Textos sobre as Pessoas

Cerca de 18785 textos sobre as Pessoas

⁠Eu paro numa esquina
Olhando pros dois lados
Se penso em atravessar a rua
Eu olho pras pessoas
Elas vem de todos os sentidos
Olhares ressentidos
Caras boas maldormidas
Procurando
Tempo dentro dos seus próprios tempos
Buscando sós, só um jeito de cuidar
Das próprias vidas
Buscando suas esquinas pra parar também
Todos se vão, se vem, se vão...se vão...se vem
Mas não fica ninguém
Tão sozinho, olho pro chão
E ainda me molho quando a chuva cai
Todos eles tem dentro de si, ainda
Um pouco dessa coisa linda
Cujo nome ninguém sabe
Talvez seja pureza, beleza, ingenuidade
Pode ser que seja oxigênio numa bolha de sabão
Gáz hélio dentro de um balão
Coisa gostosa de se ter, mas que não vem; só vai
A cada um lhes cabe alguns desses balões
Que vão se furar lá no espinho da rosa
Parado numa esquina...a rosa vem devagarinho...e fim
De espinho em espinho a vida vai modificando a gente
A vida, antes tão quente, hoje fria...vazia
Toda aquela gente, que vem de todos os sentidos
Perdendo às rosas
Um pouquinho dessa coisa boa
Que deixamos se ficar pelas esquinas
Sempre sem querer
Sempre que buscando apenas
Um jeito de cuidar das próprias vidas
Perco a pressa e penso
Que é essa a beleza da vida
E a natureza de todas as coisas.


Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠Você não deve correr atrás dos seus sonhos, você precisa perseguir eles. As pessoas estão correndo atrás daquilo que querem com tanta velocidade que ficam cansadas, e fazem uma pausa, que acaba se tornando eterna.
Você não precisa correr, você só precisa continuar a caminhar, assim não vai cansar de perseguir o seus sonhos.

Inserida por JVAS

⁠Nós sempre vamos lembrar de algo.
De acontecimentos que vivemos;
Sempre vamos lembrar de pessoas.
Porque somos assim, feitos de sentimentos de emoções que fez em nós presentes.
As vezes não notamos isso agora, mas vamos lembrar do agora lá adiante.
E assim caminhamos em passos de formiga.
Quem não sonha não vive, porque o sonho.vive em nós.

Inserida por DevanirSilva

⁠Há pessoas que não falam...despejam.
Não cuidam...são imponderadas.
E tem dias ...que já estamos tão cheios, que a próxima gota nos desalenta, desanima e esfria.
A fé luta com o desânimo.
A determinação com a incerteza ...
O que vale a pena ?
Jesus.
O Reino e o amor.
O resto... orar,orar e orar.
Há esperança...amanhã, é outro dia.
@andreatavares_souumadebora

Inserida por andrea_tavares

⁠O senso de autossuficiência é muito importante nesse estilo de personalidade. As pessoas com comportamento soberbo nas interações humanas estão muito acima dos outros. Sempre são assimétricos e olham para os outros por cima. Portanto, é difícil para os interlocutores alcançarem o coração desses semideuses.
Frase do pensador Aldemi Alves

Inserida por pensadoraldemialves

⁠Sabe, eu ando tão triste.
Porque as pessoas que nos importamos nos decepcionam tanto, fazemos de tudo, mas não é suficiente, levamos facas nas costas, e estamos lá por Ela, porque somos assim????
Será que não devemos nos importa mais?
Ou será que somos idiotas?
Bom tenho tanta coisa dentro de mim. Nessa tristeza não cabe um milímetro de alegria. 😪

Inserida por Tamiiih18

⁠Um dia a gente descobre que somos obrigados a viver sem as pessoas que fizeram parte atuante do cenário da nossa felicidade, dos momentos mais bonitos, das memórias mais queridas, das risadas mais sinceras.
Um dia a gente descobre que viver sem essas pessoas não é opção, é uma exigência da vida e que ela não é nem um pouco complacente conosco. Nesse dia, descobrimos também, que mais que viver sem elas, somos obrigados a ser felizes sem elas. E isso acontece não porque nos tornamos insensíveis ou porque somos especialistas na arte de lapidar egoísmo, muito pelo contrário, isso acontece porque descobrimos que o melhor lugar para guardar a memória dessas pessoas tão especiais é um coração feliz, com todas as janelas abertas para o infinito.

