Textos sobre Falsidade

Cerca de 572 textos sobre Falsidade

⁠Escrevo essa mensagem com um pouco de tristeza, pois sei que nossa amizade acabou de uma maneira inesperada. É difícil entender como as coisas mudaram tão rapidamente entre nós e, sinceramente, sinto sua falta.
Percebi que você se afastou quando comecei a crescer... Fico triste em saber que sua inveja não permitiu que você comemorasse minhas conquistas e me apoiasse nesses momentos.
Eu quero que você saiba que nunca foi minha intenção causar inveja em você ou em qualquer outra pessoa. Eu sempre considerei nossa amizade importante e queria que compartilhássemos esses momentos juntos.
Infelizmente, se afastar por causa da inveja não é uma atitude saudável e eu espero que você possa superar esses sentimentos negativos e encontrar felicidade e sucesso em sua vida. Espero que possamos nos encontrar novamente no futuro e que nossa amizade possa ser restaurada.
Até lá, desejo-lhe o melhor e espero que você encontre paz e contentamento em sua vida.

Inserida por eriecsoulz

Ser capaz de perceber o mundo a minha volta e desvendar o que os outros ocultam nas entrelinhas, já me fez trilhar caminhos de muita angústia. Pois capto os olhares, as palavras e os gestos mais sutis. Entretanto, essa dádiva também me resgatou de infortúnios incontáveis.
Hoje, desvendo as máscaras que escondem e sei quem é quem. Não revelo tudo o que percebo, e afasto-me do que é falso.

Inserida por wesleydiniz

Enquanto lá fora, águas prenunciam a chegada de um novo ciclo
Cá dentro, verão perdido sem brilho e sem viço!
Por vezes a cambalear, mas sempre esperançoso de, mentes pacíficas, no caminho encontrar.
Agora que uma nova temporada à porta se anuncia
Espero que, estejamos, pois, capazes de uma maior união entre gentes
Pessoas que sejam apenas sinceras com elas mesmas...
Assim não teremos uma farsa, vestida de gente, e a frequentar nossas vidas.

Inserida por RodrigoGael

⁠Não tenha medo nunca de ser você mesmo! Ou de mostrar quem de fato é sua pessoa! Tenha medo apenas de não ser você por causa dos outros ou do sistema!
Somente quem é falso ou não é autêntico se esconde por trás de máscaras diárias! Eu sou eu mesmo em todos os lugares, momentos e diante de tudo e todos!✍📖🧩🛡🔍

Inserida por ProfessorMarcos

⁠Quer saber como determinado político se porta?
Quer saber se aquele pré-candidato vai trazer bons resultados?
Quer saber se aquele político é de confiança?
Quer saber se aquele político valoriza o trabalho em vez de mero elogios de sua base?


Todas as perguntas relacionadas ao caráter dos políticos se resume apenas a uma frase - Veja quem está ao lado deles, poderemos prever que tipo de pessoa ele(a) é.

Inserida por edgarneto_s

⁠Um amor quando é sincero percebe-se fácil, não parece ser um peso, nem carece ser cobrado, então, merece bastante apreço, sendo continuamente cativado, pois o desprezo é inadmissível diante de algo tão bom e raro.

Já o amor que é falso, pode muito bem passar despercebido, não por ser esperto, mas por ser muitas vezes ignorado por um coração aflito que não quer admitir que não está sendo amado numa relação que não faz sentido.

Quanto mais vivo for o amor por Deus e por si mesmo, menor será o risco de ignorar uma falsidade danosa e também de amar falsamente, considerando que quem se ama de verdade, é capaz de amar de volta verdadeiramente.

Inserida por jefferson_freitas_1

A SOMBRA DO APROVEITADOR

Há quem viva na espreita,
Com olhar calculador,
Tirando proveito da chance perfeita,
Para seu próprio favor.

A ética se torna distante,
Quando o que importa é ganhar,
Oportunista é o viajante
De carona sempre a avançar.

Aproveita-se das pessoas,
Como quem tira um fruto do pé,
Suas intenções são tão boas
Que ilude com sua boa fé.

