Textos sobre a Consciência
Só você sabe tudo o que viveu, quem esteve a seu lado durante toda sua vida.
Só você sabe as dores que sentiu por não poder fazer o que deveria ter feito..
Não deixe que pessoas que não conhecem suas dores, te digam como agir.
Faça o que tem que ser feito e viva em paz com sua consciência!
Vejo me incapaz de manter a forma e a forma.
Nem o ser.
Nem o sentir.
Nem o viver.
A consciência assusta,
E liberta.
Atrás das cortinas vejo um filme,
Levanto...
Minhas pernas já não estacionam.
Quero provar, cheirar,
Flutuar...
Mergulhar sempre foi sine qua non em minha vida.
Vida Líquida,
Colorida,
Transbordando recomeços.
Amadurecendo as asas.
Pri Augustta
#Outros
Presente as estrelas...
Na esquiva madrugada...
Embora o mundo me condene...
Devo sonhar...
Consciência solta pelo vento...
Minha loucura veste galochas...
E brinca com as faíscas nas tormentas...
Prenúncio de acontecimentos...
Nas demoras...
Nada digo...
Resta-me apenas o silêncio...
Acreditei que se amasse de novo esqueceria os outros...
Enganei -me...
Hoje amo a ti...
E também aos outros rostos...
Sandro Paschoal Nogueira
Aquele que pertence ao universo
Hoje nos abate uma solidão, com sua veloz capacidade de nos tirar da ilusão.
Não menos importante, a desilusão.
Vivemos em nosso tempo, apegados ao passado, trancados
Ou será que trancamos?
Inevitável o despertar, doloroso sim!
Porém necessário.
Deus, o Universo está girando em torno de nós
ou nos que iramos nele? dentro dessa esfera que borbulha de vida, essa energia contagia
a mim,
a todos,
deixo aqui meu breve e singelo suspiro,
como se assoprasse dentro de um pote de areia,
essa breve nuvem que se forma, cria consigo, peças imaginárias.
Será que nós fomos feitos apartir disso?
Simples suspiros em areias do universo, que após uma breve nuvem se juntaram e formaram a terra?
Não saberemos,
mas a mim pertence o poder de respirar,
respirar essa poeira, que contem tanta energia que é capaz de criar planetas.
Ó poeira tão poderosa, podes fazer por mim algo mais?
Enfrento um turbilhão de ideias e pensamentos, que comigo só, se transformam em ansiedades e desespero… O que faço com tal poder… poderias me ajudar?
Serei eu refém desse turbilhão para sempre?
Ou será que apenas um pouco da sua sabedoria me acalmaria?
Respiro…
Inspiro…
Pareço absorver metade do que posso, a outra metade é impedida pela angustia.
Ó poeira estelar que cria o universo, com sua magestosa energia, poderias me ensinar algo?
Respiro…
Inspiro…
Eis aqui a comunicação com o sábio, com o Divino,
Está entregue a suas mão o poder.
O poder de transformar a realidade,
O pote de areia está em suas mãos agora,
Criei, Recriei,
use a imaginação, veja como essa poeira pode ser moldada,
Assopre-a mais uma vez e veja que a breve nuvem que se forma é diferente das outras.
Junte os pequenos grãos de areia,
Forme agora o seu futuro, come se formasse um pequeno castelo na praia.
Estás pronto - diz o Universo - Agora sabés que o que vem de mim forma você e todo o universo!
A pior escolha foi o auto martírio para mascarar os abusos que causara na tentativa de desfrutar de "bom conceito" junto à plateia.
Ambição, egoísmo, cegueira e ódio regiam a autodestruição.
E a infeliz ainda contaminou as suas honestas moedas com a porção que não era sua, legalmente.
E agora come do suor dos inocentes após difamá-lo e condená-lo injustamente com as suas injúrias.
Se jogou mesmo na poça de lama! Que desfecho mais triste...
Se uma árvore cair e nenhum ser vivo perceber, o som ainda vai existir?
De duas uma, ou o som existe como conceito, porque nós atribuímos essências a elas (Ela em si mesma), mas aí entra no problema de que a coisa só existe pelo conceito, e o conceito pela consciência percipiente.
É como se as coisas existissem como propriedade, mas a propriedade é uma consideração da consciência, a emissão física está lá, mas a essência do que é som não.
Torrente
Entrando em regato sou imparcialmente acompanhado:
Por reis e seus doentes, por deuses e semideuses, por virtude e pecado...
