Textos sobre a Morte

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⁠LUTO


O amor dói.
O amor dói na vida e estraçalha o coração na morte.
Mas se não doesse, seria amor?
O bom de amar, talvez seja o fato de que a dor cruel que sentimos é a maior prova de que tudo valeu a pena!
Ao partir um ente querido, um pedaço de nós parte com ele mas é a parte de nossa alma que pertencia a essa pessoa e, se dói quando arrancada, é porque realmente, como dito acima, valeu a pena!!!
O luto talvez não seja pra nos acostumarmos com a falta de quem foi embora, mas pra nos habituarmos a viver sem o pedaço de nós que foi junto. E, sabemos, não nos pertenceu. Por isso valeu a pena!
Amar alguém é entregar parte de nós a esta pessoa e, mesmo na morte e principalmente nela, sabermos que não temos direito a esta parte que entregamos por amor.
Por amar sofremos e somente por amar, é que vivemos.

O tempo é a balança na qual equilibra-se a vida e a morte, a estagnação e a mudança.

Embora enfraqueça o corpo e corroa a vontade, também acalma as dores e concede sabedoria. Ele devasta reinos, devora civilizações e mata deuses, ao passo que dá lugar a novos povos, permite a ascensão de outras culturas e cria novas maravilhas.

O passado pode ser imutável, mas seu para moldar é o presente, e, com ele, o futuro. Esqueça o que já foi ou poderia ter sido, focando no que é e no que ainda poder ser. Aceite o passado, viva no presente, e sonhe pelo futuro - por que nunca se sabe para qual lado a balança vai se inclinar.

A CARA DA MORTE

Eu vi a cara da morte
Numa certa encruzilhada,
Cangaceira bem armada,
Com faca e foice de corte.
Pude contar com a sorte
Assim que me golpeou,
A bruxa quase acertou
O meu bucho avantajado.
Eu me vi sendo estripado
Quando a dita me ajudou!

Foi encima de um lajedo
Que o pantim aconteceu...
Um calango amigo meu
Tremeu na base do medo,
Mas confiou-me um segredo
Que não conto pra ninguém.
Quando me tornei refém
Da sovina, usei a dica
Do calango, o que explica
Porque me safei tão bem!

Dei-lhe um soco no cachaço,
Que a canguinha escorregou
Do lajedo e mergulhou
Na lama de um riacho,
Não fui conferir, mas acho
Que sumiu dentro do chão
E não volta no Sertão
Enquanto lembrar de mim.
O calango diz que sim
Balançando o cabeção!

O lagarto é um coringa
Colorido da Savana
Nordestina, que esgana
Contorcendo-se com ginga,
Na quentura da Caatinga
É um sábio professor
Pré-histórico, driblador
De instinto muito forte,
Que sabe enganar a morte
Camuflado, sem odor!

Peguei-me calangueando
Quando ainda era menino,
Na pedreira do destino
Fui um brincante, laçando
Lagartixas e levando
Pra brincar no meu quintal,
E depois, sem fazer mal,
Eu as deixava ir embora.
Esse bom tempo de outrora
Para mim não foi banal!

Que cá não monte trincheiras,
A morte. E não me visite
Tão cedo, e nem apite
Nunca mais pelas ribeiras
De Sapé a Cabaceiras,
Do Anel do Brejo ao Sertão,
Fique lá pelo Japão...
Deixe, eu dormir no terreiro
Na sombra do juazeiro
Em minha esteira, no Chão!

⁠MULHER DO BRILHO FORTE QUE CATIVOU ATÉ A MORTE!

Você tem um brilho interno e forte que brilha mais do que o próprio brilho externo, pois a luz das estrelas que te guia se rendeu até mesmo durante o dia, foi com o seu encanto que me causou espanto, quando resplandeceu bem ali no canto aonde se nascem o nascer da aurora. Pois te desejo nas noites frias e nos dias de sol forte, muita sorte.....

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⁠Agradecimento pela vida

Quando vejo a morte, eu penso na vida.
E pensar na vida é refletir o presente e o futuro.
É perceber que as vezes valorizamos as pessoas na partida.
E esquecemos de valorizarmos no nosso dia a dia.

