Textos sobre a Morte
MINHA PRISÃO
Descobrir que minha prisão sempre foi meu corpo,
Sim, meu corpo era arma da luxúria,
Meu corpo era instrumento da promiscuidade,
Essa prisão sempre foi matéria feita Hades...
Minha prisão estava em minhas palavras,
Estava impregnada na minha mente,
Manchava com sangue minha existência
Essa prisão sempre foi matéria feita Seol...
Minha prisão era de segunda a segunda,
De noite a noite, de dia a dia
De horas a horas, de frames a frames
Essa prisão sempre foi matéria da eternidade...
Minha prisão era um templo profanado,
Uma dicotomia de sentidos,
Uma alegria transitória,
Essa prisão sempre foi matéria da morte...
Minha prisão era meu corpo,
Era minha alma,
Era meu espírito,
Essa prisão sempre foi matéria da minha ignorância!
Agora grito: Liberdade (JC)!
Seria apenas um pedaco de mim,
Aqueles que queriam um pedaço sim,
São feitos de carne morta,
Quando pensaram que ela estava torta,
Cheguei a ver meu corpo tão esmagado contra o rio,
Senti um arrepio,
Em ter uma visao tao vulgar,
Meu corpo ja nao doia mais em nem um lugar,
Tudo desmenbrado e alguns ossos quebrados,
Me senti tao sortudo e apenas um pouco azarado,
Feliz por poder me ver morrer daquela forma,
E triste por não deixar ele em coma.
Um caso a pensar 🤔
Refletir é mais forte!
Quem tá com a razão🤷🏻♀️🤷🏻
Qual é a verdade disso tudo?
Quem ouvir, quem seguir?
E a vida? E a morte 💀❓
E o caos instalado, quem pode resolver?
Política?! Ciência?! Cultura?! Economia?! Quem já usa máscara não precisa de outra!
CAPÍTULO 1, PARTE 1
Qual a sensação de sentir-se vivo? Li outro dia que o coração acelera, o estômago embrulha, dá uma vontade de vomitar, eu acho, a pele fica sensível e arrepia, os olhos enchem d'água. Apesar de parecer algo terrível dito assim, juram que é uma sensação libertadora, e é disso que eu precisava, me libertar. Me libertar dos demônios que se escondiam embaixo das minhas unhas como a pele de um assassino o qual colocou suas mãos em volta do meu pescoço, lutei pela minha vida, em vão, ele me olhava nos olhos e se sentia Deus, com os joelhos ao lado da minha cintura. De repente, tudo foi ficando meio embaçado, de repente não doía mais, de repente o fim. Não, meus demônios não são a pele embaixo das unhas, são o próprio assassino de olhar frio e assombroso, sentindo-se Deus sobre minha vida. Tanto faz, nunca fui bom em analogias e quando reflito, me perco em meio às partes mais sombrias de mim mesmo.
Engraçado como os momentos em que nos sentimos mais vivos, geralmente antecedem a nossa morte, é como se a vida toda fosse um "quase" e a morte fosse o finalmente.
— Munyke Melo, no livro "Asfixia: A historia de um assassino" ( Lançamento em breve. )
Cego pela cegueira
Torturado pela tortura
Perdi-me, enquanto procurava-me
Achei a iluminação da solidão
Nela adormeci
Em meu sonho, me vi
Num mundo, diferente do que ouvi
Com belos sorriso sorri
A felicidade felicitou-me
O medo de morrer abandonou-me
Encontrei a esperança em meio a um sonho
Despertei, levantei
Com tanto de esperança
Cego pela cegueira
sem medo a vida vivi
De velhice, morri <3
O cheiro se foi junto com o paladar e quase junto foi também a minha coragem.
Não sei se tô doente ou se tô saudável, não sei se caso doente esteja vou ficar bem! Ou caso esteja bem quanto tempo isso vai durar, só sei que tudo isso me preocupa muito, afinal tenho tantas coisas pendentes, tantos sonhos e planos que agora parecem doer mais por ter perdido tanto tempo correndo atrás de coisas e pessoas que agora não valem o tempo que gastei, quanto tempo perdido em dúvidas, medos e incertezas que parecem representar nada com a brevidade dos dias se tornando real!
