Textos sobre Homens
As fugas das desilusões"
de Gilberto Braga.
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Pessoas, homens e mulheres se lançam na noite,
mergulham no copo dos barzinhos,
outras pessoas mergulham na escuridão da religião,
já alguns preferem igrejas, shoppings ou bailes de funk ou forró,
e se isolam na multidão,
umas magoadas outras discriminadas,
carregando o peso da desilusão.
decepções afetivas sentimentais,
as vezes profissionais ou conjugais...
Mas é preciso dar a volta por cima,
para poder continuar,
é preciso sempre tentar outra vez ...e outra vez,
Desistir ? Nunca !!!
Insistir até definitivamente conseguir,
correr riscos...e não se acovardar,dos sentimentos e diante das desilusões.
Amar é preciso,
pois o amor é o melhor remédio,
te fazer sair desse tédio,
O amor traz a cura para as feridas das desilusões,
Insista !
Resista !
Não desista!E sempre tente outra vez !
Você merece ser feliz!
Nada do que buscar nas fugas, superará o amor!
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Texto:
As fugas das desilusões '.
Gilberto Braga.
Sofrimento este que me acompanha desde que existo, o sentido da vida é vazio pois assim os homens o fizeram.
Infelizmente a ignorância é o dom mais vantajoso que Deus poderia ter dado ao ser estúpido, este não sofre, não perde o sono, não sabe que existe futuro nem o passado, simplesmente vive o segundo, este segundo temporal que só é percebido pela vaidade, espelho de seu pequeno intelecto, só é sentido por ser pura e simples anomalia física.
Sofre quem pensa e não consegue aquietar o seu cérebro, este vive buscado sempre uma resposta para algo tão efêmero quanto a nossa existência.
Contraditório é que o estúpido se torna mais inteligente que o ser pensante e no mundo em que existimos o estúpido simplesmente vive, sem precisar sofrer.
Gentileza gera gente ilesa
Crentes do tufão, palavra
Lise, os homens propagam
Intactos da megera torpeza.
Fator faz da indigência, lesa
Fato fez que a urgência pesa
Manto angelical que prensa
Penso deturpado incrédulo.
Crença imunda ostenta
Apunhador verbo ofega
Caídos no terror da ofensa.
Valor esmo mas desvalido
Frêmito urgente submerso
Cor que escalda desmedida.
Paraíso da paz
Homens estão em busca da paz e da leveza que esconde defeitos e que racionalmente não escancara as vontades.
Não é muito fácil descrever paz e leveza. Mesmo assim, vou tentar.
Quando alguém morre, é muito comum dizer que esta pessoa partiu em paz ou encontrou a paz no senhor.
Mesmo estando vivos, muitos passam a vida toda em busca da paz e, por incrível que pareça, há quem encontre a paz do lado de cá, custe o que custar. Pode custar inclusive o direito de viver.
O mundo dos militantes da paz é diferente, a redoma os envolve na paz.
Não é qualquer um que pode entrar no paraíso da paz. Há detectores de problemas e dúvidas. O paraíso da paz não aceita dor.
A vida por lá não costuma ser muito diferente. Só se sai de lá para visitar outros paraísos: paraísos valiosos, verdadeiras ilhas da fantasia.
Para se associar ao paraíso da paz você deverá ser a cara-metade de um dos associados veteranos. Suas características são similares, afinal, todos defendem a leveza e a paz.
Selecionei alguns dos atributos que você deve ter para se tornar um deles:
- no paraíso da paz não pode haver nada que remeta ao peso. Então seja leve;
- caso tenha preocupações, não demonstre;
- não defenda suas verdades, aposte na verdade do associado escolhido;
- sua cara-metade precisa sentir-se admirada, elogie o quanto for possível;
- deixe suas inseguranças do lado de fora, pois elas podem contaminar sua cara-metade;
- evite assuntos tristes, no paraíso da paz ninguém quer sofrer contigo. Isto inclusive pode prolongar ainda mais o tempo de espera;
- amadureça em velocidade recorde, sua cara-metade espera atitudes maduras e leves, não se esqueça;
- prepare-se para a dieta da leveza, sua cara-metade segue dieta personalizada e você inclusive terá novos hábitos alimentares;
- exercite a habilidade de pisar em ovos, requisito fundamental para permanecer no paraíso da paz;
Mas sobretudo reflita se deve mesmo associar-se ao paraíso da paz.
