Textos sobre a Morte
Cego e Possuído -
Perdido em devaneio
só a morte me apetece
que o Amor nunca veio
nesta Vida que acontece!
Nada há nas minha veias
a caminho do Coração!
Estou preso por mil-teias
de loucura e solidão ...
E a quem devo pedir perdão
por não saber o que fazer
deste inútil Coração?!...
Só me sei aqui perdido,
não sabendo o que dizer,
tão cego e possuído! ...
Fui forjado no fogo.
A ponte entre a vida e a morte eu andei.
Fui forjado no fogo.
Dentro de um perverso jogo.
Muito pranto, muita dor, gritei, chorei.
Gemeram meu ossos, no fio da navalha.
Sem rumo, sem sorte.
Com cheiro de morte.
Socorrido pelo quarto homem da fornalha.
No esgoto do pecado.
Caminhos obstruídos, todo fragmentado.
Dentro do esgoto, no fundo do poço.
Um medonho porão, calabouço.
Na amargura fui lançado.
Rejeitado, humilhado e perseguido.
Todo machucado.
Acusado e ferido.
Um enganoso, turbulento jogo.
O perverso inimigo e impiedoso tripudiou.
Eu clamei, supliquei, humilhei me.
O Espírito Santo consolador me achou.
Fui deveras forjado no fogo.
Calunias, zombaria, chacota e difamação.
Como é dolorido a rejeição.
Confuso as artes modernas.
As vozes de tanta confusão.
Atacam ferozmente, confundem a mente.
Implantam canais de perseguição.
Continua a maldade querendo prevalecer.
Com a modernidade, o inferno se materializa com jogo.
Inescrupuloso, acusador que causa o sofrer.
É que meu coração, meu ser.
Foi forjado em um escaldante fogo.
Giovane Silva Santos.
11/10/2022 05:20hs.
A morte ela é […]
É a amargura de quem sempre foi um doce
É o tempo frio de quem sempre foi quente
E a tristeza de quem sempre foi feliz
E o silêncio de quem muito cantou
É o poema de quem nunca falou
É a paz de quem sempre procurou
E a escuridão de quem sempre foi luz
É o fim de quem já sonhou.
Do Esquecimento I -
Eu sou o que escrevi,
mas há como esquecer,
a morte, esse eterno adormecer
pode apagar o que vivi ...
A memória é coisa breve,
o esquecimento uma verdade,
que a terra seja leve
a quem parte sem idade ...
Eu sou, fui e hei-de ser,
devo dize-lo firmemente
que nem morrendo hei-de morrer!
Pois sou mais que o esquecimento,
sou mais que o ser que já não é
num eterno pensamento ...
A morte das margaridas brancas atravéz do luto.
No começo da primavera, em um pequeno vilarejo nasceu uma margarida vermelha no meio do campo, em volta da exótica margarina vermelha, havia margaridas brancas belíssimas. Elas eram conhecidas como a flor das donzelas e ainda hoje simboliza a juventude, o amor inocente e a sensibilidade. Esta delicada flor também representa a pureza, a paz, a bondade e afeto.
Mas a margarida vermelha era nova e muitas perguntas surgiu, porque a natureza pós ela entre as brancas? Não ouve plantação, os habitantes do vilarejo nunca havia visto uma margarida como aquela.
Todos que passavam ali se perguntavam como tratá-la, como chama-la e o que fez suas pétalas tão sangrentas. Com o tempo ela significou impulso amoroso. O grande impulso da natureza em por mais cor no mundo e mostrar que ha sempre coisas novas a descobrir.
Todos os dias o jardineiro do vilarejo passava pelo campo e cuidava das margaridas, e cuidada igualmente. Mas ele percebeu que enquanto a margarida vermelha estava robusta e ainda mais vermelhas, quase chegando ao tom de vinho, as brancas estavam murchas e cinzentas.
O jardineiro começou a se preocupar então em que talvez a margarida vermelha não fosse um bom impulso da natureza, todavia, uma erva-daninha.