Parece que estou diante de uma parede! Parede de confusões que me assombram e que em dias como hoje me tira a paz!
Engraçado, só tenho 28 anos e em menos de dois meses faço 29! Mas esses poucos dias parecem uma eternidade, pois a vida tem mudado em questão de segundos!
Semanas viraram meses e o improvável vem invadindo nossas vidas de mãos dadas com o acaso.
Será a vida só isso? Esse mar de incertezas que as vezes vêm de forma incompleta, com poucas explicações e simplesmente 'nos arrasta moço sem ter visto a vida' como dizia o Belchior?
Parece que os dias hoje se arrastam como um velho ponteiro de um relógio antigo, aqueles que fazem Tic-Tac, Tic-Tac.
Antes passávamos a vida acelerados sempre correndo atrás de algo ou alguém, hoje pedimos que o tempo fique parado... Queremos as vezes ouvir só o Tic e deixar o Tac bater só na semana que vêm.
E o que me vêem a cabeça é: O quão perto estou do fim ou de um recomeço?
A gente se adapta, se acostuma, se conforma e quase esquece.
O primeiro contato com qualquer situação nos surpreende.
Depois, a gente se adapta ,se acostuma e esquece.
Muitas pessoas nem sabem os nomes dos seus bisavós, alguns lembram com saudades dos avós que já morreram e os nossos pais estarão sempre na nossa memória.
Mas um dia, todos nós seremos apenas uma lembrança, e depois disso talvez uma foto esquecida numa gaveta, e ninguém se lembrará dos fatos que hoje para nós, são os mais importantes das nossas vidas.
A gente esquece porque se adapta e se acostuma que depois de algum tempo só o futuro importa.
O caixão da alma
Presa em uma casca de dor,
Aprisionada em uma pele d’onde se transita flor.
Releio Augusto dos Anjos,
poeta preso em fantástico caixão alheio,
Sinto similaridade com a dor dele, hoje.
Dor, coração e um triste sossego.
Presa em teu sonho selvagem,
curto metáforas de Clarice Lispector,
repenso Antônio Nóbrega,
todos poetas que profetizaram a dor,
a morte, o caixão em badalado, triste e feio.
Presa. E estar em cárcere machuca.
É um acordo feito consigo mesma.
É um contrato social a qual a gente olha e diz:
-Por que você está destruída?
-Se sou eu a única pessoa que precisa ser salva?
Ora, por que me fazes chorar?
Suas cicatrizes são minhas, sabia?
Presa na obra de um carpinteiro,
meu corpo lança um: “não te amo, mais”,
A alma na pele que habito,
tal como Almodóvar e seu percevejo.
Presa em uma cama fria,
Em um hospital onde a morte olha, vazia.
Aprisionada entre o sim e o não,
Entre a vida e o não.
Presa em um corpo de morte,
tal como preconiza Paulo,
presa, simplesmente aprisionada,
Rousseau já dizia que por todos lados
sigo acorrentada.
Presa. Simplesmente aprisionada.
À minha alma que segue inerte,
desejando que a dor galope e não me veja.
Mas, Clarice só me apontou a hora,
e “dos Anjos” me avisou da mão que apedreja.
Presa em muros poéticos,
onde o sonho e a morte dançam e combinam,
juntas, o seu mais próspero desejo.
Presa em um caixão d’alma,
aprisionada pelo karma, ancestralidade,
herança genética, por traumas e desejos.
Morta em um vivo caixão de peles,
de feles e méis. Simplesmente, presa.
(instagram: @claudia.valeria.kakal)
Não é um poema... deito a cabeça no travesseiro e não consigo parar de pensar. Cada dia que passa o sentido da vida vai sumindo... Não quero me matar, apenas quero fazer a dor parar... os ataques de ansiedase estão aumentando, a vontade de continuar esta começando a desaparecer de uma forma que estranho..
