Textos Reflexivos sobre Crianças
Quando você é criança, a noite é assustadora. Porque existem monstros escondidos debaixo da cama. Quando você cresce os monstros são diferentes. Desconfiança, solidão, arrependimento. E embora você seja mais velho e mais sábio, você ainda se vê com medo do escuro.
Dormir é a coisa mais fácil de se fazer. Você só fecha os olhos. Mas para muitos de nós, dormir parece estar fora de nossa compreensão. Nós queremos! Mas não sabemos como conseguir. Mas, uma vez que enfrentamos os nossos demônios, os nossos medos. E pedimos ajuda uns aos outros…
A noite não é tão assustadora assim porque... Nós percebemos que não estamos totalmente sozinhos na escuridão.
Ser criança
Sinto falta de correr descalço em busca de magia
Sinto faltar de olhar todas as pessoas como iguais
Sinto falta de abraçar minha família
Sinto falta de chorar mesmo sentindo a pequena dor possível,
Sinto falta de olhar para o horizonte
E me imaginar como alguém especial diante do mundo,
Sinto falta de sonhar acordado comendo qualquer besteira,
Sinto falta de esquecer do futuro e viver o presente,
Sinto falta de subir na mais alta árvore
E sentir a liberdade diante da mais pura ilusão,
Sinto falta de dizer tudo que eu pensava sem medo
Sinto falta de mim, sinto falta de ser criança.
O silêncio da noite é meu refúgio, sou filho da escuridão, sou uma criança perdida e tristes. Já não sinto mais nada, somente medo.
Mas medo do quê?
Medo de mim mesmo?
Ou medo de tentar ser o que na realidade abominamos?
Não sei, hoje não procuro mais a felicidade, e sim a paz, acho que isto vai me consolar, saber que não sou feliz, mas saber que tenho paz em minha vida, paz e felicidade, seria bom juntas, mas me contento, aaaahhhhh como eu queria nossa, como queria, cara, falar o que eu acho, mostrar o que eu quero, viver o que eu sonho... mas algumas coisas me confortam...
O primeiro passo foi dado, resta seguir andando, começar de novo, antes que eu mergulhe novamente em minhas próprias tentações, em meu próprio vício... às vezes acho que sonho demais... acho que estou no caminho errado... porque acredito que meus sonhos são somente sonhos... enquanto vivo em um profundo pesadelo... Eu quero esquecer algumas coisas... mas como esquecer quem mais amo? Simples. Pare de amar. Mas como? Simples, pare de respirar!
Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. Acho graça onde não há sentido. Acho lindo o que não é. O simples me faz rir, o complicado me aborrece. O mundo pra mim é grande, não entendo como moro em um planeta que gira sem parar, nem como funciona o fax. Verdade seja dita: entender, eu entendo. Mas não faz diferença, o mundo continua rodando, existe a tal gravidade, papéis entram e saem de máquinas, existem coisas que não precisam ser explicadas. (Pelo menos para mim).
O que importa é o que faz os meus olhos brilharem, o coração bater forte, o sorriso saltar da cara. Eu acho que as pessoas são sempre grandes e às vezes pequenas, igual brinquedo Playmobil. Enxergo o mundo sempre lindo e às vezes cinza, mas para isso existem o lápis-de-cor e o amor que a gente aprendeu em casa desde cedo. Lembra?
Tenho um coração maior do que eu, nunca sei minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida que às vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama (pra descansar a alma e dormir sossegada).
Coragem eu tenho um monte. Mas medo eu tenho poucos. Tenho medo de filme de terror, tenho medo das pessoas, tenho medo de mim. Minha bagunça mora aqui dentro, pensamentos entram e saem, nunca sei aonde fui parar. Mas uma coisa eu digo: eu não páro. Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta: sei aonde quero chegar, mesmo sem saber como. E vou. Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, com que letra começa, se vai ter fim, se vai dar certo. Sempre pergunto se você está feliz, se eu estou linda, se eu vou ganhar estrelinha, se eu posso levar pra casa, se eu posso te levar pra mim, se o café ficou forte demais. Eu sou assim. Nada de meias-palavras. Já mudei, já aprendi, já fiquei de castigo, já levei ocorrência, já preguei chiclete debaixo da carteira da sala de aula, mas palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força.