Quando vejo o sofrimento, a dor e a perca de alguém,
Agradeço a Deus, porque às vezes não temos tudo,
Mas, somos tão egoístas, que não percebemos que não precisamos de tudo, mas do necessário.

Vivemos, em um país tão bom, que as pessoas se aproveitam dele.
Não percebem, que tudo que Deus nos deu
não foi apenas para sugar e destruir.
Mas, para viver, sentir, amar, aproveitar o momento.

Agradeça a Deus, pela vida que ele te deu.
Ame, e faça feliz quem retribui este amor.
Ame hoje, viva o momento do agora, do presente.
O amanhã a Deus pertence.

Viver o hoje, não é viver desregradamente, dissolutamente
Seja prudente, seja sábio, seja sincero, seja amável
Elogie em público, e repreenda em particular.
Na dúvida, simplesmente agradeça.

⁠ A MORTE
A morte sempre está viva nos países árabes em conflito.
Em Hiroshima, Nagazaki o cogumelo maldito.
Nas duas grandes guerras mundiais.
No Vietnam morreram muito mais.
Na Alemanha mais de vinte mil judeus
com sabonetes e cremes de dentes contra cárie
foram mortos em Câmara de gás em
Auschwitz, na histórica barbárie.
Sempre exuberante nas guerras étnicas no continente africano,
na política do Apartheid que passava pano.
É a top nos programas gourmet no árido sertão agreste da país.
No deserto da Etiópia de criança infeliz.
Na guerras de facções pelo domínio do tráfico, seu aparelho.
Na rebelião nos presídios é dama do tapete vermelho.
O problema era que enquanto a vida com uma taça de espumante vinho sentada com suas pernas estiradas toda elegante no divã da sala aconchegada assistia sua prima morte a dois metros na caixa de TV smart de 49 polegadas dando sorte. Ou nas paródias de filmes de western , zumbis e vampiro, seja vestida de preto com foice nos desenhos esta que me refiro, só ameaçava nas ladainha diária da mãe intercedendo pelo filho preto para que a polícia não o mate, a do branco para que um assaltante não lhe craveje de bala para levar seu cadillac.
A morte chegou galopante com seu arco em punho deixou o redemunho que arrastava casa, virava o barco, lá na Ásia. Deixou de ser do outro nosso semelhante e como um inseticida pelas mãos de nosso mor genocida
em seus galopes certeiros deixamos de ser os últimos para sermos os primeiros

⁠Viva sua vida de forma que o medo da morte nunca possa entrar em seu coração. (...)

Prepare uma canção fúnebre para o dia de quando você atravessar a grande passagem. (...)

Quando chegar sua hora de morrer, não seja como aqueles cujos corações estão preenchidos de medo da morte, e que quando a hora deles chega, eles choram e rezam por um pouco mais de tempo para viverem suas vidas novamente de uma forma diferente. Cante sua canção de morte e morra como um herói indo para casa.

Tecumseh

Nota: Trecho do poema Live Your Life (Viva sua vida, em tradução literal), do indígena Tecumseh.

⁠"Andei pelo vale da sombra da morte e o Senhor estava comigo.
Senti a ausência do Deus, quando tu não estavas comigo.
É loucura, é devaneio, pecado é o que me acometeu, o tal cupido.
Quando te vejo, o coração palpita e a cada palavra, é um novo suspiro.
Tento imaginar o amanhã sem ti e não consigo.
Não sei o que faço, se és tu meu ar, em sua ausência, como respiro?
Eu não te olho mulher, eu te vislumbro, eu te admiro.
Um dia, imaginei-nos, em uma vida à dois, mas era miragem, era delírio.
Pesadelos de amor, foram os sonhos, que imaginei contigo.
Senti-me em total abandono pelo universo, quando jogou tudo que te ofereci no lixo.
Eu sou muitas coisas, mas não merecia isso.
E no famigerado vale, eu sou a sombra, eu sou a morte, refém de um coração, sob o julgo do Deus cupido.
Conversando com o Logos, ele confidenciou-me, ainda estar comigo..." - EDSON, Wikney

⁠A ampulheta do esquecimento:


Assim que a morte o alcançar,
A ampulheta do esquecimento passa a despertar,
E sua imagem a se disispar.
Portanto, por que da carência alheia vos se alimentar?

