Textos sobre Humanidade
Foi Maquiavel quem ensinou ao Ocidente que olhar a humanidade pelas lentes deformantes da malícia corrosiva, atribuindo a tudo os motivos mais baixos e sórdidos, é realismo. Mas isso não é realismo nenhum. É uma redução metonímica da substância a algumas de suas propriedades e acidentes. É fantasia de um tímido ressentido que, incapaz de se opor eficazmente à adversidade, se vinga da própria fraqueza xingando e rebaixando a espécie humana.
A deformação maquiavélica do rosto humano se tornou, no último século, quase uma obrigação para muitos escritores, mas, da minha parte, desde jovem notei que nada poderia compreender da realidade se não me vacinasse primeiro contra o vírus desse Ersatz de realismo.
***
O negativista maquiavélico posa de valentão que não precisa de ilusões e tem a coragem de chamar as coisas pelos seus verdadeiros nomes. Bem, ele pode até dizer os nomes verdadeiros de algumas coisas, mas nunca é valente o bastante para chamar o seu próprio fingimento de fingimento.
meu coração ininterrupto
nas certezas da morte te amo.
vendo assim as varezas da humanidade,
depostas pelo meu ser sonhador,
tenho mais estante velado por voz,
espalho meus sentimentos...
pela galaxias declaro te amar ate morrer,
mentigo pequenos detalhes,
bom dia, boa noite,
são sutis até que tudo desaparece
na imensidão. implacável,
denoto ar irônico de um beijo ao vento.
Água Doce!
Água! Por Deus criada em benefício da humanidade. Sua insipidez nos enche de emoção, revela-nos sua importância à natureza e em nossas vidas.
Quão bom seria, assim como a sua própria vida, o homem cuidasse da água que dá A Vida. Sem essa dádiva preciosa não viveríamos, pois, ela faz parte de todo o conjunto vital que nos assegura a existência.
Ser ela a segunda fonte de nossas vidas nos dá a responsabilidade de preservá-la mais que o fino ouro; cuidar dessa preciosidade nos garante a sobrevivência. Conscientizar é a palavra chave, equilibrar o uso é o dever de todos.
É escasso em alguns lugares e abundante em outros. A natureza sente o seu mau uso! Por estar em abundância o desperdício é mais frequente e sentimos muito com a falta do urgente senso dos homens em preservar a vida doce.
Por que a água é doce e não tem gosto de doce? É doce porque a nossa vida é doce, doce pra viver e desfrutar de tudo quanto é doce. O doce da vida é viver cuidando do que é nosso.
É nossa a água, a água da vida; a água que é doce e não tem gosto de doce, mas que dá vida a todos os seres viventes dependentes desse doce, esta é a Água doce.
“A humanidade tem faltado para alguns humanos
o imã da civilidade tem perdido o magnetismo.
Não é difícil lidar com a loucura dos loucos,
pois essa é justificável e passível de tratamento.
O difícil é lidar com a loucura dos “maus”,
pois para a maldade não há remédio.
Essa é extremamente perigosa
e pode causar mais danos ao próximo
do que a loucura patológica.”
Viviane Andrade
Encantamento
Aqui de cima da minha humanidade
espreito a primavera que se mostra,
toda formosa, meiga, em doces aromas
de mil flores...
Tantas são as flores que desabrocham!
Chego a ouvir a sinfonia solene da vida
Pássaros cantam
Se encantam diante da estação do amor
Borboletas bailam sobre os botões de miosótis!
Como amo os miosótis...
Tão ternos
Miúdos
Docemente azuis
São a própria primavera!
Em cor, aroma e luz.
A cada ano me embeveço e me surpreendo
com essa estação,
que me fascina a razão,
enaltece meu coração e enche
de encanto minh'alma!
A humanidade sucumbe à si mesma
Gritam o amor
Proclamam Deus
Mas se sangra um dos seus
jogam sal no corte
e chupam a ferida.
