Textos sobre a Morte
UM POUCO DE MIM
Certa ocasião escrevi sobre a morte e reportei que a mesma era uma questão de opção. Na mesma senda, nossa vida também é repleta de oportunidades. Hoje, dia que para mim é como qualquer outro, apesar de estar encerrando mais um de tantos ciclos, reflito o que consegui conquistar e, sem qualquer sombra de dúvidas, primeiramente, a dignidade de estabelecer objetivos: escolares, familiares, fraternais, amorosos, de trabalho, projetos, enfim, aquilo que dependa de mim. Não me entendam como uma “mônada” isolada, que se julga capaz de conquistar o universo tateando sozinho na sua escuridão. Bem certo de que a solidão nos remete à reflexão, entretanto, as ações que mais nos permitem a evolução são aquelas que envolvem objetivos e ensinamentos coletivos. Apesar de ter o rótulo do filho mais folgado, nem sempre as coisas foram fáceis, ao que agradeço às orientações deixadas por meus pais, exemplos de superação, sonhos e realizações. Comparadas às provações que a vida lhes apresentou, deveria dizer que não tive sequer um grão de areia como obstáculo, em face do deserto pelo qual os mesmos tiveram que superar. Para tanto, família, trabalho, obstinação e amor, auxiliaram a matar a sede para a travessia. Aliás, quem caminha sedento e, a conta-gotas, com paciência e obstinação, vai buscando energias para chegar ao oásis, bem sabe que este é um caminho sem fim. Ao longo desse intervalo terreno, muitas situações inusitadas já passei. Várias “picadas” foram abertas nesse andar, muitas, deixando “grosseiras” provocadas por alguma aroeira no caminho. “Enxertos” desafiando as relações da própria natureza, como dar uma mãe (“Vaca Chaleira”) a um terneiro órfão (Takamanakira). Outro dia conto mais sobre isso, com detalhes. A tarefa diária, antes do “colégio”, não era lá das mais admiradas para um guri de parcos anos de idade – nem se fale nos dias de geada -, contudo, ao mesmo tempo, mostrava avanços inexplicáveis naquela relação que nasceu resistente, usando-se, inicialmente, a força de “acessórios” como cordas (sogas), maneias e palanques, até que um simples acompanhar daquele ritual mágico, se transformava em uma bela cena de total adaptação e, porque não dizer, evolução.
Afinal evolução de quem?
Nesse caminho vi nascer flores dos braços de minha mãe que, a malho, ferro e fogo, cortava e moldava arranjos que, mais tarde, eu via desfilar em bailes nas cabeças e vestidos de muitas “moçoilas” de minha geração. De alguma forma, eram “essas flores” que garantiam a minha presença em alguns desses eventos festivos. Muitas outras flores e projetos vi enfeitarem a vida dessa “jardineira”, o que daria um livro que não me atrevo a, sequer, principiar. O meu pai, por sua vez, altivo, nunca, jamais, me deixou sem amparo nos momentos mais difíceis que a adolescência insistia em “me aprontar”, mesmo acidentes que envolviam alguma “remontagem” material. Sabe-se lá se eu teria ou terei com meus filhos a mesma tolerância. Caso eu falhe, certamente, não estarei seguindo as diretrizes que me foram confiadas.
Seguimos lutando para vencer cada obstáculo!
Aos meus amados irmãos, agradeço a conjunção de esforços, de todas as formas: física, espiritual, material, emocional etc. Até mesmo às acaloradas brigas, onde sempre levava a pior, pois os “cascudos” vinham em cascata, dos maiores até o menor - no caso - eu mesmo! Aprendi muito e, como já ouvi dizer, vivi na “folga” em relação a muitos percalços ou carências que talvez tenham tido mais do que eu. De qualquer sorte, mais “liso” ou não, tenho a convicção de que fui “curtido” nessa santa troca de cumplicidade, desde as “pescarias” capitaneadas pelo pai, onde eram transformadas em “engenharias de aramados” que acabaram “tramando” homens de verdade! Obrigado a todos vocês: Pai, Mãe e meus Irmãos!
