Textos sobre a Morte
A quem fica
Todos devem estar se perguntando qual o motivo? O por que? ...
Me vou com outra pergunta, por que ficar?
A vida é uma fase, é como um jogo e podemos escolher a hora de parar.
Quando se entende a vida, vemos que nada faz sentido, não vivemos, sobrevivemos.
Gamer over, estou passando de fase, uma desconhecida, talvez uma faixa bônus, sei lá.
Aquele sorriso rasgado já não sorri mais, os olhos negros perderam-se o brilho, a boca rosada hoje beija sutilmente a palidez da morte, aos poucos o corpo desaparece, deixando apenas resquícios de memórias.
Por este me despeço e gradeço a todos que cruzaram meu caminho e se fezeram história nele. Um abraço apertado e um beijo no coração de cada um.
Agora sim posso dizer:
"Estou off para td que tira minha paz!"
Desumanização
Começam te ensinando
que você e tudo aquilo
que existe de bom
ao seu redor é inútil,
Depois ensinam a você
e outros a ofender por
qualquer motivo fútil,
Convencem a você mesmo
e quem está ao redor
que a sua vida não tem valor,
Você e os seus estarão
tão entretidos com o círculo
vicioso de agressão que estarão
acreditando que merecem
e que a vida é assim mesmo,
E quando menos você
se der conta porque não
dão nenhum momento de paz
para pensar vão lá e acabam
com a sua vida e a do seu povo,
A desumanização sempre
para a morte constrói o escopo.
Nossa composição química não é a mesma do pó da Terra, mesmo porque não nascemos para este planeta. É do pó das estrelas.
Deus é quântico!
Construa para si um bom campo eletromagnético praticando o bem e, quando deixar a matéria, voltará para sua estrela de origem.
Construa para si um mau campo eletromagnético praticando o mal e,
quando deixar a matéria pode ir, talvez, para um buraco negro, um sol de primeira dimensão, ou elementos que nem sabemos.
CéuS e InfernoS realmente existem.
Ecos da Existência
Na vastidão do ser, onde o tempo se faz poeta e a vida, sua musa, há uma melodia que ecoa, suave e constante. Ela dança nas sombras do passado, brilha nas promessas do amanhã e reside no calor de cada hoje. Esta é a sinfonia da existência, a canção que Vinícius poderia ter cantado, entre goles de poesia e suspiros de amor.
Na tessitura desse tecido chamado vida, cada fio é um instante, entrelaçado com a arte e a dor, o riso e o choro. Aprendemos a ter força na coluna não por rigidez, mas pela flexibilidade de saber dançar com o vento, de não quebrar quando a tempestade vem. Em cada curva, em cada esquina da existência, há uma história a ser contada, um aprendizado a ser abraçado.
O amor, ah, o amor! Esse sentimento que Vinícius cantou com tanta paixão, é o vinho que embriaga a alma, é o sol que nunca se põe no horizonte do coração. Amor que é rio, fluindo sem fim, amor que é mar, profundo e imenso. Em suas águas mergulhamos, buscando a pérola da verdadeira conexão. O amor é encontro, é a fusão de almas, é o toque que transforma o comum em extraordinário.
E a morte, essa inevitável companheira, que nos sussurra sobre a impermanência de tudo. Ela não é o fim, mas uma transição, um portal para um mistério maior. Nos ensina a valorizar cada respiração, cada risada, cada lágrima. A morte nos lembra que viver é um ato de coragem, um desafio constante para abraçar a plenitude do agora.
No espírito reside a essência, o imaterial que nos faz mais humanos. É a chama que arde, inextinguível, mesmo quando o corpo cansa. É a parte de nós que se conecta com o infinito, que toca o céu em momentos de pura alegria e profunda tristeza.
As lembranças são as páginas desse livro que escrevemos a cada dia. Algumas trazem sorrisos, outras lágrimas, mas todas são preciosas. Elas são o mapa do nosso caminho, as marcas deixadas na areia do tempo. Saudade é o preço que pagamos pelas boas memórias, é o doce-amar de ter vivido algo que vale a pena ser lembrado.
