Textos sobre a Morte
Morte
Na noite mais tola e sem graça,
um frio na barriga,
um medo danado,
ela novamente.
Tolos os que não há temem.
Aquela que assombra nossas mentes,
e que um dia há de chegar.
Para ela não é tarde,
nunca é cedo.
Com ela não se brinca, se evita.
A bendita é implacável,
enfim.
Não é na dor que eu penso,
mas no simples fato de não existir.
Não sentir, não amar, não tudo.
Ora, o que será que restará de nós sem nós?
sem nossos corpos, nossas memórias,
sem as nossas vidas?
E o pior de tudo,
não podemos impedi-la,
mas que injustiça!
Nós todos jogados à própria sorte,
sem escolha.
Criando a nossa história
e evitando um impiedoso ponto final.
Para uns ela vem mais cedo,
para outros nem tanto,
mas ela vem.
Malandros os escritores,
que criam mais histórias,
que vivem mais vidas,
e que decidem tudo!
RESSURREIÇÃO
Em tempos em que o medo da morte assola nossa vida;
Surge em Deus e em seu exemplo de afeto a minha esperança;
O fio de luz para ser mais uma vez livre e correr como criança;
E poder abraçar quem nos criou e ajudou nesta impiedosa lida;
Na responsabilidade está o simples exemplo;
De usar uma máscara para proteger o pulmão;
Aquietar em casa o mais aventureiro coração;
Cuida de teu corpo porque do teu espírito ele é o templo;
Vamos seguir o Mestre no comportamento de amor;
Os dias não ensejam festa e aglomeração;
É momento de autoconhecimento e reflexão;
Escolha livrar a ti e a teu irmão da dor;
Sei que se cada um fizer a sua parte;
Em breve vamos sentir o carinho dos ventos;
O frescor das águas e o calor do sol serão nossos alentos;
Vamos poder nos emocionar juntos com arte;
Mas é preciso deixar de ilusão;
A sombra que está sobre nós mata;
É impiedosa e não se retrata;
Reflita sobre tudo isto em oração;
Hoje no dia em que Jesus venceu a morte;
Respire profundamente e livre-se da ansiedade;
Que a vacina não esteja distante e te conceda mais idade;
E que neste mundo de tristeza a ressurreição também seja nossa sorte!
Doce morte
Será que é errado eu querer conhecê-la
Ou apenas dramática por querer a tê-la
Será que te conhecer será um alívio para minha dor
Ou apenas um grande temor
É besteira te odiar
Ou idiotice te amar
Eu a desejo?
Eu te cortejo?
Não sei mais dizer
Não sei mais o que fazer
Apenas a aguarda-la
Te oferecer a minha vida
Nada mais do que entregá-la
Se vc não a quiser teremos um dívida
Que logo logo irei pagar
NÓS SOMOS A VIDA E A MORTE
Somos histórias cruzadas em épocas diferentes
Nós somos como o filho que perde a mãe no parto,
e que vive com um fantasma pra chamar de mama,
e no final da noite,
conversa com seu retrato na cama.
Somos incompletos,
pois minha necessidade de você,
grita por sua presença,
que nunca esteve presente.
Somos sangue do mesmo sangue,
em corpos tão iguais.
Me sinto a cópia de uma pessoa,
que ja não existe mais.
Me sinto parte de uma historia inacabada,
versão 2000, a segunda temporada.
Todos comparam
Todos ja comentaram:
- Como é parecido!
- Meu Deus, mas é igualzinho ao falecido.
Virou costume ouvir.
São as pessoas e suas memórias,
mantendo vivo,
quem ja não está mais aqui.
É meu pai
É minha história
É meu passado
É meu agora
História de um pai que faleceu
E de um filho, que logo nasceu.
História de vida,
... de morte.
História de Luciene,
E Dona Dora,
Dos filhos
.. e da mãe
Que sente saudade e chora.
O que é a morte?
Não existe nenhum ser humano normal que não tenha se perguntado sobre a morte.
- Seria o fim, ou apenas transformação?
A maioria dos iluminados que por esta terra passaram, ficaram com a segunda assertiva.
Você, fazendo parte da natureza, e com ela tendo exemplos naturais e óbvios, então sabe perfeitamente que, onde cai uma semente de uma determinada planta, vai nascer exatamente um filho dela.
Quando você pensa bem, está criando boas e saudáveis sementes, que serão disseminadas por onde você passar, seus pensamentos, palavras, e atos são seus filhos também, pois, são genes de sua criação mental.
jbcampos
COMPANHEIRISMO FAZ A DIFERENÇA
Transitamos entre o desconhecido e a zona de conforto, vida e morte do falso controle perante ao incitamento da vida.
