Textos sobre a Pobreza
"No terreno da humildade planta a violeta da pobreza. O voto de pobreza é um juramento terrível. Pede sempre licença aos teus Superiores. O pobre é sem exigências, não quer distinções, dispensa o supérfluo, é contente de tudo, agradece gentilmente. Não peças, nunca rejeites nada."
Pobreza nem sempre é falta de dinheiro, pobreza é um estado de espírito. Algumas pessoas tem dinheiro, mas não tem prosperidade. Trabalhar pela prosperidade é melhor que trabalhar para ganhar dinheiro. Conheço ricos miseráveis e infelizes e pessoas com pouca condição financeira prósperas e felizes. Algumas pessoas conseguem dividir o pouco que tem e outras pessoas guardam o que tem e vivem como se não tivessem nada.
A pobreza original na maioria das vezes não se relaciona com a crise moral muito pelo contrario mas quando existe uma desaceleração de consumo por falta de oportunidades e trabalho frente a um ex habito adquirido, em uma achatada classe media social, a decadência moral é desastroso e inevitável.
"" Pobreza é uma circunstância no tempo, fui muito rico, embora me faltassem muitos bens materiais e quando tive tudo, percebi que a maior riqueza estava na força de vontade e no desejo em ir além, quem perde esse desejo e essa vontade, ainda que tenha milhões,será um pobre infeliz...
Como se define riqueza e pobreza vai além do valor das casas em que vivemos. A verdadeira riqueza não é medida apenas em termos materiais, mas pelo significado que atribuímos à vida, pelas experiências, relacionamentos e propósito que cultivamos. Viver em casas caras não necessariamente nos torna ricos, pois a verdadeira riqueza reside na nossa jornada interior, nas conexões genuínas e na satisfação pessoal.
Quando me refiro a pobreza e a riqueza, estou falando do espírito. A riqueza espiritual, promove a justiça e a paz. A pobreza espiritual, divide, promove o ódio e a guerra. Não é necessário ter sangue azul para ser nobre. A nossa riqueza está nas nossas atitudes perante a vida, e são elas que denunciam o nosso nível de nobreza. Na verdade, a riqueza está no espírito nobre. A vida é uma faculdade onde se forma o cárter do espírito, e o doutorado do nobre.
É ensinando, comunicando, trabalhando, educando e plantando que o Brasil passa de fases, da pobreza à riqueza, da enfermidade à saúde, da educação à formação acadêmica, do crescimento à responsabilidade, da cooperação à integração da sociedade e da solidariedade à união de muitas nações.
É mais fácil ao pobre ter fé em Deus, porque a pobreza gera necessidades para as quais ele se sente impotente e busca alguém maior do que ele e seus problemas, para superá-los. Já para o rico, é mais difícil ter fé em Deus, porque a riqueza gera a falsa ideia de autossuficiência, levando-o a dispensar a ajuda de quem quer que seja, ainda que de Deus.
Nada é capaz de deter um homem determinado. Aleije-o, e terá um Walter Scott; encarcere-o, e terá um John Bunyan; enterre-o na neve em Valley Forge, e terá um George Washington; faça-o nascer na pobreza, e terá um Abraham Lincoln; esmague-o sob a discriminação racial, e terá um Disraeli; aflija-o com asma quando pequeno, e terá um Theodore Roosevelt; paralize-lhe as pernas, e terá um Franklin Roosevelt. Em resumo, é o caráter do homem que determina sua vida.
Mas seus remédios não curam a doença: só fazem prolongá-la. De fato, seus remédios são parte da doença. Buscam solucionar o problema da pobreza, por exemplo, mantendo vivo o pobre; ou segundo uma teoria mais avançada, entretendo o pobre. Mas isto não é uma solução: é um agravamento da dificuldade. A meta adequada é esforçar-se por reconstruir a sociedade em bases tais que nela seja impossível a pobreza.
As vezes o ônibus passa antes de você chegar no ponto só para você ter que correr e se sentir ainda mais pobre. Aí você entra e encontra um lugar pra sentar e se sente feliz; fica com aquela cara de pão doce até ver um idoso, levantar para dar o lugar, e ir em pé até Vargem Grande pra lembrar novamente quem você é.
" Enquanto uns se entristecessem por serem pessoas humildes e simples, por serem esquecidas e rejeitadas pelo mundo, eu fico feliz por que até Jesus passou por isso e contudo os seus opressores não sabiam que ele era o Rei do Universo, enquanto mais humilde mais forte, mais guerreiro, mais sábio, o dinheiro constroe palácios mas não um caráter"
Os contrastes sociais são responsáveis por tantas desigualdades raciais, étnicas e interculturais. Mesmo em tempos pós-emancipação quem tem muita melanina, na maioria das vezes, é olhado de canto, é temido. Julgado e culpado. Prostrado à marginalização e banalidade. Jogado à sorte do destino. É triste ver que muitos são obrigados a sobreviver com pouca coisa, enquanto poucos riem e fazem de tudo um circo, vivendo bem e muito bem, "com muitas coisas".
Eu acho que nós até comunicamos muito bem, no nosso silêncio, no que não é dito, e que o que ocorre é uma evasão contínua, enquanto tentamos desesperadamente manter-nos a nós próprios para nós próprios. A comunicação é muito alarmante. Entrar na vida de outra pessoa é algo assustador. Divulgar aos outros a pobreza que está dentro de nós é uma possibilidade muito assustadora.
