Textos Reflexivos sobre Crianças
Em pleno templo do mal havia uma criança desorientada e confusa, de repente do seu lado aparece a sua libertação, o seu anjo. Ela foi até ele e este a beijou, então seu corpo se esquentou e a pequena criança saiu da escuridão.
O olhar profundo do anjo a hipnotizou e a dominou. Agora este anjo esta nos pensamentos da menina. Ela percebeu que este anjo é diferente, ele faz parte do mesmo rebanho, ele é um dos anjos perdidos. Eles se unirão e mesmo separados sempre ficarão juntos.
Quando era criança, sonhava todas as noites que um dia tão grande seria.
Tinha todo respeito a meu comportamento,
hoje tudo mudou ou quase nada mudou.
Mudou meu sonho, calou minha voz.
A estrada alcançou o menino, desde o primeiro vício até outros riscos.
perigo de vida é viver por um triz.
Crianças felizes...
Cada um de nós,
saberá o que fazer
e como agir
em cada situação.
Fica combinado
que o mundo será dirigido
por almas inocentes
onde tudo será refeito
e do nosso jeito,
vai funcionar melhor.
De nada vamos tirar proveito
se a todos não for conveniente
e dessa gente que nada faz,
por nós, faremos nós.
Declaramos novos direitos
e deportamos o que é inútil
guardar como exemplo.
Deletamos tudo aquilo
que podou nosso tempo
nosso amor, nossa dignidade.
Em nome de todas as nações,
declaramos ao mundo,
novas direções.
Ao digitar nossa senha,
aparecerá sempre
a palavra-chave,
Crianças Felizes.
Pego-me em alguns momentos da vida como uma criança perdida no parque.
Sabe, quando sentimos no nosso mais profundo que perdemos ou que estamos perdendo algo ou alguém?
É, me encontro neste momento agora.
Incapaz de conseguir agir, porque todas as ações, são vistas de forma errônea e depreciativa.
Mas, o que fazer, continuar e me sentir assim, ou parar?
Mas porque só de pensar em parar, eu sinto como se minha respiração também parasse junto?
Porque os sentimentos abalam tanto uma pessoa equilibrada mentalmente?
É, me pareço com uma criança perdida no parque, sem saber para onde ir, nem para onde fugir nem a quem recorrer...
VIDA DE MENDIGO
Eu era apenas uma criança,
quando conheci os dissabores dessa vida.
Nunca tive brinquedos e nem mesmo um Natal
vivia nas ruas sozinho, abandonado como um animal,
usei sempre roupas rasgadas,
descalços, vivia com os pés no chão,
Dormia sempre nos bancos das praças,
muitas vezes com fome,
pois me faltava até mesmo o pão.
O frio da noite castigava o meu corpo,
que raras vezes era aquecido por um cobertor,
que recebia por doação,
de algum irmão benfeitor.
Muitas vezes, sonhava em ser rico
era apenas quimera de minha mente,
Nunca tive sequer remédios ou doutor
Pra me curar quando doente.
Ninguém nunca procurou saber meu nome
Se eu sentia frio ou se passava fome.
Vi pessoas de bom porte financeiro
Gastarem sem se preocupar
Por nadarem em dinheiro.
Mas...sem coragem de repartir um pão,
diante dos necessitados, não estendem suas mãos.
Esquecem que suas fortunas,
são talentos que Deus lhes confiou
E que amanhã no mundo maior
Terão que prestar contas ao Senhor
De tantos sonhos que tive na vida
somente um se realizou,
Tive sempre o amor do Cristo Jesus,
Filho de Deus Nosso Senhor.
É doce o sorriso de uma criança,
è infinito o amor que a gente sente.
Cada minuto de cansaço, cada hora sem dormir...nada importa.
Corremos para casa depois de ter trabalhado tanto e nem sequer pensamos em descansar...a unica coisa que importa, é um abraço, um beijo.
E a gente deseja, sente que um dia, já grande, este filho estará conosco, nas alegrias, nas tristezas, te compreendendo e te aceitando...porque vai ficar impregnado em sua alma, cada carinho seu...cada bejo e cada afago...mas não fica...
