Textos Reflexivos sobre Crianças
Desde criança, o que me move é a coragem.
A coragem de ir além do comum e traçar novos caminhos, mesmo quando tudo parece incerto.
Aprendi que superar desafios exige resiliência, paciência e, acima de tudo, a capacidade de acreditar em si mesmo, ainda quando o mundo parece desabar.
E se reenguer nunca é um ato solitário. É um movimento que conecta nossa essência à força que encontramos no outro
Nessa jornada, precisei entender que a vida é feita de ciclos. E que cada mudança, por mais desafiadora que seja, carrega em si uma oportunidade única de crescimento.
Porque o que somos nunca se perde. Nossa essência não se dissipa; ela é o alicerce que nos fortalece
Hoje, dou um novo passo, pronta para caminhar ao lado de quem busca crescimento
Porque acredito que cada decisão, cada movimento, nos transforma e nos floresce
Essa é a minha nova fase, minha nova era.
As crianças são na verdade as que mais sofrem na vida...
São elas que não encontram a felicidade, que dependem sempre dos adultos para solucionar os problemas, são obrigadas a respeitar os outros, são sujeitas a violações e a ilusões, ou seja, sentem-se como parasitas insignificantes... Contudo, com educação e coragem, um dia poderão fazer a diferença...
cascalhos da manhã
Uma criança
brilha em meus olhos
e me sacode sempre
Inda tenho sangue quente
queimando tecidos em meu corpo
Inda sinto as dores da vida
sobre os cascalhos da manhã
Inda sou moço e tenho planos
E sinto amor ao olhar a lua
(do livro "Licença Para a Vida")
Desde criança aprendi a ler histórias, a contar histórias, aprendi a escrever a minha, em cada linha há um pedaço do que eu fui, do que fiz. Se há páginas que foram viradas? Sim muitas, porque por mais que a gente tente, nem sempre é possível esquecer algumas coisas,mesmo as mais ruins, mas a gente supera e briga pra não lembrar, meu número de páginas com coisas boas são inúmeras, tantas para quem ainda viveu tão pouco, a vida passa depressa, num piscar de olhos a gente perde muita coisa, então não posso parar, nem desperdiçar cada minuto.
Tenho muitos sonhos, planos e realizacões, já realizei alguns deles tudo ao seu tempo, tenho pressa, tenho sede de felicidade e fome de Amor.
O mundo lá fora me espera, estou conhecendo o mundo, criando laços, desfazendo uns, travando nós com quem não acrescentou nada na minha vida. A vida é feita de escolhas, eu escolho o que é bom e ruim para mim, escolho quem vai ficar ao meu lado para sempre e quem apenas vai ser uma página virada.
Na história da minha vida não busco um final feliz, claro que não, Felicidade não tem que ter fim.
Estou em constante aprendizado, todos os meus erros não foram apagados, viraram rascunhos para que não se repetissem, apaguei muitas coisas.
Há tanta vida pra viver e apenas uma para ser e ter o que busco e o que quero, não quero muito, não desejo muito, apenas o essencial.
Quero viver as coisas simples, já olhou o pôr do sol?, já saiu correndo pra se jogar no mar? já tomou banho de chuva?já fez um pedido pra uma estrela cadente,?já se melou de chocolate?, já fez guerra de pipoca com alguém? já se encantou com o arco iris? Já explorou a natureza? Já viajou? Já chorou de emoção por coisas bobas? São tantas as possibilidades para ser feliz, tantas as miudezas encantadoras para se viver num mundo imenso a ser explorado e não custa caro, está tudo ao nosso alcance, o que importa para mim é isso, ter um abraço nas horas de medo, de tristezas e até de alegria, ter amigos,poucos mais verdadeiros, ter apoio, ter um ombro pra chorar, ter a proteção, o carinho e o Amor de quem amo, reciprocidade é tudo, valorizar minha familia, meu alicerce, a origem de tudo o que sou e serei.
Sigo a passos gigantescos, eu caio, erro, aprendo. Gosto dos que são verdadeiros, transparentes, autênticos,sou sincera, boba, dramática, tola, doce,amarga, legal, chata, generosa,as vezes criança, menina, mulher.
Minha história não é um conto de fadas, mesmo com todas as ilusões,fantasias e magias que acontecem em cada linha, em cada página.
O que eu tenho? Não é muito dinheiro, nem coisas materiais, nem fama, nem sucesso, nada que é supérfluo, eu tenho é fé, enorme, eu acredito em Deus,acordo todas as manhãs e agradeço a ele por mais um dia,o que me faz feliz não é o que o dinheiro compra, quero viver o essencial. Não vivo de promessas, nem de cobranças, sou feita de esperanças nos passos e coragem estufando o peito.