A vacina já é uma realidade para a população brasileira. Qual será nosso maior desafio para os próximos anos? Resgatar a dignidade humana por meio de ações de enfrentamento da pobreza que afeta as famílias brasileiras e retomar a economia. Devemos intensificar políticas públicas para a resignificacao daquele que mais precisa com a geração de renda e garantia de novos postos de trabalho. #pense nisso!
Democracia: você pode exprimir o pensamento e eleger o seu representante. Mas daí eu me pergunto: há, de fato, a Democracia plena quando a expressão do pensamento é tolhida pela educação deficitária, manipuladora e que, veementemente, inibe a fomentação de ideias? Outro questionamento: há, de fato, a democracia plena quando o voto expressado pelo cidadão na urna é coagido pela ostensiva carência no suprimento de necessidades básicas? Ou seja, ante a pobreza que exerce um controle a fim de direcionar escolhas, para que, assim, não sejam propriamente “escolhas”?
Devemos ser como uma fonte que está constantemente se esvaziando de tudo o que possui, e sendo permanentemente suprida por uma fonte invisível. Dar continuamente para o bem de nossos semelhantes, sem temer a pobreza e confiantes na infalível generosidade da Fonte de toda riqueza e todo bem eis o segredo do bem viver.”
Reajustamos em 12,5% o programa Bolsa Família e liberamos R$ 700 milhões para educação básica e superior. E enquanto houver a extrema pobreza é preciso ter programas desta natureza, mas o objetivo é exatamente, num dado momento, fazer com que o Bolsa Família seja desnecessário, o que significa uma tentativa de progresso e desenvolvimento para o nosso País.
"O que me deixa por vezes intrigado e até triste, é ver o homem falar sobre habitar outros planetas, criar estações espaciais habitadas, sem ao menos ter feito ainda o mínimo para cuidar devidamente do nosso planeta, ou é arrogância e petulância demais, ou sabedoria de menos, eu ouso dizer que são ambos. Devo lembrar que os maiores problemas mundiais nem sequer estão perto de serem resolvidos, desigualdade e pobreza são alguns dos que persistem e o homem insiste em sonhar demais com algo que não é urgente ou minimamente importante e agir de menos nas reais e extremamente importantes necessidades globais."
Ainda na Praça do Russel encontro com 'Biafra' 7h25. Pode ser visto bem cedo com uma espécie de lata de tinta - um pouco mais profunda - onde guarda suas coisas conectada a um pneu de bicicleta, que serve como uma alça para carregar sua bolsa no ombro.No meio da tampa, vejo colado uma foto do cantor Biafra. Tudo toscamente feito. Ou nem feito. Biafra aprendeu a não descartar as coisas tão rápido. Por isso, seu latão, ou melhor, sua bolsa, é composta também por uma série de pregos martelados ao redor da tampa, dando a forma da desgraça. Nos espaços entre os pregos, observo formigas num entra e sai como se o latão fosse um apartamento de formigas. Ele diz: "Ah se elas comerem toda a minha maça. Tive que usar os pregos como solda, e meu baú deixou de ser impermeável", justifica. Pergunto se ele pode abrir seu armário para eu observar melhor. "Minha vida é um livro aberto, pegue você mesmo". Abro o latão e uma camisa do Botafogo, número 7. Em seguida, formigas. Logo depois, a maça, um pente, uma faca pequena e uma carteira do exército com sua foto, 19 anos, servindo no Forte de Copacabana. Apenas isso. Pergunto sobre a blusa do Botafogo enquanto guardo tudo novamente no latão e ele responde: "Não gosto de futebol. Achei essa camisa jogada no aterro e peguei". Pergunto sobre o pente: "Tem uma moça que gosta de mim, e como não sei quando ela aparecerá novamente é bom estar sempre com ele aí." Não pergunto sobre a maçã, pois, por precaução, já me antecipo: "você não tem cara de assaltante Biafra, ou, se tem, agora não tem mais porque sou eu, então a maçã é pra comer e a faca pra cortá-la. Ele nada responde. Pergunto sobre a foto do Exército no Forte de Copacabana e ele diz que é apenas uma foto. "Isso aí é melhor não lembrar". Pergunto se ele deseja que eu coloque novamente as formigas no latão e tento quebrar uma potencial lembrança ruim. Ele reponde então que poderia fazer um latão pra mim, pois teria me achado "um cara legal" e "diferente". Digo que meu negócio é mulher e ele cai na risada. Mas, depois da brincadeira, observo a mega elefantíase ou algo que não seja menos do que isso em uma das suas pernas. "Pô, Biafra, e eu que sou diferente? O que você arrumou aí na perna, cara, já foi num hospital?" Ele reponde: "Fui no Rocha Maia, UPA, num monte de lugar e todo mundo olha e diz que tenho que ir a outro lugar. Desisti faz tempo, Ninguém encosta." Digo apenas "entendi" e sigo meu caminho. Fato é que nunca mais conseguirei escutar as palavras lata, latão, tinta ou latas de tinta, e não lembrar do Biafra. Quis tocar no assunto "Deus", mas só deu tempo de escutá-lo dizer que é algo difícil de acreditar. E completou: "Não pra você rapaz, e sim pra mim". Possivelmente não terá nem um enterro em cova rasa pago pela municipalidade, pois a mesma não quis nem tratar a sua perna. Uma coisa, porém, é certa: irá para o mesmo lugar onde vão os reis de verdade.