E a memória, essa artista caprichosa, pinta os quadros do passado com cores ora vivas, ora desbotadas. Ela é o museu da nossa história, o lugar onde revisitamos nossos amores, nossas aventuras, nossas perdas e conquistas.
Viver, portanto, é um ato de equilíbrio entre tudo o que foi, é e será. É ter força na coluna, sorriso no rosto e abraços apertados. É saber que, em cada fim, há um novo começo. É entender que, em cada adeus, há a promessa de um reencontro. Pois a vida, em sua infinita sabedoria, é um ciclo eterno de aprender, amar e, acima de tudo, viver.
Vê
Que mesmo em face da nossa dor maior,
O folião retorna ébrio deste carnaval
O cidadão exerce seu papel mor
Carros, buzinas, atletas, sacerdotes, putas
Mantém suas poses e rotinas
Alheios ao nosso coração que não combina
Não cabe
Não casa
Não bate no peito do planeta
Porque o mundo vive
Enquanto sobrevivemos
Na extra sístole
Da morte anunciada.
Lâmina afinada
A talhar nossa alma conjunta e emendada
Ainda que através da dor
Feito junção de peças de legos,
Estamos multicoloridos, encaixados, seguros e interdependentes.
Nos necessitamos nesta hora
Neste formato temporário
Porém imbativelmente forte.
Que força é essa que nos une tanto
E não consegue rodar as horas pra trás?
Não há mesmo tempo
Cada minuto passa a ter mais do que sessenta segundos
No lento arrastar do sofrimento
Em meio a essa Tissunami cruel
Onde nós,
Vítimas da avalanche imprevista e devastadora,
Nos encontramos na convergência dos contrários
Desejando absurdos impensáveis
Através de preces profanas
Apelos aos céus que mais parecem infernos
Quando pedimos que o mar recue,
Junto com a vida
Ainda que tenhamos que sair,
Pesadamente,
Recolhendo nossos inúmeros mortos.
TIta Lyra
As Damas
As vezes me vejo pensando sobre que tipo de companheira gostaria de ter e qual realmente terei. Penso se meus ideais são realmente corretos, adequados e se serão realmente concretizados ou se serão subjugados por alguém surpreendente, mas que ainda assim acabe por substituir minha referência de de companhia ideal.
Digo... Sei que todos temos uma linda dama a nossa espera, a quem chamarei de "Dama da Noite", mas esta só é linda porque é responsável por dar sentido e beleza à vida. Ademais, essa dama de paciência morbida, olhar triste e toques frios nos espera em uma cama gélida e desconfortável.
Busco saber quem será minha companhia quente e inspiradora, a quem chamarei de "Dama do dia". Aquela que não me faça ver um filme da vida só por me aproximar de seu beijo.
Fato é que todos temos um encontro inadiável com uma delas. Um encontro do qual a eternidade se fará testemunha. Porém, antes de mais nada, quero ter a certeza de que, até lá, terei vivido e apreciado os mais diversos momentos com aquela que trará calor à frieza e brilho à escuridão, apenas por permitir-me levar nossas memórias nessa viagem sem bagagens.
Sobre a Dama do Dia, tenho desejo de que seja bonita, tenaz, altruísta e compreensiva, mas que o excesso destas qualidades não a tornem "trouxa" para os mais espertinhos. Creio que ela deve ser realmente uma inspiração, pois devo admirá-la, posto que é difícil você se manter muito tempo com alguém se não admira algo da outra. Relações sem base em admiração costumam ser superficiais e baseadas em fatores que se corroem facilmente. Ela deve ter seus próprios sonhos e objetivos e lutar seriamente por eles. Em troca, sempre farei o possível para me tornar o tipo que vai elevar as expectativas dela quanto à imagem de homem ideal, fazendo-a perceber que sempre haverá espaço para sermos melhores, ainda que longe da perfeição.