Onde uma coisa leva a outra coisa
Numa lenta e cautelosa correnteza
E há todos, fazem de tudo para mostrar de toda sua beleza
Ah, como aqueles miosótis que sempre ali estiveram na encosta, há muito desapareceram
Oh, a alva Ora-pro-nobis, que ali em preces, me lançava a âncora
O solitário ouro, que reluz no arenoso limo, se mostrara sem trabalho e fiel a si mesmo. Como bramai as bocas de bronze...
Qual sentido é este, que tenho falta, que aos poucos minha alma cora ?
Quanto tempo vou titubear nesta barca donde há claro às cortinas mascaram ?
Não vejo meus pés, não vejo o pouco da linhas do trajeto, que obrigar-se-ia decorar
E num açodar caudaloso e convulso, jogar-se-á para o lado rochoso, para além das várzeas e em cascatas. Meu decoro é inútil e vulgar.
Agora seguido, ou atraído pelos vagos pescadores que em mitos me nomeiam.
Pelas senhoras que só molham até os pés, julgam-se de tudo muito frio.
Pelos compositores que decompõe a si mesmos, porque não a lira em meio a afronesia das águas...
As cores, seus animais, sua dose dulcícola.
E assim encontro-me e logo me divirto em
meandros.
Sou tão adepto as suas mudanças, para que quando aportar serei inteiramente outro, se não apenas sórdido de minha última remada...
Kenngy
QUEM SOU?
Sou o vento que bate no rosto
Sou a chuva que molha a terra
Sou o sol que anuncia o amanhecer
Sou eu quem sou
Dizem que sou negro da Comunidade Quilombola de Barriguda
Geração de escravizados fugitivos
Não sei o que sou bem ao certo,
busco ainda respostas...
Mas de ser negra-cor me orgulho muito
Sou negra? Sou negro? Mestiça? Mestiço?
Terei sangue índio nas veias?
Dizem os meus cabelos crespos quem eu sou?
Decifra a cor da pele a minha pessoa?
Define a minha idade, minha alma?
Conversa de comadres: Palma
Terra seca: Palma
Fome aperta: Palma
Mãos furadas: Palma
Boi babão: Palma
_Sabe, comadre: Não é todo mundo que sabe preparar a palma!
_Deus nos livre de engolir um espinho!
_Perde a voz! Perde a vida!
_Oxente, comadre!
Barriguda sabe preparar palma como ninguém!
_Como o boi nunca se engasga, comadre?
_ Sei lá! Vai ver a gente precisa aprender a ruminar!
_Ruminar a vida!...
“O nitrogênio em nosso DNA, o cálcio em nossos dentes, o ferro em nosso sangue, o carbono em nossas tortas de maçã... Foram feitos no interior de estrelas em colapso, agora mortas há muito tempo. Nós somos poeira das estrelas”(Carl Sagan)
Creio que este trecho de Carl Sagan tem algo de sagrado em sua mensagem implícita, pois nos lembra que não somos uma realidade apartada e distinta do Universo, mas sim que somos o próprio Universo, e guardamos em nós toda a grandeza universal e o brilho de lucidez que é inerente a essa grandeza, ainda que a maioria de nós prefira recolher- se à segurança e insignificância do “humano”, chafurdando no erro e no engano. Explico-me: se mais da metade de nossos corpos é composta por água, e sendo a formula da agua H2O, dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, significa que a maior parte de nosso corpo é formada por hidrogênio, a mesma substância que compõe o Sol e as demais estrelas. De certa forma, somos todos pequenos sóis, somos todos feitos de matéria solar, somos todos luz. Extrapolando esse entendimento, somos feitos das mesmas substâncias que compõe as estrelas, os planetas, os cometas e os asteroides, cada um de nós é uma pequena porção de Universo estruturada em carne, ossos e sangue, ao longo de milhões de anos de evolução; na nossa finitude carnal, somos todos herdeiros efêmeros do Infinito e da Eternidade; somos todos acordes momentâneos da sinfonia universal, sem começo e sem final. Apenas esse simples raciocínio é suficiente para que todo humano considere a si mesmo como um eleito único, responsável e intendente de uma parte da criação infinita onde residem, momentaneamente, nossa consciência e individualidade; cada um de nós recebeu governança sobre uma fração minúscula do Universo para exercer sobre essa fração os dons da Criação, para dar continuidade ao movimento universal que impele fluxos de energia e matéria em contínuos processos de combinação, diversidade e unidade. Em nossos universos pessoais, somos responsáveis pelos movimentos de nossos sentimentos, pensamentos e emoções sobre os outros e sobre nós mesmos. Observando a dinâmica universal, percebemos que há ordem, movimento e equilíbrio no movimento dos astros, que se organizam em uma sincronia perfeita de orbitas, rotações e trajetórias, mas poucas vezes se vê essa dinâmica se reproduzindo nos universos individuais que somos todos nós que, quase sempre, são preenchidos com