Porque não posso deixar esse mundo silenciosamente? São estes os pedidos em minhas orações. É dormir e não acordar.
Título: "Sons da Eterna Melancolia"
Capítulo 1: "Queda dos Céus e Caminhos Sem Destino"
Desde a concepção do mundo, tornei-me uma humilde serva, condenada a vagar pela Terra após o cataclismo divino. Minha existência, agora testemunha silente das intricadas complexidades humanas, é um doloroso eco do que já fui. Ironicamente, em meio à grandiosa guerra celestial, eu era apenas um anjo, uma figura sem voz.
Minha posição pairava na nebulosidade, sem um compromisso político definido. Eu permaneci no epicentro da batalha celeste mais ardente já travada.
No entanto, como reza o provérbio, "o inferno guarda seu calor mais intenso para aqueles que ficam em cima do muro". Não me aprofundarei nesse assunto, pois o desfecho é familiar a todos.
Em minha defesa, eu me limitava a observar. Não tomei partido, não emiti opiniões, evitando perturbações. Eu era o anjo encarregado da limpeza celestial, uma espécie de zeladora cósmica, incumbida de manter a ordem e o esplendor. O céu costumava ser um paraíso radiante, repleto de júbilo, e ali eu era acolhida com benevolência. Anseio por aquela serenidade outra vez.
Minha vida celestial ecoava harmonia, permeada por laços e risos. O canto e a dança eram minhas paixões, chegando a almejar ser uma cantora. Evitava conflitos, afinal, por que buscar discórdias quando a busca pelo deleite era meu anseio? Entretanto, hoje percebo que não tomar partido é, de fato, escolher o fracasso.
O tributo por essa indecisão foi exorbitante. Fui exilada, junto aos anjos caídos, uma punição que jamais antevi. O processo foi doloroso, minha luminosidade esvanecendo e meu ser se partindo em agonia. Supliquei por clemência, embora soubesse que meu Criador jamais me escutaria novamente. A queda foi uma jornada tortuosa, pontuada por cometas e congêneres condenados.
A Terra se aproximava, ponto de virada naquela contenda e em minha própria sentença. Não era o inferno, mas sim uma terra gélida, onde meus irmãos caídos e eu nos reunimos antes de sermos arrastados ao abismo real. Despencamos como meteoros em uma paisagem desconhecida, chorando lágrimas celestiais durante horas a fio.
Minha punição divina era justa. Não nutria orgulho por minha nova função, embora ela fosse imprescindível. Eu carregava o fardo de coletar almas conforme a lista ditava, sem alternativa, sem juízo. Dias de descanso eram raros momentos de paz, quando buscava refúgio em ilhas paradisíacas para vislumbrar algum alento.
Capítulo 2: "A Melancolia na Vida Humana"
No âmago de uma alma atormentada, travava-se uma batalha incessante contra a pressão de manter dois empregos extenuantes. A busca por uma fuga era constante, porém ilusória. Essa alma parecia tentar se libertar do próprio ser, mas suas tentativas só ampliavam o sofrimento que a abraçava. Como uma sombra onipresente, a tristeza pairava sobre ela, imutável.
A ideia da morte surgia como uma alternativa incerta e perigosa. No entanto, havia o reconhecimento de que esse não seria um veredito definitivo para os tormentos. O mistério do desconhecido aguardava do outro lado, uma incógnita que aprisionava sua mente.
Enquanto o universo aparentemente conspirava para mantê-la viva, ela mergulhava cada vez mais em um abismo de desespero. Tudo à sua volta carecia de significado, incapaz de trazer um vislumbre de alegria. Cada esforço parecia fadado à inutilidade, e qualquer riso se tornava uma frágil máscara. Seus olhos eram narradores silenciosos de uma tristeza indescritível.
A busca por ajuda se manifestava através de consultas a psicólogos e médicos, numa tentativa de aliviar a solidão e a angústia que a consumiam. Eu, a Morte, presenciava esses esforços, sentindo uma compaixão impotente e desejando aliviar seu sofrimento de alguma maneira.