Assim, ter a certeza de que meu "dia" foi surreal e com um alguém realmente indescritível, que ao cair da "noite" o único encontro certo não seja capaz de me fazer sentir o toque frio da Dama da Noite, pois estarei ainda regozijando-me entre as quentes memórias de outrora.
Um pensamento que sempre levo comigo. Lembrar da mortalidade é o que me faz tentar viver e aproveitar cada momento ao máximo, porque nunca sei quando será o último. Igual a quando joguei bola a última vez ou brinquei na chuva com os outros meninos da rua onde morei na infância, não sabia que seria a última vez.
A efemeridade da vida traz consigo uma beleza um tanto mórbida, mas também tão sublime e primorosa, pois nada se repete exatamente da mesma forma, nada é sentido da mesma forma, ninguém ama ou é amado da mesma forma, um sorriso nunca é o mesmo apesar de sua essência.
A beleza da vida é justamente esse poder de irrepetibilidade e finitude.
Durante muito tempo fiquei pensando
para que enfrentar a vida
se tudo irá acabar?
Mas as coisas recomeçam
Mas não recomeçam para mim
Ficava pensando, se tudo é luz e sombra,
vamos ficar enfrentando até cansar
e tudo acabar em sombra
Mas meio que vi que também sou luz e sombra
Mas vou acabar?
E a Luz e a Sombra, vão acabar?
No fim das contas não tenho como saber
A vida é uma mistura do que nos é dado e
do que fazemos com ela.
E no fim, ninguém sabe.
Espero que Deus saiba...
(Editado pelo Antigo verdadeiro "Deus", que aliás... Não era tão fan deste nome, embora dependa do contexto, pode até ser fácil acabar com a felicidade dos outros, agora...transformar a infelicidade em inferno, já sabe que não, pode continuar tentando, porque ninguém vai ligar mais, nem atender, até porque, ninguem nunca se importou, pois havia passado do prazo. Quando me destruir, de novo, o que sabe que não dá, pois não entendo nada, já estara crescido e com sua própria familia, tão infeliz quanto eu, mas a nossa família estara Feliz, principalmente a minha, pois enfrentamos juntos, e a sua, estará feliz de Verdade, junto de você, porém sozinhos, pois foi o que Você descidiu para eles, não eles, e nunca, com o seu Nunca, mais vamos nos "Ver", pois foi assim, a Sua, Muito mais Poderosa, Decisão.)
A palavra do Senhor que veio a Joel, filho de Petuel.
Ouçam isto, anciãos; escutem, todos os habitantes do país. Já aconteceu algo assim nos seus dias? Ou nos dias dos seus antepassados?
Contem o que aconteceu aos seus filhos, e eles aos seus netos, e os seus netos, à geração seguinte.
O que o gafanhoto cortador deixou o gafanhoto peregrino comeu; o que o gafanhoto peregrino deixou o gafanhoto devastador comeu; o que o gafanhoto devastador deixou o gafanhoto devorador comeu.
Acordem, bêbados, e chorem! Lamentem todos vocês, bebedores de vinho; gritem por causa do vinho novo, pois ele foi tirado dos seus lábios.
Uma nação invadiu a minha terra, poderosa e inumerável; seus dentes são dentes de leão, suas presas são de leoa.
Arrasou as minhas videiras e arruinou as minhas figueiras. Arrancou-lhes a casca, e derrubou-as, deixando brancos os seus galhos.
Pranteiem como uma virgem em vestes de luto que lamenta pelo noivo da sua mocidade.
As ofertas de cereal e as ofertas derramadas foram eliminadas do templo do Senhor. Os sacerdotes, que ministram diante do Senhor, estão de luto.
Os campos estão arruinados, a terra está seca; o trigo está destruído, o vinho novo acabou, o azeite está em falta.
Desesperem-se, agricultores, chorem, produtores de vinho; fiquem aflitos pelo trigo e pela cevada, porque a colheita foi destruída.