dúvida, suspeitas e incertezas sobre nós mesmos e sobre os outros. Preferimos quase sempre nos definir como “humanos”, que seriam seres contraditórios por natureza, com corações e mentes feitos de amor e de sombras, crentes que somos os escolhidos para reinar sobre o planeta, consumindo-o até o limite da Natureza e guerreando uns contra os outros por ideologias, crenças e filosofias de vida que deveriam nos elevar acima da condição de homens-fera. Longe de exercer os dons da criação, muitos “humanos” sofrem com medo, ganância, egoísmo e vaidade, desenvolvendo apetites antinaturais para amenizar a dor existencial em que estão imersos, pouco importando se para isso irão privar o próximo de sua dignidade, autoestima, moradia ou alimento. Os assim intitulados “humanos” seriam criaturas infelizes, destinados a serem vítimas dessa natureza contraditória, calcinados em um holocausto nuclear, não sem antes massas famintas e enfermiças disputarem as últimas migalhas de pão e as últimas gotas de água sobre um planeta nu, dilapidado e moribundo. Chegado é o tempo em que o “humano”, assim definido, deve ser substituído pelo “universal” pois, a partir do momento em que cada homem se reconhecer como uma fração do universo infinito e eterno, não sentirá medo, pois saberá que ele mesmo é um ciclo sem começo e sem final; não sentirá ganância, pois saberá que nunca haverá ausência ou excesso do seu sustento; não sentirá egoísmo, pois reconhecerá no próximo a continuidade de seu universo pessoal e do Grande Todo; e não sentirá vaidade, pois será parte de toda a imponência e perfeição universais, tendo o brilho da criação em cada gesto e palavra. Que possamos na medida de nosso limitado entendimento apreender essa lição e, no tempo de nossa evolução, reconhecer que todos somos luz, e que essa luz ilumine cada canto obscuro do “humano”, extinguindo todos os nossos tédios, ódios, angústias e culpas.
a possibilidade de elevação da capacidade crítica da população confronta muitos interesses, de modo que certas disciplinas críticas ligadas às ciências humanas – como é o caso da própria História – tornam-se por vezes indesejadas no currículo escolar, particularmente nos governos ditatoriais, nos estados de exceção, e nas economias em que se tornou extremada a exploração do trabalhador através de salários baixos e condições opressivas. Mais do que o aprendizado mais simples de “conteúdos de história”, incomoda a estes interesses, sobretudo, que nos alunos dos níveis fundamental e médio sejam estimuladas a ‘consciência histórica’ e a ‘capacidade crítica’. Cidadãos conscientes são homens e mulheres capazes de lutar pelos seus direitos e de lutar por melhores salários e condições de trabalho. Leitores críticos - capazes de decifrar textos ou de entender o que está por trás das distorções discursivas, da liberação seletiva e acrítica de algumas informações, do ocultamento de outras, da exposição de discursos descontextualizados, das manipulações de toda ordem - são homens e mulheres que não se deixam conduzir alienadamente. Ter consciência histórica é não apenas compreender melhor o passado, mas também perceber com maior acuidade e acurácia as possibilidades que oferecem para trilhar o futuro. A História conscientiza, proporciona capacidade crítica, fortalece identidades que nem sempre são as desejadas pelos poderes políticose econômicos dominantes. Entende-se por que a História costuma ser tão ameaçada nos sistemas ditatoriais, opressivos e superexploradores.
[extraído de 'Seis Desafios para a Historiografia no Novo Milênio'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019].
Por que Jesus não agradou a todos?
Para servir de exemplo para nós, pois nem sempre agradaremos a todos por melhor que façamos ou tentemos fazer.
Sempre haverá alguém para ironizar a nossa bondade, e outros que ficam sabendo disso ainda acreditam que eles é que estão certos porque, afinal, são maioria. Contudo, nem sempre a maioria reflete sabedoria; vive apenas das deduções do seu mau coração.
Então, quem acredita nesses tais precisa ter cuidado para não infligir contaminações à sua própria consciência de saber discernir o certo do errado, ponderando ações e reações alheias a fim de evitar erros contra inocentes.
Esses tais são como os fariseus que condenaram Jesus pela deturpação proposital das suas palavras:
“Então, disseram: De que mais testemunho necessitamos? Pois nós mesmos o ouvimos da sua boca” (Lc 22:71).
Intencionalmente ou por falta de discernimento espiritual, fazem o mesmo ao deturparem nossas palavras e nossos bons feitos.
