Textos Reflexivos sobre Inclusão

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⁠Você acha o autoconhecimento assustador?

Penso que assustador, na verdade, é seguir pela vida como um desconhecido de si mesmo, em uma eterna briga com as próprias emoções, derramando tempo e energia em projetos e relações que não fazem sentido para as nossas vidas, des perdiçando a breve existência que temos neste planeta.

Essa ignorância é uma prisão, e autoconhecimento é liberdade.

O que esperar de amigo? O que significa a palavra amizade? A quem confunda amizade com abdicação, quer ter a quem deseja para si, só para si, e há aqueles que não aceitam opiniões e não despejam confiança alguma em ninguém.

Contudo tanto a palavra amigo quanto a palavra amizade derivam de um prefixo bem conhecido, tomado de um sentimento próximo a tudo que o significa, "amor", amizade significa depositar em alguém a confiança de seus segredos, é espalhar sorriso de alegria, abraços de conforto e apoio, ser leal, companheiro e acima de tudo ser prudente.

A quem tenha amigos divertidos, brincalhões, mas nas horas difíceis falam sério e te apoiam se você estiver certo e lhe aconselham, não lhe abandonam, quando você está errado.

Somos muito presos a intolerâncias, mas muito poucas vezes somos tolerantes, somos mais capazes de julgar do que se por na condição do próximo.

Amizade traz você a para o amor, todos nós precisamos de alguém, e toda relação por mais categórica que seja tem seu primeiro passo pautado em um companheirismo, em uma parceria, em uma amizade.

Pense nas suas amizades, e conserve aquelas que você tem certeza que são seus amigos, já aquelas outras que não lhe dão importância ou que estão do seu lado somente por algum interesse comum, mostre-as que para ter sua atenção elas terão que mudar o seu conceito sobre ser ou não ser seu amigo, não despreze-as, transforme-as!

Pense nisso

O peso invisível das escolhas

Vivemos cercados por bifurcações invisíveis. Cada escolha, por menor que pareça, altera o rumo de algo que talvez nunca perceberemos. O café que decidimos tomar antes de sair pode ter atrasado um encontro que mudaria nossa vida. O silêncio diante de uma injustiça pode ter moldado um mundo onde ninguém mais ousa falar. Um "sim" ou um "não" dito sem pensar pode ter sido o fio que sustentava um universo inteiro.

Nos ensinaram a temer os grandes erros, mas nunca nos alertaram sobre os pequenos desvios, aqueles que não percebemos e que, ainda assim, nos levam a um destino completamente diferente. O tempo, esse escultor impiedoso, molda o que somos a partir daquilo que deixamos de ser.

Mas e se tivéssemos parado para olhar melhor? Se tivéssemos dito algo que ficou preso na garganta? Se tivéssemos segurado aquela mão um pouco mais forte? Teríamos escrito uma história diferente ou, no fim, a ilusão do controle é apenas isso—uma ilusão?

Talvez o segredo não seja buscar o caminho certo, mas aprender a andar com leveza por qualquer estrada, sabendo que cada passo é uma interrogação sem resposta. Afinal, a vida nunca foi sobre prever o que vem depois, mas sobre encontrar beleza no que nos tornamos no processo.

E no fim, talvez não seja sobre escolher o destino certo, mas sobre fazer da jornada algo que valha a pena ser lembrado.

⁠Sabe, estou aqui pensando: não é difícil concluir que o tempo não é culpado dos desfechos de determinadas histórias de vida. O tempo aceita tudo, mas não responde e nem se responsabiliza pelas intercorrências. Para ser compositor do amanhã é muito importante interagir adequadamente com um espaço de tempo muito especial, que se chama hoje.
Boa noite!

O homem é um rio poluído

O homem é um rio poluído,
pelas impurezas que encontra no seu percurso.
O pensamento que antes fluía intensamente,
agora se arrasta lentamente,
carregado dos males, inquietudes e incertezas,
que os esgotos e as águas de outros rios,
despejam na sua correnteza.
Nenhum homem é capaz de ser como o mar,
tão imenso e vasto, que nem se importa
com a sujeira que despejam nas suas águas.
Mas, se não se pode ser como o mar,
que tem a água salina pela indiferença,
também não se pode ser como a água doce,
e temos, como o rio,
o direito de mudarmos o curso do trajeto,
e se represados todos os males,
um dia transborda
e lança nas margens,
toda a sujeira,
com a maré da enchente.

Nós somos o nosso próprio céu e inferno, e precisamos enfrentar as mazelas, traições, infortúnios e injustiças que encontramos pelo caminho, num universo corrompido pelo poder, ganância e lucro.
Mas, é isso o que temos para hoje, e se faltar coragem, saia assim mesmo, na esperança de encontrá-la pelo caminho.