Sou menina levada, princesa de rua, sou criança crescida com contas para pagar. E mesmo pequena, não deixo de crescer. Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Mas quando chega a hora do recreio, aí vou eu... Beijo escondido, faço bico, faço manha, tomo sorvete no pote, choro quando dói, choro quando não dói. E eu amo. Amo igual criança. Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. A-M-O. Amo e invento. Sem restrições. Sem medo. Sem frases cortadas. Sem censura. Sem pudor. Quer me entender? Não precisa. Quer me amar? Me dê um chocolate, um bilhete, um brinde que você ganhou e não gostou, uma mentira bonita pra me fazer sonhar. Não importa. Criança não liga pra preço, não liga pra laço de fita e cartão de relevo. Criança gosta de beijo, abraço e surpresa!
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você.
É ter maturidade para falar: "Eu errei."
É ter ousadia para dizer: "Me perdoe."
É ter sensibilidade para confessar: "Eu preciso de você."
Ser feliz é ter a capacidade de dizer: "Eu te amo!"
Nota: Frase adaptada do livro "Dez leis para ser feliz", de Augusto Cury. Link
MEU IRMÃO
Quando criança
sentíamos a cumplicidade no olhar
as brincadeiras
as broncas
No sentar para comer
as fantasias próprias da idade.
Horas de cochicho na cama
até pegar no sono.
Fomos crescendo
junto, o peso da responsabilidade
o distanciamento
outros quereres
planos que se traçam
e se frustram
sonhos que ficam perdidos na memória
Olhar longe
com receio de cruzar os olhares.
Se perdendo no muito em fazer.
Que o meu entardecer
seja o seu amanhecer,
só que esse sol é o mesmo
eu sou a mesma.
Toda vez que ver uma rosa
saiba que ela simboliza o amor
esse meu irmão que sinto por você.
Quando sentir uma brisa leve
sou eu a te abraçar
Ao olhar pro mar
ele estiver revolto
é a saudade dentro do meu peito.
A distância é um detalhe.
O pulsar do coração
é a esperança de alcançar o sucesso.
A chegada é a alegria
de ver um irmão à casa retornar.
Sou uma mulher madura
Que às vezes anda de balanço
Sou uma criança insegura
Que às vezes usa salto alto
Sou uma mulher que balança
Sou uma criança que atura
Quando chegar aos 30
Serei uma mulher de verdade
Nem Amélia nem ninguém
Um belo futuro pela frente
E um pouco mais de calma talvez
E quando chegar aos 50
Serei livre, linda e forte
Terei gente boa do lado
Saberei um pouco mais do amor
E da vida quem sabe
E quando chegar aos 90
Já sem força, sem futuro, sem idade
Vou fazer uma festa de prazer
Convidar todos que amei
Registrar tudo que sei
E morrer de saudade
Tenho urgência de tudo
Que deixei pra amanhã
Acho que não sou daqui
Paro em sinal vermelho
Observo os prazos de validade
Bato na porta antes de entrar
Sei ler, escrever
Digo obrigado, com licença
Telefono se digo que vou ligar
Não sou querida, me atrevo
A cometer duas vezes o mesmo erro
Espelho, espelho meu
Existe no mundo alguém
Que reflita mais do que eu?
Mesmo tendo juízo não faço tudo certo
Todo paraíso precisa um pouco de inferno
Ser bela e calma, quanta inutilidade
Mais vale um bom olhar profundo
E uma vida de verdade
Me corrijam se eu estiver errada
A realidade é nossa maior fantasia
Pudesse eu viver tudo o que imagino
Nem sete vidas me dariam tanto fôlego...
Lembranças
Lembranças são crianças, são momentos,
São praças, ruas, brincadeiras.
São nomes, rostos, pessoas;
São encontros e desencontros.
São risos, alegrias, são dores.
Um forte perfume de jasmim
Da casa vizinha de grades verdes,
Que ficou marcado para sempre.
São gatos, cachorros, são cavalos.
São subidas em muitas árvores,
São mangas, abacaxis, são laranjas.
São a primeira escola, a professora.
São lembranças, são descobertas,
São o amor que nasceu medroso.
São um primeiro beijo, roubado.
São as vitórias, são derrotas;
Conquistas e frustações, são medos.
Lembranças são o primeiro sexo,
Sem graça, desajeitado e rápido.
São as descobertas a dois,
São ganhos, são perdas.
São os sonhos e os pesadelos.
São a vida, são a morte,
Saudades dos que foram.
São gostos, músicas e odores.
São caminhos e descaminhos,
São gritos e são silêncios.
São o tudo, são o nada.
São início sem o fim.
Quisera Eu...
Quisera eu...
Ter a sabedoria de uma criança,
Ter a humildade de uma criança,
Ter a força de uma criança,
Ter a garra de uma criança,
Ter a cosmovisão de uma criança,
Ter o amor de uma criança.