E seu amor nada significa.
Sinto e preciso sentir
Sinto-me capaz
De ser criança
De transmitir paz
Sinto-me luz
Resplandecer
Alivia a cruz
Sinto-me canção
Ofertando tons
Causando emoção
Sinto-me flor
Doando perfume
Causando amor
Sinto-me ar
Unindo todos os tons
Buscando todos os sons
Fazendo a vida germinar.
03/03/14
Foto poema!
Máquina do tempo
Ahhhh... o que eu queria é voltar a ser criança,
Brincar, correr, ter esperanças.
Não me preocupar com o dia de amanhã,
Acordar cedinho pra ir a escola,
E me deliciar com um café da manhã.
Ah! Como eu gostaria de ser criança,
Encontrar os amigos todos os dias,
Nos galhos das árvores brincar de balança.
Meu DEUS me deixa voltar a ser criança.
Ter nos olhos a verdadeira esperança,
Os olhos que brilham de alegria constante,
De uma infância que deixou saudade abundante.
Do tempo que se vai pra nunca mais voltar.
Meu DEUS me deixa voltar a ser criança.
Pra sonhar com oque eu quero ser ao crescer,
Na inocência de tudo querer,
Pois assim criei meus sonhos e esperança,
Desta vida dura e estafante,
Que nos tira a beleza de viver.
Senhor meu DEUS lhe peço,...
Me deixa voltar a ser criança.
Queria voltar a brincar
Como nos meus tempos
De criança, enfiar os pés
Na terra e correr atrás de
Diversão.
Queria voltar a pular
Sentir as dores
Dos machucados no
Joelho. Correr pros braços
Da mamãe e pedir-lhe
Colo e um beijo curativo.
Queria poder voltar
A fugir pelo quintal
Correndo dos castigos
Que me fizeram crescer.
Queria poder voltar
A mergulhar como
Na primeira vez em
Que aprendi a nadar.
Queria poder voltar
A brigar e cinco minutos
Depois esquecer e voltar
A construir castelos na areia.
Queria poder voltar a chorar
Apenas de “birra”, depois
Levar umas palmadas
E me conformar.
Ah, como eu queria poder dizer:
Como era bom ser criança!
Mas lembro-me, tive que crescer.
Eu, eu, eu...
Há crianças em todo o mundo que tremem ao ouvir um simples bater de porta empurrada pelo vento. São crianças que jamais saberão se algum olhar é de amor ou se desejam apenas saber sua reação diante de um fuzil apontado para suas cabeças, seja a arma, de aço, intolerância ou de ódio.
Somos todos de certa forma, impotentes e acabamos fazendo parte desta platéia egoísta e extenuante. Pregamos verdades, soluções em nome de um líder religioso, político, de uma maioridade e assim, vamos caminhando com cordas no pescoço e correntes nos tornozelos, sem que percebamos para onde estamos sendo levados.
Muitos, disputam tudo e gritam sua verdade até a exaustão e assim, vão impondo suas condições aos que precisam que alguém lhes diga o que fazer e por medo ou comodismo, se deixam arrastar pelos becos escuros e fétidos.
A coragem e o discernimento para dizer não, estão ainda em trabalho de parto e quando se trata de ir à luta, não funcionam em muitas pessoas que são alienadas e atadas a um condicionamento autoritário, mas sempre proveitoso e isto, as tornam coniventes com a situação.
Muitos de nós, vivem para engordar o "Ego" e outros tantos, brigam por seus direitos, mas pisam no direito dos outros sem nenhum constrangimento.
Há ainda, os que julgam e condenam com facilidade, mas julgar a sí próprio, será sempre impossível. Cada um vê em sí, um ser incapaz de equívocos.