Conheci muitas caras-metades. Tanto conhecimento desperdiçado... Em busca da leveza dispensam a generosidade e inventam um mundo surreal para viverem em paz.
Hoje considero a doação de conhecimento como um dos dons mais nobres da alma.
Quem mora no paraíso da paz, não doa... Doar ameaça a condição de leveza.
Covardes moradores do paraíso da paz. Ditadores da leveza, morreram e permanecem na Terra.
Que a paz do Senhor esteja entre eles. Moribundos, moradores do paraíso da paz na Terra.
Bem-vindo ao paraíso da realidade! Você está vivo!
HOMENS RAROS (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Quantos fincaram uma cruz
Nos túmulos dos seus destinos
Antes de sentarem à mesa
Do banquete das ideologias?
Quantos amargaram o sofrimento
Do próprio suor
Cheio de dores e revoltas
E que choraram pelos poros de seus corpos?
Quantos fizeram de suas vidas
De seus ideais e lutas
Insanidades transitórias
E gestos de grandezas eternas?
Quantos lamberam os próprios corações
Sangrantes nas lutas diárias
Enfrentando o chumbo e a solidão
Para construir um mundo melhor ou pior?
Quantos palmilharam estradas tortas
Que ligam a tênue fronteira
Entre a morte e a vida
Para entender o absurdo da existência?
Quantos choraram seus mortos
E depois Guardaram as bandeiras
Cessaram as batalhas e ressentimentos
E mergulharam no grande mar do perdão?
Quantos caminharam descalços
Pelos desertos interiores e exteriores
Em busca de tórridas e quentes
Verdades filosóficas e religiosas?
Quantos não fraudaram as leis e normas
Em rasteiras surdinas e trapaças
Em busca do enriquecimento ilícito
Esses são homens raros ou bandidos épicos?
Por fim, gritei o mais alto essas questões
Para as montanhas, planícies, colinas
E mundo afora... E o eco me disse:
Só os raros...
ISBN: 978-85-4160-632-5
O ARTISTA E SUA OBRA
Como é possível, senhora, que todos os homens aprendam
pela longa experiência? Formas que parecem vivas,
esculpidas na dura montanha de mármore, sobreviverão
ao seu autor, cujos anos ao pó retornam!
Assim produz frutos. A arte teve a sua vez,
e triunfa sobre a Natureza. Eu, que luto
com a Escultura, sei muito bem; suas maravilhas
vivem o despeito do tempo e da morte, estes implacáveis tiranos.
Portanto, posso dar vida longa a nós ambos
de uma forma ou de outra, na cor e na pedra,
fazendo o semblante do seu rosto e do meu.
LUNÁTICO (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Os homens pisaram o solo lunar
Estamparam-se bandeiras de conquista
Catalogaram o solo, topologias lunáticas
Televisionaram o acontecimento via-láctea
Mensuraram a quilometragem entre terra-lua
Já existem até planos para lá se mudarem...
Mas do quê adianta isso?
Mas para quê tudo isso?
A lua só serve para os lunáticos,
sonhadores, poetas, e os namorados,
são Jorge e o dragão...
Tudo é questão de lógica lunar...
Noites mais belas e misteriosas...
ISBN: 978-85-7893-519-1
COM ELES APRENDI
Me espelhei em quatro grandes homens e eternos na minha vida por seus ensinamentos, pois os mesmo foram símbolos de sabedoria, humildade, fraternidade e muita honestidade ao falar:
Jesus Cristo, meu pai Julio Gonçalves, Mahatma Gandhi e Martin Luther King. Com eles aprendi a ser essa pessoa que sou.
Durante a minha caminhada só cometi um erro, que foi a de me envolver com politica, por um pequeno período porém graças a Deus já corrigi e esse mal e o mesmo não me afeta mais. Estou sempre pronto para viver a minha missão sempre caminhei e vou caminhar super orientado e protegido por Deus. Saúde e Paz!
