Textos sobre a Morte
Porque mesmo na morte a vida pulsa .
Pulsa na lembrança de quem fica ,na eternidade de quem vai
no ciclo de renascimento constante de nossas esperanças ..
Ela pulsa ,explode , renasce violentamente....
em uma prova de que ; se matarem um de nos, mais mil se levantam em uma só voz, para dizer que a vitória sempre sera da vida !
Mestra Emília
A morte não procura ninguém, ela apenas cumpre seu papel...
E todos passaremos pelas suas mãos frias enquanto houver vida sobre a face da terra.
Quando morremos, partimos ao encontro definitivo com Deus, pois é através da morte que partimos para outra existência; existência divina.
E porque muitos têm medo da morte?(Há quem diga não temer)
Isso eu não posso negar: temo muito, mesmo sabendo que não há fuga...
A morte causa medo e insegurança...
Quase sempre surpreende. Não tem dia, não tem hora, não tem lugar, ela simplesmente chega...
Para alguns, lentamente; para outros, derrepente!
Nos causa dor, lamentações, tristeza e um vazio imenso no coração...
Por ser assim, viva, ame, perdoe, pratique o bem, doe-se; Plante espalhe e colha amor... Aproveite e viva bem cada momento...
Olhe sempre à frente, encontre motivos que os façam felizes. A vida uma viagem com ponto de chegada e de partida.
UM DIA DE LUTO
"Choro, tristeza, morte
Alguém que sente alegria?
Algozes desfrutam paz
Alegram-se em trazer perfídia
Tibieza supérfluas, desânimo mordaz
Cadê aquilo prometido que traria paz?
Sumiu... Sumiu... Sumiu...
Desapareceu aquilo que de bom desejava
Apenas decúbitos corpos se vê
Um mundéu é preparado: nele cai o desavisado
Agem furtivamente aqueles que querem morte
Vivem a esmo aqueles que lhes confiou a vida
Agora é hora de luto
Foi-se a esperança."
Nodo norte e nodo sul.
Já fui morte, já fui ao azul
nublado e à dourada estrela
enquanto ardia em chamas púrpuras. Treda
sou, a verdade eu prego.
Neste planeta ou em outro,
não importa. Pra sempre eu
serei horrivelmente bela,
magnificamente torta.
Tu bem sabes que não adianta
mentir pra ti mesmo.
Nesta vida e em outras,
tal mania te trará autodesemprego:
vazio de ti, teu não-ser comandante do caos orquestral.
“Corre, e vê se acelera!
Te apressa que essa chance única
é escorregadia. Tu não merece nada além disso, vadia!”
E, assim, a lúdica ilusão te encarcera.
SAUDADE DAS PALAVRAS
Saudade das palavras amenas
Com a morte agarrada a mim
Os lobos cobiçam todos os sonhos
De quem ainda ousa sonhar
Num tempo que ainda havia amor
Agora rondam os sonhos de quem sonha
E à volta de mim andam os lobos a rosnar
Madrugadas solitárias absorvidas no tempo
Lavram os sonhos de vestes nocturnas
Em lençóis de desejos no leito da paixão
Num suspiro errante murmúrio calado
Andam os lobos sombras que vagueiam indóceis
Nos sonhos de alguém ou não quem sabe
Pelas vértices da alma dentro de um peito vazio
Os versos perdem e os sonhos semeiam silêncio
Onde os lobos rosnam à volta de mim pela eternidade
Atestado de óbito
A morte vem como o dia que nasce para aqueles que gostam de ver o sol, purificando-nos com sua luminosidade, a existência em vida nos molda, para quando morrermos, vivermos na eternidade.
A minha morte é garantida, apesar de tudo não posso aceitar, talvez quando dormir eu possa esquecer, por outro lado paro pra pensar, isso que me mantém vivo é a vontade de morrer.
A morte é o prêmio no final da corrida, que não sabemos bem ao certo quando vai acabar, é uma conquista irrefutável, que todos os participantes irão ganhar.
PRONTIDÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Quando a morte vier ninguém me chame
pra fugir ou dizer que não me acho,
ser infame a tal ponto que declare
outra morte que tenha vindo antes...
Fim honesto não cede a tal suborno,
tenho a vida que o tempo combinou,
pôs no forno e me disse a minha hora
não exata, mas feita para mim...
Se você me vir pronto não me peça
pra tirar uma peça e vestir outra
e fazer o transporte me aguardar...
Minha morte não pode ser mais cara
do que os olhos da cara pra viver;
quero ir sem pagar adicionais...
O abandono é nossa
primeira morte,
a segunda é a indiferença;
Por fim, a derradeira
das mortes que é solidão;
Essa implacável, nos
levará definitivamente ao
calabouço da dor onde
poderemos optar pela morte
ou pela reluzente face de Deus,
onde compreenderemos o
verdadeiro
significado da eternidade.
João Bosco Tavares
A MORTE É CERTA POESIA 🌹
Há palavras que já carregam um peso
Uma delas é a morte
Afinal a única certeza que temos
Nesta vida é a de que morreremos um dia
A parte mais difícil é não estarmos
Preparados para perder alguém
Alguém que amamos, ou que nos é muito próximo
Não é fácil lidar com a perda
A saudade que sentimos vai ser sempre eterna
O peito vai apertar em cada lembrança
E só o tempo ajudará a acalmar o coração
Enfrentar a morte é um processo doloroso
Que exige tempo para que consigamos
Lidar melhor com a ausência da pessoa que amamos
Dói muito perder alguém
Num quarto frio, numa cama triste
Abafo minha dor de gritos amargurados
Fechados em palavras escritos em poesias de amor
O dia da minha morte.
Era para ter sido um dia como outro qualquer... Mas se não fosse aquela angústia que eu sentia, que me atormentou e me fez chorar, hoje eu estaria morto por aí...
Senti o peso do caminhar em vão e de viver os dias inglórios.
Se não fosse aquele medo de continuar morto, talvez teria pedido um pouco mais de misericórdia a Deus e que me desse pelo menos a chance de pedir perdão a quem eu amei.
Aquele dia eu desisti de continuar escrevendo e de me sentir inútil por nunca ter aprendido a viver de verdade e por nunca ter feito alguém sorrir verdadeiramente com o coração.
Agora o que não me falta é tempo para lembrar que tudo o que eu deixei está como antes e que, quem eu amei, hoje ficou melhor, porque a minha existência se vestia apenas de tristeza...
E se não fosse aquela angústia que eu sentia, que me atormentou e me fez chorar, hoje eu estaria morto por aí...
Se a Certeza é a Morte, A Dúvida é o Nos Mantém Vivos? -
Sou fraco demais
para viver
e covarde demais para
morrer.
Só me resta,
então,
um meio - algum meio - ainda
que estranho, incerto e
solitário.
Entre a dúvida da vida (tão
certa) e a certeza
da morte (tão
duvidosa).
Em que
hora ou outra
(na carne e em
Poesia),
flerta-se com esses extremos
(amantes, cúmplices,
indivisíveis).
Até que um dia (sem meu
consentimento),
no Tempo, inevitavelmente,
um deles me leve
embora.
Mas
para onde:
uma nova vida ou
o nada?
Morte minha querida! Ou nem tanto, ingrata!
Morreu, faleceu, bateu a caçuleta, cadáver, banquete de vermes, foi-se!, Partiu para melhor, empacotou, sono eterno, mumificou, defunto, desencarnou, acabou, abotoar o paletó, escafedeu-se, bater as botas, sumiu, game over...
Oh! Morte sua querida! Talvez nem tanto sua ingrata!
Age sorrateiramente no silêncio de seus dias, ou melhor, de meus dias,de nossos dias. Com suas vestes morbidas e sua foice. Sua mesquinha, traiçoeira, sempre trapaceando, usando de golpes baixos para com todos...Vigarista mesma!