"Se o homem não consegue enxergar a sí prórpio, jamais, em tempo algum, verá o próximo".
by/erotildes vitoria/quarta-feira, 5 de março de 2014/13:15:39
manuscrito de 2008/ed. 2014
Aquela criança
Tão linda e inocente
Sem nem um pensamento sujo
Nenhum mal há em sua mente
Tão delicada e sensível
Chora por qualquer bobagem
É boa de mais , só faz o bem
isso é o que todos pensam
Mas aquela criança é o
verdadeiro demônio
Não daqueles que todos vêem em filmes
É bem pior
Ela detona sua alma sem nem te deixar perceber
Enquanto enche sua mente de bobagem te fazendo acreditar que foi você
Mas a verdade é
Que aquela doce criança
Não é por dentro como todos imaginam
Diga quem não
se encanta, com
a meiguice de uma
Criança...
Ou quem não
se encanta, com a
certa e errada musica
que ela canta e dança.
Com passos envolventes
de uma festança, fazendo
das pequenas coisas
grandes lembranças.
Com o cachorro que não
és cachorro, e sim "au-au",
com o gato que não
és gato, e sim "miau".
Criança que nos alegras,
que enriquece as esperanças,
com sorrisos sinceros
e olhares sem vingança.
Criança sempre criança
criaturas que não se cansa
fazendo de tintas e barros
verdadeira lambanças.
Passa tanta coisa pela minha cabeça quando vejo uma mãe gritando palavras ofensivas com uma criança pequena: Dó, pena, revolta, injustiça. É como se eu pudesse ver o futuro triste de alguém marcado por palavras que doem mais que um tapa na cara.
Ás vezes dá vontade de fazer algo, mas, quem sou eu ? Como lidar? Como agir?
É triste ver algo tão explícito, sendo considerado uma forma de educar.Acho que isso explica tudo, quando vejo crianças crescendo, se tornando pessoas tão frias e cruéis.Que vontade de fazer algo que amenize um quadro tão revoltante como esse.
Como se faz a esperança?
Como uma brincadeira de criança?
Esperança não se constroi com brincadeira não...
é preciso garra, empenho e perseverança.
Qual sua esperança?
Como a está construindo?
Um pé aqui... outro ali
só assim você a alcança.
Nada de os braços cruzar...
pra alcançar é preciso muito lutar.
Se você não se esforçar,
não vai conseguir sair do lugar.
Dez de mil...
Era ali,
no cantinho do quintal
onde brincavam
muitas crianças felizes.
Chamava-se,
rua da casinha nova,
número, dez de mil.
Guardavam segredos,
falavam de seus medos
de suas travessuras,
mas nunca mencionaram
o motivo desta numeração.
O que todos sabiam,
era onde moravam crianças
que alimentavam pássaros
com asas quebradas,
até que pudessem outra vez,
voar livremente.
Era ali também,
a casa da vontade de brincar
de pular corda, de cantar
e de contar histórias
que acabaram para sempre,
guardadas na memória
de cada uma delas.
by/erotildes vittoria
segunda-feira, 17 de março de 2014/12:11:22
Desde sempre fui muito atrapalhada. Sabe, era uma criança que toda hora caia no chão, raspava o joelho na parede áspera, batia a testa na porta, cortava a perna na quina da escada, enfim, vivia sempre machucada.
Tudo bem, criança é assim mesmo, precisa de toda essa adrenalina pra crescer. Só que além de ser travessa, eu era (ainda sou) teimosa. Ah, quantas vezes minha mãe falou: “menina não cutuca essa ferida, vai ficar marcado”, “para de arrancar as casquinhas”.
O problema era que eu não escutava a minha mãe e, confesso, adorava puxar a proteção que o meu organismo produzia para tapar a ferida. Eu ficava admirada e vivia me perguntando, como aquilo era possível.
O tempo foi passando (eu ainda continuei caindo), só que eu já não cutucava mais as casquinhas. Aquilo que a minha mãe dizia começou a fazer sentindo. Passei a ter vergonha das minhas pernas, pois estavam todas manchadas.
Uma vez fui para a escola de bermuda. As outras crianças começaram a zombar de mim. Lembro-me de escutar “Ah que pernas finas e perebentas”. Depois disso não usei mais vestidos, bermudas e condenei as saias. Só deixava as pernas respirarem dentro de casa.
Por conta deste aprisionamento poupei meus cambitos das tardes de sol. O resultado são duas pernas brancas.