Na história da minha vida deixo tudo o que não vale a pena de lado
Vou me concentrar no hoje, que é onde ela acontece
Quero viver cada gesto, cada palavra, cada beijo, somente o que é essencial
Daqui sei que nada levo
Deixo o que é mais belo
Todo meu Amor.
"Brincando de amar"
Amor brincando no peito,
qual criança a saltitar,
desperta sonhos e anseios,
faz o coração dançar.
É chama que aquece a alma,
sopro doce e encantador,
traz consigo a paz e a calma,
é leveza, é puro amor.
Nas batidas compassadas,
eco de um doce sentir,
o peito vibra em jornadas,
de um eterno existir.
Sorriso que se abre em flor,
melodia em cada olhar,
é o amor, singelo e puro,
que nos ensina a amar.
laço de fita
Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.
Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.
E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!
Meu Deusl As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.
Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.
Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
No laço de fita.
Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova... formosa Pepital
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c'roa...
Teu laço de fita.
Castro Alves ALVES, C., Espumas Flutuantes, 1870.
Então disse Jesus: Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas. (Mateus 19:14)
Senhor Jesus, proteja nossas crianças, protege suas inocências e mantém a alegria de seus corações. Ilumina cada uma para que a maldade do mundo não as torne adultos corrompidos. Faz, Senhor, com que o bem as cerque, as proteja e conduza cada uma para um futuro pleno, glorioso, e em Sua presença.
Que este dia das crianças seja de presente, se assim quiserem, mas que seja principalmente para lembrar a importância das crianças, de seus direitos e de que atenção é o maior presente que elas podem receber. Que a celebração desse dia perdure por outros meses, para que ninguém esqueça.
Josy Maria
Frases, textos e citações by Josy Maria
Parabéns, criança, pelo teu dia. És preciosa, criança, mereces respeito. Que teu dia seja celebrado, mas que no mundo haja pessoas que lutem pelos teus direitos, pela tua dignidade. Que o mundo te seja gentil, criança. E que sejas guiada com amor. Que teus sonhos sejam nutridos e cuidados, e que cresças para vivenciá-los. És a esperança do amanhã. Que apenas a bondade te cerque. Que o bem te abrace. Que Deus te guarde e te proteja. Que apenas o amor floresça em teu coração e ilumine teus caminhos. Feliz dia das crianças!
Josy Maria
Inocência
A inocência de uma criança, pura e radiante,
Diante do mundo, um universo a desbravar incessante.
Seus olhos curiosos brilham com a luz da descoberta,
E seu coração pulsa com a alegria que nada encoberta.
Em seu sorriso inocente, desabrocha a esperança,
De um mundo repleto de bondade, amor e bonança.
Cada passo dado é uma dança de encanto e surpresa,
E cada palavra pronunciada é uma melodia indefesa.
A criança vê o mundo com olhos de encantamento,
Onde cada pedra é um tesouro e cada brisa é um alento.
Em sua mente, os sonhos tecem histórias sem fim,
E a imaginação voa livre, sem medo, sem confim.
Diante do mundo, a inocência da criança reluz,
Como uma estrela cadente, brilhando em meio à cruz.
Que possamos aprender com sua pureza e singeleza,
E proteger esse tesouro precioso com toda a firmeza.
Quando foi que eu deixei de ser criança
Lembro de quando pequena
Subia na árvore e os galhos eram como trapézio.
Não tinha medo, nem mesmo tontura
Só a diversão de estar ali pendurada.
Depois com o tempo
As árvores viraram meu refúgio
Lá eu ficava, ninguém me via
E assim acredito acabei crescendo
E com o tempo deixei de subir nelas
Hoje sinto falta delas. De sua altura
Mas com a idade é falta de jeito
Já não sei mais subir em uma árvore
O tempo passa , as coisas mudam
Não diga que não se esquece, esquece sim
Com o tempo perdemos o jeito.
Perdemos nossa desenvoltura
E acabamos por ficar adultos
E esquecendo de como é ser criança.
Feliz aquele que mesmo com o tempo
Jamais perdeu sua infância.
Criança quer brincar.
Criança quer cantar.
Criança quer comer doces.
Criança quer se divertir.
Criança espanta a tristeza com sua alegria. Criança é amor e travessura!
Quem ver criança brincando nem imagina que, naquele instante ela desmancharia um feitiço. Nem imagina que ela curaria uma doença. Ou, que ela trabalharia para promover a prosperidade em nossa vida.
Erê cuida! Erê proteja!
Não subestime um Erê, pois ele faz coisas quem nem um outro guia pode desfazer.
Oni Ibeijada!
Salve as crianças!
Crescer é Perder-se
Se soubesse, criança, como passa o tempo,
Voltavas a brincar com pedrinhas no rio,
Continuavas a sorrir para as borboletas,
Aproveitavas o viver como passarinho.