Abandonar o comum e ousar no novo, oscilamos entre os opostos, ora conformados ora rebeldes.
Enquanto essa dualidade nos consome por dentro o tempo nos arrasta, nunca somos os mesmos adultos ou crianças.
Viver é embarcar no imprevisível, a sorte é estar com a pessoa certa, companhia que nos ajudar lidar com todos os acontecimentos, pois atravessarmos os dias solitários a andada é extenuante.
Sem um braço para nos proteger e ideias para trocar, a travessia dessa vida é um galgar manco, o ajudar-se é sobrevivência no furacão da indiferença, travessia acompanhada é transformadora.
“A MORTE DA FELICIDADE”
-
A felicidade morre
Tem casais que a matam
A felicidade sofre
Tem casais que a maltratam
A felicidade passa fome
Tem pessoas que não a ajudam
A felicidade fica nua
As maldosas continuam
Não a ajudam, até alguns simulam
Meu Deus!
Ao casarem gastam muito
Querem felicidades, mas estão distante
Preferem equidades e discotem constante
Nestas cidades, cometem Felicídios
Preferem comícios
Niguém se importa
Niguém se comporta
A felicidade é pra considerar
Esse, não é assunto para alterar
Haja corajosos isso é amistoso
Com a felicidade, seríamos bondosos
e apetitosos.
DEUS/JESUS/UM…
Quando um filho e pai, UM só são;
ambos UM, em ALMA havida;
nem a morte, terá não;
poder, pra a tais, tirar vida.
Porque um matando, outro fica;
no tal UM, sempre bem vivo;
logo do mesmo erradica;
o matar, por ela havido.
Por ser filha, A Alma, não nossa;
tal não o é, da natureza;
daí, que a mesma não possa;
matar em nós tal Beleza!
Pois por do CRIADOR, ser;
Tal lindo SER, quando em nós;
transfere-nos um viver;
que jamais, nos deixa sós.
Talvez pra nos mostrar, NELE A Aparência;
vamos em bom meditar, pensar nisto:
será, que o por nós feito, a JESUS CRISTO;
terá sido, UM mostrar-nos; DELE A Essência?
Será que foi: para O Em Dois, SEU UM provar,
que um dia, por nós SE Deixou matar;
pra de seguida, em TAL ressuscitar;
pra O invisível, de SI, nos Amostrar?
Oxalá, que ESSE DEUS, Aparecido;
Tenha Querido, Viver e Morrer;
pra não ver morrer, um FILHO, querido!...
Oxalá, que isso Tenha Resolvido;
Fazer, a tal deixar acontecer;
pra nos mostrar: Esse UM, tão DELE Havido.
Com a alegria da FÉ;
Os verdadeiros amigos consideramos em vida, porque por morte o máximo que podemos fazer é mostrar para outros aquilo ao qual deveríamos mostrar para aquele que se foi. A vida é um mistério, o agora é certeza do que se pode fazer, o passado foi oportunidade realizada ou perdida, e o futuro uma incógnita. Mas uma coisa é certa, em muitas ocasiões podemos decidir e realizar os mais diversos intentos, executar ações que podem marcar a vida de muitas pessoas ao nosso redor. O bem está ao nosso alcance, temos o sim e o não a escolher. Que o Eterno Pai celestial continue abençoando nossas vidas para sermos verdadeiras bênçãos na vida das pessoas. Dos conhecidos, e também dos estranhos, que sempre estarão por perto, seja por momentos únicos ou por várias ocasiões, e assim fazermos o que é agradável a Deus o Eterno Pai e aos muitos corações. Façamos o bem, sejamos o bem que tanto almejamos, vivamos em verdade e benignidade. E que a soberba e a vaidade não resista ante nossa decisão de escolher o que é certo por fazer.
PAZ A TODOS E BOA VONTADE AOS HOMENS E MULHERES DE VALOR.
Nesse lugar tem um lago.
Nele vejo a vida.
Nele vejo a morte.
Caminhando vagarosamente, fixo o olhar em um ponto específico.
O arrepio logo toma conta do meu corpo, amedrontada e sentindo a força oculta que habita nesse lugar, encerro os olhos e começo a caminhar rapidamente.
“Não olhei para trás”
“Não se aproxime mais”
Tudo aqui tem vida.
Vida com olhos encharcados de sangue.
Vida que súplica pela sua alma.
Vida que deseja te puxar e levar-te a mais vasta escuridão.
Essa vida é chamada de morte.
A Morte
Tenho a sensação que a morte esta próxima, talvez não próxima de mim, mas próxima de nós.
