Pois é, é fato, não podemos concertar ninguém, mas possamos usar de inteligência e cuidado para não destruir ninguém. Eu pessoalmente, gosto de trabalhar com pessoas, me sinto feliz porque é uma troca de conhecimentos. Procuro ter humildade e principalmente, RESPEITO!
Um homem bem formado tem a habilidade de fazer brotar uma autocrítica, fazendo com que ele seja réu diante de si mesmo em decorrência dos atos praticados . Por isso, antes da punição estatal, há intrínseco no homem um poder sancionador que o orienta e coopera para construção de um pensamento baseado na auto-punição e no arrependimento.
Não levou muito tempo para eu perceber que o tempo passa em pouco tempo, e em todo tempo só não passa a eternidade; passa o tempo com o vento e também a tempestade, passam as coisas passageiras, a mentira, mas não passa a verdade; passam as coisas tão ligeiras, que me passa até a vontade; bobeira é passar a vida inteira morando numa só cidade; bobeira é ficar de bobeira e deixar passar a oportunidade, afinal, o tempo passa à vontade; passa só p'ra cozinheira auxiliar que tem vontade; passa o trampo p'ra empreiteira, que o pedreiro tá na maldade; passa o cargo p'ro palhaço que tem mais humanidade, pois, na pátria já passaram a rasteira, passaram o rodo; passa a Mangueira, passa a Vai-Vai, passa a Mocidade... Olha só! É carnaval! Estão sambando na cara da sociedade... Enquanto tudo passa mal, por onde passa a honestidade?
Não quero ter a pele bonita, nem o olhar, nem o sorriso. Não quero ser visto apenas pelo que os olhos podem ver. Posso até confessar que já quis isso, mas o que quero mesmo, hoje, é ter a honestidade como beleza, o carinho, a moral, os sonhos. O que importa é que minha alma esteja bonita, apresentável a qualquer pessoa.
Em um mundo em que tantos ventos sopram contra nós, um que sopre a favor merece sim ser valorizado. Olhe para o seu passado e verá muitas pessoas que somente passaram por sua vida sem nenhum grande significado, mas também verá aqueles que estão contigo até hoje sem te criticar ou te julgar, saiba reconhecer e valorizar esses, pois eles serão sua base para um futuro feliz e saudável, porque laços de sangue te dão apenas parentes, a lealdade sim te dá uma família.
Sempre que disserem que você sonha alto demais e que deveria se contentar com o que tem não dê ouvidos pois essas palavras saíram de fracassados, você deve ter um objetivo para poder depois escolher o caminho que vai percorrer, e se nesse algum dia esse caminho estiver difícil e você quiser fraquejar lembre-se que grandes sonhos são dados apenas a grandes Homens.
Hoje, quando ia pro trabalho, achei um celular caído na calçada, um IPhone 5. A tela estava bloqueada com senha. Não dava pra fazer nada. Deixei ligado para ver se alguém ligava, mas o chip estava sem sinal porque a linha já havia sido cancelada. Peguei a chavinha do celular e consegui abrir o chip. Era da Claro. Liguei pra lá e o atendente informou que não tinha como verificar pelo número de série do chip, que isso era coisa de fabricante, apenas colocando o chip em outro aparelho e ligando dele mesmo para o número 1052, do próprio chip. Procurei um iphone de um amigo 4S, coloquei, mas o chip é diferente. Tinha que ser Iphone5. Fui para um barzinho aqui do lado de casa, estava cheio, e dei um berro perguntando quem tinha. Expliquei e alguns disseram: "Deixa comigo que acho o dono rapidinho" e riu. Uma menina se prontificou a ajudar. Mas ela não tinha a chavinha para abrir o aparelho dela. Voltei em casa, peguei a chavinha, e voltei ao bar. Abrimos, colocamos o chip, e ligamos. O recado disse "Este chip está inutilizado para fazer este tipo de chamada". Liguei pra Claro novamente e outra atendente disse que não tinha como, pois o chip estava mesmo cancelado. Desliguei. Olhei para o celular. Ele olhou para mim. Lembrei do meu pai. Liguei mais uma vez para a central. Consegui falar com o coordenador do atendimento, e, para a minha surpresa, ele disse que pelo número de série poderia ver o comprador, mas que não sabia se iria conseguir. Disse depois que conseguiu, mas que a empresa não poderia, por questão de segurança, informar o telefone, que eu deveria entregá-lo a Claro por meio de um protocolo de 30 dias. Resolvi gritar, e disse que não confio que a Claro devolveria com segurança o celular. O cara gritou de volta. Gritei mais alto ainda. Ele me passou o número. Liguei. Escutei uma voz do outro lado da linha dizendo que eu era uma pessoa maravilhosa. Me senti. Me olhei no espelho. Tirei a blusa. Estufei o peito. Dei uma forçada na musculatura do braço. Não deu nenhuma diferença. Fiz então uma cara de super herói. Abri uma cerveja, acendi um cigarro e parei de escrever aqui me sentindo bem.