Com medo de toda as flores do campo começarem a morrer, o jardineiro tomou a decisão de tirá-la dali e coloca-la longe, para observa-la antes de ter um julgamento completo.
No outro dia, o jardineiro voltou e as margaridas brancas estavam mortas, com pesar eles foi tirá-las do campo para abrir espaço para novas flores. Ele achou algumas pétalas vermelhas jogadas pelo solo, aquela foi a primeira vez que o homem tão centrado parou para pensar que talvez as margaridas estivessem em luto pela sua amiga.
As margaridas brancas estavam sofrendo muito antes da vermelha ser tirada dali.
Ainda se achando um pouco doido com seus novos pensamentos, o jardineiro foi para casa e foi diretamente até o jarro que estava a margarida que era a pouco tempo vermelha- vinho, e percebeu que agora ela estava preta e assim como as brancas, ela morreu.
Quando os habitantes perguntavam ao homem sobre as margaridas, ele sempre respondia com pesar:
A margarida vermelha partiu...
E as brancas morreram com a partida dela.
Ninguém nunca compreendeu totalmente o pesar na fala do jardineiro, porque ninguém olhou as margaridas com tanto amor e nunca cuidou delas com tanta dedicação. E principalmente, nunca entenderam que a história da margaridas, era real.
A margarida vermelha adoeceu por dentro e morreu aos poucos, as margaridas brancas morreram por não salva-la. Mas todas as rosas, girassóis, Petúnias, Ciclames, Gloriosas, Bela-emílias e muitas outras. Continuaram vivas e fortes, elas não sentiram a perda, porquê nunca amou as margaridas como elas amavam umas as outras.
Livro: Superlativo
𝙰𝙾𝚂 𝙾𝙻𝙷𝙾𝚂 𝙳𝙰 𝙻𝙸𝙱𝙴𝚁𝙳𝙰𝙳𝙴
“Independência ou Morte”
Era tudo que se dizia,
Era tudo que se ouvia,
Por traz de cada vitória uma luta,
Por traz de cada luta uma perda,
Por traz de cada perda uma lágrima.
“Independência ou Morte”
E assim se vivia,
Noite e dia,
Lutas e vitórias,
Avanços e recuos,
Sonho e esperança,
Hoje encontramos apenas em uma criança.
“Independência ou Morte”
Ao ver sua família retornando
E suas vidas retomando
A alegria tomava conta de seu coração
Enquanto seus olhos brilhavam naquela linda tarde de verão.
Era alegria,
Era tristeza,
Era pura paixão,
Via se um misto de emoção.
O presente é o futuro mais
próximo da morte
Arde em ti
o desejo
de ver o tempo
se esvair
do teu ser
tão docemente
se sente
a flor da pele,
e se permite
despir e ter a alma
despida...
não se teme
a dor inevitável
da despedida
sempre haverá
a sensação
de que há
uma vida
inteira a ser vívida.
Ter a certeza da morte
me motiva e também me deixa
em pedaços. É tão pouco tempo
para um coração como o meu
do tamanho do mundo.
tem tanta coisa que eu quero
viver e tantas outras
que irão me privar de viver
que é praticamente impossível
não assumir um compromisso
com a melancolia
quem me dera
ser seu único amor.
💐🥰💐
A noite foi tenebrosa, as lágrimas não pararam de cair, o arrepio da morte bate em nosso corpo, mais a noite acabou e um novo dia se inicia, o que mais desejamos é uma manhã na praia para trazer ao coração regozijos infindos. O esplêndido nascer do sol faz-nos refletir em coisas que às vezes esquecemos por descuido. Aproveite cada segundo pois o amanhã não nos pertence e pode trazer muitas reviravoltas...
💐🥰💐
Bom dia
💐🥰💐
HSO de Oliveira
...Apresentação da eternidade...
Como viver? Se nunca entendi a vida...
Morte a dentro respeito...