A vinha está seca, e a figueira murchou; a romãzeira, a palmeira e a macieira, todas as árvores do campo secaram. Secou-se, mais ainda, a alegria dos homens.
Ponham vestes de luto, ó sacerdotes, e pranteiem; chorem alto, vocês que ministram perante o altar. Venham, passem a noite vestidos de luto, vocês que ministram perante o meu Deus; pois as ofertas de cereal e as ofertas derramadas foram suprimidas do templo do seu Deus.
Decretem um jejum santo; convoquem uma assembléia sagrada. Reúnam as autoridades e todos os habitantes do país no templo do Senhor, do seu Deus, e clamem ao Senhor.
Ah! Aquele dia! Sim, o dia do Senhor está próximo; como destruição poderosa da parte do Todo-poderoso, ele virá.
Não é verdade que a comida foi eliminada diante dos nossos próprios olhos, e que a alegria e a satisfação foram suprimidas, do templo do nosso Deus?
As sementes estão murchas debaixo dos torrões de terra. Os celeiros estão em ruínas, os depósitos de cereal foram derrubados, pois a colheita se perdeu.
Como está mugindo o gado! As manadas andam agitadas porque não têm pasto; até os rebanhos de ovelhas estão sendo castigados.
A ti, Senhor, eu clamo, pois o fogo devorou as pastagens e as chamas consumiram todas as árvores do campo.
Até os animais do campo clamam a ti, pois os canais de água se secaram e o fogo devorou as pastagens.
Ah! Eu sempre achei que fosse alguém
Mas, conversando com o reflexo
Descobri que não era ninguém
Achei que eu era o protagonista do mundo
Concorrendo com o que já estava aqui
O céu, a água, os insetos, as bactérias
Coisas que ficam e eu que vou
Porque não sou nada
Apenas um estranho passageiro.
Um barquinho de esperança...
num mar de incertezas...
a vida ao sabor das ondas...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá...
Dia e noite, noite e dia...
tenta preencher sua vida de alegrias vazia...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá...
monotonia, monotonia, monotonia...
a única certeza: a morte
Encontrar Jesus seria sua maior sorte...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá... pra lá...
se não encontrar... vai lhe tragar a morte.
E fim.
Viagens, viagens e mais viagens... assim resume um pouco da história de dois colibris. Num encontro ao acaso, o destino bateu asas sem destino. Houve a partida, eu sei. Houve a chegada, bem sei. Eu destilava quando a brisa tocava o meu rosto. Eu bailava ao flutuar nas águas da cachoeira. Eu me sentia leve ao voar do seu lado. Eu, eu, eu... foi um eu em nós. Cada viagem era única. Cada viagem era vivida como nunca. Cada viagem eu voava sem medo. Cada viagem eu me entregava mais ainda para um voo livre. Cada viagem me fazia sentir o quão bom é viver um voo sem ter medo da queda. Cada viagem me presenteava com uma plumagem nova travestida de amor. Cada viagem eu renascia; ressurgia das cinzas como uma fênix: o pequeno e sonhador colibri. Certo tempo, o destino me fez uma surpresa, como ele sempre me fez. Minha fênix o qual eu perseguira insaciavelmente voou bem mais alto para bem longe. Eu não consegui avistá-la! Tentava com todas as minhas forças vê-la, mas já era impossível. Chorei. Ela se foi. Ela se foi e deixou a saudade como lembrança de um voo que me fez livre, mesmo estando com os pés presos às razões que me aprisiona. Ela me apresentou a liberdade ao voar, a sua vontade de viver sem medo.
Se um dia alguém te perguntar se você voou, se você amou; pequena colibri, não hesite em dizer com todas as suas forças: eu amei e fui amada!