A vida adulta é pura lamúria,
Tem gosto de saudade e cheiro de chuva.
Queria ter ainda a confiança do abandono,
Quando me esquecia nos braços de Deus,
E era feliz nos desvãos do quintal.
Hoje, crescido, com o controle nas mãos,
Não vivo, apenas existo,
Prisioneiro dos meus próprios medos,
Carregando o peso das responsabilidades.
Se pudesse voltar ao ontem,
Onde o futuro era apenas uma ideia distante,
E cada dia uma nova aventura,
Entregar-me-ia à pureza da infância.
Na simplicidade dos dias antigos,
Encontrava a verdadeira alegria,
E na inocência do meu olhar de menino,
Revelava-se o segredo da vida.
Hoje, vejo-me perdido em meio ao concreto,
Nas rotinas sem cor e sem brilho,
E anseio pelo riso fácil,
Pelo despreocupado viver.
Se soubesse, criança, que crescer é perder-se,
Voltavas a brincar com as formigas,
Continuavas a sorrir para o vento,
Aproveitavas o viver em plenitude.
Hoje que cresci e assumi o controle, não vivo.
Tudo é se der,
Tudo é quem sabe,
E o coração ainda sonha ser menino.
A magia do Dia das Crianças
No Dia das Crianças, somos chamados a escavar o que o tempo enterrou em nós. Crescer é como um lento naufrágio, onde nos afogamos nas correntes da rotina e no peso das horas que se multiplicam sem cor. Perdemos, entre os dedos, o assombro que outrora dançava livre em nossos olhos. O mundo, antes vasto e inexplorado, agora é uma paisagem estática, onde já não vemos a magia que as crianças respiram.
Lembro-me do dia em que observei meu filho na cozinha, como um pequeno alquimista, sorrindo ao transformar ingredientes comuns em arte efêmera. Mexia a colher com a solenidade de quem conhece segredos ancestrais, e o açúcar, dissolvendo-se, era um rio de luz. As gotas de chocolate caíam como constelações em um céu de farinha. Para ele, aquele bolo era mais que um simples bolo. Era um sonho que se formava entre suas mãos.
Nós, que já não sentimos o encanto nos gestos diários, repetimos nossos passos sem poesia. Perdemos o ritual da criação. Fazemos, mas já não criamos. Esquecemos a dança do instante, trocamos nossos olhos de espanto por uma lente endurecida, que só busca o fim, que só quer o resultado. Quando foi que deixamos de encontrar o universo em um grão de areia? Quando foi que a música da vida se calou dentro de nós?
Que neste Dia das Crianças possamos redescobrir o caminho perdido. Que voltemos a andar descalços na terra do encantamento. Que nos permitamos tocar, outra vez, a beleza das pequenas coisas – o riso de um amigo, a sombra de uma árvore no fim da tarde, o brilho de um olhar que nos acolhe. As crianças conhecem a canção secreta da vida. Elas sabem que o tempo não é uma linha reta, mas uma dança circular. Sabem que a alegria não se alcança, mas pode ser encontrada nos detalhes mais sutis.
O mundo nos ensina a sermos frios, a contarmos o tempo em segundos. Mas as crianças nos lembram que a vida se conta nos sorrisos e nos gestos despretensiosos. A criança antevê a felicidade, não espera que ela chegue para ser feliz. Elas sabem ver o voo delicado de uma borboleta como um milagre, sabem que uma flor pode conter todos os segredos do universo. Elas nos ensinam que a verdadeira sabedoria está em desaprender. Desaprender o peso, reaprender a leveza. E assim, voltar a acreditar naquilo que só o coração pode ver.
Que neste Dia das Crianças, aprendamos, assim como elas, a amar a véspera, a alegria que já habita o instante antes da chegada. Que possamos, enfim, abrir nossos corações para a inocência e para a curiosidade que nos habita, adormecida. Porque são elas que nos mostram o caminho de volta ao que sempre soubemos: a vida é um mistério a ser vivido, não resolvido. E, ao olhar novamente através de seus olhos, talvez, só talvez, reencontremos o brilho que deixamos cair ao longo da estrada.
A TENDÊNCIA DE CADA FAIXA ETÁRIA
A Criança (0 a 10 anos) quer Observar, como Imitadora!
O Adolescente (11 a 20 anos) quer Experimentar!
O Jovem (21 a 35 anos) quer Aprender!
O Adulto (36 a 60 anos) quer Aplicar!
O Idoso (61 a 80 anos) quer Apreender!
O Velho (a partir de 81 anos) quer Observar, como Espectador!