Político de fala macia,
Germe que invade na dor,
Cresce na fraqueza alheia,
Sem mostrar nenhum valor.

Assim se define o astuto,
Que, no jogo das conveniências,
Não enxerga o caminho justo,
Bunscando as próprias benevolências.

Oportunista, é o nome que se dá,
Àquele que, sem hesitar,
Aproveita cada cilada,
Para seu objetivo alcançar.

Aproveitador, nome dado
Àquele que, sem pudor,
Aproveita a brecha, o lado
Que lhe traz algum favor.

Vê nas fraquezas alheias
O caminho para subir,
Nas dores e nas areias
Seu império a construir.

Oportunista, assim se chama
Quem, no jogo da existência,
Troca a alma pela fama,
E faz do ego sua essência.

E desse mal,
Livre se faz,
Minha consciência.

Inserida por wesleydiniz

⁠Mesquinhez

Vejo em nos uma felicidade,
os sorrisos cintilantes,
vossas risadas estridentes
e todas as lindas roupas,
também comentários bem-intencionados.

Porém, vejo o vosso abandono indiferente,
e as tristezas alarmantes
a falta frígida que nos toca,
que nos paralisa diante
de todos os sorrisos intrépidos
comentários falsos,
e risadas provocantes.

e nossas roupas pomposas e ridículas,
e até hoje a única coisa que não consegui perceber
é por que nos queremos tanto ser como “eles”.

Inserida por AgathaCobra

Meu pai

Minha mãe me ensinou o que é o amor
Meu pai a forma como eu mereço ser tratada

Hoje em dia tenho minhas paixões
Que insistem em me tratar mal
⁠Na real...

Não me tratam mal
Papai me ensinou
Que mesmo batendo em minha cara
Não é para haver dor

Ele não para de me bater
Mas é tudo amor

Sorrio para ele
Queria realmente que fosse amor
Mas desde quando o amor
É demonstrado pela dor?

Obrigada papai

Inserida por Aprendendocomador

⁠amigas.
são as mesmas que te apoiam?
ou que te odeiam, ignoram, usam?
amigas
são aquelas que te defendem,
que sempre estão lá,
mesmo quando não dá.
amigas, ai amigas.
que dão o ombro pra você chorar,
a energia para dançar,
a confiança que faltar,
a companheira que precisar.
por que amigas são tão difíceis de encontrar?
procuro amigas.

Inserida por boondinha

⁠DUAS IMPORTANTÍSSIMAS COISAS A PEDIR A DEUS:

7 “Duas coisas te peço, ó Deus;
não me negues antes que eu morra:
8 mantém longe de mim a falsidade e a mentira;
não me dês nem pobreza nem riqueza;
dá‑me apenas o alimento necessário.
9 Senão, tendo demais, eu te negaria, te deixaria
e diria: ‘Quem é o Senhor?’.
Se eu ficasse pobre, poderia vir a roubar,
desonrando, assim, o nome do meu Deus.
(Provérbios 30.7-9 NVI)

Inserida por PASTORJORDAO

⁠Não é o meu mundo, este das luzes falsas e dos risos vazios. Não me encontro nos sorrisos de porcelana, nas felicidades ensaiadas. Não quero partilhar palavras ocas, conversas sem alma, onde o vazio se disfarça de importância. Não me reconheço nas máscaras de vaidade, nos olhares de arrogância que se erguem como narizes ao vento.

Aqui, a inveja semeia competições vãs, materializa o espírito e afasta a verdadeira essência. Não, este cenário de ilusões não é o meu lugar. Procuro o simples, o genuíno, onde o ser é mais que o parecer. Busco a pureza dos gestos sinceros, a presença dos que são e estão, sem pretensão ou artifício.

Como um ingénuo, quero apenas ser e estar, em harmonia com a simplicidade, ao lado de quem vive com a verdade no olhar e luz na alma.

