Textos sobre a Morte
Sou estrangeiro nesse mundo "Religioso" onde não se valoriza o Deus de Jacó, José, e sim as regras que submetem o "Cristão", adepto do "Cristianismo" a uma ordem política, onde isso é certo, aquilo é errado, isso pode, aquilo não pode, um julgamento pelo que se vê, um mundo paralelo, vivendo para coar mosquitos e engolir camelos.
"A vida é muito louca, uma hora é brisa e outra é tempestade, estamos aqui hoje, amanhã podemos não estar mais , então valorize cada momento que ainda lhe resta, com seus pais, amigos e com quem você ama, tanto você quanto eles podem partir sem tempo pra despedida, então valoriza, a vida uma hora é brisa e outra tempestade e no fim sempre é um sopro"
"Como junto às colunas caídas se constroem prédios novos que as substituem, ao morrer, uma religião é substituída por outra, após outra, sendo todas manifestações limitadas pela época e pela situação geográfica, embora sendo encarnações de uma mesma necessidade e emanações de uma idêntica fonte."
Sufoco, insaciedade, injustiça, dor, sofrimento, amargura, incapacidade, fraqueza, saudade... pra qual objetivo? Milagre biológico ou catástrofe? Sinto-me incapaz de seguir qualquer ideologia, não tenho minhas próprias. Não sei o que sou, pra que eu estou, pra onde eu vou... isso dói, me dá desespero e uma hora vai acabar, mesmo tentando correr e abraçar alguém pra acalmar, mas ela chega e quando você nem perceber já não ama, pensa, sonha, vive..
Somos passageiros. A passagem para os que vão talvez não seja tão dolorosa como para os que ficam. Os que vão mudam de estação, cria-se o entendimento do estado de luz, mas os que ficam ainda existe a incompreensão do que é o outro lado e do porquê para alguns essa passagem é cedo demais.
Para que a ansiedade na vinda de Jesus Glorioso, fazendo o fim dos tempos um terror, se não sabemos quando será? Devemos nos preocupar sempre como está nossa vida com Jesus hoje, no irmão e em sua presença na Eucaristia, porque se o fim dos tempos não acontecer e Ele não vier Glorioso enquanto vivemos aqui, você poderá ser levado até Ele ainda hoje.
Para que a ansiedade na vinda de Jesus Glorioso, fazendo o fim dos tempos um terror? Não há o porque desespero! Devemos nos preocupar como está nossa vida com Jesus hoje, no irmão e na Eucaristia, porque não faz diferença, se o fim é com a vinda de Jesus Glorioso ou com o fim da nossa vida com a nossa morte, levado em conta essa vida, será o fim de todo jeito.
No céu, somente pessoas sem pecados podem entrar, é impossível alguém entrar disfarçado com algum pecado que seja. O que fazer? Acredite que é possível ser santo; o processo começa nesta vida. Se a morte nos encontrar pelo menos sem pecados mortais, o amor infinito de Jesus nos deixou o purgatório, lá há apenas uma porta para sair, o Céu.
Definitivamente, a vida é uma ilusão. Todos sabemos que vamos morrer um dia, e mesmo assim vamos levando, como se isso não fosse acontecer com a gente. Viver é uma falácia, um sonho permanente, pois basta saber que a hora está próxima que acordamos para a mais genuína realidade, de que somos finitos e mortais, e não há nada que possamos fazer para mudar isso.
"Nunca me perguntaram o porquê, que eu não gosto de dormir. Afinal a resposta é simples, tenho medo de fechar os olhos e nunca mas sair do vácuo vazio de escuridão da inexistência. Porque quando você está sob efeito do sono, você não contempla a realidade, tudo é inconsciente, e por um breve momento você deixa de existir. O sono nada mais é, do que pequenos breves testes para aquilo que chamo de inexistência. Afinal isso é a morte da consciência pensante, e o fim de tudo aquilo que você é".
Sabemos que são milhões, os mundos, e bilhões, quem sabe trilhões ou mais, as idades desses mundos. Não podemos ser egoístas ao considerar que somente nós, os bonitinhos da Terra, são ‘humanos e inteligentes’ – certamente “não estamos sós”, mesmo porque “na casa de meu Pai há muitas moradas”, e por que a alma não migraria entre os trilhões de ‘moradas’? Da ‘morte’ da infância nasce a adolescência; desta nasce a maturidade; desta nasce a velhice; cada ‘morte’ é a geração de nova ‘vida’.
Somos todos mortais, com uma duração justa. Nunca maior ou menor. Alguns morrem logo que morrem, outros vivem um pouco, na memória dos que os viram e amaram; outros, ficam na memória da nação que os teve; alguns alcançam a memória da civilização que os possuiu; raros abrangem, de lado a lado, o lapso contrário de civilizações diferentes. Mas a todos cerca o abismo do tempo, que por fim os some, a todos come a fome do abismo, que o perene é um Desejo, e o eterno uma ilusão.