CARTA ENDEREÇADA À(VC)
Começo falando de turbulência, de um voo conflituoso. O destino incerto cada vez mostra a certeza de um caminho tortuoso ao longo dessa jornada. Não foi possível se dá conta do que estava acontecendo à volta, esquece-se de tudo: do avião, do voo, do destino. À deriva, poder-se-ia dizer. Aos poucos, acelera-se, esvai-se, esquece-se, de tudo e de todos. A dor surge lentamente e negligenciada é. A vida mostrou que uma pausa era preciso; essa pausa era direcionada à(vc). O corpo não soube falar de outra forma a não ser fazer uma pausa abrupta. Então, falou comigo, falou à(vc). A linguagem isquêmica eu não entendia naquele momento, não sei o que me falara. Talvez queria me mostrar os esquemas a qual não me dei conta. Não foi possível extravasar, apenas ficou recluso, se obstruiu e tentou se guardar por um momento. Enquanto se guardara, preparava-me para uma pausa necessária. Enquanto isso, tentava entender tudo a minha volta... não chegou a extravasar, a pulsar, a jorrar; não foi uma carta à(vc) em tom hemorrágico, para que morra, e sim bem álgico... uma pausa para a cura. O extravasamento se deu de outra forma, em um voo livre cheio de tripulantes a postos para mostrar que estavam ali comigo, na minha pausa, enquanto fazia uma conexão jamais vista por mim. Paralisaram-se os membros dominantes, a fala, os pensamentos, os esquemas. Morria-se aos poucos, a isquemia fez com que tudo ficasse no esquecimento, a pausa foi necessária nesse momento de obstrução. Até então não se entendia o que estava nas estrelinhas do que realmente essa carta direcionada à(vc) queria dizer. Não se sabe, ao certo, se foi um AVC, tampouco isquêmico ou hemorrágico; mas se sabe que o corpo falou à(vc) de uma forma contundente para lhe mostrar que os seus sentimentos e emoções importam. Ao chegar no destino, percebo que fiz a melhor conexão que poderia fazer até o momento, cheguei até a mim. E, agora em solo firme, ao chegar até a mim, percebo mais ainda que a carta direcionada à(vc), morreu. Posso seguir o meu voo; agora, curado e sem destino à(vc).
Vivendo no tempo de Deus
Que todos vocês
Vivam no tempo
De Deus
Pois vós sois o templo
Sintam esse passatempo
Presente que passa
Permanece
Eternamente
Para quem sente esse perfume
E se embriaga nesse Bálsamo de amor
Paz no coração
Eu no meu templo
Em minhas reflexões
Retirando as poeiras
Do vale de sombras e mortes
Que nos contaminaram
E nos contaminam
Por gerações
Retire esse véu
E sintam o verdadeiro céu
Que como nuvens
Imaginações
Caminha em nossas mentes:
O seu espírito que se move em você
Para te fazer feliz!
Doce Amarga
Eu sinto o amargo levemente doce
Quando penso em você
A vida é mais doce para quem ama
Mas a dor da perda é difícil de suportar
Eu tenho medo de te perder
De enfrentar o fim inevitável do amor
E sentir a dor que eu não posso aguentar
Porque você vai partir
Para descansar na vida eterna
E eu não sei se sou capaz de suportar
Mas enquanto estamos juntos
Vamos aproveitar cada momento
E deixar o amor nos guiar
Pois a doce amarga da vida
É muito mais suave com você
E eu não quero imaginar
Uma vida sem o nosso amor.
Fui condenada por Matar.
Esta feito. Terminado .
Sempre achei que os finais eram rápidos, um golpe certeiro no peito e pronto, acabou, mas acabou para quem se esse pode ser apenas o início do termino, quanto tempo leva eu também não sei, mas ele se inicia com uma decisão.
Eu fui condenada por matar, mas antes escolhi morrer, desaparecer aos poucos, a medida que a força acabava meus labios sorriam, estava mais perto da morte o quanto podia, a dor da alma se aliviava enquanto a pele sofria, esquecer a própria história, deixar-se apagar as próprias conquistas, viver o outro enquanto de si próprio esquecia, uma alusão a realidade, ver por outros olhos o quão lindo esta o dia, estar perto, tão perto que já me sentia dentro , ofuscada pelas asas que protegem e não te deixam ver , surda pelo barulho que ensurdece e não te permite ouvir , calada pelo incômodo de existir.