As mesmas ilusões sem depender de mim. São outras frustrações que ao cair no chão.
O Sr me recebeu, ainda sou teu deus.
De tanto agradecer eu não chorei em vão.
Melhores que piores fiquei em teu porão
O Sr me encantou e eu te agradeci. Depois me despedi.
Os tontos são mais loucos, sem o teu poder.
Divertem uns com outros até aborrecer.
Não sente tua presença no meu levantar. Consigo ser feliz, por confiar em mim.

Inserida por Delamandra

⁠Não é a quantidade, é a qualidade…

A solidão, muitas vezes temida, é na verdade um refúgio para aqueles que se recusam a habitar o teatro das aparências. Não faço questão de moldar-me ao agrado alheio nem de ceder espaço a máscaras que fingem afeição, enquanto ocultam intenções vazias. Vivemos em um mundo onde o brilho das palavras é frequentemente maior que sua substância, e onde o preço de tudo é calculado com precisão, mas o valor das coisas — e das pessoas — se perdeu em meio ao ruído. É um cenário em que a falsidade veste trajes elegantes, mas não consegue disfarçar o vazio de um coração desprovido de sinceridade.

Prefiro a companhia do silêncio ao convívio com vozes que não ecoam verdade. Quem valoriza a própria essência sabe que nem todas as presenças são bênçãos; algumas são pesos que nos arrastam para um chão de ilusões e desgostos. Há momentos em que a distância não é apenas uma escolha, mas uma necessidade vital. Cada passo solitário, quando guiado pela autenticidade, é mais digno do que mil passos acompanhados por sombras que disfarçam intenções. E se o preço da minha verdade é a solidão, pago-o sem hesitação, pois a minha verdade é o único chão firme no qual posso caminhar.

Já dividi momentos, confidências e risos com pessoas que hoje são apenas lembranças distantes. Não guardo ressentimento; guardo aprendizado. Há lugares que já ocupei, mas que hoje não mais me pertencem, pois o tempo, esse escultor implacável, molda nossas prioridades e nos ensina a deixar para trás o que não nos alimenta. Carregar o peso do passado é recusar o espaço que o novo necessita para florescer. E há uma liberdade sublime em soltar aquilo que nos faz mal, em abrir mão do que nos desgasta, em dizer adeus ao que não nos respeita.

Cada despedida é uma porta que se fecha e, ao mesmo tempo, um portal para dentro de nós mesmos. A ausência do outro nos ensina a presença de quem realmente somos. É nessa solitude que encontramos a clareza necessária para discernir o que importa e o que é supérfluo, o que edifica e o que consome. A estrada da autenticidade pode ser solitária, mas é nela que o espírito encontra paz. Que o mundo siga amontoando falsidades; eu escolho caminhar leve, fiel ao que pulsa dentro de mim. Porque, no fim das contas, não é a quantidade de pessoas ao nosso redor que importa, mas a qualidade daquilo que carregamos na alma.

Inserida por mauriciojr

⁠Pois o que somos não pode ser apagado por quem não sabe sequer iluminar-se...

Há na humanidade uma espécie peculiar de fragilidade disfarçada de força, indivíduos que, em sua incapacidade de criar, buscam parasitar o que outros constroem. Como aves de rapina desprovidas de garras ou presas, não enfrentam, não lutam, não se lançam ao risco de conquistar por mérito próprio. Em vez disso, rondam incansavelmente aqueles que brilham, aguardando o momento oportuno para se alimentar das migalhas de sua queda. São almas que não possuem voo próprio, mas que se movem em círculos, orbitando o talento alheio, como satélites de uma luz que não lhes pertence.

Essas pessoas habitam uma existência marcada por um vazio silencioso, um abismo interno que as impede de enxergar sua própria essência. A inveja as consome, mas não a inveja do ódio estridente; é uma inveja sutil, quase patética, que se expressa na bajulação, na falsidade, no sorriso forçado que tenta disfarçar a vergonha de sua própria insuficiência. Vivem da energia dos outros, como parasitas emocionais, e suas vidas se tornam uma farsa contínua, uma peça teatral onde o ego é o protagonista e a autenticidade, o grande ausente.

