Textos sobre a Morte
Vazio
O vazio é pior que cortes, que tristeza, que feridas, é uma dor não palpável e não consciente, é uma dor que você não sabe de onde vem e nem pra onde vai, é apenas existir, é você se olhar e sentir saudades da tristeza, é você se sentir só no meio a tantos seres e tantos sentimentos, é sentir-se desprezado até mesmo pelas coisas ruins da vida. Passamos nossa vida prezando a ascensão, ansiosos pra conseguir tudo que sempre sonhamos, mal sabemos que quando conseguir não restará nada, não restará lutas, batalhas, estaremos apenas existindo.
"a esperança é a ultima que morre!"
Que frase complicada, pois a primeira coisa que morre quando estamos perdidos é a esperança, mas o que nos mantem mesmo de pé é a fé, fé de que algo bom aconteça mesmo não acreditando mais nisso. pois fé é isso, esperar que algo aconteça mesmo com você não acreditando mais nisso.
HOJE MORRI
Hoje morri sozinha
Perdi as cores com que nasci
Perdi a identidade
O brilho do olhar
Perdi as brincadeiras de criança
O saltar à corda
Perdi sem saber alguns amigos
Talvez já não fossem
Perdi a alegria, o riso
Que gosto tanto
Perdi a esperança
De voltar um dia, quem sabe
Hoje morri sozinha
Morri feliz por saber que fui amada.
Sobretudo eu estar com 48 anos, uso da GRATIDÃO a vida.
Me sinto jovem, minha alma tem esse viço e brilha. Não uso mais a modéstia em dizer o que sou.
Não alimento falsas ilusões embora elas existam, não posso perder meu precioso tempo, preciso continuar enquanto tenho saúde, força, vontade e coragem.
Cativo pessoas, cultivo gentilezas. Cuido de mim.
Ando bordando com minha linha cor de rosa o tempo chamado amor.
Suspiro, desejo e dor.
Posso morrer amanhã.
Talvez fique inútil. Sim.
Fiz um acordo com Deus, que ao meu lado, fique apenas os que verdadeiramente me amam.
Amém.
O incerto sempre é certo
Não temos domínio do depois
A cada segundo vivemos um milagre
A insegurança bate forte
A pressão imposta
A necessidade do imediato
Tudo satura, desgasta
Só nos resta viver
Ou sobreviver
Um dia de cada vez
Pois é o que temos
Não há momento ideal
O amor não é um mar de rosas
Amizades podem ser passageiras
E nós, passageiros dessa vida
Onde um caminho certo não há
E nada, depende só de nós
Como dizem
O caos sempre aparece
Demorou mas veio
Apareceu me desestabilizando
Não sabia o que fazer
Até que vejo a luz no fim do tunel
Saio em direção a ela
Mas nunca é facil
Meu corpo dói
Meus pés calejados
Já não aguento mais andar
Até que vi você
Algo em mim surgiu
As forças se renovaram
E tive esperanças de ser resgatado
Ao me aproximar do fim
Os olhos doem com a luz
Perdi o costume
Mas se adaptam rapidamente
E percebo que as coisas mudaram
Voce era só uma alucinação
Mas obrigado!
Depois que o sol se põe eu tropeço
É tão estranho
Eu continuo seguindo em frente
Sozinho
Agora sou eu mesmo
Vivendo um monólogo
Ou qualquer outra coisa
Vai ficar tudo bem
Alguns dias são tão bons, outros, nem tanto
Então hoje, eu abro mão
Andando nas nuvens todo dia
Com os pés sangrando
Isso vai e volta, por que eu continuo voltando?
QUANDO VOCÊ MORRER
Quando você regressar ao plano espiritual, vai perceber que não havia nenhum motivo para se preocupar tanto com as coisas, pois toda a sua existência material se esvaiu…
No final das contas, foi tudo como um sonho, no qual acordamos e tudo terminou apenas num segundo…
Você vai perceber que não havia nenhum motivo para tantas preocupações, para tanta agonia, para tantas aflições, tantos desgastes, tantos pesos desnecessários que você carregou…
Para que conduzir tantas cargas em suas costas? Mas ainda da tempo de deixar tudo isso de lado e parar de se desgastar tanto com coisas sem valor…
Quando seu corpo expirar pela última vez e sua alma deixar o corpo material… você vai perceber que não havia nenhum motivo para tantas brigas, tantas contendas, tantas batalhas pelas coisas…
Não havia razão para tanta luta, tanto confronto, tanto atrito, tantas desavenças. Você vai compreender que a paz interior vale infinitamente mais do que qualquer coisa que fez você perder a sua paz.