Na esfera em que vivemos os dias de hoje é preciso humanizar os homens e torna-los conscientes dos seus equívocos, precisamos de pensadores ,idealizadores comprometidos com o bem estar da massa e sermos um pouco menos individualistas.
É preciso estudar mais os problemas fundamentais relacionados à existência.
É preciso padronizar os meio de sobrevivência deixa-los mais eficaz ,necessitamos de mais ações em pró da humanidade em geral.
Perdemos a paz e consequentemente a felicidade ,o homem precisa voltar a ser homem um ser racional que imaginamos ser.
Então...
Homens de verdade não maltratam ninguém,
Não batem
Não humilham
Usam
Coagem
Brincam de maldade
Não usam as fraquezas pra deixar o outro fragilizado.
Educam os filhos e não os abandonam
Respeitam pai e mãe, irmãos que são mais velhos que de alguma forma ajudaram na criação, e os menores pra servir de exemplo.
Não fogem pra correr dos problemas.
Mas uma mulher de verdade não se submete a nada disso, e ajuda quem não tem coragem. Aprende que amar deve ser algo bom demais. Apenas respeite a vida de quem você está. Se a porta da gaiola ficar sempre aberta, passarinho volta, mas porque quer, não por ser obrigado.
Reflexão, após um bebê de 40 dizer que preciso de um homem de verdade.
Mulheres são complicadas, e desvendá-las ainda é um mistério pra os homens !
Mas todos nós temos sentimentos, os homens não são diferentes, apesar de não serem maduros o suficiente como nos mulheres, eles aprendem da pior maneira as coisas, dizem que as pessoas que menos demonstram são as que mais sentem, e está aí uma grande verdade, são durões por fora, não dão o braço a torcer e se fazem de fortes o tempo todo, usam a bebida para esquecer desilusões, e se fazem de "homens" na frente dos amigos, mal sabem eles que são uns completos bobões. Porque é tão difícil tratar uma guria bem ? Será o que o ego de mostrar que está realmente gostando ou se apaixonando por alguém os fere ? Talvez a infantilidade, a vontade de apenas viver e não levar nada a sério, façam com que sejam tão rudes e ruins aos nossos olhos!
Se coloquem sempre no lugar de um pai ! Sim de um pai, se tivessem uma filha tão linda quanto a guria que almeja se relacionar, gostaria que ela sofresse por um idiota qualquer ? Claro que não, seria o primeiro a defender a honra da mesma. Pegue o exemplo do seu pai, seja um bom homem quanto ele!
E lembre-se! Antes de ser o homem que és hoje, nasceu de uma linda mulher.
Errei em crer em um País igualitário, justo e Nacionalista.
Errei em crer em "homens".
Errei em aceitar que nada poderia fazer.
Mas, errei mais em acreditar que poderia fazer minha parte.
Fiz minha parte e ela só serviu para proteger os maus.
Mas, de tudo que fiz por acreditar, sobrou os justos que ajudei a perseverar acreditando.
Quis ser um líder e fui um operário.
O que me resta é o aprendizado e minha consciência em ter tentado.
Ivan Madeira
"Grandes homens de negócio que estudam gráficos atrás de gráficos terminam comprando ou vendendo exatamente o oposto da tendência do mercado e ficam mais ricos.
Artistas escrevem livros ou filmes que todo mundo diz "isso não vai dar certo, ninguém toca nesses temas" e terminam se transformando em ícones da cultura popular.
Líderes religiosos utilizam o medo e a culpa em vez do amor, que teoricamente seria a coisa mais importante do mundo; suas igrejas se enchem de fiéis.
Todos contra a tendência geral, exceto um grupo: POLÍTICOS. Esses querem agradar a todos, e seguem o manual de atitudes corretas. Acabam tendo que renunciar, desculpar-se, desmentir."
com o infinito ao redor
sem saber da chuva que chovia
nem ligar para a moral
dos grandes homens
dormia na rede.
e o dia passava lá fora
sem lembrança
porque o sono não era vida
nem formava história.
sonhava barulho dos sapos
passarinhos e água que caía.
sonhava com uma baía
e uma ilha
com grama do continente
e uma chaminé que soluçava
fumaça azul.
e no sonho ouvia
um galo chorando
o latido longe de um cachorro velho
e os primeiros grilos do mundo.
sonhava com brisa fresca
com sol que não existia
e risadas de meninas.
sonhava os prazeres
carne e espírito
cama e mesa
fluidos, toques e versos.
sonhava beijo e anoitecer
gafieira, pastel, cuba-libre.
dormia.
