Textos Reflexivos sobre Crianças

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Num dia desses, minha andança por POA coincidiu com o horário de saída de um colégio. Crianças invadiram a calçada enquanto eu passava. Algumas ficaram me olhando fixamente. Na verdade, olhavam para meus cabelos. E riam. Saquei que elas nunca tinham visto um cara cabeludo! Estranho é que havia, entre as crianças, vários moicanos. Fala um pouco a respeito do nosso tempo o fato deste corte de cabelo complexo, que necessita aditivos químicos para dribar a gravidade, parecer mais natural às crianças do que cabelos que... simplesmente... naturalmente... crescem.

Quando criança vivemos naquele parque de diversão. Crescemos inocentes pela razão, e entendendo tudo com a fragilidade do coração. Mas na adolescência vem as vontades de ser notado. Neste ponto é que você precisa ter consciência daquilo que quer. Aponte sua mente e trace sua estrada, pois este é o perigoso, a adolescência, onde você pensa que é dono do mundo, e, na verdade, quando crescer, vai entender que não é dono do mundo, mas filho dele e com muitos irmãos.

Gostaria de ser uma eterna criança, brincar de ciranda, amarelinha, ré de pegar. Ser criança é ter esperança e ficar sempre na confiança. Quando a gente cresce os problemas aparecem, se complicam. Ser gente grande é ter responsabilidade, resolver até problemas da alma, e isso dói, mas com isso a gente cresce.

A atenção que as crianças querem de seus pais na infância é a mesma que os pais querem de seus filhos na velhice. A justificativa é a mesma: falta de tempo. E o motivo da falta de tempo é o mesmo: trabalho para ter dinheiro para sustentar a família. Será que pessoas que já possuem uma quantia em dinheiro suficiente para seu sustento e de várias gerações padecem do mesmo mal?

Gostaria de voltar a ser criança – uma garotinha de seis anos que caiu da bicicleta. Gostaria de fazer cara de choro e correr aos berros para a cozinha, onde minha mãe me ergueria do chão, me daria um forte abraço e beijaria meu joelho esfolado. Eu pararia de chorar e tomaria leite com chocolate para a dor passar. Porque se tem uma coisa que é verdade, é que joelhos ralados saram mais rápido que corações partidos. Essa é uma das coisas que as pessoas não nos ensinam quando falam de crescer: como lidar com as dores que não passam com um beijo.

Lembro-me do tempo em que quando criança, meus problemas se resumiam as brincadeiras no intervalo do colégio. Esse tempo passou, e junto com ele, inúmeros problemas começaram a fazer parte do meu cotidiano. Naquela época, a vontade de crescer era enorme, me tornar adulto e poder fazer tudo aquilo que não era permitido. Hoje, sinto saudades daquela época, e vejo que se tornar adulto, não são as mil maravilhas que plantam em nossa cabeça. Se pudesse, gostaria de ter vivido ao inverso, começasse minha vida como um velho e a terminasse como um bebê. A sabedoria da vida adulta me faria aproveitar muito mais minha infância e saber que, todos os problemas que temos quando jovens, não são nada perto daqueles que enfrentamos ao envelhecer.

Quando criança a maioria dos meninos pensam em ser jogador de futebol, pensam em fama, dinheiro, carrões. Eu Já pensava no amor, na minha felicidade, na paz pro mundo, na minha crença. Crianças, sempre tão inocentes, meninos quase homens. Sempre com um sorriso no rosto, e um amor maior que o coração. Coisas simples, coisas que me fizeram ser diferente. Ser homem não significa ter músculos, e sim saber quais são os verdadeiros valores de ser uma pessoa melhor. Não sou perfeito, mas sou o que sempre quis ser.

Por que as pessoas acham que crianças não podem ser felizes, sendo filhas de pais separados? Criança só é feliz em um ambiente saudável, sem brigas, com muito diálogo e com muiiiiito amor. E tudo isso não depende de os os pais estarem juntos ou não, não depende nem de pais. Depende de amor, e amor vem de quem se propõe a amar, porque quem ama se preocupa, cuida e respeita. Quem ama quer ver as pessoas felizes...

Idosos são crianças aprendendo a andar, precisam de cuidado, de colo, de zelo. Machucam-se com facilidade, choram. Sua diferença não está no corpo envelhecido e cansado, marcado pelo tempo, mas nas feridas da alma. Na bagagem que carregam, de tudo que já viveram, ensinaram, e que agora precisam dar as mãos novamente para andar, totalmente dependentes. Quando vejo um idoso abandonado ou sendo maltratado, sofrendo a dor da solidão, que machuca mais que as dores e as limitações físicas, tenho ainda mais convicção de nossa pequenez, de que não importa quanto de dinheiro você ganhe, que status ocupa, tão pouco quão importante e poderoso tenha sido, nós simplesmente não valemos nada nesse mundo. Morreremos todos da mesma maneira. E daqui, nada levaremos senão o amor, a alegria e tudo quanto pudemos semear no coração de alguém.

"É justamente para preservar o que é novo e revolucionário em cada criança que a educação deve ser conservadora. Ela deve proteger a novidade e introduzi-la como uma coisa nova num mundo velho, mundo que, por mais revolucionárias que sejam as suas ações, do ponto de vista da geração seguinte, é sempre demasiado velho e está sempre demasiado próximo da destruição."