Afinal, você não pode levar nada ao plano espiritual, a não ser a paz que você conquistou, ou os conflitos internos que você cultivou.
Quando você reencontrar os guias espirituais no outro lado da vida você vai se dar conta de que não havia justificativa para tantas negatividades, para tanto desespero, para tanta pressa, para tanta correria, para tanta afobação, para tantas tensões em fazer as coisas.
Você vai ver claramente que você correu tanto, se desgastou tanto para alcançar algo, e não chegou em lugar algum.
Vai perceber que viveu sempre buscando algo fora de você, quando a solução estava dentro de você. Vai entender que ficou tão ligado e tão antenado em tudo e acabou esquecendo de você mesmo.
Vai perceber que buscou tantas coisas, mas deixou sua alma em segundo plano. Vai descobrir que ficou tão preocupado com bem estar material que esqueceu do bem estar interior que você levaria para a eternidade.
Quando você chegar ao plano espiritual… vai descobrir tudo isso. Mas será que precisa morrer para descobrir que você deixou de viver por motivos fúteis e vazios?
Não espere a morte para perceber que você perdeu sua vida com coisas efêmeras e ilusórias… Depois, não tem mais volta.
Soneto de autopostumação
Sensações póstumas devem ser reconfortantes,
pelo alívio do sofrimento de uma vida inteira,
tornando todo o peso do dia a dia uma besteira,
uma vez do outro lado nada mais será como antes...
Preocupações de outrora em vida serão irrelevantes,
parte de uma extinta realidade passageira,
meu espírito, móvel velho em que se tirou poeira;
renovado, fará de angústias e mágoas coisas distantes...
Não há medo, confio no que mereço, por tudo que fiz;
a morte é um processo natural, calmo e bem-vindo,
finalmente terei a chance de ser bem mais feliz...
Ao partir sei que a caminho do maior estarei indo,
será bom, jamais vi uma caveira com semblante infeliz,
todas espontaneamente estão sempre sorrindo.
São 5:41, não acordei hoje. Simplesmente porque não dormir.
Em certos dias à dopamina misturada com adrenalina tem poder de cafeína.
Não era para rimar, mas rimou.
Igual na vida. As vezes fazemos coisas que não eram para ser, mas foi ou foram.
Tanto faz o plural, tanto faz a concordância verbal. Olha aí, mais uma vez, rimou de novo.
Mas não era para rimar mesmo, afinal peguei o celular para escrever sobre finais. Vejam só, rimou de novo.
Tudo bem, não irei mais me apegar ao que combina ou não, ao que casa e ao que não casa, ao que se encaixa e ao que não encaixa, a coerência ou a falta dela. Só quero falar de morte agora.
Morte é tão vida.
Morte é tão normal.
Morte é tão banal
Morte é tão natural.
Como dizia Raul Seixas (Morte, Morte,Morte,Morte eu sei que você vai me encontrar), em alguma esquina,
Dormindo, engasgado, afogado, ou até mesmo em um escorregão besta.
Tabom, tudo bem, nada novo para um membro descendente genético de uma espécie que já enfrenta a dama de preto por tantos bilhões de anos.
Adoro pensar na morte como o que dizem em unanimidade os cientistas,biólogos,antropólogos: a extinção é o natural. A sobrevivência é a exceção.
Sabe aquele tipo de texto que ninguém lê e quem lê não entende ?
Pois é.
É esse o meu tipo de texto de hoje.
Como quem dizia Clarice “Me entender não é uma questão somente de inteligência, talvez seja uma questão de entrar em sintonia”.
Sintonia com pinturas rupestres que se desenvolveram para escrita/linguística contemporânea que ao mesmo tempo se perdeu em meio a vastidão de interpretações rasas e carregadas de viés, sejam político, dogmáticos, politicamente correto, modismos, que se foda.