As coisas que realmente importam

Não importa o que fomos,
mas apenas o que somos
e o que poderemos ser;
Não importa o que fizemos,
mas o que estamos fazendo
e o que ainda poderemos fazer;
Não importa o passado,
muito menos o futuro,
o que realmente importa é o presente,
onde reside o nosso ser.

Viver é sentir o momento

Viver é ser nós mesmos,
sem desejar ser outra pessoa,
é sentir apenas o momento,
sem comparar com outros tempos.

Viver é desejar o melhor,
sem desprezar o que se tem,
é compartilhar sentimentos,
buscando o bem próprio e alheio.

Viver é ter capacidade para recomeçar,
pintando cada dia com novas cores,
porque repetir hoje o que foi ontem,
é refazer sempre a mesma tela.

Viver não é ser escravo do passado,
ou apenas um sonho do futuro,
mas se alimentar do presente,
para ser autor da própria história.

⁠Nós podemos conviver por longo tempo com alguém e não ter emoções fortes para recordar.
Também podemos esbarrar em alguém e em pouco tempo, criar lembranças que vão locar espaços na nossa memória.
Existem pessoas que nos lembram lágrimas, que gostaríamos de esquecer, enquanto outras, nos recordam sorrisos e estas deveriam permanecer vivas dentro de nós.

⁠Quando puder me mande um nude (...),
da tua alma,
Se não puder, me mande dos teus olhos.
Se não quiser, tenha sempre neles
o teu melhor sorriso.
Serve também um nude da tua voz,
ou se preferir me conte um segredo,
como fez quando me falou da sua
vontade de voar.
Me diga se quer conhecer estrelas,
se ainda tem sonhos de infância,
ou se tens desejos de mulher.

A MUTILAÇÃO DO TEMPO
No poema “O Tempo” Carlos Drumond de Andrade tinha razão, especialmente no que diz:
“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos”.
Os povos antigos de todos os territórios do planeta tinham muito claramente a inteireza do todo. Quando o mundo não era retalhado em fatias, a humanidade vivia dentro de um todo, ou seja, o passado, o presente e o futuro eram partes de um corpo inteiro, consistente e com respostas para se observar as coisas e senti-las profundamente.
Com a retaliação, perdeu-se essa inteireza e todos os recursos necessários para se observar as coisas ficou incapaz de responder ou de vibrar conforme a necessidade de se observar essas coisas como elas realmente são.
O tempo áion era o tempo único, onde as coisas se revelavam também na sua inteireza.
As quatro ervas sagradas, as quatro direções, os quatro elementos e por aí vai...
Perdemos a capacidade de mergulharmos no passado porque fomos decepados de um membro importante desse corpo do qual também fazemos parte – o passado.
Se o que vivemos – o presente, não é capaz de sentir o que diz o passado, então, neste caso, não somos capazes de sentir o que este passado é capaz de ainda nos ensinar no presente para que o futuro seja uma resposta melhorada de todos esses órgãos do corpo sensorial.
Penso que talvez o rompimento com o fio ancestral – o cordão umbilical que nos liga às nossas origens é o que nos possibilita o desatino nessa grande caminhada.
Não somos capazes de sentirmos reverberação desses componentes que deveriam ser a nossas sustentações, e por isso não nos sustentamos psicologicamente o suficiente para que sejamos capazes de honrarmos qualquer sabedoria, por mais que elas nos sejam tão óbvias no tempo em que estamos aqui.
Os maias os astecas, incas, os highlanders, os bantus, os fenícios e tantos outros, todos eles viveram momentos de extremas dificuldades e fizeram grandes descobertas ou invenções, exatamente por terem essa inteireza que lhes permitia sentirem as vibrações do que era natural, do que era possível de ser descoberto e de fazer sentido lógico com os rumos da caminhada da humanidade.
Eles conheciam as quatro ervas sagradas, nós também as conhecemos (talvez), mas não sabemos quais são os poderes ou as capacidades que essas ervas têm para o alinhamento da nossa própria espiritualidade.
Não conhecemos nem mesmo a cruz que interliga essas quatro ervas, que interliga as quatro direções e os quatro elementos. Se não conseguimos compreender o alinhamento na horizontalidade, não seremos capazes de verticalmente nos afirmarmos como seres evolutivos e muito menos seremos capazes de honrarmos esses ancestrais no nosso modo de construirmos um mundo melhor.
Quando perdemos o fio de conexão com alguma vibração, não teremos condições de nos comunicarmos com o que foi amputado em nós.
a industrialização do tempo serviu apenas para que nos tornássemos corpos mutilados de partes tão importantes que serviriam como estruturas que nos levariam a uma liberdade capaz de também libertar essa inteireza dos tempos.
É a esse corpo mutilado que nós pertencemos, como células que constituem essas partes mutiladas.
A industrialização nos obriga a romper, mutilar diariamente alguma parte de nós mesmos que está lá, e que por ser mutilada, não há mais como contarmos com essas partes de nós mesmos. Sem falar que muitos de nós acabamos sendo mutilados também, porque estamos muito atrelados exatamente à essas partes mutiladas.
Morremos assim...
Vivemos assim...
Esvaímo-nos e assistimos essa mutilação de nós mesmos.
O tempo áion é uma condição onde o tempo não passa, não se fragmenta e as coisas são eternas, pelo menos no instante em que elas ocorrem, como um abraço de duas pessoas que se completam, por exemplo.
Um grande abraço!
Pedro Alexandre.