Algo vai te olhando e observando , até que uma voz te sussura de perto " você tem mais uma escolha" , desta vez quando tive que escolher entre matar ou morrer , escolhi matar , matei para me manter viva, foi em legitma defesa, mas será que o juiz acredita?.
Comecei sufocando aquela voz que ainda dizia que amava, adentrei profundamente as lembranças que machucaram, deixei suas feridas expostas e fui envenenando diariamente os sentimentos , abri a janela do meu Eu , o sol entrou e eliminou a escuridão, consegui ver o que me apodrecia.
Após longos dias , percebi a casa interna mais limpa e bonita , porém estou condenada , precisei arcar com o alto preço, minha condenação não é a prisão cheia de grades, mas viver a realidade com o peso das escolhas que fiz.
Dariamente mato as lembranças de algumas histórias , porém já não sei o que foi verdade e o que mente cria.
O NATURAL DOS HUMANOS TERRESTRES!
O natural dos Humanos Terrestres é:
A expiração, o movimento, a desassimilação, a ignorância, o mal, a injustiça, o ódio, o conflito, a morte e a escassez!
Por outro lado, a inspiração, o repouso, a assimilação, a sabedoria, o bem, a justiça, o amor, a paz, a vida e a abundância, exigem coragem!
Compreender e Transcender o natural é a intenção dos raros na existência, mas, os vulgos só existência vã!
Carta aos Anjos
Não vejo mais o trem partir
Preso na vida da escuridão
Não quero mais sorrir
Só encontro solidão
Mas mesmo na escuridão
Tentava encontrar o caminho
Lutando pela minha salvação
Enfrentando o frio sozinho
A tristeza que me faz ir
É o mesmo medo me faz cair
Quero um lugar sem dor
Onde a vida já não tem valor
Minha mente, aflita
Com vida que me atormenta
Não suporto mais esse grito
Um corpo que não aguenta
A solidão me sufoca
E o desespero é meu guia
Leve-me até a corda
E a morte me arrepia
Com lágrimas nos olhos
E o coração em despedida
Dou adeus aos meus anjos
E me entrego à partida.
Sinto o peso da solidão
Que cerca como um abraço
É a dor do meu coração
Que me leva a este cansaço
A angústia em minha mente
Me faz perder nosso laço
O sofrimento é meu presente
Eu não suporto meu fracasso
A solidão me sufoca
E o desespero é meu guia
Não vejo mais a vida
E a morte me arrepia
Não há mais razão de ser
Nessa vida sem sentido
Apenas o desejo de morrer
Me traz um pouco de alívio
Com lágrimas nos olhos
E o coração em despedida
Dou adeus aos meus anjos
E me entrego à partida.
BEM x MAL
A capacidade de roubar, destruir e matar,
está em todo ser...
Mas se todos utilizarem tais maldades,
não haverá mais lugar com a beleza da vida.
A capacidade de doar, construir e gerar,
está em todo ser…
E se todos utilizarem tais bondades,
não haverá mais lugar para a maldição da morte.
O AMOR DE DEUS: É INCONDICIONAL OU GRACIOSO?
O amor de Deus por nós é incondicional ou gracioso? Ele nos ama sem exigência alguma ou nos ama porque decidiu nos amar, mesmo sem merecermos? Ao nos amar graciosamente, Deus proveu, na morte vicária de Jesus na cruz, o pagamento do nosso pecado e, ao fazê-lo, já havia estabelecido que só receberíamos o seu perdão e a salvação, se nos rendêssemos a Ele em sincero arrependimento e fé. Logo, o amor de Deus não é incondicional, pois exige arrependimento e fé dos pecadores como condição indispensável para o recebimento da salvação.