Gênesis 6
O dilúvio
1 Quando os homens começaram a multiplicar-se na terra e lhes nasceram filhas,
2 os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram bonitas, e escolheram para si aquelas que lhes agradaram.
3 Então disse o Senhor: "Por causa da perversidade do homem, meu Espírito não contenderá com ele para sempre; ele só viverá cento e vinte anos".
4 Naqueles dias, havia nefilins na terra, e também posteriormente, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens e elas lhes deram filhos. Eles foram os heróis do passado, homens famosos.
5 O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal.
6 Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem sobre a terra, e isso cortou-lhe o coração.
7 Disse o Senhor: "Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, os homens e também os animais, grandes e pequenos, e as aves do céu. Arrependo-me de havê-los feito".
8 A Noé, porém, o Senhor mostrou benevolência.
9 Esta é a história da família de Noé:
Noé era homem justo, íntegro entre o povo da sua época; ele andava com Deus.
10 Noé gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé.
11 Ora, a terra estava corrompida aos olhos de Deus e cheia de violência.
12 Ao ver como a terra se corrompera, pois toda a humanidade havia corrompido a sua conduta,
13 Deus disse a Noé: "Darei fim a todos os seres humanos, porque a terra encheu-se de violência por causa deles. Eu os destruirei com a terra.
14 Você, porém, fará uma arca de madeira de cipreste; divida-a em compartimentos e revista-a de piche por dentro e por fora.
15 Faça-a com cento e trinta e cinco metros de comprimento, vinte e dois metros e meio de largura e treze metros e meio de altura.
16 Faça-lhe um teto com um vão de quarenta e cinco centímetros entre o teto e o corpo da arca. Coloque uma porta lateral na arca e faça um andar superior, um médio e um inferior.
17 "Eis que vou trazer águas sobre a terra, o Dilúvio, para destruir debaixo do céu toda criatura que tem fôlego de vida. Tudo o que há na terra perecerá.
18 Mas com você estabelecerei a minha aliança, e você entrará na arca com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos.
19 Faça entrar na arca um casal de cada um dos seres vivos, macho e fêmea, para conservá-los vivos com você.
20 De cada espécie de ave, de cada espécie de animal grande e de cada espécie de animal pequeno que se move rente ao chão virá um casal a você para que sejam conservados vivos.
21 E armazene todo tipo de alimento, para que você e eles tenham mantimento".
22 Noé fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado.
Juízes 12
Efraim contra Jefta
1 Os homens de Efraim foram convocados para a batalha; dirigiram-se para Zafom e disseram a Jefté: "Por que você foi lutar contra os amonitas sem nos chamar para irmos juntos? Vamos queimar a sua casa e você junto!"
2 Jefté respondeu: "Eu e meu povo estávamos envolvidos numa grande contenda com os amonitas, e, embora eu os tenha chamado, vocês não me livraram das mãos deles.
3 Quando vi que vocês não ajudariam, arrisquei a vida e fui lutar contra os amonitas, e o Senhor me deu a vitória sobre eles. E, por que vocês vieram para cá hoje? Para lutar contra mim?"
4 Jefté reuniu então todos os homens de Gileade e lutou contra Efraim. Os gileaditas feriram os efraimitas porque estes tinham dito: "Vocês, gileaditas, são desertores de Efraim e de Manassés".
5 Os gileaditas tomaram as passagens do Jordão que conduziam a Efraim. Sempre que um fugitivo de Efraim dizia: "Deixem-me atravessar", os homens de Gileade perguntavam: "Você é efraimita?" Se respondesse que não,
6 diziam: "Então diga: Chibolete". Se ele dissesse: "Sibolete", sem conseguir pronunciar corretamente a palavra, prendiam-no e matavam-no no lugar de passagem do Jordão. Quarenta e dois mil efraimitas foram mortos naquela ocasião.