Inserida por ednafrigato

⁠⁠Se você estar solteiro e tem agilidade para comunicar-se com as pessoas que moram ao seu redor ou até mesmo distante, não crie expectativas ou cite frases um dia depois que o conheceu dizendo: NINGUÉM DÁ VALOR AS PESSOAS. Depois de só ter tido uma conversa com ela. Isso assusta as pessoas! É assustador conhecer pessoas que se sentem menores, desvalorizadas só porque o fulano não te respondeu em 5 minutos. E você já fica com paranoias? Essas atitudes são de pessoas solitárias.

- Maria Luiza Brasil de Medeiros

Inserida por MariaLuizaBrasil

Da sacada do nono andar

⁠Da sacada do nono andar, vi as enormes torres, acompanhei as pessoas em formato minúsculo indo e vindo, observei o trânsito distorcendo o que é belo,

Da sacada do nono andar, os ventos poluídos surram os enormes corredores da cidade, a percepção dos gritos da metrópole são notados, o Sol tem visto tudo lá de cima e manda seu recado caloroso sempre que possível através das janelas dos prédios imponentes,

Da sacada do nono andar, vejo a noite crescer, vejo o show de luzes acontecer embelezados pelo lustre central, a Lua!

A metrópole silencia por poucas horas, mas os sonhos e os medos, as dores e os desejos, o certo e o duvidoso, não dão folga para os amantes que buscam uma nova conquista a cada amanhecer.

Inserida por Ricardossouza

O desespero deste mundo
Leva as pessoas
A acreditarem em todo tipo de coisa
E são vítimas do seu próprio desespero

A fé é mesmo bizarra
Dista da vida real
Mas a vida real dista do que devíamos realizar
A vida real é mesmo desesperadora

O que é certo se tornou errado
O mel é amargo
E o remédio é cicuta

Mas se foi o amor que me enlouqueceu
Eu quero estar louco
Louco dono da razão, sou louco então

Inserida por Edinho_Feliz

⁠Todas as pessoas importam,
Todos os sentimentos são importantes, e não devem ser esquecidos e nem deixados para lá...
Todo mundo é especial, porque carrega seus fardos e mesmo assim é capaz de sorrir...
Todo alguém têm suas lágrimas, suas dores e isso não é pouca coisa, é coisa que rui por dentro, despedaça, machuca...
Todo mundo merece um alguém para ouvi-lo, abraçá-lo, e estar disposto a curar... Todos nós podemos ser esse alguém...
É assim que espalhamos amor, e o mundo anda carente de afeto, de pessoas gentis, de olhos sensíveis que enxerguem a dor de alguém escondida, a alegria contida, a esperança amortecida, o amor que persiste no coração em todo e cada dia, apesar das dores...
Todo mundo tem sentimentos. Por isso, não é por acaso que todas as pessoas e todos os sentimentos importam...