Assim como um condenado marchando para sua execução,
tudo que lhe cerca já está morto e fadado ao sopro da vindoura destruição.
Em vista disso, viva pelo regozijo eterno de seu criador,
Pois, o luto dos seus, não há de ser mais longo que a final caminhada do réu pelo corredor.

⁠A doce presença da morte
Não havia sinais que aquele seria o último dia dela, a manhã foi como todos as outras, levantou-se, lavou o rosto, preparou o café e foi trabalhar, nada indicava que aquele seria seu ultimo dia na terra dos vivos. Ela trabalhou como nunca, deu todos os telefonemas necessários, resolveu todas as pendências e foi pra casa no final do expediente e seguiu o mesmo caminho, mal sabia ela que naquela curva da avenida com uma rua qualquer, alguém fecharia os cruzamentos e bateria no seu carro, encerrando de vez o seu dia tranquilo e monótono. Se ela sofreu não se sabe, o que deu pra ver é que seu semblante era de um trabalhador cansado por um dia de trabalho exaustivo, 40 horas semanais, sem ir ao cinema, teatro, barzinho, sem tempo pra se divertir ou cuidar da família ou amigos, rosto de quem nunca teve tempo para viagens e bobagens deste tipo. Ninguém prevê os instantes, talvez se ela soubesse que seria seu último dia, ela sairia cedo do serviço e visitaria sua família ou faria algo que sempre quis fazer e nunca pode fazer por falta de tempo. Não dá pra mudar o momento, mas tudo seria diferente se ela soubesse antes que a vida pode ser mais leve, só dependia dela dividir os fardos. Descanse em paz, dizia a lápide dela.

⁠Independência é morte ?

Como falar em democracia, em independência, vendo tantos passando fome e morrendo pela covardia dos que estão sendo poder ?
Como dizer que somos livres, se estamos presos numa sociedade preconceituosa, machista, racista, homofóbica, doente por crenças que limitam os outros?
Como falar em liberdade, se na verdade vivemos enjaulados por detentores de poderes que não nos deixam falar, que não sabem ouvir e dar voz ao povo?
Como comemorar um dia que só representa a soberania dos que continuam olhando de cima para os que eles não deixam subir?

Nildinha Freitas

⁠Dor da saudades!!
...A morte lhe levou deixou-me sem sem chão a dor se apossou o silêncio se instalou...

Tristeza gritou tão forte nesse peito que as lágrimas rolou , sua falta e intensa oh ! Saudades imensas, as palavras não ditas nos momentos de paixão...

Não o verei mais nesse universo , deixou um vazio profundo, só restaram nossos momentos de amor e paixão... Que ainda dói nesse coração o luto eterno será sem ti nesse verão...

O rio de lágrima a gritar das águas a cair do céu a chorar por ti nesse mundo por colorir seu sorriso fará falta nas minhas noites a cantar com você a me aplaudir sem ritmo a canção...
Licia Madeira