A lição disso tudo: “cultura”! Tanto a do cultivo da terra quanto do campo das letras; em ambas a arte da semeadura, da plantação, do cuidado, do controle das pragas e das rezas elevadas ao alto.
Graças aos exemplos que tive, sempre traduzo cultura como forma de comunicação, não só através de um modo eloquente e rebuscado, mas aquele em que se adapta ao meio onde estejamos, permitindo que haja entendimento: desde um diálogo com um heroico peão de estância, até o mais refinado desembargador em algum tribunal desse país.
Com essa “grande bagagem”, tive o alicerce seguro para sair de casa aos 14 anos, morar “sozinho” com meus irmãos, saindo dos braços de um lar, buscando um horizonte que dependesse somente de mim. Saído de uma escola onde a religiosidade era o mote central para a realidade de uma escola pública que, logo em seguida, emendei com o sonho de uma faculdade de direito, também pública.
Os amigos: onde teriam estado? Em tudo que me move! Os verdadeiros! Os de ocasião, nem os contaria!
Claro que nominá-los seria um desrespeito! Entretanto, a força motivadora desse laço extenso e infinito que se chama amizade é uma das insuperáveis demonstrações da presença de um Ente Supremo.
O mais incrível de tudo isso é que olho para as décadas que passaram e tenho a alegria de registrar que muitos amigos, de longa data, permanecem no meu convívio diário, que distância ou tempo nenhum separam. Outros tantos, agregaram-se nesse rol com uma intensidade que os coloca como partícipes das amizades que parecem transpor nossa própria existência terrena.
Até mesmo aqueles que partiram para o oriente eterno, tenho sempre vivas as lembranças boas e até passagens tragicômicas, que me fazem rir da vida quando ela nos apronta!
Acadêmicos, colegas de aula, colegas de especialização, de mestrado, colegas de trabalho etc. Nossos rastros ficaram vivos em cada lugar que passamos.
Aqueles que, eventualmente, não consegui agradar, tenham em mente que nunca tive como desiderato de vida fragilizar a vida dos outros, nem mesmo em pensamento.
Toda discussão que envolve rotular as pessoas procuro passar ao longe, pois sou adepto da discussão de ideias e não de preconceitos!
Porém, na lição de Confúcio, em os Anacletos, um aprendiz indagava ao mestre: uma injúria se paga com uma boa ação? Ao que o mestre respondeu: uma injúria se paga com retidão, afinal, com o que se pagaria, então, uma boa ação?
Nesse contexto, faço breve conexão sobre o perdão, que é algo salutar, em certa medida. Todavia, o perdão reiterado pode significar conivência, acabando por ceifar uma oportunidade daquele que necessita alguma evolução.
Aos meus filhos, não vou dedicar muito do que aqui escrevo, pois espero registrar a cada dia minha gratidão em gestos de amor e de carinho, que nos fortalecem para seguir empreendendo nessa aplicação Divina, cuja rentabilidade pode não dar inveja aos economistas mas me tornam uma pessoa repleta e muito rica: riquíssima!
Enfim, já plantei árvores, já escrevi livros e tenho meus amados filhos!
Com franqueza e escusas pelo lugar comum, minha maior ambição é a velha máxima popular de continuar agregando vida aos anos e não anos à vida!
Certa ocasião, em algum tempo dessas “décadas”, escrevi:
“Meu único amor
é amar ter muitos amores
este é o meu jeito de ser
‘eta’ jeitinho danado
me arrumou mais você”.
Clamo que não me entendam mal sobre o sentido de amor acima referido, pois deve ser entendido na plenitude que o amor merece.
Faz tempo que escutamos - e acreditamos - em “tempos modernos”, bem decifrados pelo poeta Lulu Santos. Contudo, se faz necessário impulsionar, na realidade, “um novo começo de era, de gente fina elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não...”.