7 Jefté liderou Israel durante seis anos. Então o gileadita Jefté morreu e foi sepultado numa cidade de Gileade.
Ibzã, Elom e Abdom
8 Depois de Jefté, Ibsã, de Belém, liderou Israel.
9 Teve trinta filhos e trinta filhas. Deu suas filhas em casamento a homens de fora do seu clã e trouxe para os seus filhos trinta mulheres de fora do seu clã. Ibsã liderou Israel durante sete anos.
10 Então Ibsã morreu e foi sepultado em Belém.
11 Depois dele, Elom, da tribo de Zebulom, liderou Israel durante dez anos.
12 Elom morreu e foi sepultado em Aijalom, na terra de Zebulom.
13 Depois dele, Abdom, filho de Hilel, de Piratom, liderou Israel.
14 Teve quarenta filhos e trinta netos, que montavam setenta jumentos. Abdom liderou Israel durante oito anos.
15 Então Abdom, filho de Hilel, morreu e foi sepultado em Piratom, na terra de Efraim, na serra dos amalequitas.
2 Samuel 17
1 Aitofel disse a Absalão: "Permite-me escolher doze mil homens e partirei esta noite em perseguição a Davi.
2 Eu o atacarei enquanto ele está exausto e fraco; vou causar-lhe pânico, e seu exército fugirá. Depois matarei somente o rei
3 e trarei todo o exército de volta a ti. É somente um homem que procuras matar. Assim, todo o exército ficará em paz".
4 Esse plano pareceu bom a Absalão e a todas as autoridades de Israel.
5 Entretanto, Absalão disse: "Chamem também Husai, o arquita, para que ouçamos a opinião dele".
6 Quando Husai entrou, Absalão lhe disse: "Aitofel deu-nos o conselho dele. Devemos fazer o que ele diz, ou você tem outra opinião?"
7 Husai respondeu: "O conselho que Aitofel deu desta vez não é bom.
8 Sabes que o teu pai e os homens que estão com ele são guerreiros e estão furiosos como uma ursa selvagem da qual roubaram os filhotes. Além disso, teu pai é um soldado experiente e não passará a noite com o exército.
9 Ele, agora, já deve estar escondido numa caverna ou nalgum outro lugar. Se alguns dos teus soldados forem mortos no primeiro ataque, quem souber disso dirá: 'Houve matança no meio do exército de Absalão'.
10 Então, até o mais bravo soldado, corajoso como leão, ficará morrendo de medo, pois todo o Israel sabe que teu pai é um guerreiro valente e que seus soldados são corajosos.
11 "Por isso, dou o seguinte conselho: que se reúnam a ti todos os homens de Israel, desde Dã até Berseba, tantos como a areia da praia, e que tu mesmo os conduzas na batalha.
12 Então o atacaremos onde quer que ele se encontre e cairemos sobre ele como o orvalho cai sobre a terra. Ele e todos os seus homens não escaparão.
13 Se ele se refugiar em alguma cidade, todo o Israel levará cordas para lá, e arrastaremos aquela cidade para o vale, até que não reste ali nem sequer uma pequena pedra".
14 Absalão e todos os homens de Israel consideraram o conselho de Husai, o arquita, melhor do que o de Aitofel; pois o Senhor tinha decidido frustrar o eficiente conselho de Aitofel, a fim de trazer ruína sobre Absalão.
15 Husai contou aos sacerdotes Zadoque e Abiatar o conselho que Aitofel dera a Absalão e às autoridades de Israel, e o que ele mesmo lhes tinha aconselhado em seguida.
16 Então pediu que enviassem imediatamente esta mensagem a Davi: "Não passe a noite nos pontos de travessia do Jordão, no deserto, mas atravesse logo o rio, senão o rei e todo o seu exército serão exterminados".
17 Jônatas e Aimaás estavam em En-Rogel, e uma serva os informava regularmente, pois não podiam arriscar-se a serem vistos na cidade. Eles, por sua vez, iam relatar ao rei Davi o que tinham ouvido.
