Textos sobre Humanidade
Dizem que
a Lua Negra
é um prelúdio
de guerra
anunciado
pela Natureza:
A Humanidade
e as suas
desculpas
pelas fraquezas.
A Lua Negra
não tem
culpa quando
os Homens
decidem pela
via da guerra:
A Humanidade
e as suas
ocultações
da realidade.
A Lua Negra
é o poema
total que fala
deste olhar
sensual capaz
de arrebatar
o meu coração
mais do que
tropas inteiras.
No Universo foi
o sonho escrito
para as estrelas,
ele que é feito
de humanidade
para se ver nos
corais e por todos
dar tudo de si;
e cantar o amor
para esquecer
as divergências
e embalar
todos os povos.
Não sei se haverá
este encontro,
só sei que há
beleza na coragem,
e ela que faz
com que eu persista.
A única coisa certa
nesta vida sempre
há de ser a poesia
que passa para
que eu possa,
e certamente fica.
É nas fases da Lua
que tenho saído por aí
em busca tua
entre os bonsais
terrenos e marinhos;
e entre corais
para refazer paraísos
onde foram
garimpados minerais,
e quem sabe ser
a presença que
nem o tempo desfaz.
Na écloga dos passos
dos pastores levando
os seu rebanhos nos campos
da Humanidade onde
neste mundo as dúvidas
não descansam sem
nenhum quartel,
Faça dia, noite, chuva ou sol,
sigo em frente parada
no mesmo lugar
à espera quando você
virá com o teu corpo
feito de estrelas
e eu toda vestida de luar,
para a gente se encontrar,
ser nós mesmos
sem interferência
e sem interstício se amar.
Sexta-feira da Paixão de Cristo
A data de hoje ainda não serviu para ensinar para a Humanidade que Jesus foi torturado e morto por suas idéias.
Jesus Cristo é o maior exemplo de prisão política, e mesmo com todo o sacrifício dele a Humanidade não aprendeu nada.
Governos perseguem, prendem, torturam e matam.
As sociedades por inveja ou ambição se deixam cooptar pelo poder, perseguem, torturam, matam de fato ou matam pela via da eliminação sutil que é a via da fofoca que é a mesma coisa que matar fisicamente uma pessoa.
Cada um dá
a interpretação
que quiser dar,
Me esforço por
humanidade
para explicar
na minha língua
no afã de
fazer entender
como se comporta
o Estado em qualquer
país do mundo
diante de um
escândalo mesmo
que um fato não
envolva culpa:
No poder se afasta,
se mantém
e se propõe troca
de missão
para atender
o receio de crítica
da sociedade
e da oposição.
Em política na
maioria das vezes
não se atende
a verdade,
Mas a conveniência
para se manter
forte no poder.
Foi assim que
ocorreu da parte
do Governo
quando o General
era Ministro e
alguns insistem
em criminalizar
sem terem provas
para o culpar.
O Governo nada
teve contra ele
nessa época
e como prova
disso até pediu
depois de tudo
para ficar,
Mas ele decidiu
outra missão
pelo povo abraçar.
O General não
foi punido por
atos de gestão,
Ele está sendo
punido por
causa de uma
rede de intrigas
de gente cheia
de veneno
na língua
e no coração;
Está na hora
do Governo
e quem fala
o quê não deve
desse pesadelo
acordarem,
E dessa prisão
injusta o libertarem.
Estado Ucraniano
Nenhuma bomba tem
o poder de desaparecer
com a História da Humanidade,
O Namysto da infância
com contas de coral vermelho
ninguém apaga da lembrança.
O Estado Ucraniano é lembrado
hoje e não nasceu ontem,
Além de soberano
é um estado de espírito
que o tirano não pode capturar
e a História não irá modificar.
O Estado Ucraniano comemorado
neste vinte oito de julho,
tomado por uma mentira
chamada Operação Especial
que deflagrou uma guerra brutal,
desta invasão irá se libertar.
Cada verso bordado neste bastidor
traz o espírito libertador
para a consciência do maldito pesar,
para cada consciência despertar,
para o povo do transe acordar
e para o quê é de vida regressar.
Porque nem mil exércitos
podem conter eternamente
contra a revolução tridente
do poema, da História e da verdade:
Quando a hora chegar
será liberdade ou liberdade.
A Via Láctea é o teto
da nossa Humanidade,
e não há razões
para esta verdade ser
por quem quer
que seja ignorada:
sob a Lua e o Sol
uma História não
pode ser silenciada.