Assim, com o “tempo voando e escorrendo pelas mãos”, vou encerrando esse pensar comigo mesmo, que ouso dividir com todos que me acompanham ao longo desses anos.
Espero, sinceramente, tenham servido para abrandar as arestas e imperfeições que tenho, nessa luta diuturna para tentar mitigá-las, para me tornar, cada vez mais, digno de conviver com pessoas tão especiais como vocês.
Obrigado a todos, TODOS MESMO, que me permitiram refletir para um sentido e para um sentimento, que ele seja: EVOLUÇÃO!
Alfredo Bochi Brum
Na beira do mistério, onde a morte espreita,
Descobri a simplicidade que a vida me deita.
Não mais me perco no labirinto do porvir,
Aqui e agora encontro razão para sorrir.
No limiar do desconhecido, renasço mais leve,
Deixo de lado o peso do que não se deve.
Otimismo brota como erva no chão,
Valorizando a existência em sua plenitude, então.
Não adio mais a felicidade, pois ela se insinua,
No murmúrio do vento, na luz da lua.
Cada instante é uma dádiva a celebrar,
Grato pelo prolongamento, pela chance de continuar.
Assim como o sol brilha no céu azul,
Eu me ergo, simples e sereno, a viver o meu sul.
Na poesia da vida, encontro meu refrão,
Amando cada momento, sem hesitar, sem não.
MORTE!
Porque temos receio ou medo de falar sobre esse estado da vida em que passaremos por ele. Ter medo de morrer é tão comum quanto dormir e acordar. O medo do final me parece ser porque nos apegamos de mais dos parentes e amigos, isso porque apesar de sermos contrários ao ditado que passamos parte de nossa vida nos dedicando aos outros fica difícil o desapego. Quando se fala de morte muda-se logo de assunto ou porque nos entristecemos ou por pânico; isso mesmo temos pânico de se quer mencionar em nossas conversas a palavra morte. Por isso que insisto tanto em meus textos em sermos sempre amáveis e gentís uns com os outros. Sei que a convivência é muitas vezes motivada por discórdias e como todos tem uma opinião; e reafirmo, não é verdade e sim apenas ponto de vistas. Se tivéssemos a consciência de morte diária viveríamos mais de bem com ela...a morte. Sim por que viver bem é viver se despedindo dia-a-dia e com isso morrendo pra renascer no dia seguinte. Dizem algumas religiões que ao morrer aplica-se ai um renascer pra outras possibilidades ainda melhores. Porém acredito eu que se morrêssemos e ficássemos nos revendo a cada saudade ficaria, creio eu mais fácil a aceitação; mas como temos que nos despedir, e pra sempre prevalece ai o velho medo. A velha e famigerada morte,vem com a mesma certeza com que temos fome, e dai ficamos sempre receosos embora que nunca iremos nos acostumar. Costumo viver um dia de cada vez, confesso até que corro muito, mas é pra que eu viva intensamente sem que sobre brechas pra me arrepender no futuro. Dou-lhe ai um conselho, Viva, não conte seus minutos, apenas experincie seus momentos, escute conselhos porém entre ser oque dizem, e oque você vai sentir executando, desde que seja uma coisa construtiva. Vá sempre além; oque vai valer apena mesmo é quando chegar ao fim do dia, ou fim de sua vida você partir pra outra existência com o dever cumprido. A morte sempre trará saudade do ente querido, mas que antes nos despojemos de velhos conceitos e façamos oque tem que ser fito afinal a morte ela vai nos pegar seja em que ponto da vida onde você diga ``não é a hora´´. Portanto viva e deixe a morte de lado, deixe que ela pense em você, e enquanto faça o que veio fazer na terra, apenas VIVA. Morte ? Isso é coisa do passado, mas que vai pegar à todos no futuro porem, devemos fingir sempre que ela só existe pros outros. Que a paz seja sempre meta de sua vida.
