Textos sobre a Pobreza
Que tristeza é uma casa grande e vazia, sem a pobreza; da necessidade do amor, do encontro da vida, da esperança que alegra, da fé que harmoniza, do mistério que enriquece a alma, e que por sua existência, tudo não se finaliza, pois ainda há muito que se fazer, o que se viver, o que se inventar, e se querer, e amar, e ser, e, nunca morrer, mas se eternizar.
Pobreza maldita essa que carregamos em nosso ego, pena a sociedade só sobreviver do mal como forma democrática de aprendizagem, quantos fizemos sofrer, quantos nos maltrataram, já perdi as contas de quantas vezes tentei acertar pelas vezes que meu ego também me fez errar, julgamos a rosa pelo espinho, nunca pela beleza da sua cor majestosa e da pureza do seu perfume, jamais entregaremos uma flor com espinhos pra quem quer que seja, pois somos nós mesmos os espinhos que ferimos os outros.
A pobreza não é só falta de dinheiro: na maioria das vezes, é a falta de compreensão, de diálogo, falta de otimismo, de entusiasmo, falta de uma palavra de conforto e/ou encorajamento, falta de uma gentileza, falta de bondade e/ou de senso de justiça, falta de afeto e/ou amor pela vida pulsando dentro de si, etc.
No Brasil é comum ouvir histórias de pessoas que saíram da extrema pobreza graças a uma ideia simples, colocada em prática tão logo tenha surgido a necessidade. Porém temos que ter em mente que empreender não é uma “última tentativa” antes do suicídio, é antes, pensar em como quer viver o resto da sua vida.
Na pobreza mental, o homem das cavernas raciocinava simplesmente: caçar um animal era mais fácil do que três. E voltava ao ócio do paraíso. Era assim: um é pouco, dois é bom, três é demais. Além disso, era como calcular a distância da terra às estrelas: inimaginável. Só os poetas, mesmo avessos à matemática, eram capazes de imaginar milhões de estrelas no céu.
Se há uma coisa que me aborrece e me deixa triste é encontrar no meu caminho uma pessoa com pobreza mental ou de espírito, como queiram. A pobreza mental se expressa em mesquinharia, covardia, omissão, fingimento, inveja, pirraça e um sem número de pequenos atos pessoais que procuram impingir sofrimento em que vive próximo a ela, sem que o atingido perceba que a fonte de seu sofrimento está a seu lado.
Hoje a historia da riqueza de poucos homens no planeta tem como grande parte a historia da pobreza, do desespero e do endividamento de muitos homens em vários lugares e culturas do mundo. Isto se deve pela indução perversa e imoral de uma ideologia de consumo entorpecente que provoca a um numero cada vez maior de personagens fantoches, que se encontram na sua grande maioria abaixo da linha de pobreza. a falsa reposição de status tecnológico, a farsa compensação de oportunidade, provocando sem limite a compra de tudo que seja efêmero e não precisa. Nunca o dinheiro valeu tanto mais que o trabalho.
O burguês nada despreza tanto quanto à pobreza, que ao cristão, pelo contrário, inspira uma espécie de temor reverencial como imagem fiel da condição humana inteira. Não foi à toa que a Igreja fez dela uma obrigação sacerdotal. Desprovido da fé cristã, o pobre sente vergonha de não ser um burguês, e, quando não consegue tornar-se um por suas próprias forças, se apega às promessas do socialismo. Se essas promessas sempre falham, não é porque sejam traídas no caminho. É porque são, desde a base e a origem, uma farsa macabra: ninguém pode libertar o oprimido começando por escravizá-lo à escala de valores do opressor.
"Eu nasci em 1978, entre a pobreza gritante de Guaianases, extremo leste da capital. Cresci em estado de vulnerabilidade, estereotipado, pisando descalço em ruas de terra e esgoto a céu aberto, juntamente com meus seis irmãos, a sofrer, sobretudo, o abandono paterno, lutando com a mãe contra a fome, em busca das necessidades básicas, numa casa humilde, de apenas três cômodos, construída em terra de parentes que, muitas vezes, nos desconsideraram..."
Podemos estar dispostos a contribuir com a redução da pobreza, desde que todos também o façam. Em comunidades pequenas, a pressão de grupo para fazer caridade voluntária pode bastar, mas em comunidades grandes e impessoais, cada vez mais predominantes na nossa sociedade, isso é muito mais difícil.