Hipócritas
Doentios
Pior que os gentios
Não sejam fingidos
Abafem seus gemidos poéticos
Cadáveres fétidos!
... Fingir poesia
Vós não fingis!
Vós a mentem!
O mundo vive em guerra
A humanidade voltou a idade da caverna
Praticando a imprudencia de quem governa
Há homens que causam morte e aflição
Há homens cheios de razão
Alimentando a desolação
Não sente pessoas de fome perecendo
O amor aos poucos cada dia morrendo
Á poucos a boa verdade e o amor a anunciar
Os que houvem, não consegue praticar...
Letras Em Versos de Edna
Busquemos a luz
O inconformismo ante nossa humanidade
tão decadente.
Sejamos mais altruístas,
menos " eus"
mais " nós"...
Assim,
escapando à escuridão
da nossa finitude,
transladamos o ser.
De mortais que nascemos
nos tornamos anjos
a revoar pelos céus
do outro.
Evolução.
A humanidade e sua capacidade de pensar que é algo grandioso perante a imensidão infinita de vários universos.
Nações e governos controlam o mundo
sem piedade e sem união, será que falta um castigo em potencial para nos colocarmos em nosso devido lugar e saber que somos somente uma fração de tempo perante o monstruoso infinito?
Vida que segue dentro das obrigações diárias, pensamentos pequenos que confortam porém estabilizam a mente.
Ir além da nossa capacidade, talvez isso seja um beneficio ou um carma para poucos, talvez seja motivo de sorte ou infelicidade.
A abertura da mente e do conhecimento nos torna cada vez mais humildes perante o que somos, fazemos parte de uma só canção que se nomeia como vitimas do milagre, um dia talvez entenderemos a nossa posição e o mundo com certeza passará por uma grande transformação social.
meus dias são escuros
mesmo assim caminho com minha dor...
sinto cada passo da humanidade e quero mata los...
minha cede nunca termina...
te vejo com beijo da morte...
a lua está cheia com sangue que derramo...
cada parte do seu corpo estremece
e caminho nas profundezas...
enquanto seu olhar parece perfeito como a morte.
Ao longo da história da humanidade D'US sempre trabalhou com o TEMPO e com MEDIDAS e PESOS e TAMANHOS as vezes EXATOS e por vezes NÃO EXATOS...
tem HORA que D'US espera chegar no OSSO,
ou deixar o PROBLEMA tomar PROPORÇÕES ÉPICAS,
o FARDO pesar a ponto de NÃO PODER SER CARREGADO,
e o ambiente ficar pequeno,ENTÃO NOS PREPAREMOS POIS ESTA É A HORA DE D'US OPERAR !
Falamos tanto de DEUS
Mas aonde está o amor que
Ele pregou tanto
para a humanidade ?
Por tão pouco se magoam
e esquecem que a vida não é
uma empresa que dá aviso prévio,
quando vemos é tarde demais.
Pensamos que tudo poderíamos
ter feito e não fizemos.
Nossa alma grita como se fosse
um pedido de socorro ao Único
que poderia ter nos dado paz,
mas temos tão pouco tempo...
A vida não volta atrás!
Então, que possamos viver
e promover a paz,
amar e ter esperança que tudo
poderemos mudar
desde que haja fé no coração,
Pois DEUS tudo pode transformar.
As pessoas se negam a RACIOCINAR...
O que está havendo com a humanidade??
Por que preferem a fantasia??
Não temos como fugir da verdade...
O tempo e a informação retirará peça por peça da "linda vestimenta" da mentira. E o castelo começa a ser destruído... Tijolo por tijolo.
- Tudo o que "os humanos procuram" eles encontram em Livros que são TIDOS como Sagrados, Santos ou Inspirados. Por que será ¿?
- Vemos o que queremos ver??
- Quando não está explícito fazemos uma tradução de acordo com o que desejamos ver??
É necessário que a verdade se revele...
O tempo é o aliado da verdade...
- Não deve haver imposição...
Sem intolerância...
Sem tirania...
Sem coação...
Sem ódio...