Pode tocar meu coração...
Mas não conheci o amor...
Provei apenas seus lábios frios...
Caminho na solidão eterna...
Sobre tudo sobreviver nesta natureza volúpia...
Dá o deslumbre do prazer...
O som do violino conhece minhas profundezas...
Não sei explicar...
A beleza do amanhecer seria lindo.
E morte acompanha ausência do mundo...
Prevalência Transitória.
A vida prevalece à morte,
Sendo a primeira transitória e
A segunda definitiva.
O mal prevalece ao bem,
Sendo o primeiro transitório e contínuo,
O segundo definitivamente divino.
O forte supostamente prevalece ao fraco
Sendo o primeiro transitório exercício e
O segundo perpétuo, severo e doloroso ofício.
O flexível prevalece ao rígido
Sendo o primeiro dócil e submisso,
O segundo permanentemente quebradiço.
Extraordinário!
De forma definitiva prevalece o transitório.
Este poema ficou colocado em quarto lugar no Concurso Nacional Novos Poetas - 2015
“O Destino Final” part 2
Vida para além da morte
Desta vez sem ressurreição
E pouco a pouco o mundo foi se tornando um ancião
Tudo ficou para trás
Até o que nunca esteve em frente
Oportunidades que nunca foram aproveitadas
E chances que nunca nos foram dadas
“No meio do inverno sombrio”
Últimopensador
Vida
Morte
Como sabemos
Quê estamos
Vivos
E se estamos
Mortos
Para medicina
O cérebro
Para
Mortos estamos
Será que é só isso
Nascer comer dormir morrer
E o que nos move
Nosso pensar
Nossa essência
Tudo acaba
Em putrefação
Nada se eleva
O fechar eterno
Dos olhos
A pele fria arroxeada
O ar não entra
Só rodeia
O corpo sem vida
O cheiro da.morte
Logo chegará
Qual é o significado
Tantos dando fim
Na vida....
Outros tantos vivos
Sem vida
Pessoas robotizadas
Que até seus pensamentos
São induzidos
Tem preguiça de viver
E tantos querendo viver
E sabem viver
Morrendo
Querendo
Um pouco mais de tempo
Mas.....
Nas vésperas morrem
Que dor a morte
Fico estática
Nada posso fazer nada
A não ser chorar
Até secarem as minhas lágrimas
Até o soluço
Parar
Até dormir
Até acalmar
Saudades eternas
De ti
De ontem para hoje morri!
E não foi uma morte,
Igual a dos dias anteriores.
Só sei que hoje, eu já não era o mesmo de antes,
...e ontem e depois,
...de depois ontem,
...e dias a mais anteriores.
Senti-me não renovado.
Senti-me não mais como eu era igual aos dias passados...
E percebendo que apartir de todos os outros dias era Eu, agora na vida tentando de novo me reconhecer.
"Hoje o sol inverna seu brilho.
Hoje por aqui não verão sorriso.
Hoje a morte triunfa sem piedade.
Hoje uma pessoa deixa saudade.
Amanhã o Sol da Justiça brilhará em fulgor.
Amanhã não haverá nem pranto nem dor.
Amanhã a Vida Eterna chegará
Amanhã você, queridos, novamente poderá abraçar"
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Uma vida tosca
Chapada e fosca
Sem sentido
A pedido, repedido
na aniquilação da essência
Que me solapa a digna existência
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Quero ser livre dos padrões
Das grandes e antigas paixões
Porque viver preso
Viver teso
Nesta louca rigidez
Me impede, me tortura, me rouba a fluidez
Eu não tenho medo de viver a morte,
Eu tenho medo de viver na morte
A morte de tudo, do sentido
Do vivido
Do extraordinário
Do que me é primário
Temível é este muro, tão duro
este lugar do silêncio escuro
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Que me apaga me judia
Me gira, me rodopia
Em um circular de padrões
Eterna armadura de tensões
“Faz o que te mandaram”
E eu segui o que me ensinaram
“Vai vai” me diziam
Aqueles que não sabiam
E hoje, meu amigo,
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte.