Inserida por paty_souza

⁠A história registrará o que os profissionais de enfermagem estão a fazer pelas pessoas.
A história registrará que são os Enfermeiros que estão a construir protocolos aos Ministérios.
Que estão à frente das Vigilâncias Sanitárias sem poder de polícia.
Que monitoram os sinais vitais dos pacientes internados nas UTIs.
Que socorrem os que estão nas ambulância e UPAs.
Que classificam os que chegam com dispneia nas emergências.
Que vão atrás dos sintomáticos em suas casas.
Que constroem cartilhas para crianças aprenderem como fazer prevenção.
Que saem com caixas de vacinas em busca dos que não se vacinaram.
Que fazem os partos naturais, longe dos contaminados hospitais.
Que zelam pelos idosos, em suas casas ou não.
Que lutam por dias melhores frente às entidades de classe e parlamentos.
Que são voluntários nas frentes de batalha.
Que são cientistas em busca de respostas viáveis.
Que gerenciam um exército de agentes e que, se todo o sistema falhar, são eles que preparam os corpos, longe dos familiares, com o sentimento de que lá fora, tudo poderia ser diferente. Ah! Se a Enfermagem falasse mais e se fosse ouvida mais vezes.

Inserida por marislei

⁠Os importantes
Há pessoas importantes e os que se fazem de importantes.
Os importantes são porque são!
Os outros, são muito perigosos!
Os que se fazem de importantes, gostam de obrigar os outros a esperar por eles.
Chegam atrasados para serem aguardados.
Fecham-se em intermináveis e inúteis reuniões que nada resolvem.
Gritam para serem entendidos.
Exigem o que nem eles podem cumprir.
Fazem as pessoas de "gato e sapato".
Na maioria das vezes, foram colocados em destaque sem merecer.
Assim como sobem aos primeiros lugares, despencam do alto e fatalmente se esborracham, como que sugados pela "lei da competência"!
A sociedade é feita de inversões de valores.
Não acreditem nos que se julgam importantes.
Fatalmente não o são!
Quem é importante nem precisa dizer.
É reconhecido! E basta!

Inserida por osni_gomes

⁠Pensamento pós pandemia.

Eu sei que a vida não será mais a mesma para nenhuma das pessoas viventes, o mundo inteiro não terá mais os mesmos costumes, teremos mais loucos que Sam, mais embriagados, as doenças psicológicas estara mais propensas e finalmente as dores não serão mais físicas, os medicamentos serão tratamento psicológico em terapia é assim que se trata o psicológico, as farmácias não terá mais medicação para dores do corpo, em vez de remédios farmacêutico terá livros de auto ajuda.

