Textos sobre Desejos
Os sonhos são não somente a realização de desejos, mas o refúgio deles!
De maneira da qual somos traídos pelo conteúdo onírico, realizando desejos latentes vivenciados numa consciência irreal, dirigido sem roteiro pelo grande Outro (o inconsciente), que ao nosso despertar, traz à realidade diurna a frustração de não ter aproveitado o sonho como realmente seu, uma vez que este se configura a cada imagem como sonho rotineiro, resguardando a energia da libido aonde não se possa ter acesso. Neuroticamente, estando em subconsciência, somos atuados pela instância psíquica do controle, que mesmo via sonho, somos castrados para nos resguardar do buraco negro do real.
Faço tudo o que teus olhos me dizem para fazer, satisfaço seus desejos dando-lhe o prazer mais intenso que alguém possa ter;
E em silêncio adentro nas palavras mais tocantes para não acordar quem poderia me acordar com beijos delirantes;
Não me canso de admirar a tua beleza que supera as flores do jardim de Adônis ou de Deuses gregos divinos a nossa espécie;
Não me poupe de seus beijos ardentes que tanto minha boca quer sentir e satisfazer os meus desejos;
Momentos perfeitos não definem um relacionamento duradouro e nem eternizam a felicidade, mas inicia um caminho de esperança e lutas;
Tome-nos em atitudes e direção sentimentos um tanto libidinosos e nos faça cheios do teu prazer;
Seus desejos onde vão parar que não deixam vestígios em um curto desabafo e nunca deixa de esconder as dores de um pobre coração;
E fazendo tempestade em copo d’água se segue ainda mais só procurando palavras de acalento que a alma precisa;
E para que o mundo não aperte tenha coragem de ascender às idéias do coração para então conseguir sorrir por algum motivo;
Não posso evitar meus olhares de desejos a você, pois sei que você não consegue se proteger da minha força visual;
Nada atrapalha o meu fluxo mais que seguro para querê-la no meu escuro e te dar o meu coração;
Deslizo o meu carinho por entre o seu corpo, te oferecendo o fogo que em mim arde para satisfazer os nossos corpos que sedento estão;
DESEJOS E SENSAÇÕES 19/05/2013
Teu olhar tem algo que não sei explicar
Talvez, justamente, por que o inexplicável não se explica
Apenas se admira quando se olha
Essa tua beleza me surpreende
Desde a primeira que te vi
Guardei essa imagem na minha mente
E fiz questão de nunca mais esquecer
Teu corpo me faz viajar por sensações
E desejos desesperadores
Tua boca me estremece
Pois me faz sentir o desejo de beijá-la
Mas um beijo infindável e incontrolável
Desejo sentir teu cheiro
Sentir teu colo a me acalmar
Passo as noites a imaginar teu corpo
Bem junto ao meu
Numa união incontestável,
Indissimulável, imutável, incontrolável.
O teu jeito de menina mulher
Deixa qualquer homem louco
Por isso o meu desejo é tamanho
O teu sorriso me fascina
E adoro quando consigo colocá-lo nos teus lábios
Mas enquanto não a tenho
Fico a imaginar, a desejar, a sonhar
Sonhar com teu beijo,
Com teu corpo, com teu sorriso
Com você minha, linda e perfeita
E que assim seja.
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ÁGUA que nasce na boca
Sedenta de beijos
Que abre na TERRA
Profundos desejos
Do teu ribeirão,
ÁGUA em que nadam sereias
Inundam as veias,
Do meu coração
E levam a TERRA
Em cego mergulho,
No mar da paixão
Gotas de ÁGUA pingando
Abrindo na TERRA
Profundo grotão.
Depois entornam,
Em cascatas, na inundação.
ÁGUA que fertiliza a TERRA
E as sementes, encerra
Até a exaustão
Deságua e dorme tranquila
No fundo da TERRA.
(desÁGUAemTERRA)
Inspirada na música Planeta Água
Sobras da natureza humana
Somos escravos justos de nossos desejos e crenças, transformando a figura homem em algo absolutamente banal. Que por si só, nosso reflexo em um espelho nada tem a ver com a verdade, é capaz apenas de nos mostrar a nossa desmedida vaidade.
Um homem totalmente sem compreensão do ser, capacitado apenas para pensar no agora, no ter e no poder, exaltando apenas o material, fingindo buscar acomodar seu ego inflamado em pequenos gestos de bondade, no qual falsamente tenta lapidar sua face de benevolente.