As memórias do passado eram como cicatrizes invisíveis, profundamente enraizadas desde a infância. Lembro-me dela aos oito anos, lágrimas derramadas pela falta dos materiais necessários para uma tarefa escolar. Era uma tristeza profunda e incompreensível, uma expressão de sua dificuldade em comunicar seus sentimentos.
Criada numa família religiosa, imersa em regras rígidas, ela cresceu em isolamento, sem verdadeiros amigos. A religião, em vez de trazer conforto, instilou medo e exclusão. As restrições impostas por uma mãe que sofria de depressão sufocaram sua habilidade de se relacionar com o mundo exterior.
Seus pais, imersos na fé, privaram-na de uma infância convencional. A falta de brinquedos e a ausência de conexões sociais a mantiveram distante da alegria que uma criança merece. Enquanto eu observava sua trajetória, a Morte, questionava o fardo que ela carregava e quem deveria suportar a culpa.
E assim, ela vagava, a melancolia a seguindo como uma sombra leal. Mesmo em suas tentativas de distração, a tristeza sempre a alcançava. As feridas da infância não curadas, os traumas persistentes, continuavam a sangrar. E mesmo eu, com todo o meu poder, era impotente para salvar essa alma atormentada.
Capítulo 3i: "O Peso Invisível do Passado"
O vazio que crescia dentro dela era um buraco negro, absorvendo qualquer lampejo de esperança ou alegria. Cada tentativa de preenchê-lo resultava em frustração. Mesmo as buscas por prazer e distração eram efêmeras, pois a tristeza sempre retornava, fiel à sua constante companhia.
Talvez tenha sido a busca pelo divino que a orientou. Ela enxergava na espiritualidade uma possível cura, mas até mesmo suas preces pareciam ecoar vazias. Seu desejo por um Deus que a escutasse era um apelo silencioso por alívio, porém a solidão persistia.
Sua jornada tumultuada pela vida refletia-se em minha presença, testemunhando cada momento de sofrimento silencioso. Eu, a Morte, era uma testemunha sombria, incapaz de intervir no tormento que a consumia. Sentava-me ao seu lado, enxugando lágrimas invisíveis, sentindo a agitação de sua alma.
Lembro-me de seu sorriso forçado, uma tentativa de esconder o desespero que transparecia em seus olhos. Ela travava batalhas internas, enfrentando inimigos invisíveis que minavam sua força. Ansiava por compreender os segredos que a corroíam, por conhecer os medos que a assombravam.
Sua infância fora maculada pelo isolamento imposto pela fé. O ambiente doméstico, dominado pela religião de sua mãe, erigia barreiras que sufocavam qualquer exploração do mundo exterior. A religião, que deveria trazer consolo, transformou-se em uma fonte de angústia. Os temores do inferno incutidos por seus pais formaram um labirinto de ansiedade.
À medida que ela amadurecia, a dor não resolvida se transformava em uma presença constante, um fardo emocional cada vez mais difícil de suportar. Seus sorrisos, suas tentativas de interação, eram máscaras que ocultavam sua verdadeira aflição.
Observando-a, eu, a Morte, ansiava de alguma forma libertá-la do abismo em que estava imersa. Contudo, como uma espectadora impotente, eu não podia intervir. A tristeza dela se misturava à minha própria, criando uma conexão inexplicável.
"Ecos da Eternidade"
A trama da vida e da melancolia se entrelaçava, cada momento de desespero ecoando através das eras. Ela era uma alma perdida, uma narrativa triste que parecia não encontrar um desfecho. A cada suspiro, a cada lágrima, ela prosseguia em busca de uma saída da escuridão que a envolvia.
Eu, a Morte, permanecia a seu lado em sua jornada, testemunhando sua luta silenciosa. Cada capítulo de sua vida era uma página manchada de dor, uma busca incessante por alívio que parecia inalcançável. Mas quem, afinal, poderia resgatar essa alma atormentada? A resposta, talvez, estivesse enterrada nas profundezas de sua própria jornada.