Olhando por outro ângulo, como tudo na vida e no tempo existe sempre dois lados, você nao é de toda verdade tão traiçoeira não! Não mesmo!
Seu trabalho é nobre. Realiza podemos dizer "uma limpeza" "renovação", a serviço da humanidade...
Associada ao barqueiro da morte que realiza a travessia em troca de duas moedas, para a purificação dos mortais.
Medo de você? Não! De jeito nenhum. Afinal, não é perdendo que se ganha?
Morte minha querida, agora eu entendo porque muitos estão a te procurar, então foges! O problema é a ampulheta né? As areias do tempo! O tic tac do relógio!
Tudo no seu devido tempo, fração de segundos...
A vida dita suas regras, rígidas, mas não tão inflexível. Medo de você? Não! Medo do tempo! Da finitude! Do barqueiro! Você, suas vestes, sua foice, tudo mera ilustração daquilo que se transforma na melhor amiga da humanidade por assim dizer.
Só me resta falar-lhe, continue com seu belo trabalho, minha amiga e doce traiçoeira...
Dezesseis ou vinte dois?
Uma vida,
Uma morte,
Um respirar e a falta dele,
Um Amor vivido intensamente,
Intensamente destruído,
Novamente pelas minhas mãos,
Cama quente,
O calor do seu corpo,
O relaxar da minha mente,
Num relacionamento ardente,
Explosão,
Combustão,
Fogo,
Passa,
Arrasando tudo,
Arrastando os muros,
Escombros,
Migalhas,
Interrogação,
Eu não sinto mais a dor,
Eu sou a dor,
Sou solidão,
Insólita,
No grande mar das incertezas tão sólidas.
"Discordo do que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo”. (Evelyn Beatrice Hall);
- Desculpe-me a autora, mas não posso defender que certas pessoas usem esse direito para cometer ofensas racistas, para destilar seu ódio contra as minorias, para acusar sem provas, para conspirar contra seu adversário, para proferir palavras de intolerância religiosa, para ofender mulheres e detratar seu semelhante, etc. Neste caso, defenderei até a morte teu dever de se calar.
Migração da alma
Pense bem , pra onde migraria o eu espirito após o desencarne?
A morte inevitável do corpo fisico virá inesperadamente a qualquer momento e, devemos estar conscientes da liberdade que alcançaremos .
Os reencontros com nossos queridos ancestrais , o espaço infinito que nosso sublime mestre Jesus já nos anunciava ao dizer que: Ha varias moradas na casa de Meu pai. E melhor ainda : Eu vou prepar- vos o lugar para que onde eu estiver, estejais também.
Que Felicidade nos aguarda!!!!
Se temos o universo todo , nossa familia maior , o mestre Jesus a nos guiar , após o desecarne nao devemos ficar presos a um espaço tão restrito em quem viviamos ate entao.
Levamos todos no coração , aguardando a libertação dos que ficaram, e voe feito um pássaro liberto da gaiola das ilusões e dos apegos .
Viva a vida!!! Vida única !! Vida eterna!!
Toque de luz
27.03.2020
♡ AMANHÃ FRÁGIL SÓ ❤
A morte afaga todos os meus sentidos
Neste meu corpo frágil e gelado
Voa a minha alma num papagaio de papel
Por este céu brilhante, onde queima o sol
Areia branca ou talvez vulcânica
De pedras grandes e pequenas onde ferem os pés
Pés descalços à beira do mar
Deixamos as mágoas, as dores do corpo
Onde a morte afaga os pensamentos
Frágeis, soltos e débeis
Deste meu corpo já tão frágil e gelado
A solidão assusta-me
E ao mesmo tempo seduz-me
Mas não quero estar sozinha
A tua ausência dói em mim
A minha alma chora, a tua em mim
Sobre a mesa está uma carta
Que fala sobre os nossos sonhos
Sonhos, sonhados e não realizados
Tantas coisas de nós, os dois
Escritas numa simples folha de papel
Tantas passagens de nós dois
Das nossas viagens, dos nossos passeios
Vividos e passados em família
Não importa onde iremos amanhã
Nem onde iremos parar
Eu só quero é estar contigo (amanhã)♡
Assassinos de minha alma,
tento me calar
numa morte sem sentido,
seres pujantes em mares mortos,
em espaços de esquecimentos
por morrer meus ideais
sejam ditos em sonhos,
protelar e calar um sonho,
venha a ser a liberdade...