18 Mas um jovem os viu e avisou Absalão. Então eles partiram rapidamente e foram para a casa de um habitante de Baurim, que tinha um poço no quintal. Eles desceram ao poço,
19 e a dona da casa colocou a tampa no poço. Para disfarçar, espalhou grãos de cereal por cima.
20 Os soldados de Absalão chegaram à casa da mulher e lhe perguntaram: "Onde estão Aimaás e Jônatas?"
A mulher respondeu: "Eles atravessaram as águas". Os homens os procuraram sem sucesso, e voltaram a Jerusalém.
21 Tendo eles ido embora, os dois saíram do poço e foram informar o rei Davi. Falaram-lhe do conselho que Aitofel dera contra ele e lhe disseram que atravessasse imediatamente o Jordão.
22 Então Davi e todo o seu exército saíram e, quando o sol nasceu, todos tinham atravessado o Jordão.
23 Vendo Aitofel que o seu conselho não havia sido aceito, selou seu jumento e foi para casa, para a sua cidade natal; pôs seus negócios em ordem e depois se enforcou. Ele foi sepultado no túmulo de seu pai.
24 Davi já tinha chegado a Maanaim quando Absalão atravessou o Jordão com todos os homens de Israel.
25 Absalão havia nomeado Amasa comandante do exército em lugar de Joabe. Amasa era filho de Jéter, um israelita que havia possuído Abigail, filha de Naás e irmã de Zeruia, mãe de Joabe.
26 Absalão e os israelitas acamparam em Gileade.
27 Quando Davi chegou a Maanaim, Sobi, filho de Naás, de Rabá dos amonitas, Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar, e o gileadita Barzilai, de Rogelim,
28 trouxeram a Davi e ao seu exército camas, bacias e utensílios de cerâmica e também trigo, cevada, farinha, grãos torrados, feijão e lentilha,
29 mel e coalhada, ovelhas e queijo de leite de vaca; pois sabiam que o exército estava cansado, com fome e com sede no deserto.
1 Crônicas 21
David conta os homens de guerra
1 Satanás levantou-se contra Israel e levou Davi a fazer um recenseamento do povo.
2 Davi disse a Joabe e aos outros comandantes do exército: "Vão e contem os israelitas desde Berseba até Dã e tragam-me um relatório para que eu saiba quantos são".
3 Joabe, porém, respondeu: "Que o Senhor multiplique o povo dele por cem. Ó rei, meu senhor, não são, porventura, todos eles súditos do meu senhor? Por que o meu senhor deseja fazer isso? Por que deveria trazer culpa sobre Israel?"
4 Mas a palavra do rei prevaleceu, de modo que Joabe partiu, percorreu todo o Israel e então voltou a Jerusalém.
5 Joabe apresentou a Davi o relatório com o número dos homens de combate: Em todo o Israel havia um milhão e cem mil homens habilitados para o serviço militar, sendo quatrocentos e setenta mil de Judá.
6 Mas Joabe não incluiu as tribos de Levi e de Benjamim na contagem, pois a ordem do rei lhe parecera absurda.
7 Essa ordem foi reprovada por Deus, e por isso ele puniu Israel.
8 Então Davi disse a Deus: "Pequei gravemente com o que fiz. Agora eu te imploro que perdoes o pecado do teu servo, porque cometi uma grande loucura!"
9 O Senhor disse a Gade, o vidente de Davi:
10 "Vá dizer a Davi: Assim diz o Senhor: Estou dando a você três opções. Escolha uma delas, e eu a executarei contra você".
11 Gade foi a Davi e lhe disse: "Assim diz o Senhor: 'Escolha entre
12 três anos de fome; três meses fugindo de seus adversários, perseguido pela espada deles; ou três dias da espada do Senhor, isto é, três dias de praga, com o anjo do Senhor assolando todas as regiões de Israel'. Decida agora como devo responder àquele que me enviou".
13 Davi respondeu: "É grande a minha angústia! Prefiro cair nas mãos do Senhor, pois é grande a sua misericórdia, a cair nas mãos dos homens".