*Zumbi*
Eu estou morto
Mas como posso fazer tal afirmação
Se vivo?
Na verdade sou um morto-vivo
Sou um Zumbi.
Vago por aí, sem rumo
Buscando algum coração
E variadas ideias de cérebros diferentes,
Para fazer a minha digestão.
Sou um Zumbi pois vivo no meu mundo morto.
Um esgoto cheiroso,
Uma paisagem desmatada.
Sou um lindo poço sem água
O tudo, o nada.
Todos nós somos zumbis
E um dia morremos da mesma forma
Por uma doença infecciosa,
Que se chama amor.
Outro motivo de me considerar um Zumbi
É porque o vazio preenche o meu ser.
Sou o único que se sente assim?
E em meio a todo caos de ser um Zumbi,
Pacientemente você se vê esvair.
É morto, oco
Não possui alma
Deixa os problemas irem.
O vazio é um leito de morte
E eu estou morto,
Mas talvez possa ser ressuscitado.
A mesma doença que te matou, e me tem matado
É aquela que fará nossos corações serem entrelaçados
Por que quando te vejo eu ressuscito?
Por que quando escuto teu canto me arrepio?
Por que quando vejo o teu andar me encanto?
Por que quando olho em seu olhar me paraliso?
Para mim, seu corpo é paraíso
E além disso, você é perfeita.
Como Zumbi dou um conselho, não se esqueça:
A ferida dói, mas sara
Aceite ser quem você sempre quis
Não busque o sentido da vida
Ele irá te encontrar
E quando menos esperar,
Você será feliz.
Se é pra morrer quero morrer de amor.
Se é pra morrer, vou morrer de tanto beber!
Quero morrer de cansaço, e viver até cansar.
Se é medo da morte o problema, vou viver até a última gota sangue, pra que a morte só leve o que a vida não consumiu.
Vou morrer de saudades, morrer de felicidade e por mais que a morte um dia chegue, quero inspirar até nas memórias póstumas a arte de viver sem medo.
Se pra morrer basta estar vivo, vou viver até morrer! E que morra os problemas, morra o vitimismo, morra a falta de fé. E eu viva.
Eu preciso de ajuda. Eu estou dando erro. O que está acontecendo?
Acho que estou quebrado, antes, eu só era um florista normal. Mas agora, do nada, meu coração dói. Minha mente tem me torturado o tempo todo com pensamentos ruins. Eu preciso de ajuda, preciso que alguém me ajude; eu mal consigo lidar com essa dor dentro do meu peito, muito menos consigo colocar meus pensamentos em ordem. Eu estou sangrando, estou ficando à cada momento mais fraco.
Alguém, por favor, me levante! Eu estou tonto, meus olhos estão fechando; agora, mal consigo respirar. O que está acontecendo? As pessoas estão chorando em minha volta. Por favor, parem! Me tirem daqui! Por que não me ouvem? As minhas flores, não, por favor! Parem de jogar ela em cima de mim.
Estou ouvindo passos, por favor, não, não virem as costas para mim. Mãe, você sempre disse que nunca me abandonaria. Vó, até você? E meus amigos? Eu tinha tantos!
Eu entendi, eu cheguei ao fim. E quem estava comigo? Acho que, o tempo todo, era somente eu e as flores.
Desesperado eu a procurei
E a convidei para um jantar
Pensei em qual roupa vestir
E em flores para levar
O dia mais feliz da minha vida está pra chegar
Não sei se devo comemorar ou me preparar
Chega de odiar, chega de amar
Uma memória não deixarei
Nem mesmo nas histórias estarei
Pois quando for acolhido
Verás a paz no meu rosto adormecido.
Promete que vai deixar eu me ver?
Talvez eu me arrependa quando você chegar, talvez eu mude de ideia, talvez eu implore pra que me deixe mais um pouco.
Mas eu te peço que não me escute, você pode me causar medo, mas não tem um dia que eu acorde sem pensar nesse momento único.
E quando você chegar, só te peço que deixe eu me ver, ao som de Chasing Cars – Sleeping At Last.