Se a educação começasse no berço as pessoas não dependeriam de igrejas para serem honestas, Deus não precisaria do medo delas para que fizessem o que precisa ser feito, e nem de "porta-vozes" para falar a seus corações, os mesmos que, em vez de juntá-las, as dividem entre "escolhidas" e "condenadas".
Sobre o fato, o meu entendimento é rápido, a minha elaboração em relação ao acontecimento que é cautelosa... Por isso não abro mão do meu direito de perguntar o que duvido e de expor o que sinto ... Do meu jeito transparente diante de tantas escolhas a honestidade é a que mais me agrada... Se eu "te gosto" dispo as camadas coloridas da minha alma ate ficar em carne viva.... Talvez por isso eu vivencie o ato de sentir com tanta intensidade. Não acho que esse seja o caminho certo pra toda humanidade, apenas acho que a transparência é o caminho certo pra mim, por que no final das contas eu sou tudo que realmente tenho de essencial... Se eu esquecer qualquer coisa, posso substituir, ou sobreviver , mas se eu esquecer de mim mesma deixarei de viver para vegetar... Apesar de todas as dificuldades prefiro ter uma vida longa, um sorriso largo e uma grandeza indefinida que ainda hei de conquistar...
" Aos que falam pelas costas por eu estar a frente, e aos que respondem com falsidades ou indiretas, devolvo com educação, simplicidade, honestidade, sinceridade e bondade. Não devolvo igual porque o Pai ensinou diferente, e precisamos fazer a diferença sempre. Da tal 'igualdade", o planeta está cheio."
"Para o homem que já nasce livre do jugo da escravidão física e mental, tudo lhe é permitido mas nem tudo lhe é lícito fazer. A busca por uma ideologia não pode ferir a sua honestidade e a confiança que outro venha a depositar em suas ações, pois a confiança vem aliada à uma ética construída através de sua moral e de suas qualidades profissionais. Um homem que passa por cima de sua ética profissional e moral em prol de uma ideologia, acaba por destruir a base firme e confiável de suas ações, manchando assim, a sua conduta perante seus semelhantes."
Lembrei, com saudade, dos Jarlich, três irmãos gêmeos, negociantes estabelecidos, com negócios de jóias, na Rua da Conceição, quase em frente a prefeitura. Se eu não me engano, Crisólita era o nome da loja. Quando eu ia lá com meu avô, era, na época, uma das melhores do ramo da cidade. De origem judaica, esses negociantes, extremamente simpáticos, gozavam de um vasto círculo de amizades grangeadas nos longos anos de comércio que exerceram com muita capacidade. Delicados ao extremo, lembro que, sorridentes, bastava conhecê-los para que uma amizade tivesse início. Sua freguesia era certa no ramo de jóias. Entendidos no assunto, honestíssimos, não eram como donos da H Stern ou Sara Jóias com a família Cabral. Vendiam a prazo, contou uma vez meu avô, muito antes dos serviços de proteção ao crédito (SPC) o que demonstra o alto grau de confiança que depositavam nos fregueses, mais selecionados pelas amizades do que, propriamente, pelas informações que pudessem obter em qualquer ficha cadastral hoje tão prática. A Crisólita, ou melhor, a calçada fronteira à loja, era o ponto obrigatório de todos os amigos e colegas do comércio dos irmãos Jarlich que, ali, às primeiras horas da manhã, iam provocar os parceiros infalíveis, para uma partida de "porrinha" valendo café. Nesses encontros não falava-se em política internacional. Isso porque, os parceiros, sem que houvesse acordo nesse sentido, sabiam que não seria conveniente qualquer comentário ou opinião sobre a luta travada entre árabes e judeus. Ainda mais sabendo que Hajjat e outros patrícios árabes evitavam comentar sobre a luta na qual os judeus levavam nítida vantagem na ocasião. Essa, aliás, é uma das características da comunidade niteroiense no que tange ao relacionamento de estrangeiros lá residentes. Como é natural, todos têm suas religiões, clubes e festejam suas datas festivas tradicionais, mas, uma coisa é certa, jamais deixam de cooperar juntos pelo progresso de Niterói. E, o que é mais importante, o conceito social de todos eles é dos mais respeitáveis e sempre nivelados pelo trabalho honesto e pelas atividades executadas nos clubes de serviços e em obras sociais diversas. Amam suas pátrias de origem, como não podia ser de outro modo, mas, sem dúvida, há em todos eles e em seus descendentes um demonstrável amor por Niterói, onde vivem, crescem e terminam seus dias. Mas, voltando à reunião habitual pela disputa do café, os anos foram passando e consolidando cada vez mais, a amizade entre os componentes da roda, até que, um dia, um dos irmãos gêmeos, o Isaac, morreu. Foi como se num tripé faltasse um dos