O ponto chave aqui é a morte.
Que no fim é só olhos fechados, pulmões e corações parados. Sim corações, o de quem morre quando o coração para e o de quem não
Morre literalmente mas morre de tristeza por aquele que o pulso cessastes.
Tudo é meio morte.
Ou seria totalmente morte ?
Não sei.
Só que que a pá de terra pode ser jogada no nosso corpo frio e sem pulso a qualquer momento.
A qualquer momento.
Leia de novo.
A qualquer momento.
Leia mais uma vez.
A qualquer momento.
Que mania idiota temos de pensar que esse tal de a qualquer momento é sempre depois da velhice.
As vezes traçamos rotas entupidas calculando e contando com essa certeza.
No fundo pode ser agora, jaja, daqui 5 minutos.
A grande pergunta é: Ah mas e se não for ?
É verdade, e se não for por agora e você decidir não fazer nada que preste, terá tido uma vida vegetativa segundo a lógica do capitalismo e da sociedade moderna.
As vezes eu paro e penso:
Acho que ninguém sabe de porra nenhuma.
Nem eu,nem você, nem todos os outros 7 bilhões de nós.
Estamos todos confusos, iludidos, ansiosos ou quando calmos ( dopados com qualquer droga lícita dos dias atuais), sejam elas as redes sociais, o açúcar, as séries na Netflix, e algumas outras crenças que eu não quero citar aqui por conta da censura e porque não sou leigo a ponto de não conhecer bem a continuação federal que rege as regras do jogo da terra onde nasci. (Só por isso não vou escrever que religião é uma afirmação de fracasso intelectual).
O ponto é.
A morte está bem perto da gente.
Bem do lado do nosso travesseiro.
Ela beira todo dia em silêncio o Rio que deságua na gente.
A morte vem e diz psiu.
Como uma enfermeira que pede também no hospital em sua imagem no cartaz colado na parede, pede silêncio pra gente.
Isso,isso,isso. Nos distraiamos com nossas bobagens,assim não sobra tempo pra olhar minimamente desconfiado que todo o circo armado, é uma fuga simbólica pra o silêncio meteórico que ronda a gente.
Tiago Szymel 01 de Julho de 2019
Quando eu morrer, não jogue palavras ao vento,
Não fale nada que não falou enquanto estava presente,
Não me jogue confetes nem serpentinas...
Guarde suas lágrimas para quando estiver com dores...
Lágrimas serão inúteis já que nem ali estou...
Não se jogue sobre meu ataúde clamando minha falta
Será ridículo e sem graça...
Se; quando precisei esses braços estavam cruzados...
Use óculos bem escuros te salvará de verem teu sentir real.
Por mim... Não quero choro nem velas nem sequer a famosa
Fita amarela... (risos).
Basta um caixão estreito desses que não tem alças...
Tão simples como eu... Fores! Deixem-nas vivas...
Morrerão enfeitado o chão em vez de florear o alvorecer...
Porém se algo por me sentires ora a DEUS por mim...
Pois meu espírito vivo e poético vai agradecer...
Beijinhos no ombro e xau...
Luly Diniz.
12/06/14.
Hoje precisei parar o tempo..
Colocar as gavetas no lugar..., estão emperradas pela a tristeza...
Repensar certos conceitos...
E ver que ainda nós humanos temos tantos defeitos...
Que não aprendemos a amar sem preconceitos.., sem duvidas..
Quisera quando alguém me faz mal esquecer em 10 segundos..
Voltar atrás sem lembrar de nada,...com sorriso e um pulinho de gratidão...
Mas não posso agir assim, sou ser humano.., tenho raça dita humana, sou orgulhoso demais...
Ai o exemplo vem de perto, do chão, de uma pequenina cadelinha pincher. Seres que amam acima de todas as coisas..
Com um olhar trazem alegria a um dia ruim...
Deus cria a sua primazia que é o homem, dá sopro de vida, alma e espírito..
Mas quando fez nossa cadelinha traz a existência um amor impar..., apenas amor...
Dengosa com sua mãe humana, que lhe trata como um bebe..
Carinhosa com seu irmão humano que muitas vezes não sabia nem brincar direito...