"A separação dos pais, para a criança, é um absurdo. Não é um drama moral, é uma tragédia cósmica. Não é conflito de duas pessoas, é conflito dos elementos constitutivos do universo. O mundo enlouqueceu se os pais se separam. Na mente infantil, a repercussão afetiva e intelectual significa um abalo de todas as fundamentais experiências até então colhidas. É como se a água deixasse de molhar, o sol deixasse de brilhar, a pedra deixasse de ser dura."

⁠Tenho certeza que ser um adolescente é bem difícil. Você tenta deixar para trás a criança que era e começa a imaginar o adulto que quer ser. E descobrimos que o adulto que seremos é bem diferente do que imaginamos. E essa dissonância entre quem você queria ser e quem realmente é pode ser dolorosa.

Ei, você aí? Avise as crianças que isso tudo é mentira: Que papai Noel não existe. Que Jesus não nasceu 25 de Dezembro. Que o comércio não passa de um bando de oportunistas querendo pegar o seu 13º salário. E que lá fora, tem um monte de crianças morrendo de fome por conta do sistema. Acorda mundo, Deus é amor. Rá!

Quando somos crianças, somos um pouco de cada coisa. Artista, cientista, atleta, erudito. Às vezes parece que crescer é desistir destas coisas, uma a uma. Todos nos arrependemos por coisas das quais desistimos. Algo de que sentimos falta. De que desistimos por sermos muito preguiçosos, ou por não conseguirmos nos sobressair, ou por termos medo.

Sinto-me diferente. Sempre me senti assim. Não sei explicar. Quando criança, eu era excluída da rodinha de amigos ou ficava na reserva. Eu falava de coisas que os outros não gostavam. Eu tinha gostos peculiares. Futebol, música velha, bonecas. Nem todas as crianças querem saber disso. Hoje continuo me sentindo diferente, mas encaro isso positivamente. Martirizei-me muito quando criança, mudei para que me aceitassem, hoje eu tenho orgulho de ser diferente, pensar diferente, agir diferente. Gosto de ser peculiar, pois quando alguém gosta da gente, ela gosta do nosso jeito peculiar e, como é algo estranho, poucos se atrevem a se aproximar.

Sabe aquela história em que uma criança fica presa debaixo de um carro e seu pai encontra uma força super humana para levantar o carro e salvar a vida da criança? Eu sempre imaginei se era real. Se alguém com quem eu me importo estivesse machucado ou preso, meus instintos iriam aparecer? Eu saberia o que fazer? Eu levantaria o carro? Pular em frente a uma bala? Eu seria capaz de bater em alguém sem parar? Eu gosto de pensar que sim. Quando alguém que você ama está em perigo físico, encontrar a força que você precisa para salvá-lo é fácil. Mas às vezes a ameaça não é física. Às vezes, é mais fundo, e nesse caso, os instintos não podem te salvar. Nenhuma força super humana, nenhuma descarga de adrenalina. Você não pode sair da batida do carro. Tudo o que você pode fazer é sentar e esperar e desejar que as coisas fossem diferentes.

Nascidos com habilidades extraordinárias e ainda assim crianças tropeçando no escuro em busca de orientação, um dom muitas vezes é uma maldição, dê asas a alguém eles podem voar perto de mais do sol , dê a eles o poder da profecia e viveram com medo do futuro ,dê a eles o maior poder de todos os poderes ,além da imaginação e eles podem achar que podem governar o mundo

Sempre desprezei a idéia de aceitar as imposições da vida. Fui criança teimosa, adolescente rebelde e, finalmente, adulta independente. Eu escolho minha rota, batendo o pé se for preciso. Torta, torta sim, porque os atalhos e as curvas são para quem consegue se perder para se encontrar. E para decorar minha viagem, levo minhas marcas tatuadas, as de dentro e as de fora. Convivendo com as escondidas, escolhendo as visíveis, porque independentemente do que se carrega, a vida sempre segue.

Como não sentir falta de ser criança? Como eramos felizes e não sabíamos, tinhamos tudo e queriamos tanto crescer. Crianças ingênuas, como pude achar que crescer era bom? É cruel, quando se cresce você tem que aprender na marra como se virar, ninguém mais vai te colocar no colo e te fazer cafuné só por que você ralou o joelho, ninguém vai limpar suas lágrimas e dizer, "vai passar, chora não", ninguém vai te dá a mão com medo que você caia. Meu Deus como eu sinto falta, hoje ninguém mais se importa. Hoje eu própria faço meus próprios corativos, eu mesma digo que vai passar, limpo minhas lágrimas e coloco um falso sorriso no rosto, hoje sou eu que olho para os dois lados antes de atravessar e ando com cuidado para não cair. Minha bonecas foram subistituidas por livros e obrigações. Como sinto saudade de mim, daquela ingênua menina, que amava todos, que queria o mundo, e que tinha tudo. Será que ela ainda existe dentro de mim? Será que nem que seja por um dia, ela podia vir aqui brincar de boneca comigo e me por no colo? To precisando encontrar uma maneira de ser.. Quem eu sempre fui.

Hoje um criança parou do meu lado e, brincando com uma vareta, me perguntou: "O QUE É O AMOR? " eu parei tentando buscar algo que pudesse explicar o que significava o amor ... fiquei um tempo com a cabeça abaixada, e quando finalmente tinha achado a resposta, olhei pro lado mas a criança já tinha ido embora ... mas na terra tinha um recado escrito com a vareta que dizia assim: " ASSIM É O AMOR, SE VOCÊ DEMORA PRA CORRESPONDER, ELE SIMPLESMENTE DESAPARECE..."