Os palestinos têm
o direito de existir,
os israelenses têm
direito de existir,
ninguém mais impedirá
o quê é real na vida
vir a se expandir.
A Terra Santa não
pode continuar
a ser o pesadelo
perpétuo para seguir
sendo o eterno centro
de poder de povos
que ali não nasceram.
Os palestinos serem
punidos por crimes
que não cometeram
resistem a ocupação
de herdeiros que
os antepassados foram
vítimas do mesmo
e da História esqueceram.
A Terra Santa deveria
ser lugar não apenas
de encontro e oração,
Ali deveria ser o lugar
de toda a pacificação
e de todo o mundo
o centro da reconciliação.
Entre o irônico, o trágico
e o sublime maravilhoso
é que no "mar morto"
de toda negação:
Sou irmã do palestino
e o israelense
também é meu irmão.
Não faz nenhum sentido
que ano após ano
uns vivam embalando
este insistente conflito;
Ontem na terra que Jesus
nasceu mataram mais uma
vez um menino palestino,
e o mundo continua omisso.
Parece que foi ontem a reunião
dos poetas da Geração Beat,
a Humanidade não mudou
praticamente em nada,
e continuo pactuada com
a paz e o amor numa cruzada
contra o fim do mundo.
Ainda cultuando a possibilidade
de existir outro alguém
que também acredita que
é possível viver um romance
sem ego, sem grito e sem conflito,
e sendo um para o outro
um único blindado abrigo.
É no fundo do meu oceano
etéreo que coloquei o meu
coração num Acropora seriata
com entendimento que cultuar
a utopia é cuidar da joia rara
que é o condão que guia
para que eu não me permita
ser engolida por nenhum abismo.
(Porque só me encontro viva
para quem é suficientemente vivo
para lidar intimamente comigo).
A minha humanidade
de poeta sob a Lua,
não se entrega jamais
ao Deus da Guerra,
com a minha pluma
infinita invoco a paz
e o amor na Terra.
Os livros de romance
devem ser abertos
e as baladas de amor
devem ser cantadas
para que o melhor
para nós permaneça.
Confiante no giro
da orbe celeste,
Vou no ritmo
do peito o nome
do amor derradeiro.
As Pastorinhas
Canta o Galo saudando
o Sol da Humanidade,
porque já está na hora
de cumprimentar a aurora
e de viver com intensidade.
Passou por nós a Borboleta,
as flores estão desabrochadas
e até no poema foram avistadas
para diante dos presépios
por nós serem apresentadas.
A Jardineira colocou as flores
na cesta e a partir dela
criaram a própria coreografia
para irmos juntos de casa
em casa alegrando cada família.
Confessora da Açucena
sonhando com o Amor-perfeito,
com a intenção de Rosa Branca
fui em busca do teu Beijo
mesmo sem saber que
por mim seria descoberto.
Discreta como a Violeta
me junto ao Lírio e ao Jasmim,
porque tenho certeza
que você caiu do Céu para mim,
meu bonito Querubim.
A Mestra, a Contramestra
e a Professora guiam
o Cordão Azul, sim, senhor!
Deste cordão eu sou apenas
uma singela Pastorinha
e fora dele sou poetisa.
Os músicos, os coristas,
o Anjo, o Caboclo, os soldados,
os pastores e o Rei Herodes,
sei que todos eles ainda hoje
chegarão de muito longe.
Eles estão vindo mesmo e dá
para ver cruzando a esquina
da alegria com muita
algazarra chamando nome
por nome para ir conosco
se espalhando jogando
confetes no caminho.
A Estrela gentil, os alegres
marinheiros, os Três Reis Magos,
o Sábio Simão, a Diana,
o Pastorzinho Benjamin e a Cigana,
ao som dos coristas e músicos
nos animando pelas ruas da cidade
e alegres vamos dançando.
No Cordão Vermelho descobri
você como quem descobre
o melhor segredo da cidade,
a Mestra, a Contramestra,
a Professora, a Pobrezinha
e os pastores são testemunhas.
Você estava absolutamente distraído
e ao seu redor estavam todos rindo:
o sutil Crisântemo, a exuberante
Rosa Vermelha, a Saudade Roxa
agradecida e a atenta Sempre-Viva.
Você que não gostava nenhum
pouco de participar disso
foi flechado pelo Cupido
bem no meio das Pastorinhas,
e acabou por mim sendo
encontrado: o amor da sua vida.