Somos nada mais que pequenos pedaços de carne apodrecendo por tamanha luxúria que nos cerca os olhares, o cheiro que exala de cada um de nós, é a culpa, da qual não conseguimos escapar. Pois por mais que sejamos indiferentes a nossa verdadeira natureza, alguns poucos, mesmo sem perceber, carregam o fardo do conhecimento.
Somos capazes de baixar a cabeça para algo que imaginamos superior, mas somos incapazes, de aceitarmos nossas fraquezas, nossos erros diante de um semelhante, apenas movidos pelo medo, pela total duvida do que virá, pelo medo da escuridão. A ameaça de nos tornamos inválidos e fracos diante de outros é o que nos faz ser perigosos e indiferentes para nós mesmos e para a própria natureza, somos como qualquer outro animal, quando acuados, nós agredimos.
Matamos aos poucos nossa forma comum de pensar, há linha de vida pré-planejada, meticulosamente feita por nossos pais, os pais de nossos pais e os pais de vossos avós, o ciclo básico da vida, nascer, aprender, procriar e a morte. Um fluxo natural, simples sem principio heroico nenhum, afundado na repetição dos dias, asfixiando e transformando lentamente o instinto do saber.
Assim desta forma, o homem contemporâneo se torna um rabisco do que foi seu passado e uma chacota do que poderá vir há ser seu futuro, criando teorias infindáveis para acomodar seu temor, o seu não domínio sobre a própria vida, de compor-se como uma pequena parte de um gigantesco mosaico, no qual apenas é parte complementar e não essencial do seu próprio ser. Terá assim que cortar da própria alma para se libertar, admitir sua total incapacidade sobre a linha da vida, e buscar o conhecimento pleno, longe dos demais, que se encontram abitolados, no comodismo reconfortante dos seus dias. Este homem, não poderá temer a solidão e tão pouco ser chamado de louco, a liberdade requer sacrifícios.
"Desejo desejos.
Desejos que querem mais.
Desejo de paz. Desejos que sinto,
e do que ainda não senti.
Desejo de carinho.
Desejos urgentes e que chegam de mansinho. Desejo um beijo que abraça.
Um abraço que beija, uma flor,
seja o que for. Desejo momentos
únicos. Que só eu sei.
São desejos de amor."
É na escuridão da noite que nossos medos e desejos se tornam claros. Entram em conflito no nosso subconsciente, nos deixando assustados, nos forçando a decidir qual caminho seguir. Mas antes precisamos saber onde queremos chegar, pra saber por onde devemos ir.
Não saber onde se quer chegar muitas vezes faz você andar em circulos, ao invés de seguir em frente... E eu já estou tonta. Quero acertar o caminho dessa vez.
É o amor nas estrelas ou amor do coração sem ponte na palma da mão que fermenta chuvas de desejos intensificando a paixão;
Eu ligo no meio sentido buscando a felicidade por inteira, não tenta os caminhos que tentamos nos encontrarmos;
Dia e noite de pé no chão desarrumando o coração a qual quer detalhe que atraí o oposto que tem a força que deslumbra;
Nossos pensamentos não estacionam, nossos desejos variam, o certo e o errado flertam
um com o outro, não há permanência, tudo é provisório, e buscar um porto seguro é antecipar o fim: a única segurança está na morte, será ela nosso único endereço definitivo.
Durante o percurso da vida, tudo é movimento, surpresa e sorte sinta desejos sinta gostos sinta a vida ela esta ai na sua frente não se perca em receios medos saia da seu mudinho viva a vida.
Somos todos inconstantes. Sempre mudando de planos, de desejos e ideais. Até nossos sonhos são vítimas da nossa inquietude. Vivemos na base do “hoje eu quero isso, amanhã não sei”. E de forma muito confortável, invertemos nossa busca e inventamos outros propósitos. Amanhã coisas novas vão nos chamar a atenção, amanhã outros pensamentos vão dominar a nossa mente. Amanhã, nosso coração vai amar outro e depois de amanhã também. Nenhum amor dura tempo suficiente para florescer, nós amamos apenas a descoberta, o novo, a paixão chegando ao mundo e mal abrindo os olhinhos. Nós o abandonamos no instante em que ele tenta dar os primeiros passos, arriscar as primeiras palavras ou um olhar mais atento. Matamos sentimentos com a nossa pressa. Estamos sempre correndo sem nunca saber exatamente para onde. Em um ritmo frenético que busca sempre algo mais, impedimos que algo maravilhoso nos aconteça. Não ficamos até que o outro pegue no sono, não abandonamos uma única vez a mania de olhar o relógio e dizer que já está tarde, que é preciso ir embora. Não assistimos mais o pôr do sol. Sabemos apenas que já é noite, mas perdemos a beleza do anoitecer.