No fundo, são dignas de compaixão, mas não de piedade. A compaixão verdadeira exige distância, exige a força de compreender que o vazio que carregam é um reflexo de suas escolhas e de sua recusa em enfrentar a si mesmas. Como bem dizem as escrituras, devemos amar até mesmo aqueles que nos desejam o mal, pois o amor é o único antídoto contra as trevas que habitam o coração humano. Contudo, amar não significa compactuar. É necessário manter-se firme, ser luz sem permitir que essa luz seja sugada por quem não sabe, ou não quer, resplandecer por conta própria.

Essas pessoas são movidas por um ego frágil e inflado, uma máscara que esconde a profunda insatisfação consigo mesmas. Elas gritam para serem ouvidas, não porque têm algo a dizer, mas porque têm medo do silêncio que revelaria sua insignificância. São frágeis, não no sentido de merecerem cuidado, mas no sentido de que sua fragilidade as torna perigosas. Não sabem construir, mas sabem destruir; não sabem criar, mas sabem roubar; não sabem brilhar, mas sabem apagar.

E, ainda assim, o que fazer além de seguir no caminho do bem? Não é nossa tarefa julgá-las, tampouco é nossa obrigação salvá-las. Devemos manter o foco em nossa própria jornada, protegendo nossa luz, fortalecendo nossas raízes, e permitindo que a verdade, como um rio, flua de forma natural. Pois a verdade é implacável: aqueles que vivem da farsa cedo ou tarde serão engolidos por ela. E quando isso acontecer, não haverá nada, nem ninguém, para sustentar o castelo de cartas que construíram. Restará apenas o vazio que sempre esteve lá, esperando para consumi-los.

No fim, a queda dessas pessoas é inevitável, não porque alguém a deseje, mas porque é a consequência natural de uma vida construída sobre ilusão e sombra. Que elas encontrem, nesse momento, a coragem que lhes faltou para olhar para dentro. Que o vazio, ao invés de as destruir, as ensine. E que, enquanto isso, nós sigamos sendo luz, não para elas, mas para o mundo. Pois o que somos não pode ser apagado por quem não sabe sequer iluminar-se.

Inserida por mauriciojr

Ter um culpado…

Colocaram fogo no restaurante comigo ainda lá dentro. As chamas lambiam as paredes como línguas de uma ira que nunca foi minha, mas, de alguma forma, sempre me escolheu como alvo. O calor não me assustou. Pelo contrário, senti uma espécie de familiaridade com ele. Eu, que vivi tantos incêndios na alma, agora era apenas mais uma peça no cardápio do caos.

Enquanto o teto ruía e o ar se tornava pesado, percebi: não valia a pena gritar. Quem acendeu o fósforo já havia saído pela porta da frente, talvez assobiando uma melodia de inocência fingida. E quem passava pela calçada, ao ver as labaredas, não pensava em salvar quem estava dentro. Pensava apenas no espetáculo da destruição. Porque é isso que as pessoas fazem, não é? Elas assistem.

Então eu olhei ao redor. Louças estilhaçadas. Mesas tombadas. Cortinas em chamas. E, pela primeira vez, senti uma espécie de alívio. Uma certeza incômoda, mas libertadora: se é pra me chamarem de culpado, talvez eu devesse ser. Não me restava mais nada pra salvar — nem o restaurante, nem a mim. Peguei o que sobrou de força, virei o gás no máximo e, com um fósforo que achei no bolso, devolvi o favor. Explodi aquele lugar como quem assina um bilhete de adeus: com firmeza, sem remorso, mas com estilo.

Saí pela porta de trás, enquanto os destroços ainda voavam pelo ar. A fumaça subia, preta como os julgamentos que viriam. E eu sabia que viriam, claro. Sempre vêm. “Por que você fez isso?”, perguntariam. “Por que não tentou apagar o fogo? Por que não pediu ajuda?” Ah, os paladinos da moralidade, tão rápidos em condenar e tão lentos em entender. Mas eu não queria me explicar. Explicações são como água despejada sobre um incêndio: às vezes apagam, mas quase sempre só espalham mais fumaça.

