Textos Reflexivos sobre Crianças
"Domingo à tarde...
Ainda cheiro de manjericão na cozinha.
Crianças correndo na sala,
Conversa de tempos atrás.
Seria tão bom se domingo
Não tivesse o descalabre, o infortunio,
o delegado, o presumido,
o imprestável
do botão da TV ligada.
Seria tão bom
Se a gente só precisasse ouvir o barulho
de conversas fiadas.
De lembranças de infância
De sentir o cheiro de biscoito no forno.
Mas....Não há como viver mais isso.
Foi a tecnologia, meu caro.
Foi ela que nos roubou o prazer"
21/10/13
Poema: Criança
Infantilidade a minha, em querer-te toda hora
E mesmo distante, buscar estar o mais próximo possível
Pois feliz fico ao ver a imensidão da aurora
Que quase sempre, muito embora clareia o meu dia intransponível (insuperável)
Infantilidade a minha, em deixar-me tão exposto
ocioso, impotente, dependente de você
em sentir-me incompleto
Quando fico inquieto, se não toco os lábios nos teus
Infantilidade a minha em imaginar-te ao meu lado
Pois me sinto acarinhado, quando ouço a sua voz
Infantilidade a minha em pensar tanto assim
Em você, em mim.
Enfim... Em nós.
Que o mês das crianças que hoje se inicia nos traga inocência aos nossos olhos, verdade em nossos atos, sensibilidade em nossos pensamentos e acima de tudo amor em nossos corações.
Que seja um mês de vitórias, conquistas, união e prosperidade.
E acima de tudo que seja um mês de paz. Que possamos enxergar a vida mais colorida, mais leve e divertida. Outubro seja bem-vindo e nos faça feliz.
♥ Casinha de bonecas
Ela ainda era menina-criança
Brincadeiras, sonhos, esperança.
Vestidinho com renda na barra
Correndo, sorrindo, fazendo farra
Cabelos compridos, lisinhos.
Sorriso gostoso cheio de carinho
E da cor do céu tinha o olhar
Menina que sozinha se acostumou a brincar
Correndo pelo terraço
Era lá seu mundo, seu espaço.
Num canto a casinha de bonecas
E logo o jeitinho sapeca
Dava lugar às fantasias
E como se dentro da casinha entrasse
E seu mundo transformasse
Ela era então a dona da mansão
E a casinha de bonecas era agora
O mundo que alegrava seu coração!
DESTINO FEBRIL
Engraçada e formosa criança
Sem cultura nem bonança
Esquece-se de sua herança
E o futuro? Traz a cobrança
Ah! Como és infantil
Vê novelas e crimes mil
Apaixonado pelo ardil
Criando um futuro vil
Pobre de cultura e temperança
Rico de falácias e lambança
Vive a vida na lembrança
De que sexta tem festança
Assuma o destino febril
Seja janeiro, seja abril
Transforme o país gentil
No que sonhamos, o Brasil
O CAOS
Quando criança tinha medo do escuro
Não há mais lugar que lhe pareça seguro
Fica à espreita pela fresta da cortina
Com os remédios que a receita discrimina
Perseguição, Transtorno, alucinação
Dependência, insanidade, depressão
Perigo iminente por trás pela frente
Não consegue frear o impulso da sua mente
E o delírio toma conta
Revira os quartos e a cozinha
Sangue correndo na veia
Se espalha, tranforma, sua vida
No caos, o caos, o caos, o caos...
As vozes não se calam nem por um minuto
Tem medo de gente viva e de defunto
Pega uma tesoura, a faca, algo pontudo
Agora chega a hora de acabar com tudo
Mas quem tem a frieza? O instinto é selvagem
Pro sacrifício é preciso ter coragem
E vai quebrar parede, vai morder corrente
Não passa de um paranoico, um demente
E ao senti a morte chegar
Chama a ambulância, até a polícia
Sangue correndo na veia
Se espalha, tranforma, sua vida
No caos, o caos, o caos, o caos...