Lilian Scortegagna
Poesia Macabra
Nascemos para morrer;
No intervalo do nascimento e da morte, vivemos.
Vivemos e crescemos ;
Vivemos diminuindo o tempo de vida;
Usamos a vida para irmos ao encontro da morte;
E a morte nunca despreza o fim da vida ;
Vivemos crendo que suportaremos tudo
Vivemos com coragem acreditando em superar todos os desafios
Vivemos investindo toda força na lida
Toda fé na vida
Acreditando em vencer um dia
E a morte nos encontra no fim da linha
Luz que se apaga
Fantasia que impacta
Flor que murcha
Ilusão é os dias
Morte minha vida.
Olá, tudo bem?
Opa.
Vim te buscar!
Quem é você?
Sou Azrael.
Meu anjo da guarda?
Sou anjo da morte.
Está atrasado, sempre achei que viria antes.
Os planos de Deus foram alterados.
Explicado.
Vamos aos rituais da sua entrada.
Pensei que meu céu fosse democrático e não burocrático.
Os dois.
Manda ver.
É um questionário e precisa me responder que céu quer entrar?
Têm vários céus?
Você faz o seu.
Legal.
Você quer ser adorador...?
Pode parar. Quero adorar ninguém não. Fiquei minha vida toda dentro de igreja. Quando pensei em sair, me mandaram mais um caminhão de missão. Chega.
Mas a maioria dos religiosos...
Não faço parte da maioria. Nem sei se sou de fato um religioso.
Então como quer seu céu?
Quero meu céu numa casa de campo. Com uma biblioteca enorme. Quero minha casa com varanda. Um espaço grande gourmet para receber os amigos. Quero falar de poesia e arte. Nada de religião e nem política. Uma tv com canal de filmes à vontade e sem internet. Um telefone para trocar mensagem... quem sabe.
Hummm... estou anotando. Pronto. Qual diversão escolhe?
Quero viajar pelo Brasil e pelo mundo em um carro com casa motorizado.
Deixa eu advinhar: Roma, Jerusalém, Walt Disney...
Você está me oferecendo uma estadia no céu ou no purgatório?
É os lugares que os seus geralmente escolhem.
Não. Quero conhecer o Brasil, as florestas, os mares e praias, as cachoeiras, a arte de meu povo, andar com os índios, com o povo da terra, da natureza toda pelo mundo, enfim... é isso ai.
Alguma comida de preferência?
Todas.
Você poderá visitar as celebridades aqui do céu. Já digo que a fila é grande e como aqui é o céu, estas esperas não deixam de ser uma eternidade.
Gostei do trocadilho rs mas não quero visitar nenhuma celebridade.
Como assim? Têm Deus, Nossa Senhora, os Anjos, Santos, homens e mulheres célebres, ídolos...
Quero não. Odeio filas e bajuladores... no bom sentido é claro.
Mas todos têm dúvidas e perguntas para fazerem a Deus. Querem o abraço do pai, da mãe, ouvir os santos...
Já te falei que tive uma vida toda assim para não precisar depois da morte. Quero minha companhia, já que a deixei na solidão cuidando e convivendo com os outros. E não tenho nenhuma dúvida para tirar com Deus e nem cobrar nada d’Ele. Ele me oferecer este céu que estou pedindo é mais do que mereço. Não contava com isto. A minha vida já foi um enorme presente.
Ok então. Com quem você quer viver e conviver no céu?
Aqui a gente vai se conhecer ainda?
O céu é você quem faz.
Eu, comigo mesmo.
Como assim? Acho que tem algum equívoco aqui. Me mandaram um cara com potencial enorme para o purgatório na entrada direta para o céu.
Também acho.
Aqui é um lugar perfeito e as pessoas não erram. Algum motivo teve para estar aqui. Vou repetir: ninguém mesmo? Você tem pais, filhos, esposa, parentes, uma comunidade, um monte de conhecidos...