Inserida por damiana_rodrigues

⁠ RINÓPOLIS : “De Beata Vita”.
As pessoas labutam diariamente em busca da vida perfeita, do corpo perfeito, da saúde perfeita, da família perfeita e de tudo mais que representa o ápice na sociedade.
O doutor Gileade era a síntese do que seria um ser humano invejável. Com 57 anos de idade, era desembargador em Brasília e gozava do auge da saúde física e mental. Poderia ter se aposentado, mas preferiu continuar trabalhando para manter o status do cargo e os benefícios complementares que faziam sua remuneração da ativa saltar às alturas.
Sua família era indelével: a esposa e companheira de mais de 30 anos, e um casal de filhos. A filha mais velha era promotora de justiça e o caçula médico geriatra casado com uma endocrinologista. Três netas complementavam a continuidade da geração.
A típica família de propaganda de margarina. Residência num condomínio de luxo, carros importados, férias nos lugares paradisíacos, refeições em restaurantes com estrela “Michelin”.
Num domingo ensolarado de outono, Gileade levanta-se da cama e observa sua esposa que continua repousando. Vai à cozinha preparar o café e vinte minutos após compor a mesa, retorna ao quarto para avisar que o “breakfast” está servido.
Chama e ela não responde. Toca em seu ombro e sente que o corpo está gélido e sem vida.
Desesperado, ele aciona o atendimento médico de urgência. Era tarde demais. Ela morreu dormindo, ou como diria um vereador brasileiro que virou meme na internet “dormiu e quando acordou já estava morta”.
Foi um dos velórios mais concorridos da capital federal. A nata da sociedade se fazia presente. Àquela altura, já havia uma meia dúzia de mulheres despertando interesse pelo novel viúvo - desde mocinhas na casa dos 25 anos, balzaquianas e até uma prima da falecida que já rompera o marco da terceira idade.
Casar-se com o desembargador era como ganhar na loteria. Era garantia de vida tranquila, confortável e de glamour social.
Nos dois primeiros dias após o sepultamento, houve a companhia dos filhos e netas e após isso, cada qual seguiu seus passos, mantendo apenas o contato por aplicativos de mensagens.
No final do mês, ele teria que tomar uma decisão difícil. Estava prestes a concluir um curso de pós-doutorado em direito público na Universidade de Salamanca e as passagens já estavam compradas em nome dele e da esposa. Seguir os planos originais ou desistir da viagem: era a dúvida que lhe martelava o cérebro.
Mesmo a contragosto, tomou o avião até Madri. Pernoitou no hotel que a esposa tinha reservado, no bairro Chamberí. Na manhã seguinte, foi na locadora buscar o carro, conforme previamente programado.
No estrada rumo à Salamanca, tinha a intenção de almoçar em Ávila. Restando menos de 40 quilômetros para chegar ao restaurante pretendido, ele não percebeu e passou sobre um objeto metálico caído na pista.
Estourou o pneu e quase capotou o veículo. Parou no acostamento e foi pedir socorro num sítio à margem da estrada.
O morador idoso lhe prestou auxílio e o levou para sua casa. Gileade chorava sem parar, como uma criança perdida. Seu choro não tinha uma explicação certa: era pelo acidente do carro, pela perda da esposa, pela dúvida em continuar o pós-doutorado, pela falta de rumo na vida, pelo medo de cair em depressão ...
O espanhol era Alfredo, que morava naquela pequena propriedade com o seu filho, este tinha um certo grau de deficiência mental. A granja fora herdada dos avós, transferida aos seus pais e seguiu a linha sucessória.
A casa feita de pedras tinha mais de cem anos. Após percorrer o mundo, Alfredo decidiu voltar às origens e viver no estilo minimalista na propriedade da família. Utilizava apenas o necessário para viver bem. Tinha uma camionete na garagem, mas transitava com uma bicicleta com a qual se deslocava até o povoado de “Ojos-Albos” para comprar mantimentos e visitar os amigos. Fazia questão de ajudar os necessitados.
Parece que os astros convergiram naquele momento. Um desembargador que estava perdido e precisando de ajuda encontra um altruísta disposto a lhe acolher.
Gileade desistiu do curso e ficou ali por mais de uma semana. Trabalhava na terra e visitava o vilarejo; às vezes a pé, e em outras vezes de bicicleta.
No retorno ao Brasil, entendeu o propósito da viagem e entendeu que Alfredo fora um anjo colocado em sua vida para lhe mostrar o caminho da felicidade.
Pediu aposentadoria e reuniu-se com a família. Explicou que precisava de uma nova razão para viver.
Dividiu o patrimônio em cinco cotas e transferiu cada uma para filhos e netas. Guardou para si apenas o dinheiro de um dos carros, que foi vendido, e de um investimento que possuía em títulos do Tesouro Nacional. Nem os móveis e utensílios da casa lhe acompanhariam na nova jornada.
Comprou um carro básico com seis anos de uso, colocou nele algumas roupas e objetos pessoais e tomou rumo ignorado.
Transformou-se numa espécie de andarilho, mas com algum tipo de conforto.
Tirou a barba que era sua marca registrada e apagou todos os registros em redes sociais. Em princípio, sonhava em aportar em alguma cidadezinha no estado de Minas Gerais.
Andar sem rumo pelas estradas tinha uma grande vantagem: podia se perder à vontade porque ele não sabia qual seria o destino. Quando sentia fome, parava em algum ponto simples na beira do caminho e ali mesmo lanchava e às vezes tirava uma sesta - à sombra de alguma árvore.
Já havia atravessado o estado das Minas Gerais, quando avistou uma senhora humilde com uma criança de colo pedindo carona às margens da rodovia SP-425. Seu projeto de vida era ajudar as pessoas e ali havia alguém necessitando.
Parou seu Renault Clio e abaixou o vidro do passageiro. A mulher pediu carona dizendo que a filha bebê estava queimando de febre e precisava ser levada a um posto de saúde para ser medicada.
O local mais próximo era a pequena cidade de RINÓPOLIS, no estado de São Paulo. Ele deixou a mãe e a criança na porta do posto de saúde e deu-lhe a quantia de duzentos reais em dinheiro - suficientes para a compra de remédios e para pagar um táxi de retorno.