⁠Todo tímido se acha!
Acha que todos estão te olhando
Acha que todos estão te julgando
Acha que todos estão te observando...
Mas no fim, ninguém está te reparando!
O tímido é tão egoísta
Ele deixa de dá sua opinião
Que no final poderia ser de grande valia...
Um tímido poderia ajudar milhões
Em diversos sentidos da vida
Mas por conta do acanhamento
Guarda tudo para sua própria vida...
Todo tímido é inteligente
Triste que não compartilha sua inteligência
Que no fim.
Acaba sendo uma grande negligência...
Tímido perde oportunidades
Perde reconhecimentos
E perde momentos únicos
Perde tudo isso, só por achar que ele é o centro do mundo.

⁠No Limiar dos Dias
Aprendemos que a vida não é um carnaval contínuo.
Há horas em que o corpo se ergue como trincheira,
as pernas inquietas tecem labirintos sem chão,
e os pensamentos, cavalos desgovernados,
rasgam a madrugada com cascadas de talvez.
Então, o mundo se cinde:
de um lado, o véu da fantasia,
onde os desejos são sussurros em chamas, do outro, o chão da realidade, cujas raízes sangram números, horas, cicatrizes.
A conta chega não em moedas, mas em peso.
E se você não se posiciona, o tempo se pociona por você, assim como rio que não retrocede, esculpe suas margens em seu lugar.
Não há escapatória:
é preciso largar a pedra que carrega, aquela que entala o peito e finge ser abrigo,
e seguir com o rio, entregar-se à correnteza que arrasta
até o mar, onde o sal dissolve certezas e o infinito é um útero de recomeços.
Pois só quem solta o lastro do controle descobre que navegar
é também ser navegado pela força que move planetas e ciclos: a arte sagrada de fluir.

A vida te ensina muito,em muitos momentos vamos nos perguntar por que tal coisa ocorreu, e mais a frente descobriremos que na verdade foi um aprendizado para algo muito melhor.
Jamais reclame,agradeça... Momentos ruins existem,mais persista firme e seguro de suas decisões,o resto serão apenas consequências daquilo que tanto almeja.

⁠✍️...

"Quem vê cara não
vê coração!"
*
"Escuto isto desde que era criança,
e podemos fazer a diferença
quando deixamos o nosso coração,
de molho em uma reflexão,
daí ele vai desabafar na escrita, palavras pra ser lidas
e entendidas,
sem aquele sorriso forçado
ou ensaiado...
*
Melhor um texto verdadeiro, pra ser lido, do que uma meia dúzia de fotos mostrando uma alegria ensaiada daquilo que não se sente."
***
(Francisca Lucas)

Que bobagem essa, a de gostar de alguém!
Que bobagem essa... De sentir falta de alguém!
Quiçá pudera sentir novamente o gosto dos teus lábios e olhar a profunda cor dos teus olhos. Quisera eu passear meus dedos sobre teu ventre desnudo e sentir o suave aroma que percebi em tua pele outrora.
Ao me ver em justa reflexão, quis algo simples, não obstante, completo; sem esquecer do seu complexo.
Ficas, então, com a lembrança da saudade que um dia eu deixei... Que me deixas-te!

Noite de insônia

Na penumbra do quarto, mergulhado na quietude da noite que se estende infinita, encontro-me deitado, imerso na insônia que me visita como uma companheira indesejada. O silêncio que me cerca é quase palpável, preenchendo cada canto do ambiente com uma densidade sufocante, como se fosse possível ouvir o eco dos meus próprios pensamentos reverberando nas paredes.