Quero ninguém não.
Por favor, não é o meu papel questionar, eu só trago a irmã morte para abraçar as pessoas, apesar delas não gostarem deste abraço. Mas me explica o que te leva a não querer ver estas pessoas?
Eu gosto da irmã morte, agora estou apaixonado, ainda mais sabendo que o céu eu que escolho. Veja bem kkk minha mãe e meu pai tiveram doze filhos. Você acha que eles iriam querer morar comigo que dei tanto trabalho? Fui sempre um rebelde. E outra, os caras se mataram em vida para deixar a gente vivo, deixa-os curtirem a vida deles. Os parentes kkk nem vou explicar, mas explicando, a grande maioria são mais religiosos que eu, provavelmente estarão eternamente numa fila de adoração, e eu não quero mais convivência, já me aguentaram muito. Minha esposa? Já me aguentou quase uma vida inteira. Nenhuma mulher merece isso. Minhas filhas, filho... é fácil. Se não vou ficar com minha esposa e eles têm que decidir com quem vai ficar, bingo, resolvido. Eles optarão por ela é claro, são todos inteligentes. Minha comunidade não tem sentido mais aqui no céu, ela existia para enfrentar o inferno na Terra.
Bom... finalizando... Mandei o arquivo... Ah... esqueci de dizer que mesmo aqui no céu terá uma missão... é parte do protocolo.
Putz... estava muito bom para ser verdade. Diga.
Você terá que dedicar um tempo da sua eternidade para ajudar alguma coisa na terra.
Tipo
Tipo interceder pelos pobres, pelos que sofrem...
Quero não.
Mas tem como obrigatório
Mas o céu não é meu?
Sim... você constrói o céu a partir da terra... em vida.
Mas minha vida já foi vivida intensamente.
Eu cuido da morte, sua vida quem cuidou foi seu anjo da guarda. Tem que ter uma missão aqui. Ou então teremos que te reencarnar novamente.
Se é louco kkk reencarnar é para os fracos kkk cansei de carregar um coração angustiado e rebelde.
Então escolha sua missão.
Quero consolar os coraçõezinhos dos pequenos que choram a dor da indiferença.
Pronto enviei... Veio a resposta.
Terá que esperar, o seu pedido não é padrão aqui e não temos os módulos prontos. Pediu algo muito atípico, apesar de ser tão óbvio e simples. Mas vai durar ainda muito tempo para preparar seu lugar aqui.
E eu faço o que? Qual repartição devo reclamar?
A repartição de reclamação está com uma fila enorme, em sua maioria religiosos, que não se conformam com o céu aqui diferente do que eles andaram anunciando na terra.
Qual minha solução.
Voltar à Terra e esperar mais alguns anos e vamos trazer você de volta. Nunca havia acontecido isto antes, alguém escapar da morte.
Cara, eu não quero escapar da morte. Mas se não tem mais jeito. Vou voltar.
Até em breve.
Olha, quando for me levar novamente, por favor, que seja de enfarto fulminante, trabalhando no meu jardim e pensando em versos poéticos.
Como pisamos na bola com você, prometo que levarei isto em conta.
Como é linda, a morte!
Por controverso que seja, o pensamento procede.
A morte ressuscita virtudes;
A morte faz amigos;
Ela coloca fim aos desafetos;
Aos mortos fazemos os elogios que jamais fizemos aos vivos.
Linda é, apesar de extrair lágrimas, ela faz refletir como não se faz na vida, na saúde.
Óbito
O frio da morte arrepia a penugem mais abreviada, ele ondula como o vento , tem a velocidade da luz e assombra como os pesadelos nas noites solitárias . Ele sobe pelos calcanhares percorrendo o dorso ao longo das pernas e continua seu caminho em espiral até se estacionar no meio do peito. É exatamente ali que ele destroi e escava suas rosas internas e as colhem com crueldade e malevolência .