Para pensarmos e sabatinarmos...
- Temos que Sabatinar (Pesquisar...) TODAS AS COISAS, sem MEDO, sem IDOLATRAR Livros e Pessoas.
O medo mais antigo da humanidade
O ser humano, sempre, teve medo do escuro; da noite; da caverna; da natureza morrendo... acender um fogo era a melhor opção para sobreviver ao escuro inferno e esperar a ajuda dos céus com o sol que foi visto como um bom deus.
Os humanos vendo isso fizeram o sistema; e acender um fogo tinha que ser informado e pago ao sistema ou ficaria no escuro da noite até o deus sol chegar outra vez. E depois de tanto tempo estamos ainda com o medo da noite; e escravos do sistema pagando por tudo -impostos - ao acender uma misera fogueira.
Quando criaram a humanidade deixaram-na imperfeita por diversos motivos, um deles é para que pudéssemos aprender a amar aqueles que estão ao nosso redor e dar o devido valor da maneira correta.
Muitos não percebem, mas todos os anos dezenas, centenas de pessoas passam por nossas vidas e poucas permanecem. Ou seja, mesmo com a nossa imperfeição, ainda conseguimos escolher quem nos faz bem e fazê - la ficar por perto. Isso porque aprendemos a amá - las.
Sempre defendi que o amor é um sentimento egoísta, seja ele fraternal ou romântico. O amor exige a doação, o retorno. Ele quer ser sempre o dono de todas as atenções. Por isso, devemos sempre nos lembrar que em um convívio temos de fazer a nossa parte também. Geralmente exigimos presença, exigimos ajuda nos momentos de aflição e exigimos só coisas boas vindas do outro. Mas nos esquecemos que o outro também precisa receber de volta o que nos foi dado.
Será que realmente nos doamos da mesma maneira que recebemos afeto de quem nos acompanha nessa vida? Será que somos realmente pessaos quem fazem o bem pra quem nos escolheu pra ficar perto?
Portanto, devemos nos lembrar que todos os anos pessoas e mais pessoas passam por nossa vidas e passam pela vida daqueles que nos rodeiam também e elas podem merecer bem mais o amor doado daquele que não estamos sabendo recompensar com o devido valor.
Por tanto amor, sensibilidade, humanidade...
Subitamente me vi envolvido, tomado, enamorado
pelo teu verso, tua palavra, frase tirada do meu universo.
Como se vivesse você por encanto através do seu canto.
Eu nunca antes senti algo assim...
De viver em segundos, outro alguém,
Que parece fazer arte dentro de mim...
"Vou te dar toda sorte do mundo..."
A melhor posição que a humanidade em todos aspectos precisa seguir
na busca de uma sociedade evoluída é “O Caminho do Meio”.
Um ponto de equilíbrio entre os extremos.
No Brasil o combate amplo contra a Corrupção Generalizada na Política
não deve significar a propagação do ódio contra quem pensa e é diferente.
Nós somos diferentes.
A verdade moral do animal social humano,
deve buscar a virtude pela bondade e não pela defesa de dogmas pela brutalidade.
Sérgio A.B. Paixão
"Dias pesados, lamentos, pesares,
impiedade, humanidade sedentos
olhares, tudo pro alto, tudo pros ares,
se falta amor nos lares, a fé não se
encontra nos altares, felicidade não
está nos bares, moleque sonhando
com dezenas, centenas, milhares,
no meu tempo eu só queria ter um
Atari...🎶🎧"
[Renovação - JFS Rap]
Vim falar um pouco de amor,
um sentimento que infelizmente falta em grande parte da humanidade,
O mundo está cheio de amigos traidores,
muitas vezes por inveja deixam de lado a humildade,
mas vou lembrar que o melhor homem da história também foi traído, humilhado,
mas por mim sempre vai ser amado e exaltado,
desde o principio homens fazem jorrar sangue por causa de dinheiro,
quando morremos não levamos nada,
enquanto isso aqui na terra,
sempre será lembrado por declarar amor ou guerra,
nada do que vivemos tem sentido,
exceto um sorriso apaixonado,
um olhar de pai e filho,
um sorriso pra mãe,
e um abraço no melhor amigo.
ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE...
Nove de Outubro de 2015, Sexta-feira, 7:45h da manhã.
Avistei ao longe um casal de velhinhos já octogenários. Ela na frente, os pés inchados por alguma patologia, arrastava com dificuldade um carrinho de feira vazio. Ele, logo atrás, magrinho-de-dar-dó, se equilibrava em uma bengala em passos trôpegos. Verdade que não havia faixa de pedestres ali; rua tranquila, sem outros carros passando. Parei o meu e fiz sinal para que pudessem atravessar calmamente, não me custando nada esperá-los. Um meio sorriso se esboçou na fronte da senhorinha e, passo a passo, foram tomando a rua rumo ao outro lado. O senhorzinho segurou o ombro de sua senhora com uma mão para dar impulso ao passo e ajudar a bengala em seu equilíbrio, vagarosamente.
Avistei pelo retrovisor uma motociclista que vinha logo atrás em uma velocidade baixa, mas suficiente para que eu pudesse colocar o meu braço para fora e balançá-lo, em sinal de “venha devagar… mais devagar”. A motociclista ignorou o meu gesto, ignorou a esquina… possivelmente embalada musicalmente pelos fones de ouvido logo abaixo do capacete. Ultrapassou o meu carro e freou bruscamente em cima do casal de velhinhos. O susto foi tamanho que os dois foram ao chão… corpos, bengala, carrinho de feira, respeito, civilidade. Tudo caído no asfalto.
A motociclista continuou “empinada” em sua moto e não fez nenhuma menção de ajudá-los, não moveu um músculo sequer… e eles estatelados no chão. Abri a porta do meu carro e saí e, antes que eu pudesse fazer algo, o velhinho, com toda a dificuldade e com certa rapidez olímpica para a sua idade, se levantou do chão, levantou a sua senhora com os joelhos ensanguentados e pegou a sua bengala. Em pé na porta do meu carro, pude ver uma cena similar às populares surras que ocorreram nas novelas globais “Senhora do Destino” e “Celebridade”. O velhinho, juntando as forças de seus braços magros, “empunhou” a sua bengala como se fosse uma espada e, como se tivesse tomado um elixir da juventude, desferiu golpes na motociclista posuda. Um, dois, três, quatro, no retrovisor da moto, no ombro dela, no tanque na moto, nas pernas dela. Aí sim, ela reagiu, se movimentou, pois AGORA sim, era com ela, antes não! Ela começou a gritar “velho louco! velho louco!” e ele, com a sua “bengala-sabre-de-luz”, tentava fazer alguma justiça com as próprias mãos, ainda muito trêmulas, pela idade e também pelo susto.
A motociclista arrancou a sua moto dali “gesticulando palavrões” deixando o velhinho ainda agitado e nervoso. Deixei o carro em direção aos dois para prestar alguma ajuda, pois os ferimentos físicos e emocionais eram visíveis. Peguei a minha garrafinha de água e ofereci a senhorinha sentada na calçada. Perguntei se poderiam entrar em meu carro para levá-los até o Pronto Atendimento, mas não aceitaram, alegando que estavam bem e precisavam fazer a “feira do mês”, em um supermercado próximo dali. Se levantaram, sacudiram a poeira; a senhorinha enxugou o suor e as lágrimas com um roto lenço, ajeitou seus cabelos e também o boné na cabeça de seu senhor, e, ambos, continuaram os seus vagarosos passos apoiados um no outro (creio agora que mais tristes e decepcionados do que quando se levantaram pela manhã).
Isso tudo não durou 5 minutos de relógio, e escrevo para que fique uma pequena eternidade em registro. Foi tudo muito rápido, mas não pude deixar de notar que, no veículo da descerebrada motociclista estava adesivado: “Livrai-me de todo mal, amém”.
No mínimo, irônico.