Nossas inconstâncias nos dão a sensação de que estamos dominando os próprios sentimentos, assim: amando, odiando, viajando sem paradas. Morrendo de sede, de fome, sem buscar recursos verdadeiros para que a gente se sinta menos vazio. Forjamos uma felicidade que nunca passará de fotos e sorrisos amarelos. Não passa da primeira porta, não atinge as outras camadas da pele. Não abraça verdadeiramente o nosso íntimo. Não dá frutos.
Os sentimentos virando apenas espasmos de madrugada. Enlouquecemos quatorze vezes por semana a procura de algo diferente. Deitados no gelo do lençol, a única coisa que a gente sabe e entende é que queremos sempre mais. Uma pimenta mais forte, um gole a mais na bebida, uma hora a mais mergulhados num beijo que parece nos revelar quem somos, mas ainda não supre aquilo que nos falta. Carregamos esta ideia fixa e inútil de que algo sempre nos falta.
Mas o beijo poderia sim suprir e nos revelar quem de fato somos, se a gente soubesse aproveitar a beleza daquele instante. Mas a nossa pressa vem carregada de um descaso insuperável.
Doamos tão pouco de nós para o outro, mostramos apenas o que vai a nossa superfície. Interrompemos as tentativas de quem quer se aproximar ou desistimos de uma aproximação fiel, por medo de nunca mais voltar. Medo de o amor prender. Medo de não saber vestir a felicidade. Medo de se dar conta de que a busca acabou e que sem isso a vida possa arruinar seu sentido.
Eu busco amor. Eu busco a mesma coisa que você. E é um absurdo sentir que buscamos as mesmas coisas, mas ambos sairemos perdendo. Estamos tão acostumados a procurar sempre que não sentimos quando um verdadeiro encontro acontece.
A verdade está na força que não fazemos para que as coisas criem raízes. O amor está nos detalhes da gente que não entregamos. A permanência está escondida atrás do medo de sermos nós mesmos. Não mostrar nossos defeitos com medo de ver o outro partir, apenas adia alguns segundos a nossa própria partida, pois não teremos mais nada a revelar se a maior metade de nós é feita de falhas. Pudera que fôssemos menos inconstantes, que a gente mergulhasse no fundo do outro e também permitisse que ele mergulhasse em nós. Estreitando assim as distâncias e estendendo os momentos mais felizes.
Enigma
A sina da vida de Linda Flor era a procura do enigma de seus desejos. Por desejos declarava guerras aos seus confrontos mortais, cuja sua existência era mínima. Linda flor, florebela, flor linda. De encantos, em encantos investigava seu caminho perpétuo. Se faz de alguma coisa, para que essa descreva o que é. Linda Flor e Bela circunstancialmente nascida para despertar incompreensão. Arrojada, desembaraçada e melancólico, Linda triste. Cruza os pés ao andar. Elegante com seus Cabelos crioulos. Rosa, com um perfume maravilhoso. Seus espinhos às vezes são acúleos que não tem ligação com seu cilíndro vascular. Botanicamente falando a Linda Flor merece ficar plantada. Transfigurada em seus segredos, faz-se como se fossem os meus. Florece por época e em época sua existência anula-se. Respira lentamente. Pensa. E inexiste.
Expectativas...
Ansiedades... Sonhos e desejos... Ah, ilusão... Doce ilusão!
Caminho a passos lentos, pois tenho medo do que me espera.
Sem pressa de chegar, contemplo a vida, suas belezas e suas amarguras.
Às vezes caminho em circulo para ter a certeza de que não deixei nada para a trás, mas logo sigo em frente, errando, acertando, perdendo ou ganhando.
Eis que paro no meio do caminho, estaciono, me acomodo, perco os sonhos, e o desejo, vai-se embora a ansiedade, dou adeus às expectativas... Ah, desilusão... Amarga desilusão!
Sou mais homem
Muitas palavras a mim
já foram conferidas
sonhos, desejos, medos, amores
apenas uma injusta causa
nunca a me presentearam
com o doce sermão da vitoria.
Mais hoje profano a minha garganta
e grito eu não venci a todos
mais venci a tudo,
venci as minhas autos dificuldades,
me vejo mais homem que ontem
e menor que amanhã
mesmo que ainda seja esta criança
na idade com jeito de senhor no pensamento.
Eu me sinto enfim na estacar
numero zero, sem meio, inicio
ou fim sou apenas eu
transparecendo como um
passáro em seu võo
com paz de seu coração.
Desejos do homem
Todo homem nega que sonha
com casamento, filhos
uma vida a dois,
pode acorda de manhã
ser virá na cama é ver
sua rainha do lado.