Nestes últimos dias tenho visto muitos amigos se despedindo de alguém, algum amigo, conhecido, familiar em fim sinto a morte próximo.
Sempre ouvi de amigos que conforme ficamos mais velhos vamos tendo mais contato com a morte, começamos a perder familiares pela idade, os conhecidos, os professores, os vizinhos, os familiares mais velhos, as pessoas começam a partir.
O nosso ciclo de convivência muda, vamos ficando ainda mais vazios, pois cada pessoas que se vai leva um pedaço nosso, leva uma parte da nossa história, leva um pedaço nosso consigo.
Epicuro um filósofo de mais ou menos 300 antes de cristo é conhecido por ter contribuído para libertar as pessoas do medo sobretudo, da morte. Ao considerar o ser humano como uma entidade coesa, formada por um conjunto de átomos em movimento, Epicuro concebe o fim da vida como um processo tão inevitável quanto natural, descrito como a simples dissolução dessas partículas elementares - que, mais tarde, se reunirão novamente, dando origem a outros seres. Razão pela qual o filósofo sustenta: "A morte nada significa para nós". Ao contrário do que acreditavam Sócrates e Platão, ele justifica sua convicção: "A morte é uma quimera: porque enquanto eu existo, ela não existe; e quando ela existe, eu já não existo".
Outros filósofos possuíam uma visão a cerca da morte, mas cada um em sua linha de pensamento denotavam de forma peculiar a importância da morte em nossa vida.
Caminharmos de encontro a morte desde o momento em que nascemos, o que nos diverge dos filósofos está exatamente na importância que damos a morte ou não.
Visto que viver é uma preparação inevitável e temporária para a morte talvez aquele que se refugia no medo morra antes.
Se levarmos ainda em conta a visão dogmática que as religiões dão para a morte poderíamos supor Que estar vivo na verdade é estar morto, e morrer é verdadeiramente nascer para a vida, o que deveria na verdade nos impulsionar ou nos tranquilizar acerca da morte material, isso sem levarmos em consideração a questão espiritual do tema "morte" ou da possibilidade de continuidade da matéria extra corporal.
Neste contexto sinto que a morte é uma exigência universal a favor da continuidade da vida plena, já que para nortear a vida que levamos e até mesmo nossas ações devemos temer ou esperar a morte.
O que nos aproxima de ente querido em desavença é a possibilidade da morte levando consigo a impossibilidade de reconciliação, o que motiva grande parte da sociedade é o trabalho árduo por anos a finco para no momento de morte prover a quem fica a estabilidade de viver uma vida mais tranquila até morrer, neste árduo ciclo vicioso morremos sem nunca termos vivido ou sem entendermos ao certo o que é viver.
Nascemos para a morte e morremos para a vida.
Talvez se levarmos em conta este último estrofe, na verdade tudo o que deveríamos aprender em vida seria como nos preparar para morte, chego a pensar que nossa vida teria muito mais sentido e sentimento do que valor visto que passaremos uma eternidade mortos e algumas décadas vivo, isso mais uma vez dependendo do dogma religioso que acredite.
Talvez o único consenso dogmático religioso existente em todas as religiões está no fato de que para se ter uma eternidade pós morte tranquila, devemos ter uma preparação em vida de forma a dar mais valor ao sentimento de ser do que o sentimento de ter ou de necessitar, já que tudo o que se refere a ter obrigatoriamente ficará por aqui é não morrerá conosco.
Logo nossa principal lição durante a preparação para a morte ou seja vida, deve ser que independente do que você acredite você morrerá e quanto mais feliz você se sentir melhor será sua experiência pré morte ou pós morte.
Claro que tudo isso na verdade se acreditarmos que somos seres imortais, seja em espírito ou em consciência.
Pois sem está crença a morte e a vida se tornariam a mesma coisa.
A vida em curso
Entre a vida e a morte existe o existir, o acontecimento, o existindo. Não se pode
desperdiçar a vida com coisas fúteis, esdrúxulas e sem importância. O mundo está
acontecendo agora e nós somos os únicos responsáveis pelos nossos resultados. Isso inclui
resultados externos e internos, que implica diretamente no seu futuro
Enfim, a vida deve ser feita de heroísmo, afinal, as maiores obras do mundo foram feitas por
amor.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
A MORTE DAS VIOLETAS (soneto)
No vaso floreado de variada cor
De suave frescor e delicada trama
Cheias de viço e aveludada rama
Desabrocham as violetas em flor
Pouco estar, e de fugaz esplendor
No seu breve e infortunado drama
Enlanguescida, ela, curva e acama
Tal aos pés da sofrência a fatal dor
E vai perdendo o regalo a violeta
Aos amuos do tempo, ali funesto
Num despojo final, e última reta
E, desbotada e então tombada
Épica, em um derradeiro gesto
Mortal, a violeta se vê imolada
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 de agosto, 2016 – Triângulo Mineiro
Ele está em seu leito de morte com um olhar penetrante, sussurrando diz
_ A minha vida toda te procurei, para lê dar amor, agora quando te encontro irei partir a vida foi injusta comigo, me deixe morrer sozinho
Com os olhos cheios de lagrimas ela diz
_ Irei lembrar de você por toda minha vida, me procuraste a vida toda... não irei lê abandonar nos últimos minutos de vida eu te amo .