Uma vez ouvi a frase "Sabe por quê os mortos recebem mais flores do que os vivos? Porque o remorso é maior que a gratidão". Não sei quem escreveu, mas com certeza é uma pessoa que já adquiriu outro entendimento da vida. Essa é uma verdade inegável. Gratidão e remorso...e então eu me pergunto: Por quê é tão difícil enxergar as coisas boas da vida e do outro que está ao nosso lado? Por quê as pessoas só veem o lado bom do outro após a sua morte. Outra coisa que eu li e concordo plenamente é: "As vezes a pessoa não ama você, ela ama o que você lhe proporciona" e talvez seja esse o grande problema das pessoas, enxergar o benefício ao invés do ser humano, e só ver o ser humano quando ele é um cadáver.
Muitos acham que precisam utilizar do conforto das palavras de Deus para viver, não buscam eternizar suas palavras nem dar objetivo a sua existência, querem viver como dá no anseio de que uma vida pós morte em um paraíso a reconforte. Sinto lhe dizer, mas não, isso é incrivelmente reconfortante, porém tal pensamento limita seu poder de viver o agora, esqueça isso, para ser mais sincero ainda, não existe, apenas tenta amenizar dá forma mais simples o fardo da morte e por incrível que pareça falha miseravelmente.
Pessoas infelizes dão valor a bens materiais e desvalorizam o próximo que sempre lhe estenderam as mãos. Assisto de camarote, logo eu, cercado de pessoas fracas, podres por dentro e de alma imundice. No final, a arrogância e soberba não as socorre em quanto definham aos poucos, nos braços daqueles, que essas pessoas já mais valorizou.
Eu não morri, apenas embarquei rumo a eternidade, não quero que recordem de mim com lágrimas como aquele que não tem esperança. Eu não morri, mesmo que meu corpo não esteja, sempre minha presença poderá ser sentida. Que eu seja como um barulho de santidade no coração de cada um, que eu seja um alegre peregrino que passou deixando o aroma de Cristo por aonde ia, que eu seja aquela boa lembrança de felicidade, otimismo e certeza que unicamente Cristo salva, que eu seja um simples semeador que semeou o amor em cada coração, que eu seja um singelo grão de areia viajante no deserto em meio a tantos outros pequenos grãos seguindo viajem em sua pequenez. Perdão a todos, apressadamente tive que ir, fui convidado mais uma vez a uma missão, só que na eternidade e me esqueci de dize-los, eu não morri, apenas embarquei rumo à eternidade.
Não sei quando irei partir deste mundo para o outro. Talvez parta hoje, amanhã ou daqui a mais 30 ou 50 anos. Certamente partirei. De uma coisa eu tenho a certeza: partirei lutando por aquilo que nunca conquistei enquanto estive vivo e, ao mesmo tempo, partirei feliz por tudo aquilo que conquistei enquanto vivi.
Toda a dor, alegria, sofrimento, amor, ódio, felicidade e rancor, não passam de estados, uma pergunta que temos que responder, será que tudo isso que passamos realmente vale a pena, não seria melhor acabar com tudo de uma vez, não se prender a as correntes impostas pela sociedade, simplesmente chegar no nível final, sem ter que passar pelos outros estados, uma vez que não importa o que vai acontecer pois todas as nossas ações não serão recordadas, no máximo em 2 gerações, não vamos passar de cadáveres de baixo da terra ou pó em urnas. Não faz o mínimo sentido todas os aspectos de uma vida, pois não passa de um momento insignificante para a humanidade que por sua vez não é nada comparada com o universo.
Me pergunto, porque temos medo de chegar no ponto final, não vamos perder nada nem ganhar nada, simplesmente chegamos ao fim, comparando a um livro quando chegamos a pagina final, simplesmente descartamos ou colocamos em uma prateleira, e por muitas vezes os esquecemos, sem ressentimentos ou magoas, só deixamos de nós importar com algo. A vida humana é igual, depois de um tempo, paramos de nós importa com a pessoa que se foi. Podemos lembrar por breves momentos, mas não passa disso, e quando morremos, esses momentos acabam, e ninguém mais se lembrará dos acontecimentos passados. É tão simples e banal, que não sei o motivo da sociedade composta pelas pessoas, se acorrentarem em algo tão vazio quanto a própria vida.
Uma coisa que quero deixar bem clara é que a sua vida pertence a você, e você tem o direito sobre si mesmo, e não sobre as outras pessoas. Porque devemos nos importar com outras pessoas, cada um tem direito de pensar e agir como bem entende, a vida e passageira então viva como bem entender, sem se importar com a opinião dos outros e sem se intrometer na vida alheia, expresse a sua opinião, porque a morte está a nossa volta.