vulgo surdido num surto
clamo que acordem
pois os escravos da ditadura imposta acordam,
como meros fantoches do sistema opressor,
desvendam seu credo das profundezas da ignorância racial e descriminação...
vulgo cegos passionais,
revolta uma questão de opressão...
nesses poréns estão tantos sensos,
que não á compreensão.
num marco da escuridão a fome e descaso social se tem muitas verdades,
para poucos os atos de uma vida melhor,
somos marginais funcionais para tais é outro contexto...
atos que munda seu futuro são apenas comemoradas na insanidade de homens que estão no poder...
paraíso num mundo de riquezas, enquanto pensamos o que será do amanhã.
em tantos fantoches se confundem com sombras desta caverna....
monopolismo são noticias que não compreende em acordos fechados... o mundo tem as balelas que ninguém entende pois sempre é tarde...
o tempo passa tudo que tem são temores...
se tem algo para aprender será tarde...
os sonhos ganham dimensões nas verdade que nunca se calam...
Morte
Sentir que a minha vida está a se perder, sendo no sentindo do ser ou no sentido da essência, não me desespera no agora.
As angustias estão tão reprimidas nesse momento que mal consigo as ver.
Daqui a pouco ou a muito elas podem ter um tamanho imenso que pode se explodir do meu corpo, seja literalmente dando fim a minha própria vida ou a tudo que ela já foi e sentiu.
Apesar dos defeitos sei que não esquecerei, sendo nas paradas das batidas ou na perda do primeiro eu.
Que deus perdoe minha incoerência
Meu egoísmo, orgulho e incompetência
Dependendo do caminho decorrente
O meu desespero se desvanecerá
Tornando-se comum ou apenas pó.
Porque o brilho dos olhos denuncia a viada e a morte
porque o brilho dos olhas fala a verdade e a mentira
porque o brilho dos olhos fala da alegria e da tristeza
porque o brilho dos olhos provoca desejo
porque o brilho dos olhos tem amor e paixão
porque o brilho dos olhos tem historia
porque o brilho dos olhos esta cheio de emoção
porque o brilho dos olhos seduz o coração
porque o brilho dos olhos vem da alma
porque o brilho dos olhos é a luz que ilumina a vida enquanto a morte não chega
A morte
Uns pensam que é uma senhora sozinha
Um ser encapuzado com uma foice.
O fim da areia na ampulheta.
Nada, porque uns acham que simplesmente tudo se acaba e se perde.
Para mim um circolo.
Um ciclo, um proposito.
Onde tudo se encaixa no significado de existirmos.
Onde tudo chega ao fim e recomeça.
Onde tudo para, mas volta a se mover.
Onde morremos, como ciclo, renascemos com o dom e privigelio de viver após a morte, tudo depende de como vê esse fenômeno.
Onde tudo se encaixa no significado de existirmos.
Então morra ou viva, mas...
Não se apegue e pegue o que não pode aguentar.
Não ame o que não entende, pois nunca amará de verdade.
Não minta, pois enguenará a si próprio no final.
Não iluda um louco, pois pode cura-lo e você pode esquecer o que é sanidade e não se lembrar quem era o louco.
E por ultimo não viva morrendo e nem morra querendo resnacer, pois o ciclo é o fim e o recomeço de algo ou alguma coisa, não significa que vai ganhar segundas chances.
Mas se arrisque e arrisque, faça isso muito mais que consiga acertar, pois isso também significa viver.
Viver ou morrer não importa, o que importa é existir.