14 O Senhor enviou, assim, uma praga sobre Israel, e setenta mil homens de Israel morreram.
15 E Deus enviou um anjo para destruir Jerusalém. Mas, quando o anjo ia fazê-lo, o Senhor olhou e arrependeu-se de trazer a catástrofe e disse ao anjo destruidor: "Pare! Já basta!" Naquele momento o anjo do Senhor estava perto da eira de Araúna, o jebuseu.
16 Davi olhou para cima e viu o anjo do Senhor entre o céu e a terra, com uma espada na mão, erguida sobre Jerusalém. Então Davi e as autoridades de Israel, vestidos de luto, prostraram-se com o rosto em terra.
17 Davi disse a Deus: "Não fui eu que ordenei contar o povo? Fui eu que pequei e fiz o mal. Estes não passam de ovelhas. O que eles fizeram? Ó Senhor meu Deus, que o teu castigo caia sobre mim e sobre a minha família, mas não sobre o teu povo!"
18 Depois disso, o anjo do Senhor mandou Gade dizer a Davi que construísse um altar ao Senhor na eira de Araúna, o jebuseu.
19 Davi foi para lá, em obediência à palavra que Gade havia falado em nome do Senhor.
20 Araúna estava debulhando o trigo; virando-se, viu o anjo, e ele e seus quatro filhos que estavam com ele se esconderam.
21 Nisso chegou Davi e, quando Araúna o viu, saiu da eira e prostrou-se diante de Davi com o rosto em terra.
22 E Davi lhe pediu: "Ceda-me o terreno da sua eira para eu construir um altar em honra ao Senhor, para que cesse a praga sobre o povo. Venda-me o terreno pelo preço justo".
23 Mas Araúna disse a Davi: "Considera-o teu! Que o meu rei e senhor faça dele o que desejar. Eu darei os bois para os holocaustos, o debulhador para servir de lenha e o trigo para a oferta de cereal. Tudo isso eu dou a ti".
24 O rei Davi, porém, respondeu a Araúna: "Não! Faço questão de pagar o preço justo. Não darei ao Senhor aquilo que pertence a você, nem oferecerei um holocausto que não me custe nada".
25 Então Davi pagou a Araúna sete quilos e duzentos gramas de ouro pelo terreno.
26 E Davi edificou ali um altar ao Senhor e ofereceu holocaustos e sacrifícios de comunhão. Davi invocou o Senhor, e o Senhor lhe respondeu com fogo que veio do céu sobre o altar de holocaustos.
27 O Senhor ordenou ao anjo que pusesse a espada na bainha.
28 Nessa ocasião viu Davi que o Senhor lhe havia respondido na eira de Araúna, o jebuseu, e passou a oferecer sacrifícios ali.
29 Naquela época, o tabernáculo do Senhor que Moisés fizera no deserto e o altar de holocaustos estavam em Gibeom.
30 Mas Davi não podia consultar a Deus lá, pois tinha medo da espada do anjo do Senhor.
Neemias 5
Neemias ajuda os pobres
1 Ora, o povo, homens e mulheres, começou a reclamar muito de seus irmãos judeus.
2 Alguns diziam: "Nós, nossos filhos e nossas filhas somos numerosos; precisamos de trigo para comer e continuar vivos".
3 Outros diziam: "Tivemos que penhorar nossas terras, nossas vinhas e nossas casas para conseguir trigo para matar a fome".
4 E havia ainda outros que diziam: "Tivemos que tomar dinheiro emprestado para pagar o imposto cobrado sobre as nossas terras e as nossas vinhas.5 Apesar de sermos do mesmo sangue dos nossos compatriotas, e de nossos filhos serem tão bons quanto os deles, ainda assim temos que sujeitar os nossos filhos e as nossas filhas à escravidão. E, de fato, algumas de nossas filhas já foram entregues como escravas e não podemos fazer nada, pois as nossas terras e as nossas vinhas pertencem a outros".