Já passava das 16 horas e ele decidiu hospedar-se num hotel popular no centro da cidade. Guardou os pertences no quarto e foi sentar-se na praça do outro lado da rua. As pessoas lhe cumprimentavam, mesmo sem conhecê-lo, desejando boa tarde e perguntando como ele estava.
Parecia ter encontrado o local ideal, para manter o anonimato da vida e buscar uma rotina simples.
Conheceu pessoas, inclusive um corretor informal (desses que atuam sem registro no órgão oficial) e que coincidentemente, lhe perguntou se queria comprar uma casa naquela cidade. Gileade entendeu aquilo como uma mensagem divina.
Foi conhecer o imóvel que ficava a poucas quadras dali (aliás, tudo naquela cidade ficava a poucas quadras). Era uma casa de alvenaria construída na década de 1950, que não recebia pintura e reforma há pelo menos uns trinta anos. Ficava a cerca de 200 metros da praça central, na rua São Paulo, numa baixada onde aos sábados acontecia a feira livre dos produtores agrícolas.
Um terço do dinheiro que reservou para si, foi suficiente para comprar, reformar e mobiliar o imóvel.
Comprou uma bicicleta e incorporou-se à rotina dos moradores. O Clio ficava escondido na garagem fechada.
Todos os dias acordava pela manhã e ia pedalando rumo à padaria. Comprava uma dezena de pães (franceses) e pedia para encher sua caneca plástica com café. Atravessava a rua e sentava-se calmamente no banco da praça, onde tomava o café e comia um dos pães. Outros dois ou três, ele jogava de forma esfarelada sobre o gramado, para atrair e alimentar os pássaros. Todo esse ritual demorava quase uma hora, e ao mesmo tempo ele meditava e tomava vitamina D na forma solar (quando não chovia).
Os pães que sobravam, ele mantinha ensacados e pedalava até o bairro mais pobre da cidade, até encontrar um transeunte necessitado que os aceitava receber.
Arrumou uma diarista que limpava a casa e lavava suas roupas uma vez por semana. Adquiriu um computador onde passou a escrever e a comunicar-se com os familiares todos os dias. Aboliu o uso do telefone e do relógio.
Dormia quando tinha sono, comia quando tinha fome.
Passou a frequentar o grupo de oração da Renovação Carismática Católica. Chegava de bicicleta e com roupas simples. Ninguém imaginaria que aquele senhor anônimo era alguém tão importante na capital da república.
Quando alguém perguntava seu nome, ele respondia:
- José.
O nome mais comunal da população brasileira ajudaria a esconder sua identidade.
Virou um observador social e estudava atentamente o comportamento daqueles habitantes. Usou esses conhecimentos para escrever dois livros.
Sempre que alguém pedia oração no grupo da igreja, ele ouvia atentamente e buscava uma forma de ajudar, sem ser identificado.
Em um dos cultos, uma senhora clamava desesperadamente por sua mãe, que precisava de uma consulta e de exames cardiológicos; dizia que se fosse esperar pelo poder público, iria demorar vários meses. Gileade (ou José) pegou seu veículo na manhã seguinte e se deslocou até à cidade de Marília, onde encontrou uma clínica de cardiologia. Pagou o equivalente a uma consulta e a um pacote de exames e exigiu que lhe entregassem um recibo na forma de “vale procedimento”. Retornou à comunidade e entregou ao padre, pedindo a ele que procurasse àquela senhora que havia pedido oração e lhe desse os encaminhamentos.
Sentia-se bem em confessar ao padre que sabia da sua verdadeira identidade. O líder religioso passou a abençoar pessoas através dele.
Foi assim que o menino Gabriel recebeu uma bicicleta nova em sua residência; dona Margarida ganhou uma geladeira de duas portas e seu Mário que estava desempregado viu suas contas de água e de luz serem quitadas. Outras dezenas e dezenas de moradores tiveram seus problemas saneados.
Um dos problemas mais graves das cidades pequenas é a fofoca. Manter a identidade secreta de super-herói, estava ficando cada dia mais difícil.
Todos queriam saber onde o padre arrumava tanto dinheiro para presentear a comunidade. Houve quem o caluniasse, dizendo que ele estava encobrindo algum chefão do crime organizado.
Um vereador mais esperto, mandou circular a informação de que era ele quem atendia os pedidos dos moradores. Pagou para um locutor de rádio fazer a propaganda de forma transversa. O radialista dizia que sabia que era o vereador quem pagava, mas que o vereador jamais admitiria isso em público, porque o propósito dele era ajudar anonimamente.
A notícia extrapolou fronteiras. Começaram a chegar caravanas de pessoas na cidade, com bilhetes de pedidos endereçados ao padre. Multiplicaram o número de exploradores.
Certo dia, Gileade soube que dona Joana tinha sido abandonada pelo marido com duas crianças para cuidar, sem ter aonde morar. Foi ao cartório, fez um termo de doação da casa para ela e lhe entregou as chaves com os móveis dentro.
Na madrugada seguinte, Gileade sumiu da cidade com seu Clio, suas roupas e seu computador. Ninguém sabe de seu paradeiro.
O padre não revela o mistério, por conta da obrigação do sigilo em confissão. Os eleitores do vereador, reclamam que ele parou de dar presentes. Dona Joana, insiste em dizer que o anjo que habitou na cidade, era o proprietário anterior da casa onde mora.
Coincidentemente, o contraventor do jogo do bicho, conhecido como Bento Maia, foi preso naquela semana em que Gileade foi embora. Parte significativa da população credita a ele os benefícios entregues de forma anônima, e dizem que se a polícia e a justiça não tivessem agido, o povo estaria muito mais feliz, atendido em suas necessidades.
Ao sair da cadeia, Bento foi assassinado na porta de sua chácara, a mando de um banqueiro rival. O local onde caiu alvejado, virou ponto de romaria com a colocação de flores e velas acesas.
O dono da barbearia, localizada próxima da igreja matriz, insiste em dizer que seu filho foi curado de gagueira, após fazer uma promessa a Bento Maia. Esse milagre já rendeu pauta na rádio, sites de notícias e no jornal impresso da região.
O padre, coitado, tem que assistir a tudo sem poder dizer a verdade. O sacramento o impede revelar os fatos.
Ao povo, os seus heróis imaginários.