As cinzas transformaram
de maneira pressentida
o céu no lago parado da morte,
não sei mais a diferença
quando faz Sol ou chove.
Os meus sentidos andam
endurecidos e me pego
a cada dia gostando
menos de tudo o quê
estou testemunhando.
Perdi as contas de quantas
vezes mastiguei e engoli
a minha própria língua
por tomar noção que
muita coisa virou cinza.
Ler as notícias e insistir
em olhar para o céu
continua sendo um engano,
o Apocalipse está
dominando os pulmões.
Só sei que choro por dentro
e os pássaros cantam
de desespero antes
mesmo do Sol raiar
e não sei mais e como falar.
"Morte"(transição)
A "morte" não se dá de uma hora p/ outra ,
não é um supetão ,basta nascermos à
estarmos morrendo ,pelo simples fato :
naquilo que eramos ontem não somos
mais hoje .Tudo se vai ,mas o desejo de
amar sempre nos é prevalecente ,independentemente de nosso novo formato
ao mundo e de nossa transmutação
sempre nos é circundante o desejo de
amar e sempre haverá um alguém ,uma
vida à esse desejo de amar.
Para quem duvida do eterno mistério da vida
e do sumo encantamento da morte,
os sentidos naturais nos convidam
à uma reflexão filosófica:
A música de Bach, o prodígio divino de Beethoven
as óperas Wagnerianas, o virtuosismo de Chopin
para mim seria suficiente, mesmo que
me faltassem todos os outros sentidos.
Se eu não pudessem ler os poemas de Camões
nem as odes de Horácio e de Cícero
ou ainda as "odisseias" de Homero,
e os poemas de Pessoa. Mesmo assim
estaria convencido da existência
de um espirito eterno e sábio
que sopra aos humanos tanta
beleza e espanto... e divindade.
Olhe que não citei Verdi
A pior coisa da Morte
Não é a morte em si
Faz parte da vida....
O que me assusta é a
Solidão...
Precisamos cultivar
Sem orgulho ou vaidades
As verdadeiras amizades
Muitas vezes nos isolamos
do mundo.
Por algumas decepções..
Trazendo de verdade algumas desilusões....
Morrer sozinho e esquecido
É muito triste.....
Aprenda a cultivar os seus amigos
Dê valor a quem gosta de você
Não temos como viver sozinho no mundo..
Precisamos um dos outros até para morrer...
Alguns anos mais tarde a morte tornaria o objeto da minha contemplação constante, o pensamento a que eu dedicava todas as minhas forças do meu espírito que não eram absorvidas pelo Estado. E quem diz morte, diz também o mundo MISTERIOSO ao qual talvez tenhamos acesso através dela. Depois de tantas reflexões e experiências por vezes condenáveis, ignoro ainda o que se passa do outro lado dessa cortina NEGRA. Mas a noite Síria representa minha parte consciente de IMORTALIDADE.