⁠JESUS CRISTO - Nascimento e morte

Vinte e cinco de Dezembro nasceu Jesus menino.
Veio ao mundo para cumprir o seu destino.
Menino Jesus nasceu. Deus assim a Maria prometera.
Maria deu à luz o filho seu,
Dentre todas, foi ela que Deus escolheu.
Santa, virgem e imaculada,
Por José, a doce mulher amada...
Trouxe ao mundo o salvador,
Vieram junto, a paz, a fé e o amor.
Primeiro berço, a manjedoura,
Primeiro beijo foi de Maria, a protetora!
Primeiro exemplo, a humildade,
Sabia que morreria aos 33 anos de idade.
Os três Réis Magos, após ouvirem o recado do anjo, seguiram firmes, a estrela guia.
Montados em seus camelos, viajaram por dias e mais dias...
Na bagagem tinham presentes ao Rei maior.
Presentearam Jesus com mirra, incenso e ouro.
A notícia se espalhou rapidamente. Na estrebaria tudo acontecia.
Curiosos e homens de fé uniam-se a Jesus e Maria.
Falavam baixo, pois o menino Jesus dormia.
A frase mais pronunciada era:
Nasceu o filho de Deus! Quanta alegria!
Jesus veio ao mundo para nos salvar,
Para sofrer e ver o irmão lhe enganar.
Tinha conhecimento da sua cruz pra carregar,
Que Pilatos lavaria as mãos, para a multidão lhe condenar.
A maldade se consumou!
Da ponta da lança o sangue jorrou...
Barrabás não era mais bandido...
Escolheram matar Jesus...
Fora, por trinta e três anos, perseguido e duramente agredido.
Mas ele era Santo. Ele era o puro amor. Era o filho de Deus!
Não pediu vingança, não pensou vingança...
Pediu ao Pai para perdoá-los: "Eles não sabem o que fazem.".
Mais de dois mil anos se passaram,
Parece que foi ontem, quando os homens o condenaram.
Judas lhe traiu, quando a prata lhe sorriu,
Pedro foi traído pelas próprias palavras. “Até tu Pedro!”.
A multidão condenou Jesus e libertou Barrabás.
Interromperam a via sacra quando levavam Jesus ao Monte Calvário.
A multidão estava furiosa...
Jesus foi agredido, cuspido, maltratado fisicamente e emocionalmente...
Pôncio Pilatos lavou as mãos.
Soldados famintos de sangue, num ritual de sacrifícios, utilizando de lanças e chicotes, assassinaram JESUS CRISTO, sem dó nem piedade.
A maldade se consumava...
Jesus está morto!
A escuridão toma conta do espaço fúnebre.
O vento soprou forte e o céu emudeceu.
O sangue do corpo de Jesus, ali pregado na Cruz, escorria, fazendo poças...
O chão de vermelho tremeu!
Alguns gritavam “Jesus morreu! Jesus morreu! Jesus morreu!”...
A lágrima escorreu em cada face. O arrependimento começara. Quase real...
No terceiro dia pós- morte, Jesus se ressuscita.
Vive entre nós em Espírito, dando-nos luz, amor e orientando nossos passos e nossos dias.
Jesus nasceu por nós, viveu por nós, morreu por nós e vive, em espírito, entre nós...
Amém!...
Élcio José Martins

⁠Mais amor, por favor...

O milagre da vida e da morte são enigmas
que nos instigam desde tempo imemoriais...
A natureza com toda sua grandeza e pureza
nos fascina e ensina...

somos centelhas divinas em caminhada individual e
coletiva...
Somos mistério profundo em comunhão
com a fonte Amor...

O Amor nos adorna e transforma em formas de
Amor...
Somos amor em nosso andor de amor e dor...
Somos sementes a germinar em amor... para o amor e
pelo amor...
Amor, por favor!

⁠Perenidade

D'esse limiar 'tre vida e morte, contemplo com profunda melancolia a efervescência tumultuosa d'arte atual. O cenário emergente s'assemelha a um campo de batalha caótico, onde a união estética e o respeito pela beleza atemporal desaparecem em meio ao tumulto iconoclasta.
⁠Em contrapartida, a produção artística clássica, erigida qual colosso majestoso, subsiste como guia de grandiosidade e ordem. As obras imperecíveis dos mestres clássicos, com sua minuciosa atenção aos detalhes e temas universais, obscurecem a transitoriedade da contemporaneidade. Cada escultura, cada pincelada, assemelha-se a um murmúrio distante que ressoa através dos séculos, enquanto a produção artística recente, frequentemente, parece predestinada a perecer no abismo do olvido.
A grandiosidade das obras clássicas, sustentada pela tradição e beleza perpétuas, contrapõe-se à transitoriedade passageira da produção artística moderna, que com frequência se afunda na superficialidade da novidade. Em meu observatório para além dos dias, respiro com reverência a suave fragrância da produção artística clássica, cuja grandeza perdura como constante inalterável, um refúgio de beleza que transcende as breves tendências do momento.

Que coisa ruim é o tempo...
Nos envelhece, nos leva pra próximo da inevitável morte,⁠ leva embora quem amamos, separa quem um dia foi unido, deixa marcas...

Que coisa boa é o tempo...
Nos trás sabedoria, nos ensina que estamos aqui de passagem para que possamos evoluir, alivia a dor, fecha as cicatrizes, nos torna resilientes!