Amiga verdadeira com seu pai humano que quando viajava..ficava depressiva enquanto eu não voltava...
Rotação sem limites, com pulos acrobáticos quando meu carro retornava de viagem...., latidos estridentes de alegria pura...
E, enquanto não a acariciava não dava sossego...
Meg , amadinha , vc fará falta, muito, mais muito mais do que imagina...
Mas eu libero vc para a luz celestial que Deus por sua misericórdia receberá todos os animais de bem..
Te amamos...
Tudo que eu penso advém de você!
Que mar inexorável é esse que só faz o caos?
Onde devo me esconder do cheiro permeado na memória?
Achei que essa história seria uma visita de fim de tarde,
Mas inerente você disse ir embora quando ficou, na verdade.
Que som é esse que me atormenta quando te vejo?
E que hora é essa que me surpreende de tanto desejo?
Achei que, agora, você fosse de vez para fora daqui,
Mas, insistente você decidi ficar sem a sua permanência.
Que tom é esse que você usa para vingar dentro mim?
E que instência é essa que você mantem mesmo sem um fim?
Tudo que eu penso advém de você!
Sua visita de fim de tarde, sem qualquer aviso,
Decidiu ficar para o jantar.
UM PONTO
Tudo, aliás, é um ponto.
Um ponto incerto.
Um ponto sem nó.
Um ponto de interrogação.
Um nó atravessado.
Uma incerteza dentro da outra.
Uma exclamação.
A vida
A morte
Meu norte
Meu nada
Meu tudo
Verticalizado
Nas ruas desertas.
Assim, aliás, é o meu mundo,
Enigmatizado,
Energizado,
Sem uma pretensão,
Apenas uma razão
E uma loucura.
(Des)amor
O que se faz quando o coração diz uma coisa e a mente te diz outra? É um misto de emoções repentinas que me causam náuseas e me entorpecem por inteira. A gente chega em casa e se sente sozinha, olha pros lados e não vê ninguém por quem vale a pena correr ou lutar. A vida se funda na hipótese de ter alguém pra compartilha-la, e é nessa mesma hipótese que ela se finda.
Se existe algo pior que a solidão, eu desconheço. Espero nunca merecer ter os méritos pra me adequar nos parâmetros necessários à quem precisa ter pena de si mesmo. Não tenho pena de mim, tenho pena dos outros, de todos os outros. Dessas meras criaturas que me rodeiam, tão cheias de si é tão vazias de todo o resto.
Thaylla Ferreira
Apocalipse...
Nada acontece,
Somente vejo o dia passar.
Nada acontece...
E der repente tudo se escurece!
Será o fim?
Não pode ser,
Todos os meus sonhos estão a perder,
se é esse o fim creio que irei enlouquecer!
Não posso assim morrer,
Sem contar o que tenho a dizer,
sem mostrar o amor que eu tento esconder...
O Apocalipse está a acontecer!
Sentimentos incontroláveis
O que irei fazer?
Tenho tanto a lhe dizer.
No ultimo segundo com você quero estar,
ao seu lado, a fim de sua beleza admirar.
Mas não pode assim terminar!
Ainda não consigo expressar,
Tudo que esta a me sufocar!
Mas vou tentar te provar,
Que mesmo com pouco tempo,
Irei te amar,
Com palavras não consigo me expressar
Mas com seu sorriso e meu olhar..
Todos virão,
Que mesmo com minha morte
Para todo sempre irei te amar....
O sangue quente no asfalto gelado
O corpo imóvel todo molhado
Os berros ecoam para todos os lados
Mas o silêncio é incontestável
Imponente e incontrolável
Assim como a certeza irrefutável
Que o humano tanto luta
Mas o fim é inevitável
A morte é certeira e passageira
E mais uma vez, levou uma vida inteira.
Não foi por palavras que Jesus nos amou, muito menos pelo Seu silêncio.
Jesus nos ama pelo exemplo!
Pelos Seus atos, Ele nos fala de amor e nos revela o verdadeiro amor.