Façamos como Jesus: retenhamos firme a nossa verdade que Deus conhece! Não importa o que digam ou pensem; um dia, mesmo que não assumam o seu erro, certamente conhecerão a verdade, e quem praticou o bem continuará bem diferentemente deles.
PARA VOCÊ
Que tudo o que você toque vire ouro.
Que sua mão seja puro instrumento de fina arte.
Que você caia bem como a música certa ao lugar.
Que onde você vá, transmita paz e segurança.
Que você seja a representação da beleza da vida.
E que, no fim, durma bem por direito.
#ConsciênciaTranquila
"No espelho, um eco, verso controverso,
Círculos, versículos, fascículos, perverso.
Traços do mal, demônios em cada olhar,
Reflexos que ferem, dor a se espelhar.
Elevar a consciência, buscar sapiência,
Sons que reverberam, nova essência.
Cada ferida, portas ao mal se abrir,
Infernos pessoais, é tempo de redescobrir.
Círculos do inferno, como versículos ardentes,
Consequências do mal, vida de dissidentes.
Elevar a consciência, expulsar o ruim,
Caminhos melhores, sabedoria sem fim.
Neste compasso sonoro, vida de aflição,
Rimas e reflexos, nossa transformação"
CONCEITO DE ESPIRITUALIDADE E DE EDUCAÇÃO ESCOLAR
Conceituar a Espiritualidade é como conceituar a Educação Escolar.
Espiritualidade é processo gradual de ampliação da Consciência no qual em cada grau há entre Alma e algo união que dá algum sentido de vida e grau de Consciência.
Educação Escolar é processo gradual de desenvolvimento intelectual no qual em cada grau há entre Homem e matérias interação que dá alguma compreensão e grau de escolaridade.
Dos estágios de serenidade, o mais difícil de alcançar é a “Paz “no leito da morte, pois esta exige uma vivência tempestivamente isenta de remorsos , sendo impossível ao indivíduo ludibriar sua própria consciência, pois todas as vezes que ele a silenciou retornarão em tormentosos flashbacks.
“PRATICAR O BEM PARA MORRER ZEN”
Saudosismo
É sempre importante parar e olhar para trás. Não pelo saudosismo, mas para observar e avaliar o quanto evoluímos.
Esse processo de autoanálise as mudança, e adaptação aos dias de hoje, pensando no amanhã, têm por objetivo se alinhar com a vida, às mudanças que nós rodeiam, para não ficar estagnado e preso ao passado, se alinhando ao seu tempo e constatando o que realmente importa é viver o hoje, o presente.
Quem está vivo e não está conectado com as inovações tecnológicas, culturais, comportamentalista e principalmente espiritual se torna um morto vivo ou se preferir "um estranho no ninho".
O universo não para está sempre em movimento
O QUE É O VÉU-DA-IGNORÂNCIA?
O Véu-da-Ignorância é o que impede os Homens ou Almas Humanas de enxergarem a Verdade.
É constituído pelo conjunto de Consciência resultante do uso errado do livre-arbítrio, Corpo e Mente.
Libertar-se do Véu-da-Ignorância não é eliminá-lo, mas é estar plenamente ciente da sua existência e desapegado dele.
O QUE TORNA AS PESSOAS DIFERENTES UMA DAS OUTRAS?
Uma Pessoa é um Organismo Humano.
Um Organismo Humano é constituído por Espírito, Alma, Consciência, Corpo e Mente.
O Espírito e a Alma são Entidades porque agem, a ação do Espírito é de orientar a Alma bem como construir e manter o Corpo vivo, enquanto a ação da Alma é de gerir o Corpo.
A Consciência, o Corpo e a Mente são Conteúdos porque não agem, mas apenas determinam a ação contextualizada do Espírito e da Alma.
O Espírito e a Alma são iguais em todas as Pessoas; o que torna as Pessoas diferentes uma das outras é a Consciência da Alma, o Genoma do Corpo e a Mente do Cérebro de cada Pessoa.
No vasto mar da mente a navegar,
Desbravando territórios sem igual,
A desterritorialização a nos guiar,
Libertando-nos do automatismo habitual.
Em cada verso, uma nova paisagem,
O pensamento se renova e se expande,
Rompendo fronteiras, sem amarragem,
Explorando horizontes além do que se entende.
Desconstruímos o que era previsível,
Para construir o inesperado, o incrível,
Na arte de pensar de forma criativa,
Encontramos caminhos de luz definitiva.
Que a desterritorialização nos conduza,
A novos mundos de ideias abundantes,
E que a liberdade de pensamento se difusa,
Em poesia, em prosa, em olhares importantes.