Ser o vilão era mais fácil. Mais honesto. Assumir o papel de quem destrói é menos exaustivo do que tentar convencer o mundo de que você foi destruído. Porque, no final das contas, ninguém realmente escuta. Eles só querem um culpado. E, se é pra ser apontado de qualquer jeito, que seja com a dignidade de quem escolhe o próprio destino.

Não estamos falando de restaurante. Nunca estivemos.

Inserida por mauriciojr

⁠Os arquitetos do vazio…

Sob a luz pálida de um sol amortecido, um salão vasto e mal iluminado estendia-se como um campo de batalha velado. As mesas alinhadas eram cercadas por cadeiras que pareciam tronos de um reino que se sustentava em falsidades e segredos. Ali, onde o ar tinha o peso de um segredo mal guardado, seis figuras dominavam o espaço, cada uma com sua própria máscara, cada uma com suas ambições ocultas.

No centro de tudo, havia Lívia, a líder do lugar, embora o título parecesse um adorno mais do que uma verdade. Ela era jovem, mas sua postura encurvada e o olhar vazio faziam-na parecer mais velha, como se carregasse o fardo de uma vida que nunca aprendeu a viver. Sua presença era um paradoxo: uma figura que deveria inspirar, mas que transmitia uma inquietação quase palpável. Havia algo de sombrio em suas expressões, uma tristeza que parecia nascer de um vazio interno, como uma casa grande e rica, mas sem mobília. Ela nutria uma amizade peculiar com Clara, a outra mulher do grupo, uma relação que os olhos mais atentos poderiam chamar de genuína, mas que, nas sombras, era distorcida por interesses e manipulações.

Clara era uma especialista em disfarces. Seu sorriso largo e suas palavras doces escondiam uma mente afiada, acostumada a esquadrinhar as fragilidades alheias. Era como uma serpente, deslizando suavemente, mas pronta para atacar quando fosse conveniente. Enquanto fingia lealdade a Lívia, tecia em segredo uma trama venenosa, espalhando palavras como lâminas, afiadas pela raiva e pelo desprezo que sentia pela líder. Não era difícil perceber que Clara não tinha apreço por ninguém além de si mesma, e seu mundo girava em torno de benefícios que pudesse colher sem esforço.

Entre os homens, destacava-se Elias, vice-líder, o mais jovem da equipe. Sua juventude era marcada por uma habilidade peculiar: a mentira. Ele mentia com uma facilidade que quase parecia arte, moldando realidades paralelas que o favoreciam, como um espelho distorcido. Sua personalidade refletia a de Lívia, ambos unidos por uma escuridão que não admitiam em voz alta. Elias era astuto e sabia que, para sobreviver, precisava jogar um jogo perigoso, mesmo que isso significasse destruir quem estivesse em seu caminho.

Davi, o assistente que ocupava o quarto lugar em idade, era um homem de aparências e fantasias. Ele havia se construído em cima de histórias que não eram suas, pavimentando sua trajetória com mentiras que contava a si mesmo e aos outros. Era um parasita, sugando o que podia de Lívia, que, por motivos que ninguém compreendia, lhe dedicava uma atenção especial. Talvez fosse fascínio, talvez interesse compulsivo e carnal, mas o fato era que Davi sabia como aproveitar-se disso, alimentando as ilusões de Lívia enquanto construía sua própria rede de vantagens.

O restante da equipe era composto por Samuel, o segundo mais velho, um homem animado, de energia leve, mas que escondia inseguranças profundas e uma natureza dúbia, e Heitor, o veterano do grupo, cujo coração puro e espírito resiliente o tornavam um estranho naquele ninho de cobras. Heitor havia aprendido a sobreviver, não por malícia, mas por necessidade. Ele observava o caos ao seu redor com olhos atentos, sabendo que o único caminho seguro era aquele que o levaria para longe dali.