(Trecho selecionado - "Memórias de Adriano" - copiado a punho)
A redenção é a morte
há alguns dias não tenho vontade de me levantar, permaneço deitado com os cobertores ate o queixo no escuro com minhas cortinas blackout puxadas
a televisão ligada sem volume ou com o volume no minimo me sugere as horas, é ínicio de madrugada agora, ha alguns dias foi meu aniversário, daqui ha alguns dias terá o feriado de 7 de setembro, através da internet não fico alheio completamente sobre os dias e meses
a passagem do tempo no entanto se mostra morosa, rude e angustiante, algo dentro de mim se levanta em súplicas por dias de sol e aroma de flores da primavera, então lembro que essa sensação de súplicas tambem me acompanhava no verão passado e na primavera passada
aa sendas escuras do meu quarto anunciam corpos mortos chovendo pelo teto e deitando-se nas feridas da minha cama empoçando jardins de flores pisoteadas
tremulam versos rotos e sem rimas do sangrar dos meus labios queimados pelo sol de inverno que não encontra fresta alguma na alma deste quarto escuro
suspiro, aspiro e respiro mendigando sonhos em clarões brancos de escuro desolação
respiro um acreditar dentro do meu corpo morto, em algum lugar ela toma entre suas doces mãos sua xícara de café e suas duas fatias de pão, sim duas fatias
no jazzer do meu cadáver ensurdece-me o pranto das paredes de olhos ardendo ante o odor fétido que exala do meu corpo morto
ocasionalmente meu corpo morto sente o aroma de terra molhada onde dançam lembranças de uma infância vivida, uma vida Amada e de uma velhice abortada
em algum lugar os mendigos tomam cachaça e consomem crack amortecendo suas vidas mortas, prostitutas em banheiros de motéis ajeitam a maquiagem para ir de encontro a seus proximos clientes mortos
neve escura se espalha e congela o quarto preparando minha sepultura
as ruas tossem vírus mortais, milhares caminham nestas mesmas ruas onde já não resta quase ninguém para morrer, estão mortos ha muitas luas, eu enfim junto-me a eles, não ha redenção, talvez nunca ouve..
"Tentar saber algo sobre a morte é tentar saber algo sobre a vida. A literatura dá-nos a ver verdades que só podem ser usadas por nós próprios, que são as nossas convicções e as respostas essenciais a perguntas para as quais todos temos de ter uma resposta. (...)
A morte é natural, a maior certeza que temos sobre qualquer coisa é que vai ter o seu fim. Os dias começam e acabam, tudo acaba... Fechar os olhos ao que quer que seja, ignorar, fingir que não existe, nunca é bom, sobretudo em relação a coisas que existem de fato e a morte existe de fato."
Amor tão forte quanto a morte.
com amor corações feridos são mais fortes, os guerreiros nem sempre venci mas permanecem lutando, com amor os sábios também aprende, com amor os magos se arrependem, os fortes de espírito ja foram amargurados mas com amor se tornaram forte, então com amor se cura, como amor não mata, com amor gera, segundo a essas sorte vemos que Cristo morreu por amor, e por amor todas nossa culpas pagou.
Nada na vida é certo... aliás, tem sim uma certeza incerteza.
A morte!.. Certa sua chegada, quando?Ninguém sabe.
Nada na vida é certo... por isso, viva!! Viva cada dia, não no desespero de ser o último, mas sim na alegria e companhia daqueles que ama e fazendo o que tem que ser feito dando o melhor de si.
Nada na vida é certo... desfrute do presente.
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Tc_21022024/29
Palavras de vida
Morte e vida estão no poder da língua. - Provérbios 18:21
Palavras de encorajamento podem ser “palavras de vida”, trazendo novas motivações para nossas vidas. Mark Twain disse que ele poderia viver por um mês inteiro com um bom elogio!
O encorajamento cristão, no entanto, é mais do que um elogio ou um tapinha nas costas, por mais valiosos que possam ser. Um escritor descreveu como “o tipo de expressão que ajuda alguém a querer ser um cristão melhor, mesmo quando a vida é difícil”.
Quando jovem, Larry Crabb havia desenvolvido uma gagueira que o humilhou em uma assembléia escolar. Pouco tempo depois, quando orou em voz alta em um culto na igreja, sua gagueira levou-o a misturar suas palavras e sua teologia em sua oração. Esperando uma severa correção, Larry saiu do serviço, resolvendo nunca mais falar em público. Ao sair, foi parado por um homem mais velho que disse: “Larry, tem uma coisa que eu quero que você saiba. O que quer que você faça pelo Senhor, estou atrás de você mil por cento. ”A determinação de Larry de nunca mais falar publicamente enfraqueceu instantaneamente. Agora, muitos anos depois, ele se dirige a grandes multidões sem gaguejar.
Paulo nos disse para temperar nosso discurso “com graça” para que possamos saber como responder aos outros (Colossenses 4: 6). Então vamos falar “palavras de vida” que trazem encorajamento.