Ainda criança, conheci alguns livros de uma coleção da Disney que meus pais compraram para que eu pudesse interagir e me esbaldar no mundo da fantasia e da leitura, na verdade, são os livros mais antigos de minha amável coleção e predileção!
Durante toda infância e adolescência, mantive contato diário e direto com os livros.
Desde aquele primeiro contato, esse mundo me cativou e até hoje, tenho essa estima inenarrável pelos meus amores eternos.
Mas, escrever...
Chega ser meu próprio ar, uma bússola, um farol, um mantra...
A poesia, me personaliza, me faz do avesso, me esmorece e faz de mim essa realidade utopista e que enobrece meus instintos mais vulneráveis...
O dia que não escrevo, sou uma planta sem água, um peixe sem oxigênio, um navio sem água pra flutuar, rumo ao seco do deserto.
Não peço que me entendam, menos que me sigam, me leiam, mas peço que abram as "comportas" para esse inatingível, aromático e audível mundo da leitura, do conhecimento, do ir além que os pés por vezes, não podem e as mãos não possibilitam...
Quando tudo se resumi em uma só existência lírica:
À imaginação!
O passado de medo ..
Da esperança
De lutar como aquelas crianças
Que nunca deixaram de cantar
Sem deixar de entrar
Naquela dança
Que balançam feito baianas
E nunca deixar de cantar
Te amar feito
Uma menina
Que chora pelos cantos sozinhas
Mas nunca deixou de cantar
Sonhar feito
Aquelas crianças
Que vence o medo com a esperança
E que nunca deixarão de cantar
Circo encantado
A fila de ingresso as suas graças
Criança ansiosa não disfarça
O palhaço Lelé
Roubando Mulher
O Garboso apresentador e sua voz de locutor
La vem o truque da risada, palhaçada!!!
Pipoca no algodão doce
Sombra e luz, embaixo da lona o circo vem a tona!
Globo da morte e quase bateu
Trapezistas com sorte, a corda é forte?
Quase caiu num suspiro cheio de silêncios
O mundo pendurado por um fio
Malabares e Trapézio
Destreza e firmeza
Suspense e mistério
A cigana vem a Lona e põe fogo na roda
Borboletas psicodélicas
Voam pelos cabelos
Sensualidade em forma de brinquedo
O susto e a cortina se abriu
Os pequenos sorrindo
O mundo é lindo
A verdade é a grande imitação
Na próxima semana o mágico não me engana
Já acabou?
Ai que saudade eu tenho de quando criança
Que trazia sempre na lembrança
Os tempos bons que não voltam mais
Onde Vivíamos mais em Paz!
Tenho saudade dos tempos da inocência
Quando a pureza era minha assistência
Eu tinha muito mais liberdade
Era um coração sem maldade
Mas hoje o mundo não está assim
Povoado de gente maldosa e ruim
Transformando nosso coração
Em uma coisa vazia e sem compaixão
Desejo que esse mundo volte a renascer
Que as pessoas aprendam mais a viver
Com paz,harmonia e valor
Gratidão,misericórdia e amor!
Vida do Lápis, vida cristã
Lápis novo, bonito e cheio de cor.
Lápis da criança, médico ou doutor.
Lápis que desenha o sol e a casa.
Lápis que dá a arvore frutos e ao pássaro asa.
Lápis que corrige e escreve.
Na mão do aprendiz e do mestre.
Porém, lápis sem ponta não serve.
Aponta e conserta. É preciso apontar para se usar.
E quando pensa que está pronto, volta de novo a quebrar...
Lápis só é útil quando apontado,
Quando isso acontece se perde um pouco, mas no final se ouve um: obrigado.
O lápis depende de alguém de uma natureza diferente...
Alguém para lhe consertar e lhe dar vida
E é assim que ele vive até a sua despedida...
Quando eu era criança, meus sonhos eram desinibidos.