Contudo, verifica-se também que há, Adultos que querem Imitar, Idosos que querem Experimentar, Velhos que querem Aprender, Crianças que querem Experimentar, Adolescentes que querem Aplicar e Jovens que querem Apreender!
Quando só restam as lembranças...
Dos tempos que éramos crianças com nossos pais ainda jovens
Tudo era alegria apesar dos percalços da vida ,o nosso jardim era florido porque todos estavam presente nas nossas vidas
Mas quando vamos perdendo a nossa família,a vida vai perdendo a graça, até o dia de domingo fica sem graça,porque a mesa fica vazia e não temos mais a quem amamos para abraçar
Pois a velhice chega e logo depois vem a doença e a alegria de viver vai nos escapando
E a gente vai percebendo que também vamos passar por isso
E quando chega a hora da partida é que percebemos o tamanho do nosso amor,de mais uma flor que enfeitou e alegrou o jardim da nossa vida e foi embora para sempre.
E só nos restam as lembranças.
Ivânia D.Farias
MESA 11
Voltei pra ela dessa vez vai ser pra sempre, quem me dera.
Seu jeitinho de criança, e aqueles olhos verdes de esperança.
Me deixava feito bobo só te olhando, pensando em nossos planos!
Que ficaram guardados na minha lembrança.
Ao anoitecer, saímos pra comer.
Depois de tanto amor, para todo mundo vê!
Ainda lembro daquela mesa, seus dedos entres os meus.
Bateu coragem de dizer, que com você quero viver!
Nas minhas mão um buquê e de joelhos eu fiquei;
Lhe dei um anel de noivado, pois não quero ser só seu namorado.
De repente o mundo parou, quando o Djavan tocou.
Lhe perguntei o que foi, também gosto dele sou fã!
Ela me pediu meu celular, e pediu pra ligar.
Fiquei sem entender, o que estava pra acontecer.
Ela ligou e disse vida, te amo já estou resolvida.
Peguei meu celular, perguntei o que era aquilo?
Sem saber comecei a chorar!
Ela disse vou logo lhe contar, eu com você não vou casar!
Tem outra pessoa em seu lugar!
Perguntei quem era ele, sorrindo me falou.
Que não era ele era ela, o amor da vida dela!
O meu mundo desabou, o garçom me segurou.
Nem a conta eu paguei.
Ainda chorando eu à deixei, e pra casa eu voltei!
E mesmo hoje não superei!
Ela seguiu a sua vida, deve estar com sua marida.
E eu ainda na esperança, chorando feito criança!
Até tatuagem com seu nome eu já fiz!
Fala alguma coisa, por favor me diz.
A CRIANÇA QUE PERDI:
Esta noite eu não dormi, com meu siso,
Decidi... Viajei no passado (...).
E presente me encontrei com a criança
Que havia deixado a chorar na estrada sem tino
Do alto do consciente, a vi... E entendi.
Pra rever meus sonhos, planos, e desejos...
Eram todos fúteis!
Nasciam da fértil e quimérica imaginação
Daquela homérica criança.
Neste instante, inexoravelmente anseio
Seu resgate
Porém não me é dado êxito
Ah! Meu mundo surreal
Ofusca a aura clara
Do régio ser que um dia fui.
E dormi apenas eu...
MEU PARCO SER:
(Nicola Vital)
Ontem à tardinha...
Em meio àquelas crianças
Que gracejavam com bolas de espuma
Sem roupas, medos, e sem tino.
Sob a chuva oblíqua e fria.
Meu indolente ser...
Que outrora, assim fora feliz,
Fenece a cada instante na busca vã
Da criança que possui meus sonhos
E devaneios...
Qual meu bardo coração
No afã de concluir
Meu parco ser.
19.08.2015.
SONHOS DE CRIANÇA:
Nas campinas bem verdinha
De esperança
Que meus pais como tais
Me fez crescer
Hoje vejo
Fragmentos de lembranças
Dos jardins
Que o “progresso” fez verter
Só restando na memória da criança
A infinita saudade de uma doce
Banabuyê
Dos negrinhos de fradinhos nos arbustos
A se esconder
Pras mocinhas nas pracinhas assustando
Entorpecer
Eu daria todo o progresso emergente
O funk, rap, internet ou avião
Pra voltar às campinas que um dia
Fui criança,
E meus sonhos pueris
Finquei ao chão.
DE PARA FILHO:
Quando criança eu for...
Dileto filho.
Deveras já serás homem!
Em suplica de pedirei
Perdoa minhas travessuras!
Mima-me com lenitivo
As agruras do impiedoso
Tempo!
Quão intempestivo vento
Arrebata nossos sonhos
Dilacerando os pensamentos
Das coisas que nos alentam.
Filhos, netos amores incontestes.
A tudo serás preferido.