Pode parecer insignificante
dizer uma palavra ou duas,
mas quando é encorajador, o
que pode fazer maravilhas! - k. De Haan
A correção pode nos moldar, mas o encorajamento nos motivará. Joanie Yoder
Seguro na vida e na morte
O Senhor preserva os fiéis. - Salmo 31:23
O castelo de Edimburgo, na Escócia, foi construído para proporcionar grande segurança aos seus cidadãos. Estrategicamente situado no topo de um alto mirante, suas paredes maciças ofereciam proteção para os habitantes da cidade sempre que os invasores se aproximavam. No entanto, tão impenetrável quanto parecia aquela grande fortaleza, coube às forças hostis. Isso nos lembra que os melhores esforços do homem nunca fornecem segurança completa contra o desastre.
Em contraste, David tinha um plano de proteção perfeito. O Senhor era sua rocha e fortaleza (Sl 31: 2-3). Ele confiava em Deus e estava seguro em meio aos ataques de todos os seus inimigos.
Essa sensação de segurança pode se estender até além do túmulo. Na Sua crucificação, Jesus citou as palavras de Davi do Salmo 31: 5 quando disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23:46).
Às vezes, os cristãos que têm grande confiança no Senhor ao longo da vida sentem-se apreensivos ao se aproximarem da morte. O Salmo 31 ajuda a acalmar esses medos. O mesmo Deus que é sua fortaleza na vida irá protegê-los dos terrores da morte e recebê-los em segurança em casa.
Estamos seguros nas mãos fortes de Deus. O salmista disse: "O Senhor preserva os fiéis" (v.23). Podemos estar certos de que Ele nos protegerá tanto na morte quanto na vida!
Existe um lugar seguro e sagrado
Sob as asas divinas,
Reservado para todos os herdeiros da graça -
Oh, seja esse meu refúgio! —Lyte
O Senhor é nossa fortaleza na vida e na morte. David C. Egner
Uma vida feliz
Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro. Não haverá mais dor, pois as coisas anteriores já passaram. - Apocalipse 21: 4
Cornelia Dobner tinha 90 anos quando morreu e foi para sua casa no céu. Sua vida tinha sido caracterizada pelo trabalho duro, auto-sacrifício por sua família e lealdade a Deus e seu marido.
Logo após o funeral, duas de suas bisnetas colocaram seus sentimentos em palavras escrevendo notas para ela. Um deles, na impressão clara de um menino de 6 anos, escreveu: "Espero que você tenha uma vida feliz no céu".
A esperança dessa criança para sua bisavó é uma certeza inquestionável para todo seguidor de Cristo que morre. A Bíblia descreve nosso lar eterno como um lugar onde não há mais sofrimento, tristeza, choro, dor, impureza, doença ou mal (Apocalipse 21: 4,27). Também nos diz o que está lá: o Cordeiro (Jesus), os redimidos, o rio da vida, o trono de Deus, a árvore da vida, a luz de Deus (Apocalipse 21:22; 22: 1-5).
Jesus disse que Ele iria e prepararia um lugar para nós (João 14: 1-3). E o apóstolo Paulo descreveu-o como o lugar onde “nós estaremos sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:17). Se isso não é felicidade, o que é?
Sim, como Cornelia Dobner, todo crente em Jesus pode esperar “uma vida feliz no céu”.
Além das tristezas da terra, as alegrias do céu,
além das sombras da terra, uma aurora gloriosa;
Além das batalhas da terra, doce paz sem fim;
Além do por do sol da terra na manhã do céu. - Gilmore
Estar com Jesus para sempre é a soma de toda felicidade. David C. Egner
Desejo da morte
Todos aqueles que odeiam [sabedoria] amam a morte. - Provérbios 8:36
Em um trecho de 3 milhas da praia da Flórida, 100 baleias-piloto se lançaram em terra seca em um aparente suicídio em massa. Foi outro exemplo de comportamento autodestrutivo que continua a desconcertar os biólogos marinhos.