O tempo é rei, o tempo é soberano, o tempo é dual. Cabe a nós dizer se o tempo em nossas vidas é uma benção, ou uma maldição... Não podemos lutar contra o tempo pois inevitávelmente sairemos perdedores, devemos amar o tempo e sermos gratos, por tudo que se inicia e chega ao fim neste incrível espaço de tempo que chamamos de vida.

⁠⁠Fechei os olhos para imaginar a minha não existência

Imaginar a morte me removendo da existência

Imaginar ele me transformando
em um "ele existia"

E fê-lo

Na normalidade fê-lo

Como um sujeito sem moralidade fê-lo

Aí que barbaridade por parte da morte

Rigozija-se por ouvir a sonoridade da voz dos que me amam

Sinto que estão a esforçar-se para evitar o sangue incolor que vem dos seus olhos

Queria poder lhes dizer algo, mas me encontro em resignação da morte.

Adeus! Eu não disse, eu imaginei.

⁠Morte por dentro

Ao me olhar no espelho, vejo que não sou inteiramente eu. Sinto que aos poucos estou me matando por dentro. O coração já não bate por querer viver; e sim por ser obrigação dele estar bombeando e bombeando. Acabei mentindo para mim mesmo dizendo que estava bem, mas na verdade eu estou?
A verdade é que eu sou descartável, então, as pessoas me usam, me iludem e acabam indo embora no final. Mas por quê? Sempre fui o mais gentil, o mais atencioso, o mais amoroso pelas palavras delas. Porque sempre tem que terminar assim? Uma despedida de pessoas que eu amo no final. Mas que vivem a vida delas sem pensar, sem me encaixar no futuro delas. Não significa ser uma escolha ruim da minha parte. E sim de entender que existe um coração, existe um amor dentro delas. Mas elas esquecem que existe um dentro de mim, esquecem que eu acordo me preocupando e vou dormir da mesma forma. Odeio viver com a incerteza de que as pessoas podem morrer se não forem amadas. Que algumas tiram a vida por não terem amor.

Mas será que quando tem elas também vão embora?

⁠Na dança da vida, a morte é traiçoeira,
Surge sem aviso, sombria companheira.
Em dois velórios, dois diferentes cenários,
A dor, um elo entre tempos adversários.

Uma senhora de idade, 85 anos serenos,
Viveu sua jornada, partiu desse terreno.
Mas a dor entre os familiares é lógico que ainda persiste,
O vazio, a despedida, ninguém resiste.

No segundo cenário, a mãe da jovem, com 25 primaveras,
Grita alto, e, sua voz enche as esferas.
"Minha companheira", ecoa a aflição,
Um lamento que corta o coração.

Ao consolar, damos força e calor,
Abraços que acalmam a dor, o temor.
Mas no ir e vir, entre o consolar e o vencer,
Vejo o ciclo da vida se perder.

Pessoas focadas em metas diárias,
Enquanto a empatia se perde em rotinas diárias.
No caminho para consolar, a solidariedade se esquiva,
Entre a dor real e a busca incessante de uma vida ativa.

Escrevo, pois a alma chora em versos,
A dor,
o luto,
entre risos dispersos.

⁠CARDÁPIO DA VIDA

Vida - Viver
Morte - Sentir
Felicidade - Transmitir
Amor - Amar
Dinheiro - Gastar
Dívida - Pagar
Estudo - Estudar
Conhecimento - Repassar
Trabalho - Trabalhar
Melancolia - Larga mão
Gratidão - Agradecer
Compaixão - Necessidade
Decepção - Acontece
Curiosidade - Todos temos
Solidão - Ás vezes
Culpa - Nenhuma mais
Remorso - Arrependa, é melhor
Prazer - Em boa companhia
Alegria - Combustível sempre
Tristeza - Logo passa
Medo - São muitos
Raiva - Passageira sempre
Nojo - De sujeira
Desprezo - A ninguém
Surpresa - Boa é bem vinda

Essa salada diversa de sentimentos são verdadeiros cardápios que se apresentaram ou se apresentarão ao longo da nossa jornada aqui na terra.
Em algum momento teremos que lhe dar com coisas e situações boas ou ruins. Viva vida.