Inserida por Peralta71

⁠Eu cresci em meio às guerras de outras pessoas e não houve um só momento em minha vida que não me senti numa trincheira. Eu fui atingido por tiros que não estavam destinados a mim e ainda assim, suportei a dor dos outros em meus ombros. Vi que meu sangue era vermelho. Vi que eles gostavam de me sugar e deixei, apenas para que não morressem de fome.
Eu nunca neguei abrigo a ninguém que bateu à porta de meu coração. Eu sempre soube quem estava do meu lado. Eu briguei com todas as forças pelos meus e senti calafrios apenas por pensar que um dia poderia perdê-los.
Eu nunca me esqueci de quem sou, mesmo com todos dizendo que mudei. Eu nunca pendurei um quadro na parede do quarto onde vivo. Nunca chamei meu atual endereço de lar e nunca disse que estava indo para casa enquanto voltava da faculdade a noite.
Durante muito tempo eu senti que não pertencia à lugar algum. Pensei que se talvez um dia me mudasse, seria diferente. Mas, ainda assim todos os dias eu me levanto e desejo conquistar a tudo e todos. Conhecer o mundo, todos os lugares possíveis, procurar cada centímetro de felicidade e adrenalina que existem e abraçá-los com as forças de quem corre de uma tempestade antes que me abrace a senhora velha e cansada de colher as almas dos homens.