Defendemos que a pobreza não se refere apenas à ausência de renda, mas à privação de uma série de direitos e condições de vida. Não podemos celebrar o fim da miséria enquanto parte importante da nossa população vive sem acesso à água, saneamento, saúde. E é por isso que a articulação do Bolsa Família com outros programas de transferência de renda é fundamental.
Eu odeio a pobreza e a desigualdade social deste Brasil e desprezo pessoas egoístas que não se preocupam com o próximo, que julgam e que desmoralizam a sociedade, pessoas que discriminam seus semelhantes pela cor ou pela sua classe social, pela sua religião, pelos seus ideais partidários, desprezo pessoas falsas, pessoas que brincam com os sentimentos dos outros e que se sentem bem fazendo isso. Este tipo de pessoa está a anos luz da civilização e da evolução e não percebem que um dos maiores mal da sociedade são elas mesmas.
Ter dinheiro é resultado; riqueza é resultado; pobreza é resultado; saúde é resultado; doença é resultado; seu peso é resultado. Vivemos em um mundo de causa e efeito, portanto, qualquer que sejam os seus resultados, abundantes ou escassos, bons ou maus, positivos ou negativos, tratam-se apenas de resultados. Lembre-se sempre de que o seu mundo exterior é somente um reflexo do seu mundo interior, e que os seus pensamentos e as suas escolhas, geram os seus resultados.
Os maiores miseráveis que existem, são aqueles que saíram de condições lastimáveis de pobreza, que durante a vida, trabalharam muito e tiveram prazer só em trabalhar, economizar, ajuntar, acumular e enriquecer, nunca tiveram alegria, nem prazer em gastar, doar, ajudar, cooperar e viver, esses são eternos mesquinhos e infelizes. A trise realidade é que nunca viveram! Simplesmente só existiram.
Quando me refiro a pobreza e a riqueza, estou falando do espírito. A riqueza espiritual, promove a justiça e a paz. A pobreza espiritual, divide, promove o ódio e a guerra. Não é necessário ter sangue azul para ser nobre. A nossa riqueza está nas nossas atitudes perante a vida, e são elas que denunciam o nosso nível de nobreza. Na verdade, a riqueza está no espírito nobre. A vida é uma faculdade onde se forma o cárter do espírito, e o doutorado do nobre.
Como se define riqueza e pobreza vai além do valor das casas em que vivemos. A verdadeira riqueza não é medida apenas em termos materiais, mas pelo significado que atribuímos à vida, pelas experiências, relacionamentos e propósito que cultivamos. Viver em casas caras não necessariamente nos torna ricos, pois a verdadeira riqueza reside na nossa jornada interior, nas conexões genuínas e na satisfação pessoal.
A pobreza de espírito não é ausência de riqueza, mas a presença constante de faltas: falta de respeito, de propósito, de consciência e, sobretudo, de vida. Onde há escassez interna, germinam as doenças da alma e os carmas não resolvidos. É um ciclo vicioso, onde o vazio não apenas existe, mas gera mais vazio.
Triste é o país que confunde privilégio com mérito, pobreza com incapacidade, voluntarismo com Justiça; que enaltece a riqueza obtida por meios nem sempre dignos e desdenha daquele que, por ter-se mantido honesto, não acumulou bens materiais. Pobre é o país que vê uma espécie de fraqueza moral na compaixão; que encara os direitos humanos, a educação e a ciência como males a serem combatidos, e que enxerga na crueldade, na arrogância e no desprezo ao semelhante uma expressão de autenticidade, coragem e franqueza. Passei a vida ouvindo uma antiga lenda de que o Brasil era um país rico. Hoje, constato que o Brasil é rico sim, e talvez o mais rico país do mundo, mas em falsos valores e, principalmente, em pobreza de espírito.
Amor, ódio, alegria, tristeza, lealdade, traição, mentira, verdade, felicidade, inveja, pobreza, riqueza, imagine como nós seres humanos somos fortes, porque suportar um turbilhão de emoções dessa e mesmo assim continuar na labuta diária enfrentando as mais diversas particularidades, não é fácil. Na realidade não somos de ferro, mas que parece, parece.
A pobreza pode ser uma provação compulsória, voluntária ou cobrança carmica. Em qualquer um dos casos, podemos sim lutar para dela sair, e nisso haverá muita nobreza, desde que é claro, não nos calcemos de revoltas, sendo sempre gratos pelo pouco que temos, de modo que assim, nos sejam confiadas mais oportunidades.