Então fui incentivada mesmo sendo tímida a explorar minha personalidade e aproveitar as oportunidades envolventes que a vida pode me dar e vieram do meu jeito e a cada dia continuo lutando e vencendo da minha maneira.
Em busca não só da felicidade, mais do caminho certo da minha metamorfose humana em ser melhor do que já foi e o dia do amanhã, ser melhor ainda do que sou.
—By Coelhinha
Veja as crianças com quem você cresceu,
Estão com seu bebês, então..
Se amor é doença, porque ainda
não existe uma cura?
As crianças hoje estão sem
brinquedos..
Só arma em mãos.
Pessoas dizem: Escute seu
coração.
Mas como escutar os corações se
eles estão chorando agora?
E os heróis?
E a paz?
Não temos nada mais..
Crescemos e a realidade é outra
Onde sua consciência não tem
nenhum peso..
Olhe, onde estão meus Ídolos?
Em um lugar longe demais da
terra, mas muito próximo de
nós..
E os sonhos?
Tentei realizar, mas foi
impossível, que até desisti.
E aquele vinho nas mãos, que
virou as águas dos olhos..
E a carne apodresceu em três
dias antes da ferida nascer..
E a alma foi lavada e levada..
E hoje o que resta?
Só ficarmos bem..
Do jeito que a vida nos propor..
Não era preciso ser nenhum gênio para notar as mudanças. Mudanças obvias até para uma criança cobriam o seu sorriso. Não era a vida em si a culpada por toda aquela amargura, era ele no final das contas. Todas as mudanças internas e externas pelas quais tenho passado são o resultado de uma luta que ainda não sei ao certo valer a pena ou não. Quando você fica doente pra valer e é obrigado a ser forte, você passa a emburrar tudo no braço. É como se você fosse obrigado a carregar um elefante nas costas pra todo o lado que for, só que chega uma hora que cansa, isso é meio obvio né não? Isso não quer dizer que vá desistir ou que perder, só que há outros meios de mostrar ser forte e lugar contra algo que não afeta apenas você mas também acaba deixando doente todos aquelas que estão a sua volta. Você passa ser forte não por você mas sim pelos outros. Você sabe qual é o final da historia, mas quando ouve, você chorando, coloca a culpa em outra pessoa e mesmo que indiretamente, seja sua você se obriga a ser forte, a deixar o desanimo na cama e sair sorrindo, fazendo piadas. Não por você, mas pelos que você ama. Acho que é isso que tenho sido, tenho sido forte pelos outros, a minha guerra esta perdida e fadada a ter um final trágico, mas serei forte, pelos que amo.
— Ser forte, não tem sido fácil
Sim á vida,sempre á vida.
Quantas crianças foram mortas hoje?
Quantas crianças serão mortas no ventre?
Quantas crianças ficarão por nascer?
É difícil estimar e imaginar a sua dimensão!
Muitas vezes de companheiros que obrigam,
as suas companheiras a abortar,eles são responsáveis
por muitas decisões mal tomadas,crianças mortas,
antes de nascer no ventre das suas mães.
Para muitas pessoas não é fácil prescindirem,
das suas ambições são escravos de coisas inúteis,
fúteis,de tudo que o dinheiro compra,carinho,amor.
Quantas crianças foram mortas e serão mortas no ventre?
a vida é o melhor bem que Deus nós deu,viva a vida,
sim á vida,sempre á vida,obrigado Senhor por ter nascido.!
Meu tempo de criança.
As plantinhas dos pés no chão, já ao acordar, roupa remendada; porém limpa. Batata assada no borralho do fogão, broa de fubá e café,era a merenda matutina antes de ir à escola. Que delícia! ia com os coleguinhas cantarolando e conversando. Bornal no ombro, carregando os caderninhos, lapes partido ao meio; pois a outra metade para o irmão. A
realidade era esta. Outro pedaço de lapes,só ganharia quando não dava mais para segurar. Com carinho guardava e não perdia. Naquele tempo a professora era a segunda mãe, e era respeitada. Os ensinamentos eram feitos com todo amor, e o salário era apenas para sobreviver. O pais apoiavam todo corpo docente da escola.