Inserida por lucas_pires

⁠Paladinos de Deus

No mundo terreno somos pessoas,
no mundo etéreo somos Espíritos.
Nesta vida o que lhos afeiçoas
são coisa que estão nos seus destinos.

Então não julguem ninguém,
pois cada um só está cumprindo
o compromisso com o além
e isso não pode ser interrompido!

Para Deus as linhas são retas,
quem vê as curvas somos nós
e das linhas ditas tortas...
há opiniões contras e prós...

Contudo, pra Deus tá tudo certo
porque estão no seus destinos...
Ele pusera para fazer conserto
afinal somos todos seus paladinos!

Maria Lu T. S. Nishimura

Inserida por marialu_t_snishimura

⁠As pessoas andam tão desesperadas por encontrar um amigo e/ou amiga de verdade que se esquecem que nós somos todos cheios de defeitos...
O um amigo de verdade nos vai machucar as vezes, nem mesmo eles são perfeitos, mas e daí ãhm? Nem mesmo nós o somos.
Deixe de procurar e olhe bem a sua volta, você está rodeado de pessoas incríveis, portanto, saiba dar valor ao que você tem!

Inserida por KevenyTavares

Vivendo o sonho.

⁠Pouquíssimas pessoas tem o privilégio de habitar entre dois mundos, terem o real e o imaginário.
Na verdade podem ter o que querem ou somente ter o que pode lhes ser dado.
Poucos, e poucos de muita sorte tem os dois.
E diga-se de passagem, Eu sou um deles.
Vivo minha vida real com a mulher dos meus sonhos.

Inserida por poetaumadose

⁠Troca de parceiros

Estava pensando na sua teoria, de certas pessoas:

Se uma pessoa casada fosse morar com outra estaria abandonando o seu ou sua parceira, achando que coitado ou coitada... Completamente equivocada...


Se existisse essa teoria, não haveria divórcio, ninguém se divorciaria

As pessoas apenas procuram, viver felizes, existe coisas que as pessoas imaginam que seria bom para ela, e com o passar do tempo ela vê que não é o que ela queria ou por falta de visão ou vivência, aí elas tentam ser felizes e a outra parte deveria fazer a mesma coisa,cada um com o seu problema, certo,... procurar a sua felicidade, porque já sabemos que a vida é curta e nos espíritos encarnados, as vezes temos que passar por, diria um ajuste, nessa vida, que seria a evolução do espírito, numa carcaça humana.


Somos humanos, e com erros chegaremos no certo ou que imaginamos certo.


Aí inventaram o divórcio, e Graças a Deus muitas pessoas hoje vivem felizes com a pessoa amada.

E com certeza todos os mais próximos eram contra essa separação, que e normal no ser humano, mas veja bem todos até hoje voltaram a ter bom relacionamento com essas pessoas que mudaram de parceiros, é muito natural , nas as pessoas antes de praticarem a separação tem muito receio, medo do novo e do que vão dizer, essa gente toda...só percebemos ,que é fácil, quando tomamos a iniciativa e mergulhamos e vamos, fundo e executamos, meio no stress, nas fazemos,

Aí posso dizer ... bravo parabéns...

Autor desconhecido

Paz e amor !!!

Inserida por josemaurorm