Ele morreu para nos mostrar o quanto o amor é mais forte do que a vida. Ele ressuscitou para nos mostrar que o amor supera a morte. E é este amor, ressuscitado em Jesus Cristo, que devemos nos espelhar, que devemos levar pra dentro de nós e disseminá-lo mundo afora. Amemos, então, além das palavras, além dos romances e paixões. Amemos através das ações: da caridade que fazemos ao próximo; do sorriso que plantamos nos olhos de quem está ao nosso lado; de coração pronto para solidarizar com as dores de quem sofre; dos abraços que damos proteção; das alegrias que partilhamos. Amemos não por termos a essência do amor e nem por sermos puro amor. Porque nenhum mortal consegue sê-lo. Mas, sobretudo, amemos por seguir o exemplo Dele e, por Ele, faz todo sentido em amar.
Gratidão, Jesus, por nos amar tanto assim!
A palavra Páscoa vem do hebraico, Pessach, que significa “passagem”. Os antigos hebreus foram os primeiros a comemorar a Páscoa. Para eles, historicamente, celebram a libertação do povo hebreu da escravidão do Egito. É com o sentido de libertação que, até hoje, os judeus celebram esta festa. A fé no Deus único que os tirou do Egito e os conduziu para a terra prometida ainda ressoa nas celebrações da pascoa judaica. Os cristãos também celebram a Páscoa. Foi no contexto pascal do Antigo Testamento que Jesus, ao celebrar sua Última Ceia antes de entregar Sua Vida por nós, instituiu a Eucaristia. Ele já anuncia a sua entrega e morte, com seu corpo dado e seu sangue derramado para a vida de muitos. Ela tem sentido por que o Senhor ressuscitou e está presente cada vez que nos reunimos em Seu nome.
É a principal festa do ano litúrgico cristão e a mais antiga, pois surgiu no início do cristianismo. Ainda que todos os domingos do ano sejam destinados, pelas igrejas cristãs no mundo, à celebração do mistério pascal, vida, morte e ressurreição de Jesus, o Cristo (o que na igreja católica é culminado na celebração da Eucaristia, nas missas), no Domingo de Páscoa esse acontecimento ganha um destaque festivo especial.
A Páscoa é uma data móvel que acontece anualmente entre os dias 22 de março e 25 de abril. Como no Hemisfério Norte esse período coincide com a chegada da Primavera, o Pessach, também, é a festa do início da colheita dos cereais e da chegada da nova estação. É comemorada no primeiro domingo após a lua cheia do equinócio de março, ponto da órbita da Terra em que se registra uma igual duração do dia e da noite. Para marcar a data da Páscoa segue-se o calendário lunar judaico e, por isso, em nosso calendário a data é móvel porque seguimos o calendário solar.
A nossa Páscoa é passagem da morte para a vida em Jesus Cristo, nosso Senhor, cabeça da Igreja, que nos libertou da tirania de Satanás e nos introduziu na verdadeira Pátria, o Reino dos Céus. A Páscoa é o grande momento do batismo dos novos cristãos; é uma noite batismal no decurso da qual os pecadores, mergulhados na água em que deveriam ter encontrado a morte, saíam da piscina batismal como novas criaturas. O cordeiro pascal que os israelitas compartilham num repasto sagrado, em ação de graças pela sua libertação passada, não era senão a figura do verdadeiro Cordeiro, cujo sangue nos redimiu e que tomamos como alimento na Eucaristia, sacramento da nossa redenção.
Páscoa é a passagem para a nova vida, baseada não em nossas forças, mas na fé em Jesus Cristo. A Páscoa deve acontecer em cada instante da vida do homem em busca da terra prometida. Nas leituras bíblicas deste tempo, a Palavra vai nos revelando o grande mistério pascal e nos introduzindo nas consequências do nova dia, para que, como ressuscitados, sejamos testemunhas d’Ele. Podemos dizer: anunciamos a ressurreição onde se vive o Novo Mandamento da Caridade.
A gente perde tanto tempo com besteira, né? Odiando, tretando, provocando... Deveríamos lembrar mais vezes de que todo mundo vai morrer.
Acho que a consciência da finitude provoca tristeza, mas também gera humildade. E humildade, reconhecimento da sua própria finitude, gera a sabedoria de dar valor ao que merece valor.
Esta clareza desobstrui o coração! Desonera os ombros de fardos que não fazem sentido! É o caminho da alegria.