Meu corpo repousa sobre o colchão macio, mas minha mente se recusa a encontrar o repouso tão desejado. Em vez disso, ela se lança em uma jornada intrincada pelos recantos mais profundos do meu ser, explorando os labirintos da minha alma em busca de respostas que parecem sempre se esquivar de mim.

O amor, esse sentimento complexo e inescrutável, surge como uma miragem no horizonte da minha consciência, evocando uma mistura tumultuosa de emoções que oscilam entre a paixão ardente e a desilusão amarga. É como se estivesse preso em um redemoinho de sentimentos contraditórios, incapaz de encontrar um ponto de equilíbrio entre o desejo avassalador e a frieza da realidade.

E a vida, essa jornada tumultuada e imprevisível, revela-se como um labirinto intrincado de caminhos entrelaçados, onde cada escolha é um passo em direção ao desconhecido. Caminho sem rumo pelas encruzilhadas da existência, sem saber ao certo se estou seguindo o curso certo ou se estou condenado a me perder nas trilhas sombrias da incerteza.

A crença, essa âncora frágil que nos sustenta em meio à tempestade da vida, ergue-se diante de mim como um farol na escuridão da noite. É ela que me dá esperança nos momentos de desespero, que me conforta nas horas de aflição, e que me faz acreditar que há um propósito por trás de cada provação, uma razão para continuar seguindo em frente, mesmo quando tudo parece desmoronar ao meu redor.

Assim, nesta noite de insônia que se estende interminável diante de mim, deixo-me levar pelas correntezas turbulentas dos meus pensamentos, navegando pelos mares tempestuosos da minha mente em busca do sentido que se esconde nas entrelinhas do universo. E enquanto o tempo passa lentamente, como se estivesse se arrastando sob o peso da minha própria angústia, permaneço deitado, contemplando os mistérios da vida, do amor, da crença e de tudo o mais que habita os recantos mais profundos da minha alma.

⁠No âmago da existência humana, uma pergunta ecoa como um grito constante: o que é o amor? É uma indagação que ressoa através dos séculos, uma busca incessante pela essência mais profunda e intangível da experiência humana.

Para alguns, o amor é uma chama ardente que consome tudo em seu caminho, uma paixão avassaladora que os consome por completo. É uma explosão de emoções intensas, um turbilhão de sentimentos que os envolve em uma névoa de êxtase e êxtase.

Para outros, o amor é mais calmo, mais sereno. É uma conexão tranquila e profunda, uma sensação de pertencimento e intimidade que transcende as palavras. É um laço que une duas almas de maneira indelével, mesmo nos momentos mais sombrios e desafiadores.

Mas o que é o amor, realmente? É uma pergunta que pode não ter uma resposta definitiva, pois o amor é tão vasto e multifacetado quanto a própria experiência humana. Pode ser encontrado nas pequenas gentilezas do dia a dia, nos gestos de apoio e cuidado, nas risadas compartilhadas e nas lágrimas derramadas.

O amor é uma força motriz que permeia todos os aspectos da vida, moldando nossas escolhas, nossas esperanças e nossos sonhos. É o que nos faz sentir vivos, o que nos dá propósito e significado em um mundo muitas vezes tumultuado e incerto.

Assim, enquanto a questão sobre o que é o amor pode persistir, talvez seja a própria busca pelo amor que nos ensine mais sobre sua verdadeira natureza. Pois, no fim das contas, o amor não é apenas uma emoção ou um conceito abstrato - é uma jornada, uma jornada que nos leva ao cerne mais profundo de nossa humanidade.

“Não mudei, deixei de ser a moçinha inocente que as pessoas manipulavam. Se você observar vai ver que foi você que mudou comigo. Eu sei que prefiro ficar literalmente sozinha, porque prefiro minha própria companhia do que estar cercada de pessoas que não fazem a maior diferença na minha vida ( Me importa un pepino). Sei que meu sorriso incomoda, que minhas lágrimas, disfarçam. Que minhas respostas assustam. Sei que meu carinho vicia e meu desprezo desespera!. Sei que falo palavrão, que sou bipolar e posso mudar meu temperamento em segundos com o mesmo tempo que você gasta em piscar seus olhos. Sei que meu lado sincero às vezes não agrada porque fere sentimentos de alguém. Mais este é o meu lado[...]que se eu mudasse...Já não seria Eu!.”

—By Coelhinha

Nesse aniversário como todo o ano te desejo: Que a força do Senhor possa sempre te guiar, O poder do Senhor te defender. A misericordia do Senhor te capacitar. A graça do Senhor te renovar. A sabedoria do Senhor te ensinar. E as mãos do Senhor te proteger! Feliz Cumpleaños!"

—By Coelhinha