Comecei a perceber que com o tempo, as cicatrizes que eu carregava nos braços foram desaparecendo por conta do sol, mesmo assim, não libertei os membros inferiores do corpo humano. Eu ainda tinha vergonha e continuava a preferir as calças.
Dias atrás eu refleti. Essas marcas são lembranças do que eu vivi, não são motivos para eu me envergonhar. Muitas delas vieram a partir das buscas de aventuras no quintal, outras foram produtos de coisas ruins, mas que eu superei e cicatrizaram. Enquanto eu não deixá-las “livres”, elas continuarão ali. Não que eu queira esquecer, mas tenho que começar a me alforriar deste trauma.
Sábado passado usei uma bermuda pela “primeira vez” depois de muito tempo, na frente de pessoas que não eram meus familiares. E sabe qual foi à sensação? De ter saído de uma masmorra, onde eu mesma me acorrentava.
Somos nos as crianças agora,
ambos com corações marcianos
e vénus venusianos,
tu com mascara de peixes,
e eu com minha mascara de teu aquário,
postos a dançar,
mas em guerra te sou o inferno,
frio, distante e com teus sentimentos brincalhão,
e nas ideias me mostro elegante de tal forma que te rendo,
te derrubo com minha ilusória razão majestosa,
porém, se tu és quem se mostra contundente e energética,
sabes bem como tirar-me de minha casa e nos joga ao caos,
então rapidamente me valho do jogo de cintura,
e tomo tua mão pra fugirmos pra saturno,
onde somos iguais.
o amor é como uma criança aprendendo a andar
Regado e fortalecido torna-se adolescente
De poros abertos clamando por vida vivida, explorando o desconhecido no seu intimo imaturo
A chama do amor acende ardente na pele
do pequeno desejo de amar
E a brincadeira acabou,pois tornou-se
gigante para sempre diante da lembrança do ser amor.
___-Eliani Borges.
LINHAS E TONS
Num dia ensolarado, concentrada, caderno, caneta e meu pássaro, uma criança se aproxima: "Para quem escreve? Quantas rimas!" São os olhos vivos e interrogados de quem pouco aprendeu da vida, que palavras são força e coração.
"Palavras complexas e bonitas, parece que até as sábias rimas ganham coerência e coesão. Foi destarte que aprendi, no primário lá na roça, que ir à escola gastava horas", assim dizia certo ancião.
Para um filósofo que conheci, são tons coloridos em versos e linhas, palavras que expressão amor e sentimentalidade, que alguém sensível redigiu. Parece-me que alguns jovens as desdenham, marcando neles uma vida efêmera e que a esperança se apagou...
Já o artista ao lê-las interpreta em canção, teatros, romances ou ficção, o roteiro simples de palavras humildes, para aqueles que por meio da performance, conseguem ver a intensidade dessas LINHAS E TONS.
As frugais palavras mencionadas são versos em estrofes ou escorridos, que alguém sensivelmente compôs. São versos que a criança apreciou, muitos jovens não entenderam, o ancião compreendeu e o filósofo analisou. Nesses tons e linhas, os chamamos de POESIA um gênero literário em harmonia sem nenhuma métrica rígida, que na liberdade do artista, despertam sentimentos, lembranças, saudade e amor...Eis a POESIA!
Doce Criança
Segredos da juventude
És agora uma mulher
Desabrochando para a vida
Tal qual a rosa
Que desabrocha para o Jaardim
Quantos segredos existe
Mais que isto
Acalantos de uma tarde sombria
O barulho da chuva
Caindo lá fora
Como lagrimas de felicidade
Neste momento solene
Te abraço
Te prendo junto a mim
Te envolvo
Tal qual bicho da seda
E com gestos simples
Com muito carinho
te faço minha
minha, minha, Mulher
DOCE LEMBRANÇA
QUE ME FAZ CHORAR
QUANDO LEMBRO DE VOCÊ
E NÃO POSSO FAZER NADA
POIS O PASSADO NÃO VOLTA JAMAIS
NEM TÃO POUCO TIRA-LA
DO SONO PROFUNDO
QUE É A MORTE