6 Quando ouvi a reclamação e essas acusações, fiquei furioso.
7 Fiz uma avaliação de tudo e então repreendi os nobres e os oficiais, dizendo-lhes: "Vocês estão cobrando juros dos seus compatriotas!" Por isso convoquei uma grande reunião contra eles
8 e disse: Na medida do possível nós compramos de volta nossos irmãos judeus que haviam sido vendidos aos outros povos. Agora vocês estão até vendendo os seus irmãos! Assim eles terão que ser vendidos a nós de novo! Eles ficaram em silêncio, pois não tinham resposta.
9 Por isso prossegui: O que vocês estão fazendo não está certo. Vocês devem andar no temor do nosso Deus para evitar a zombaria dos outros povos, os nossos inimigos.
10 Eu, os meus irmãos e os meus homens de confiança também estamos emprestando dinheiro e trigo ao povo. Mas vamos acabar com a cobrança de juros!
11 Devolvam-lhes imediatamente suas terras, suas vinhas, suas oliveiras e suas casas, e também os juros que cobraram deles, a centésima parte do dinheiro, do trigo, do vinho e do azeite.
12 E eles responderam: "Nós devolveremos tudo o que você citou, e não exigiremos mais nada deles. Vamos fazer o que você está pedindo".
Então convoquei os sacerdotes e os fiz declarar sob juramento que cumpririam a promessa feita.
13 Também sacudi a dobra do meu manto e disse: Deus assim sacuda de sua casa e de seus bens todo aquele que não mantiver a sua promessa. Tal homem seja sacudido e esvaziado! Toda a assembleia disse: "Amém!", e louvou o Senhor. E o povo cumpriu o que prometeu.
14 Além disso, desde o vigésimo ano do rei Artaxerxes, quando fui nomeado governador deles na terra de Judá, até o trigésimo segundo ano do seu reinado, durante doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos a comida destinada ao governador.
15 Mas os governantes anteriores, aqueles que me precederam, puseram um peso sobre o povo e tomavam dele quatrocentos e oitenta gramas de prata, além de comida e vinho. Até os seus auxiliares oprimiam o povo. Mas, por temer a Deus, não agi dessa maneira.
16 Ao contrário, eu mesmo me dediquei ao trabalho neste muro. Todos os meus homens de confiança foram reunidos ali para o trabalho; e não compramos nenhum pedaço de terra.
17 Além do mais, cento e cinquenta homens, entre judeus do povo e seus oficiais, comiam à minha mesa, como também pessoas das nações vizinhas que vinham visitar-nos.
18 Todos os dias eram preparados, à minha custa, um boi, seis das melhores ovelhas e aves, e a cada dez dias eu recebia uma grande remessa de vinhos de todo tipo. Apesar de tudo isso, jamais exigi a comida destinada ao governador, pois eram demasiadas as exigências que pesavam sobre o povo.
19 Lembra-te de mim, ó meu Deus, levando em conta tudo o que fiz por este povo.
Salmo 56
1 Tem misericórdia de mim, ó Deus, pois os homens me pressionam; o tempo todo me atacam e me oprimem.
2 Os meus inimigos pressionam-me sem parar; muitos atacam-me arrogantemente.
3 Mas eu, quando estiver com medo, confiarei em ti.
4 Em Deus, cuja palavra eu louvo, em Deus eu confio e não temerei. Que poderá fazer-me o simples mortal?
5 O tempo todo eles distorcem as minhas palavras; estão sempre tramando prejudicar-me.
6 Conspiram, ficam à espreita, vigiam os meus passos, na esperança de tirar-me a vida.
7 Deixarás escapar essa gente tão perversa? Na tua ira, ó Deus, derruba as nações.
8 Registra, tu mesmo, o meu lamento; recolhe as minhas lágrimas em teu odre;
acaso não estão anotadas em teu livro?
9 Os meus inimigos retrocederão, quando eu clamar por socorro. Com isso saberei que Deus está a meu favor.
10 Confio em Deus, cuja palavra louvo, no Senhor, cuja palavra louvo,
11 em Deus eu confio e não temerei. Que poderá fazer-me o homem?
12 Cumprirei os votos que te fiz, ó Deus; a ti apresentarei minhas ofertas de gratidão.
13 Pois me livraste da morte e aos meus pés de tropeçar, para que eu ande diante de Deus na luz que ilumina os vivos.