No jardim da infância, aprendi ler, escrever, e fazer as primeiras continhas.
Nesta tenra idade, com nove anos, após chegar da escola, almoçava e ia ajudar o pai na roça. De pés descalços, com enxadinha no ombro subia e descia colina, até chegar ao milharal. O sol a pino, meio dia,era o início da jornada.
À noite estudava e fazia a lição com luz de lamparina.
Às vinte horas mais ou menos, meu pai contava estorinha antes de ir dormir, juntamente com outros irmãos. Que pai maravilhoso! A mamãe fazia broa e café para cearmos. Muitas vezes antes de deitar, socávamos arroz, ou debulhávamos milho à mão, para no dia seguinte ter o que alimentar. Com tudo isto, vivíamos felizes. Estudava, trabalhava e brincava. Nos finais de semana, tinha mais tempo livre para brincar.
Hoje as crianças têm tudo. Têm tempo de sobra para fazer coisas erradas. Não podem trabalhar, ou mesmo ajudar os pais; mas podem vender drogas e outras mais. Não podem ganhar um tapa dos pais, mas quando crescem podem apanhar da polícia. Que inversão de valores!. Eu era feliz e não sabia...
Lenda
Ela sorri como uma doce criança
Que está querendo se aventurar
Me leva para diversos lugares
Ao paraíso, no seu jeito de falar
A lembrança está na minha mente
Nossos encontros e desencontros
Ela fica pouco tempo, mas volta
Então, momentos, eu vivo outros
Agora penso nela quando respiro
Do seu amor pra mim, uma lenda
A saudade do que nunca existiu
O que me gera tristeza tremenda.
Alguém disse " A vida acontece enquanto você faz planos", concordo. Você é criança e imagina uma vida, cresce e idealiza outra, mas na verdade, a vida vai te levando, não a deriva, mas te levando a criar novos caminhos, e muitas vezes você nem percebe onde chegou...
Será que há alguém que cresceu e se tornou o que a infância lhe permitiu desejar?
Ah....
Minha Doce Criança,,Nao Chore!
Porque Logo,,Prometo te Levar Ao Jardim Do Eden,,
Onde Tudo e Perfeito,simplesmente Magnifico,
Onde Poderemos Bater Na Porta Do Ceu
E Tambem Poderemos Apreciar Uma Bela Chuva De Novembro,,
Onde Estaremos Livres De Guerras Civis,,
Onde a Paciencia Reina Em Uma Absoluta perfeiçao..
Nao Existira Crimes Perfeitos
E nao Havera Um mau Tempo...
Seja Bem Vinda A Paradise City!
Caminhando pelo cemitério
De uma tumba, salta uma criança
Maldita imaginação
Ressuscitaram a minha esperança
Maldita seja a jovem
Que mexeu comigo
Interferiu no meu mundo
Era só pra eu ser seu amigo
É belo ver minha criança feliz
Saltitando, correndo, e vê-la sorrir
Não é medo de aceitar
Só que neste momento não quero me ferir
Meu mundo esta em desordem
Até o céu está cheio de dragões
Maldito coração
Vulnerável a paixões
Bainha louca
Baixinha linda
Saia do meu poema
Não ando afim de problemas
Volte daqui dois meses
Ou espere com calma
Pois agora não quero
Lhe dedicar a minha alma
Mas pare de bagunçar meu mundo
Até gostei dos dragões
Mas cuidado no que toca
Cuidado ao ressuscitar minhas emoções
Existem coisas boas
Mas também tem coisas más
Se tu for realmente o que aparenta
Não arrumará problemas
Agora deixe-me aqui no MEU mundo
Tenho que continuar andando
Tenho que conversar com a morte
As duvidas que andam me incomodando...
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