A trama começou a se desenrolar quando Lívia, Clara e Davi uniram forças em uma conspiração intrincada. Eles criaram uma aliança baseada em interesses mútuos, cada um trazendo suas habilidades para a mesa: Lívia, com sua manipulação e capacidade de distorcer a verdade; Clara, com sua falsidade; e Davi, com sua habilidade de se fazer indispensável. Juntos, começaram a trabalhar com um único objetivo: derrubar Elias e promover Davi em seu lugar, garantindo a vontade de Lívia e que Clara fosse muito bem recompensada.

Porém, Elias não era tolo. Ele percebia os movimentos sutis, os olhares trocados, as conversas sussurradas quando pensavam que ninguém estava ouvindo. Ele começou a contra-atacar, espalhando rumores e manipulando situações para parecer estar jogando no mesmo time de Lívia, quando na verdade ele queria o seu lugar. Era um jogo de xadrez sombrio, onde as peças eram movidas no silêncio, e as consequências eram reais.

Enquanto isso, Heitor observava. Ele não era parte do jogo, mas também não era cego ao que estava acontecendo. Ele via as máscaras caindo, os sorrisos falsos, os olhares carregados de intenções ocultas. Ele sabia que aquele lugar não era feito para ele, que sua bondade e honestidade eram qualidades que não tinham valor ali. Mas também sabia que precisava aprender a jogar, não para vencer, mas para sobreviver até que pudesse partir.

Quando o confronto final aconteceu, foi como uma tempestade que há muito se anunciava. As alianças desmoronaram, as verdades vieram à tona, e os segredos que sustentavam o equilíbrio precário daquele reino de falsidades foram expostos. Clara tentou culpar Elias, que, por sua vez, acusou Davi, que tentou se esconder atrás de Lívia. Mas, no final, todos saíram perdendo, exceto Heitor, que, com sua paciência e resiliência, conseguiu escapar ileso.

Quando Heitor finalmente deixou aquele lugar, sentiu-se como um prisioneiro libertado. Ele sabia que nunca mais voltaria, que aquele capítulo de sua vida havia terminado. E enquanto caminhava para fora, sob a luz de um sol que finalmente parecia brilhar, ele sorriu. Não porque havia vencido, mas porque havia sobrevivido. E, às vezes, isso era tudo o que importava.

Inserida por mauriciojr

⁠Tenha muito cuidado ou evite criar expectativas sobre gratidão com pessoas que se dizem vítimas e sofredoras, que precisam apenas de uma oportunidade.
Essas pessoas demonstrarão quem de fato são, somente quando já tiverem conquistado tudo que desejavam e quando você não será mais útil para o plano.
É nesse momento que você vai realmente descobrir quem era aquele que um dia bateu na sua porta...

Inserida por SergioJunior79

⁠Eu pensei que a terra havia virado do avesso.
Aquele "anjo" tinha caído do "céu".
Pisara no inferno e estava a tocar nas igrejas.
Impuro!
Se esqueceu que a justiça dos homens é feita no territorio presente: a terra.
Sua alma voltou pra além de onde piso.
E na terra jaz um corpo vivo. Redoma de uma alma putrificada.
Meus sentimentos!

Inserida por rafaelasiqueira

Pouco a pouco eu percebo que não tenho mais amigos, isso já não existe nos dias de hoje, uns te chamam de falsos, uns te julgam, te condenam, te criticam, apontam seus defeitos e seus erros, porém poucos te estendem as mãos, já não vale mais a pena ter amigos, as vezes os estranhos são mais fiéis e nos auxiliam em nossa caminhada, nos ouvem e nos consolam, enquanto aquele que você acha ser uma pessoa de boa índole na verdade é uma alma suja, perversa e cruel que vê apenas o seu lado, que é o centro do universo, que acha que todos os que lhe rodeiam nos dias de glória são amigos pra vida, que são amigos de festas, amigos de bar, amigos de baladas, amigos de momentos, amizade é como o dinheiro para algumas pessoas, que passa de mão e mão e que poucos sabem o real significado do seu verdadeiro valor.