Essas enormes criaturas haviam se encalhado seguindo a moda do líder. As pessoas vinham de muitos quilômetros para tentar voltar atrás. Em um ponto, uma barreira humana foi formada entre as baleias e a costa.
Mas mesmo quando esses mamíferos marinhos foram empurrados, puxados e forçados a voltar para a água mais profunda, muitos deles repetiram o surto de morte e se lançaram em terra seca novamente.
Há algo sobre seres humanos que imita essas baleias. Nossa natureza pecaminosa nos faz autodestruir. O Criador forneceu um mar de sabedoria para nós vivermos. No entanto, como animais irracionais, parecemos obcecados pelo desejo de sair do elemento para o qual fomos criados. Em vez de permanecer na imensidão de uma submissão amorosa e consciente a Deus, nos lançamos no terreno árido da desobediência.
Podemos pensar que nunca faríamos isso, mas é o que estamos fazendo toda vez que pecamos. Em vez de amar a morte, acreditemos no que Deus diz e amamos a sabedoria.
Concede-nos, ó Senhor, Tua sabedoria verdadeira,
Um senso de direito em tudo que fazemos,
E enquanto andamos diariamente com Ti,
Ajuda-nos Tua graça e verdade para ver. —DJD
Ame a sabedoria - ame a Deus; odeio a sabedoria - ama a morte. Mart DeHaan
Um coração em destroços dói mais que a morte
Traz pranto e remorso mesmo que sejas forte
Tudo se torna frio e emborcado
Feito um copo vazio e sem água.
Pois uma vida sem sede de amor é irrisória não vale nada
E a beleza aonde fica ?
Turva-se em lágrimas
Não ha mais vida na tal "Vida"
Ela faleceu quando deixou de ser bonita
Não é mais bela
Nem esquenta mais
Antes era tudo
Hoje é um "tanto faz"
Nem mesmo semeia mais meras flores
Traz á noite somente efêmeras dores
Pontadas no peito, calafrios de saudade
Rouba os sonhos no sono quando a angustia invade
É castigo demais pra se aguentar sozinho
Mas Juntar forças de onde ?
Se o que dá força ao ser é ter um pouco de carinho
Sim, Amor próprio é tudo
Mas viver sozinho é um triste luto
De respirar ares sem cheiro
Comer Comidas sem sal
Ouvir Músicas sem melodias
Acordar nas madrugadas sem final
Eu sei sempre acaba tudo bem e tal
Afinal no mundo ninguém é de ninguém
Só saiba que se tu morrer finalmente terás alguém.
DEUS ou o DIABO lá no Além.
Esperando na fila da morte
"A morte é engolida pela vitória." "Ó morte, onde está sua picada?" - 1 Coríntios 15: 54-55
Rusty Woomer estava esperando no corredor da morte apenas 11 dias antes de sua execução, quando recebeu a visita de Chuck Colson. Ele não teve medo de morrer, mas disse ao Sr. Colson que um sentimento de medo tomou conta dele quando pensou em conhecer Deus.
Ele não estava preocupado em ser punido por seus pecados, porque estava confiante de que Cristo o havia perdoado. Mas ficou admirado ao pensar em encontrar Aquele que possui um poder, um esplendor, uma pureza e um amor além de qualquer coisa que possamos imaginar.
Rusty Woomer viveu seus últimos dias sabendo a data exata de sua morte e exatamente como ocorreria. Chuck Colson comentou que, embora poucos de nós saibam quando e como vamos morrer, todos estamos no corredor da morte. A menos que Jesus venha, até mesmo o cristão mais dedicado terá que passar pelo vale da sombra da morte. Este é um pensamento solene.
Quando contemplamos como Deus é, trememos ao pensar em encontrá-lo. No entanto, também podemos nos alegrar. Porque Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados e ressuscitou, a morte é derrotada. Não pode nos machucar.