"Procuramos a vida toda pelo amor, e quando o encontramos, nos últimos minutos o perdemos"
Eu ando pelo vale da sombra da morte e eu não temo nenhum mal, pois sou cego para vê-los.
Minha mente e minha arma me confortam, porque eu sei que matarei meus inimigos quando eles vierem.
Certamente bondade e misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida e eu habitarei esta terra eternamente.
(Through The Valley)
Ayrton Senna do Brasil
Hoje faz 26 anos da morte do nosso grande Ayrton Senna
Numa triste manhã de domingo na Itália ele saiu de cena
Saudade do brilhante piloto e eterno ídolo brasileiro
que tanto encantou este país e o mundo inteiro
Sua determinação, coragem e amor pela nação
Até hoje nos traz motivação e inspiração
Ele foi um batalhador como é o nosso povo
Não desistia nunca, sempre tentava de novo
Nas pistas era muito rápido e arrojado
Detalhista, perfeccionista não gostava de perder
Sempre humilde e muito respeitado
Um campeão que tivemos o prazer de ver correr
Apesar da imensa saudade que bate forte neste dia
Vamos ficar com a lembrança do que ele sempre dizia:
“Sempre faça tudo com muito amor e com fé em Deus,
Que um dia você chega lá”
Depois da morte ficará somente as recordações, um túnel de sentimentos que somente com os olhos da alma poderá se ver e tocar!
Aí perceberemos realmente aquilo que deve ser valorizado.
“O agora" é um presente do hoje pra você e pra mim, então abracemos agora, beijemos a quem amamos agora, recomecemos mesmo do nada agora, seremos gratos agora, vamos viver com entusiasmo agora, ser a nossa melhor versão agora, ser mais carinhosos agora, liguemos para quem gostamos agora, nos declaremos agora. Pois o “AGORA" não existirá depois daqui.
Façamos o que tiver que ser feito, mas é necessário que seja AGORA!!!!
Morte.
A morte. A palavra que alguns mais temem, talvez a palavra mais incompreensível para alguns que ainda não estão preparados para a perda. Choramos, sofremos por muitos e muitos anos. Um sentimento horrível. As vezes choramos por sentirmos falta, talvez das palavras, da voz, do rosto, do carinho.
É lisa, ele suaviza, ele concretiza,
A morte que lenta via
pisou no meu lado direito,
assentou-se no conceito do leito
O verde ar da manhã virada,
A mente desvairada
Dizia meu pranto em pronto dia,
A vontade, a tarde, mania.
Dor que é tu, não nada,
que é o inexistente, que é tua pele que falta
Não há dor neste barco
Diz Camões! tuas palavras belas
Sangue mar de Portugal...
Sente-tu o que há em mim!
Que vim dos séculos ao mar trotando
Sente que não há dor então cria em mim
Amargo sal na minha boca alada
Mal tom, insiste em mim
Andei, Trotei, Amei
Camões, pois, fez-me sofrer por que?
que não salvaste o amor em lei,
Amou o belo do lusitado ritmo
fechou o mar pro amor mais vivo!
Há dor, porque não há o ti,
Não há o ti pois assim o fiz
que fiz por ti jamais, por mim
Por mim? Pois, Pessoa, diz,
o que palavra que no mar se foi?
Troquei o ti o si, o me. Jamais pensei,
o todo quis pelo menor que fiz,
a bela aurora já me contradiz
“Eu creio que a morte seja uma punição
Muito severa pelo erro de Adão,
Morremos pelo pecado,
Por um prazer consumado no jardim da redenção.
A vida, sem fantasias ou utopias poéticas
É de fato a arte do desencontro.
Ser feliz é um evento raro, quase impossível,
Fato que não ocorre sem suas consequências inevitáveis,
E sempre se dá com efeitos penosos para quem ama.
Perder é parte comum entre quem ama e quem se deixa ser amado.
E sofrer não pode ser barreira intransponível
Para nos impedir de amar...”