A sabedoria de uma criança é feita de simplicidade, não tenta complicar as coisas fáceis;
A humildade de uma criança é genuína, incorruptível, desprovida de interesse egoísta;
A força de uma criança é possante, é evolutiva, é motivadora;
A garra de uma criança é algo fascinante, sempre se põe de pé após cada queda sem preocupação se vai cair mais uma vez ou não;
A cosmovisão de uma criança é a visão ideal para um mundo ideal;
O amor de uma criança é o amor capaz de regenerar o mundo.
Quisera eu que todos nós fôssemos crianças; o mundo seria o paraíso e as pessoas seriam anjos. A paz seria realidade sempre presente e a felicidade seria plena.
Comportamentos que levam à Auto-Realízação
Experimente a vida como fazem as crianças, com total entrega e concentração
Experimente algo novo ao invés de prender-se ao que ó seguro e certo
Ouça seus próprios sentimentos para avaliar as experiências ao invés da voz da tradição, ou da autoridade, ou da maioria
Seja honesto; evite fingimentos ou "jogos"
Esteja preparado para ser impopular se suas opiniões não coincidirem com as da maioria
Assuma a responsabilidade
Trabalhe muito por tudo que decidir fazer
Procure identificar suas defesas e tenha coragem de abrir mão delas
Preconceitos
Vinha correndo e parou quando me viu;
imagem inusitada neste frio mês de abril,
aquela criança negra a me olhar e sorrir,
bracinhos abertos, a se equilibrar nas pernas
na fuga da mãe, que lhe corria, também a rir.
Neste mergulho americano, acenei a elas
agradecendo o calor humano sem preconceitos
que vem das crianças, simples, puras e ternas,
a mostrar às pessoas que podemos ser aceitos
não importando a cor ou as origens delas.
Pingo de gente
Pingo de gente, já perdido
pelos cantos da cidade.
Parado nos bares, nos bancos,
pelas ruas tristes da miséria.
Menino na idade,
crescido nos hábitos.
Semblante amargurado,
sem esperanças, sem ilusões,
na crua realidade
de nossa terra.
Brasil sem lógica, futuro
ou piedade.
Exemplo materializado
da guerra do ser
e do não ser.
Brasilidade!
Será a pobreza-criança, fatigada,
abandonada,
a derramar seus rancores
em gritos e apelos?
Infância sem futuro,
marginalizada.
Submissa aos planos
dos doutores,
em miragens heróicas,
e a esquecê-los,
entre o real e a bela fantasia
de construir um mundo
sobre o nada,
em montes de papéis
e de promessas,
que salvarão, por certo,
da agonia
a pátria-criança, abandonada
no lixo pútrido da ignomínia
para que o cancer do descaso
correndo a cada passo
do gigante, a alma fria,
destrua-lhe no embrião,
antes que cresca
o filho pobre a reclamar
justiça, e a vontade
da luta e da conquista
onde o povo oprimido
lhe apareça
a plasmar por si
a própria história,
como a obra-prima
de um grande artista.
SER PAPAI DE PRIMEIRA VIAGEM É...
Descobrir que o amor incondicional existe e o maior e mais sincero de todos está bem diante do nosso abraço.
É dizer nas reuniões de família que os defeitos são da mãe e as qualidades são nossas.
É achar nem que seja uma pinta em comum para afirmar que o bebê é nossa cara.
É comprar um bodyzinho do time que torce para desfilar na frente dos amigos e mostrar "quem manda!".
É pôr às mãos no rosto, tirar, e depois dizer: "Achooou!".
É falar com a voz do bebê o tempo todo e dialogar consigo mesmo na voz original.
É se pegar chorando na primeira ida ao pronto socorro.
É deixar a criança beber água com sabão na hora do banho e dizer para a mãe que "foi só um golinho".
É comprar roupinhas com frases engraçadas ou de super-herois e ter que ouvir um monte da mãe depois.
É olhar torto para os bebês meninos (quando se é pai - machista - de menina) com quem diz: "Tira o olho da minha filha, rapá!".
É avistar uma bebê menina (quando se é pai - machista - de menino), pegar o filho no colo, apontar com o dedo, e dizer: "Olha lá, filhão, sua futura namorada!".
É colocar o bebê no cavalinho e depois pedir desesperadamente para alguém retirá-lo por medo de derrubar (e quem sabe, “matar”).
É quase arrancar a cabeça do bebê ao tirar a roupinha por não saber para que serve os botõezinhos na gola.
É se descobrir capaz de qualquer coisa por aquele pequeno ser (e ficar assustado ao refletir sobre essa descoberta).
É esquecer por uns momentos que o bebê também tem uma mãe (e principalmente que nós temos uma esposa/namorada).
É acumular a função de segurança não-remunerado.