Pescador de Rios
Navegando pelos rios
poéticos com toda
a minha Humanidade,
Que nos mantém
sempre limpos,
que saciam a sede
e que nos dão peixes,
Sobre a gratidão reflito
e sobre a sobrevivência
do pescador que vive
do que o rio concede
e muitos não veem,
A agonia coloquei
no coração porque
mesmo longe dele
os meus olhos veem
e o meu coração
também percebe
imensamente porque
sem a bênção do rio
eu também não vivo.
Pecado
Sabe mundo uma verdade, Deus no passado, assim foi,
viu que a humanidade, não tinhá nenhuma mudança,
Então chamou Israel, para ensinar os povos, com apoio,
mas antes, fez tudo a estes povos, para que mudassem.
Mas os povos eram maus como antes de Noé.
Então Deus por mão dos anjos, deu uma lei a Israel.
Porque os povos não se arrependeram, deixou, Josué,
destruir os povos de Canaã, maus como o irmão de Abel.
Mas Israel devia ser do bem, sempre, benfeitor.
Mas não foi, até que Deus permitiu, às nações,
que fizessem mal a Israel, por causa das suas ações.
Mas vós oh povos sabei, que o culpado de tudo isto é o pecado,
foi assim que Deus enviou o seu filho Jesus Cristo, amado...
Para morrer pela do mundo humanidade, sendo o nosso Salvador!
A Mola
O amor protege o homem na sociedade,
é a mola da felicidade da humanidade.
Se todos amarem ao seu próximo bem,
não haverá falta alguma em ninguém.
Se fores amado, o teu semelhante,
está contigo, ao lado constantemente.
Se amares o teu amigo em verdade,
lhe darás a sua própria felicidade.
Amai de tal modo, que se produza um mundo,
onde existe a verdadeira vida, no existir!...
Um gozo em viver, sem ser nada imundo.
Viver é uma sensação de liberdade,
não há nenhum peso no sentir!
Vivamos por toda a eternidade!
Maldade
Eis que a humanidade é só morte e maldade.
No coração do homem, não há sinceridade.
Em todo o mundo, todos são agressão.
E das palavras, fazem uma maldição!
A sociedade está corrompida totalmente,
O muito sábio em letras é o mais malvado,
tendo o desplante de dizer-se sapiente,
mas nada sabe, nada tem de bondade.
Não acrediteis nos homens que prometem,
é só muita mentira, não há nenhuma paz.
As nações contra outras arremetem.
Quando disserem agora há paz de verdade,
de repente volta tudo para o tempo atrás,
E mesmo só há má humanidade!
Humanidade
Porquanto tendo conhecido a Deus,
Não lhe deram glória, por actos seus.
Antes em seus discursos se desvaneceram
E o seu coração insensato, obscureceram...
Sábios, dizendo-se...
Loucos, tornaram-se...
Alteraram, a glória do Deus, incorruptível,
Em semelhança do homem, corruptível.
Puseram-no, como se fosse a aves, igual;
E a quadrúpedes também...
Assim como a répteis, da terra, em geral.
Por isso, os homens estão mal...
O mundo o bem, não tem.
Pois, eis que todos, a Deus temos deixado, afinal!...
É o Tempo
É tempo de acordar, humanidade! É o tempo sim!
Crede no Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador!
Crede que vem o de todo, o sistema humano fim!
Crede em Deus vós todos! Isto eu digo com fulgor!
Apocalipse já se começou a cumprir! Já sim!
Vem aí o reino de Deus! Entrai pela porta então!
A porta é o todo poderoso, que não tem fim!
Aceitai vós todos a grande de Deus salvação!
Decidam onde querem passar a eternidade!
Se com Deus em total da sua felicidade?
Se longe de Deus em morte sempre eterna?!
O dia do Senhor está já a vir, nos próximos anos!
Os sinais estão à vista, e são mesmo tantos!
Já vem vindo o Senhor Jesus Cristo, a vida eterna!
Será que a humanidade está vendo, o que se passa no sentido de nossa privacidade? Antigamente tínhamos uma privacidade normal! Isso até nos servia de defesa e proteção! Em caso de processo jurídico! Não havia câmaras de vigilância! Agora tudo é filmado. Desde videos em telemóveis a câmaras nos polícias! Não há nenhuma privacidade, somos sempre filmados em tudo! Estamos e somos escravos das câmeras!As câmeras estão aí!
HelderDuarte
A Humanidade incrédula está-se preparando para o dia do Senhor. Eles estão construindo "Bunkers" subterrâneos.
Mas não aceitam o Senhor. Como se estas construções os fossem salvar.
