Textos sobre a Juventude
Elas merecem ser castigadas por tudo o que grande parte das pessoas ali deixou para trás na juventude, ou nunca conseguiu alcançar. Vinguemo-nos então da beleza. Vinguemo-nos da alegria, dos risos e da esperança. Em mundo como esse, não há lugar para sentimentos que comprovam que todos nós somos miseráveis, frustrados, impotentes.
A verdadeira liberdade sempre remonta responsabilidades mas não ter, é ignorância, desrespeito e falta de formação moral. Principalmente a atual juventude midiática age assim perante os compromissos. Em contra ponto só se deve dar prioridade a quem nos tem como prioridade em liberdade distante disto é libertinagem selvagem.
Lembrei especialmente hoje do meu avô. Quando contava sobre as ilusões da sua vida, fama, “pra cada esbanjamento uma carência”, dizia. Sabe, assim como ele também escolho ser como os simples cata-ventos que indicam apenas a direção do vento. Se existe algo bom na experiência da maturidade deve ser isso; ser como meu avô: um cata-vento orientando a direção do vento para os mais novos nos campos de pouso dos aviões.
À medida que a gente começa a usar a bandeira do Brasil, que a gente bota a bandeira em casa, que a gente fala de valores brasileiros, que a gente acredita nisso tudo a gente vai construir uma geração mais autoconfiante. O que falta nessa geração? Confiança! Confiança em si mesmo, confiança no destino do país. Você não vai zelar por aquilo que você não ama e para uma coisa ser amada, para um país ser amado, ele tem que ser cativado. E esse amor tem que ser regado todos os dias, tem que ser cultivado, para que a gente construa uma árvore muito grande, muito sólida, que vai deixar frutos para a geração que está vindo aí.
Uma geração quebrada com fotos felizes em redes sociais. Que anseia a todo custo possuir corpos esbeltos, mas ignoram a alma. Que é vencida pela sede de adquirir coisas, mas estão constantemente na pobreza. Que quer ser notada, mas que não olha pra ninguém que está ao seu lado, e que teme o amor por medo da dor, mas vive em constante dor por falta de amor.
Pobre garoto sem destino! Pequeno e perdido menino... Sem ter o que comer; sem ter o que fazer; sempre a mesma roupa para vestir; sem saber para onde ir... Vai caminhando à toa até amanhecer! Pobre garoto da periferia! Hoje é só mais um dia sem sonhos, sem esperança, sem alegria... Pobre garoto!... Em um mundo de confusão onde tudo é sempre tão errado ele anda desconfiado, olhando para todos os lados. Tédio, medo, revolta, mentiras e promessas vazias de um momento cheio de ilusão à sua volta ... Uma angústia infinita em seu coração! É invisível em meio a multidão. Pobre garoto, hoje é só mais um dia de medo,fome e frio. Em seu olhar sempre um imenso vazio. Nada... Nada para fazer! Nada para comer! Tem muito a dizer, mas ninguém para ouvir! Ninguém quer saber se ele não tem para onde ir! Ele está passando! Tranquem as janelas e as portas! Quem é que se importa?! Lá vai o pobre garoto sem destino... Ele é só mais um entre tantos pequenos e perdidos meninos que vagam pelas ruas em tardes frias! Hoje é só mais um dia sem amor, sonhos, esperança ou alegria ... Pobre garoto da periferia!...
Porque estou certo de que, o saber que sei pouco é o maior sinal de que sei muito(e não confunda “muito” com “tudo”). Oque não sei comparado ao que sei, é tanto, que se fosse parar para pensar e comparar, eu certamente entraria em pranto. Sei pouco; mas, não nada que não possa compartilhar. Eu sei pouco que me permite ouvir, aprender, me corrigir e ensinar. Sei o suficiente pra saber que quem acha saber tudo, deixou de aprender e precisa se realinhar. O que seria para mim um motivo de raiva, hoje, me conduz a compaixão e me leva a amar. Em um mundo em constante evolução, quem acha saber tudo, deixou de aprender e não está mais adequado para ensinar. É preciso reconhecer que não sabe tudo, mas muito o suficiente para aprender com quem está iniciando. Sim, eu estou falando que por mais que saibamos muito, o que não sabemos é um oceano.
A insatisfação e a incompreensão das trajetórias passadas dos modelos inalcançáveis, dentro da alta competividade e das poucas oportunidades no contemporâneo, criam se oblíquos de personalidade, de ética e de gênero. Faz surgir assim uma geração desgovernada, sujeita a experimentações a deriva de seus ralos e rasos princípios.
A gente não precisa ter uma pele lisinha, a agilidade que tinha aos 20 anos e um corpo como se o tempo tivesse parado aos 18, para se sentir jovem. O que a gente precisa é de um olhar novo, um olhar jovem, um olhar que não envelheça. É só disso que a gente precisa para se sentir jovem a vida inteira.
Ser jovem é sentir saudades da pessoa que serei, e aversão à pessoa que outrora fui. É querer alçar voo sem asas; desconhecer a desesperança. É encantar-me desencantando-me com a poesia da vida; é fazer dos amores e das melodias meu fôlego. É ter a doçura da imaturidade e o frescor da ousadia. É saber que a juventude há de acabar, mas viver como se não soubesse.
"Só dá sacanagem e corrupção. Agora, vocês sabem qual é a sacanagem maior? É, um dia, acordar-se velho, e, pior, olhar para trás e ver que não conseguiu fazer na sua vida quase nada do que queria, e, pior ainda, olhar para frente e, querendo ou não, ter de seguir chacoalhando pelas trilhas dos caminhos verde-amarelos."
Divida essa sua juventude estúpida com a gatinha ali do lado, meu bem. Eu vou embora sozinha. Eu tenho um sonho, eu tenho um destino, e se bater o carro e arrebentar a cara toda saindo daqui, continua tudo certo. Fora da roda, montada na minha loucura. Parada pateta ridícula porra-louca solitária venenosa. Pós-tudo, sabe como? Darkérrima, modernésima, puro simulacro. Dá minha jaqueta, boy, que faz um puta frio lá fora e quando chega essa hora da noite eu me desencanto. Viro outra vez aquilo que sou todo dia, fechada sozinha perdida no meu quarto, longe da roda e de tudo: uma criança assustada.
Infelizmente vivemos hoje em um tempo de uma juventude familiar bandida, nociva, maliciosa sexualmente fútil anonima de ficadinhas de ganhos fáceis pelas redes sociais da internet e pelos grupinhos do whats app, uma vertente perniciosa ao uso passivo e ativo de drogas e misturinhas licitas energéticas alcoólicas, falsos príncipes e princesinhas mascarados e disfarçados em uma dupla personalidade e realidade mundana com o que há de pior na escoria, equivocada e suja existência egoística doentia sub-humana.