A mulher que escolheu
a ele para lhe conceber
o fruto da vida...
Cria a fina sintonia
desarmoniosa da arte
de ama a vida.
Sonha que nada é par ser como é,
sim é uma improbabilidade incoerente
viver um sonho prefeito a dois
sonhar que quando o maestro lhe proferi
até que morte os separem
seja eteno...é será?
Talvez nos homem sonhamos
demais e esquecermos de arriscar,
talvez seja isto arriscar
sua cabeça todo dia
par ver ser vale apena
arrisca amanhã de novo.
Sei que me queres em desejos ocultos, sonhos acordados que a imaginação constrói, seu olhar é tão objetivo e tão ousado que arranca minhas vestes no qual querem obedecer sem contrariar;
Tua boca sussurra em meus ouvidos exigindo o calor de meu corpo junto ao seu e logo os desejos fluem para que possamos nos permitir;
A razão nos diz que não é tempo para se entregar, mas a loucura de tal sentimento diz que drasticamente não há tempo de renegar ao amor;
No entanto teu corpo suado se situa ao meu e o meu ao teu rapidamente com a respiração ofegante virar-te-ei para beijar teu pescoço e te dar as devidas excitações;
Porém percebo que me deixaste maluco com teu corpo um tanto perfeito as minhas intenções que faz minhas imaginações trabalharem em pensarem em você;
Meus pensamentos são tão intensos que me pego um tanto desconfortável por certas maneiras que te fazem pensares que uso da falta de respeito a ti;
Mas se faz recíproca a ideia de que não penso em você de forma carinhosa e sentimental, lhe quero completa para juntos nos amar nos entregando para sentirmos o prazer infinito e magistral;
A vida passa em desejos sonhados...
Colhemos sensações sem nunca se contentar. Submetemo-nos ao hoje na construção de um tempo futuro. E trabalhamos, trabalhamos, na correria, na cegueira momentânea. São muitos sonhos, mas raras realizações...
E de repente quando menos se espera a negra noite surge do nada, levanta sua bruma silenciosa e sem aviso nos cortina de sombras tão rapidamente que não temos tempo de nos despedir, nem de vivenciar tudo aquilo que perdemos...
E assim todos nós vamos embora no meio de uma noite sem estrelas...
Vamos insatisfeitos porque achamos que ainda tínhamos tanto para viver, tanto para fazer, tanto para compartilhar ...
O que adianta sermos feitos de sorrisos e simpatia se a maior parte do nosso tempo ficamos cerrados em nosso mundo interior? O que adianta nos apinhar de planos e alegria se empurramos a efetivação dos sonhos para um futuro estranho que não nos presenteia com certezas? Que adianta estar com a conta bancária equilibrada se não aproveitamos o esforço do nosso trabalho com inteligência? Vale se dedicar somente a uma parte da existência enquanto as pessoas clamam por nossa presença? Vale a ausência e perder o olhar e os detalhes dos filhos que crescem rapidamente? Vale fazer qualquer coisa para não pensar nos desejos e sonhos que ainda não podemos realizar? Vale mesmo se esconder debaixo de um véu de enganos se o coração, em seu íntimo, conhece a nossa verdade e é sabedor de nossas mais absurdas desculpas para não agir ou tomar decisões? Será que a vida é assim tão complicada? Ou será que produzimos essas complicações através de nossas próprias escolhas e atitudes? Não basta sentir a extensão dos sofrimentos ou será preciso construir um abismo ainda maior entre aquilo que acreditamos e queremos e nós?
São simples questionamentos que já deveríamos estar fazendo e que nos trazem de volta à razão, e por um motivo ou outro, vamos deixando pra lá quando tudo urge ...
O que verdadeiramente queremos? Onde aspiramos estar? O que nos move? O que nos inspira? O que nos tira do conformismo e da aceitação de que não temos outra escolha? O que nos amplia a visão e nos faz vislumbrar outros sítios? O que derrocará todas as nossas certezas absolutas e nos fará enxergar um universo de possibilidades?
Somente após todas as respostas estarem tatuadas em nossa alma e coração, restará apenas uma coisa a fazer: DAR O PRIMEIRO PASSO.
Guarda em uma pequena caixa
Todas as tuas memorias,
Teus desejos tão ardentes.
Para que não tenham espaço suficiente
Para se acomodar, se adaptar,
Assim sem você esperar
Vai transbordar em sentimento.
Para fora do seu corpo
Fazendo você se sentir vivo,
Explodindo em sorrisos coloridos!
E não apenas um objeto
Decorativo, sem nenhum motivo,
Num mundo meio cinza
Meio dolorido.