É se conformar com a realidade de que nem o celular e nem o controle remoto são nossos.
É vivenciar a sublime sensação de ser amado verdadeiramente e para sempre, independente de classe social, posição política, cor ou religião.
Ser papai de primeira viagem é tentar ser o melhor pai do mundo mesmo sem ter a menor noção de por onde começar - embora seja muito claro em nossa cabeça qual caminho se deseja trilhar. S2
A delicadeza do amor
Ser delicado é possuir alma de criança,
É acreditar...
É se emocionar ao ouvir o marulho do mar
E as suas ondas a nos acalmar
É conversar com as paredes...
É sentir a pureza de uma rosa,
e se envolver no seu perfume...
É ouvir o cantar dos pássaros e
se transportar ao sonho...
É admirar a liberdade das borboletas,
seu colorido e a suavidade de seu toque nas flores...
É ouvir o sussurrar do vento
falando de amor aos seus ouvidos
É perceber na musicalidade da chuva,
o sentido da vida...
É ver a tempestade, seus raios, trovões e vendavais,
impondo limites a humanidade...
É entender que as nuvens negras passam,
E logo ao amanhecer,
nasce o sol com seus raios multicoloridos
nos mostrando....
que vale a pena viver
E sentir o sol transcender o corpo e iluminar a alma..
É olhar uma estrela, e ver o seu brilho,
nos olhos do ser amado
Ser delicado, é sentir a ternura e o sentido de amar...
@Vera Lúcia de Oliveira
(Stellamaris)
Rio, 15/08/2002
14:40
SEJA UM IDIOTA
A idiotice é vital para a felicidade.
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
hahahahahahahahaha!...
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.
Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!
Nota: Versão adaptada da crônica "Só os idiotas são felizes" de Ailin Aleixo (erradamente atribuída a Arnaldo Jabor).
...MaisO que acontece com as crianças
Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo. Naturalmente, quase sem querer, numa espécie de método subliminar. Em meus tempos de criança, era aquela encantação. Lia-se continuamente e avidamente um mundaréu de historia (e não estórias) principalmente as do Tico-tico. Mas lia-se corrido, isto é, frase após frase, do princípio ao fim.
Ora, as crianças de hoje não se acostumam a ler corretamente, porque apenas olham as figuras dessas histórias em quadrinhos, cujo “texto” se limita a simples frases interjeitivas e assim mesmo muita vez incorretas. No fundo, uma fraseologia de guinchos e uivos, uma subliteratura de homem das cavernas.
Exagerei? Bem feito! Mas se as crianças, coitadas, nunca adquiriram o hábito da leitura, como saberão um dia escrever?
CUIDADO: Mulher é que nem criança, quando fica muito tempo em silêncio, é porque está aprontando alguma coisa.
E eu continuo a mesma ainda que completamente diferente.
Eu gostei de você porque você é meio ogro, meio doce, você é ogrodoce.
Dos mesmos criadores "ME PERDOA", vem aí "O TROCO".
"Para as crianças, o mundo - e tudo o que há nele - é uma coisa nova; algo que desperta a admiração. Nem todos os adultos vêem a coisa dessa forma. A maioria deles vivencia o mundo como uma coisa absolutamente normal.
E precisamente neste ponto os filósofos constituem uma louvável exceção. Um filósofo nunca é capaz de se habituar completamente com este mundo. Para ele ou para ela o mundo continua a ter algo de incompreensível,
algo até enigmático, de secreto. Os filósofos e as crianças têm, portanto, uma importante característica comum. Podemos dizer que um filósofo permanece a vida toda tão receptivo e sensível às coisas quanto um bebê."
PRECE DA CRIANÇA
Senhor,
estou muito assustado,
estão nos fazendo medo,
fico até cansado de pensar
um jeito de proibir os adultos
de matar os passarinhos,
de acabar com os rios,
de poluir os mares.
Tudo que o Senhor fez é tão bonito,
até me irrito, quando vejo guerras
dominando alguns lugares.
Quero sonhar
com uma escola feliz,
com professores sorrindo,
e uma nota que dê para passar...
É isto que sempre quis.
Ah!
Quero minha família unida,
segurança para brincar na praça,
a imensa graça, de dormir,
sabendo
que se há alguém na rua
vai poder voltar.
Amém.
Publicado no meu livro Amanhecer-3ª.Ed Reproart-RJ 2004
Mas uma guerra sem razão
já são tantas as crianças
com armas na mão
mas explicam novamente que
a guerra gera empregos
aumenta a produção.
Existe alguém que está
contando com você
prá lutar em seu lugar
já que nessa guerra
não é ele quem vai morrer.
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