apoios. Os sobreviventes sentiram demais a perda. Não eram mais os mesmos. Vislumbrava-se, agora, nos seus semblantes, a marca triste das perdas irreparáveis. Não passou muito tempo, Moysés, o segundo irmão, partiu também para o eterno descanso. A ruptura deste vínculo fez desaparecer no sobrevivente o sorriso que, antes, era o traço marcante da sua fisionomia. Taciturno, já não sentia prazer em conversar com os amigos e a impressão que nos dava era o desânimo. Até que um dia, Germano também foi se unir aos irmãos, deixando um vazio imenso na roda que, com o tempo, foi-se desfazendo pelo mesmo motivo, a morte. E lembro o meu avô dizer: "Meu neto, quando você for mais velho, vai começar a ver as pessoas indo embora." E não deu outra. Já um pouco mais velho, fui vendo, ao lado do meu avô, o Serrão, da casa de ferragens, Souza e Carvalho, os banqueiros, Hajjat, da camisaria Sul América; e outros mais, indo embora, até que chegou a hora mais difícil: ver também o meu avô, meu ídolo, partir. Devem estar hoje em qualquer plano do espaço, fechando as mãos com os três fósforos, disputando qualquer coisa sem valor com os irmãos Jarlich, os saudosos companheiros da disputa do cafezinho matinal. Nós, que ficamos apenas com saudades deles, não podemos deixar de reconhecer que, no fundo, a morte não é tão ruim. A chatice dela está no vazio que provoca, quando arrebata, sem apelação, pessoas que amamos. Os Jarlich deixaram saudades. Homens assim fazem falta à comunidade. Eles, sem dúvida, contribuíram para o progresso de Niterói. Sua loja primava pelo bom gosto. No gênero, em certa época, foi das melhores em instalação, e, inegavelmente, é uma forma eficaz de ajudar uma cidade, dando-lhe vida, através de um estabelecimento comercial bem montado e sortido. Niterói que possui, hoje, nesse gênero de comércio, vistosas e excelentes lojas, que tanto contribuem para o seu progresso como a Gran jóias, dirigida pelo Antônio, a Garbier, da propriedade do Alberto, a Jóia Niterói Ltda, sob a direção do Salomão, não pode esquecer dos irmãos Jarlich que alinhavam a competência comercial ao bom gosto uma excepcional capacidade de fazer amigos. Mas uma amizade que, sem dúvida, passava longe da amizade desses novos empresários de jóias com a família Cabral. Saudades dos irmãos Jarlich.
Formação de caráter nada tem a ver com religião. Isto é, não é a crença ou descrença que formará o cidadão de bem,mas o exemplo familiar é que criará ,na maior parte dos casos, o homem honesto e o desonesto. Ou seja, um simples gesto de honestidade - dos pais - criará filhos honestos e dignos de viver em sociedade.
Formação de caráter nada tem a ver com religião. Isto é, não é a crença ou descrença que formará o cidadão de bem,mas o exemplo familiar é que criará ,na maior parte dos casos, o homem honesto e o desonesto. Ou seja, um simples gesto de honestidade - dos pais - criará filhos honestos e dignos de viver em sociedade.
Não existe exercício racional ou lógico na administração e atividades processuais que se baseiam exclusivamente a vade-mécum. Cria-se a ignorância a partir de sua prática, além do adverso da flexibilidade para com a subjetividade de seus colaboradores. Nota-se a partir deste ponto a complexidade na metamorfose de conduta.
Nada melhor para demonstrar o conceito de Modernidade Líquida de Sigmunt Baumer do que a política brasileira. Tudo muda com uma velocidade espantosa. O que hoje é preto amanhã é visto como branco. A honestidade muda para desonestidade rapidamente, mas dificilmente retorna ao status de honestidade, porque parece que nunca teria sido. O bandido é preso e o STF o solta. Outros estão soltos e o STF, por vingança os prende. Nada é permanente nesse país, com Leis para não serem respeitadas.
Filhos, podemos até achar que nunca crescerão mas inevitavelmente isso acontecerá e não podermos esquecer que grandes ou pequenos eles nos observam e sabem sim, exatamente tudo que fazemos com eles, por elese para eles, por isso eu tomo o cuidado de ser honesta de falar sempre a verdade, minhas virtudes e defeitos para não só ter filhos mas filhos amigos... Triste qdo os filhos falam dos pais coisas que não temos argumentos para dizer que não é.
Pensemos antes de jogar pedras contra a outra margem do rio. Se muitos dos que estão no poder, foram as igrejas, nas casas e declaravam-se homens e mulheres que defendem a fé, a verdade e os princípios de honestidade,integridade e respeito, semeiam entre nós, o joio, enquanto consomem o trigo - sem contar aqueles que não tem cargos políticos, mas continuam tirando dos teus celeiros, em nome do "deus vivo", o pouco de trigo que ainda te resta para sobreviver tu e tua casa...