Como se os bilionários se conseguissem salvar com o seu dinheiro.
Alguns estão já pensando em ir para outros pontos do universo. É isto o que está acontecendo já. "Montes caí sobre nós, escondei-nos da Ira de Deus"! Está escrito em Apocalipse
ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE...
Nove de Outubro de 2015, Sexta-feira, 7:45h da manhã.
Avistei ao longe um casal de velhinhos já octogenários. Ela na frente, os pés inchados por alguma patologia, arrastava com dificuldade um carrinho de feira vazio. Ele, logo atrás, magrinho-de-dar-dó, se equilibrava em uma bengala em passos trôpegos. Verdade que não havia faixa de pedestres ali; rua tranquila, sem outros carros passando. Parei o meu e fiz sinal para que pudessem atravessar calmamente, não me custando nada esperá-los. Um meio sorriso se esboçou na fronte da senhorinha e, passo a passo, foram tomando a rua rumo ao outro lado. O senhorzinho segurou o ombro de sua senhora com uma mão para dar impulso ao passo e ajudar a bengala em seu equilíbrio, vagarosamente.
Avistei pelo retrovisor uma motociclista que vinha logo atrás em uma velocidade baixa, mas suficiente para que eu pudesse colocar o meu braço para fora e balançá-lo, em sinal de “venha devagar… mais devagar”. A motociclista ignorou o meu gesto, ignorou a esquina… possivelmente embalada musicalmente pelos fones de ouvido logo abaixo do capacete. Ultrapassou o meu carro e freou bruscamente em cima do casal de velhinhos. O susto foi tamanho que os dois foram ao chão… corpos, bengala, carrinho de feira, respeito, civilidade. Tudo caído no asfalto.
A motociclista continuou “empinada” em sua moto e não fez nenhuma menção de ajudá-los, não moveu um músculo sequer… e eles estatelados no chão. Abri a porta do meu carro e saí e, antes que eu pudesse fazer algo, o velhinho, com toda a dificuldade e com certa rapidez olímpica para a sua idade, se levantou do chão, levantou a sua senhora com os joelhos ensanguentados e pegou a sua bengala. Em pé na porta do meu carro, pude ver uma cena similar às populares surras que ocorreram nas novelas globais “Senhora do Destino” e “Celebridade”. O velhinho, juntando as forças de seus braços magros, “empunhou” a sua bengala como se fosse uma espada e, como se tivesse tomado um elixir da juventude, desferiu golpes na motociclista posuda. Um, dois, três, quatro, no retrovisor da moto, no ombro dela, no tanque na moto, nas pernas dela. Aí sim, ela reagiu, se movimentou, pois AGORA sim, era com ela, antes não! Ela começou a gritar “velho louco! velho louco!” e ele, com a sua “bengala-sabre-de-luz”, tentava fazer alguma justiça com as próprias mãos, ainda muito trêmulas, pela idade e também pelo susto.
A motociclista arrancou a sua moto dali “gesticulando palavrões” deixando o velhinho ainda agitado e nervoso. Deixei o carro em direção aos dois para prestar alguma ajuda, pois os ferimentos físicos e emocionais eram visíveis. Peguei a minha garrafinha de água e ofereci a senhorinha sentada na calçada. Perguntei se poderiam entrar em meu carro para levá-los até o Pronto Atendimento, mas não aceitaram, alegando que estavam bem e precisavam fazer a “feira do mês”, em um supermercado próximo dali. Se levantaram, sacudiram a poeira; a senhorinha enxugou o suor e as lágrimas com um roto lenço, ajeitou seus cabelos e também o boné na cabeça de seu senhor, e, ambos, continuaram os seus vagarosos passos apoiados um no outro (creio agora que mais tristes e decepcionados do que quando se levantaram pela manhã).
Isso tudo não durou 5 minutos de relógio, e escrevo para que fique uma pequena eternidade em registro. Foi tudo muito rápido, mas não pude deixar de notar que, no veículo da descerebrada motociclista estava adesivado: “Livrai-me de todo mal, amém”.
No mínimo, irônico.
Bem-aventurados os trabalhadores que tem como missão a elevação da consciência da humanidade, que abrem mão do acúmulo de reservas materiais e entendem que toda a sociedade baseada em "status quo" não passa de ilusão!
Bem-aventurados os trabalhadores que abastecem suas famílias com o suficiente, e tem o entendimento de que o trabalho em excesso só torna rico o patrão.
Bem-aventurados os trabalhadores que sabem ter e utilizar seu momento de ócio.