Não leve a vida tão a sério, se nem às vezes ela te leva. Não precisa planejamento, você pode nascer até sem motivo e você pode morrer quando menos espera, por algo bobo. Somos instantes, resultantes de momentos, a vida não tá nem aí, pois ela nem se importa em te surpreender. Quando você menos espera vem o destino e te coloca em situações inimagináveis, podem ser positivas ou que você vai precisar de muita força pra lidar. O tempo passa e a vida não se importa se você vai ficar pra trás, ela não para pra te esperar. Ela não tá de brincadeira, mas ela é leve e deixa você facilmente se levar, ela só te dá uma chance, ela não se importa se você errou da primeira vez e quer começar de novo. Você pode recomeçar várias vezes na vida, mas não uma outra vida. Não se leve tão a sério, a vida também não te leva, ela só quer ver você uma vez se divertir, pois só se pode ir uma vez no carrossel da vida e às vezes você sai desse carrossel sem dar tchau e sem nem se despedir.
A trágica cômica realidade humana
Senhor Deus
Cansado de anjos sem asas
um passaro
resolveu chamar
Gostaste tanto do meu amigo
que ao seu lado resolveu colocar?
do silencio do piado
a rigidez do corpo
é confirmado
a alma dele não estava mais lá...
Não fique surpreso nem admirado
apenas com um olhar apatico
pois meu amigo não tive a chance de ensinar a voar
Não aprendeu a caçar
nem a cantarolar
so a pedir comida
e chegar perto quanto eu chamar
Se o senhor o levou
so te suplico uma coisa
cuide bem dele
e me de forças
para mais uma perda
eu conmseguir suportar.
Significado do Medo:
É um "sentimento" que nos impede de tomar certas decisões, fazer escolhas ou mesmo seguir em frente, por não saber o que pode acontecer, em outras palavras, é não ter a certeza de que vai arrepender-se de algo.
Um tino natural de sobrevivência.
Por isso não tenho medo, a felicidade e o amor existem para quem acredita e trabalha para que isso aconteça;
"Chorar pelo leite derramado" de nada adianta;
A morte é certa, portanto viver intensamente, respeitar, conhecer, experimentar e externalizar fazem parte da vida, vida essa que um dia finda.
Eu sou uma memória...
Para alguns uma memoria inesquecível que ultrapassou o tempo e jamais deixarei de existir, para outros, sou apenas aquela memória que não gostaria de lembrar e para outros, uma memória já esquecida no tempo.
Bom é ser uma memória viva, aquela que embora o físico não mais exista ao lado daquela pessoa, a nossa memória continua ali trazendo sorrisos ao ser lembrada, bom mesmo é saber que contribuímos de forma positiva na vida de alguém, só não é permitido esquecer quem somos, para que o outro lembre de nós.
Eu te amei mais do que planejei, mais do que pensei e com o amor também veio a dor, uma dor sem cura, uma dor profunda, uma dor que você me causa sempre na presença da lua. Eu busco entender o motivo de você me fazer sofrer, por quê? Eu não consigo compreender o que quer fazer. Com palavras tão afiadas, que me rasgam feito navalhas, Atitudes que me machucam como um açoite bruto, e por quê? Eu não consigo entender o que quer fazer. Tempos bons vêm, são incríveis, mas são armadilhas para mim, que quando estou feliz e de guarda baixa, Levo porradas e facadas sem poder reagir, e por quê? Por quê você gosta de me ver sofrer? Eu já tentei não gosta de você, achei que era capaz, mas é impossível te esquecer, mas por quê? Se só me faz sofrer, se só me faz querer morrer.
No começo, no fim e durante tudo, eu só quis te ver feliz, dar meu tudo, minha alma, meu amor, elogiar, compor, mas por quê? Por quê eu não paro de gostar de alguém como você? Eu ainda não sei, talvez nunca saberei, mas momentos de felicidade sempre apagam os de tristeza e dia após dia, eu continuo a ser engando por mim mesmo, em um looping quase eterno, que só será quebrado por você ou pelo meu enterro.