O testemunho de Rusty quando ele enfrentou a morte é emocionante. Ele morreu regozijando-se. Então nós podemos.
Que maravilha engolfa nossa alma pecaminosa
Contemplar a pureza de Deus!
Nós não poderíamos suportar esse amor sagrado
Não foi a morte de Cristo nossa garantia. —DJD
Aqueles que temem a Deus não precisam temer a morte. Herbert Vander Lugt
Meu pecado
Desejo . . dá nascimento ao pecado; e o pecado, quando crescido, traz a morte. - Tiago 1:15
A mulher explicou as regras para o Tempter. Ela e o marido podiam comer o fruto de qualquer árvore no jardim, exceto a especial no meio. Apenas tocá-lo, ela disse, traria a morte.
Eu posso imaginar Satanás jogando a cabeça para trás e com uma risada zombeteira dizendo: “Você certamente não morrerá” (Gn 3: 4). Ele então sugeriu que Deus estava retendo algo bom dela (v.5).
Por milhares de anos, o Inimigo repetiu essa estratégia. Ele não se importa se você acredita na autoridade da Bíblia como um todo, contanto que ele possa levá-lo a descrer do único pecado que existe entre você e Deus.
"Você certamente não vai morrer", nos dizem. Esse é o tema de tantos romances modernos. O herói e a heroína vivem em desobediência a Deus, mas não sofrem consequências. Em programas de TV e filmes, os personagens se rebelam contra as leis morais de Deus, mas vivem felizes para sempre.
Existe até mesmo um perfume chamado “Meu Pecado”. É uma fragrância “tão sedutora, tão charmosa, tão excitante”, nos dizem os anúncios, “só poderíamos chamar de 'Meu Pecado'.” Você nunca imaginaria que o pecado é um pecado. fedor nas narinas de Deus.
Na tentação que você enfrenta hoje, você escolherá acreditar na mentira de Satanás ou obedecerá ao aviso de Deus?
Reflexão Pessoal
Como o pecado prejudicou a vida das pessoas que conheço?
Como a desobediência a Deus me prejudicou?
Eu experimentei o perdão de Deus? (1 João 1: 9-10).
Uma mordida do pecado deixa um sabor amargo.
Haddon W. Robinson
A hora certa?
Preciosa aos olhos do Senhor é a morte dos seus santos. - Salmo 116: 15
Já era tempo. Não é a hora que qualquer um de nós teria escolhido. Ainda era o tempo de Deus. E nos reunimos para aceitá-lo.
Especificamente, o tempo era um ano atrás hoje - o dia no horário designado por Deus quando meu pai seria tirado de nós na morte. Seus 83 anos de bom serviço ao seu Salvador e seus 51 anos leais de liderança familiar acabaram. Seu corpo forte e determinado finalmente sucumbiu aos processos implacáveis de envelhecimento e doença.
No entanto, foi a época do Natal. O tempo de luzes brilhantes, músicas alegres e falar do nascimento de Jesus. Era hora de antecipação, excitação infantil e paz na terra.
Não era um momento, ao que parece, pensar em arranjos de funeral e dizer adeus. Como isso poderia ser o momento certo?
Foi a hora certa porque era o tempo de Deus. Era hora de papai parar de sofrer. Era hora de ele passar o Natal com Jesus. Era hora de me reunir com minha irmã no céu - e como papai gostava de reuniões!
Foi a hora certa porque Deus nunca erra. Ele sabia que o trabalho de meu pai estava completo, sua influência continuaria viva e seu legado era seguro. Ele sabia o que estava fazendo. Papai estava em casa para o Natal. Era a hora do tempo de Deus.
Ele está ausente do corpo
Mas presente com o Senhor,
Contemplando seu Redentor,
o Cristo, a quem ele adorava. —Dugan
O tempo de Deus é perfeito - mesmo na morte. Dave Branon