Textos Reflexivos sobre Crianças
"Raciocine"
Os homens aprendem os modos
E religiões
Para as crianças e, os animais ensinar
Mais poucas pessoas aprendem
Os segredos de amar
Porque não encontraram o poder
De raciocinar
Se é no fim do mundo
Ou nas profundezas do mar
A verdade é que ele não sabe
O que quer conquistar
O mundo tem suas barreira
Suas ilusões
Tem mísseis
Navios de guerras
E até botões
O homem não quer a paz, ele quer guerrilhas
Porque não encontrou o poder
De raciocinar
Se é no fim do mundo
Ou nas profundezas do mar
A verdade é que ele não sabe
O que quer conquistar
Eu vejo crianças inocentes
Com armas na mão
Pessoas caídas mortas pelo chão
Formou se outra guerra
Não sabem controlar
Porque não encontraram o poder
De raciocinar
Se é no fim do mundo
Ou nas profundezas do mar
A verdade é que ele não sabe
O que quer conquistar
Acabou com toda América
Chegou o fim da guerra
Apenas um botão destruiu
O planeta terra
Apenas um botão destruiu o planeta terra
Admilson
02/11/2019
Outro dia, um amigo mencionou que, a diferença entre as crianças daqui e as crianças de lá, é que as daqui abraçam... fiquei pensando no quanto é importante este contato, o quanto estimula os dois lados e faz bem!
.
Trabalhar com crianças modifica a vida de qualquer profissional, e somos privilegiados por termos tantas crianças em nosso círculo de amizade.
Chegar a um evento e ver os olhinhos brilhando, sermos recebidos pelo nome... Tiaaaaaa... Tioooooo... é gostoso demais. Nesse momento nossos problemas deixam de existir e somos apenas, os tios. Ser um " Tio" é como ser um super herói, vc adquire super poderes que nem sabia que tinha, forças aparecem do nada e problemas pessoais deixam de ter importância!
.
Ser um "Tio" é transformar o mundo. As pessoas sentadas te olhando também sorriem, mesmo que involuntariamente e assim criamos uma corrente de sorrisos infinita, que se estende para além dos espaços de festas... vão até as casas, chegam ao dia-a-dia das pessoas que vão repassando as histórias e momentos vividos naquele evento onde o Super Tio esteve!
Que lindo isso!
Somos parte de uma máquina maior do que pensamos. Somos responsáveis por dar corda nesta máquina e nunca, jamais deixar que o tic- tac se acabe!
(Carla Simões-Mundo Karambola)
Gosto de ver a felicidade alheia
Faz bem aos olhos.
Gosto de olhar as crianças brincando no parque...
Sentar no banco da praça e observar o vai e vem das pessoas em suas tarefas cotidianas, os carros passando rápido.
Gosto de sentir o vento no rosto, o calor do Sol e os pingos da chuva escorrendo pela testa.
Gosto de olhar o mar me perder em pensamentos que vão além do horizonte.
Viver a vida simples do subúrbio, tomar cerveja com os amigos na mesa do boteco.
Gosto de andar na cidade, olhar os prédios antigos, entrar nas lojas, comprar besteiras
Gosto de escrever poesia, gosto de desenhar, brincar com meus filhos, gosto de você !
Passear de moto aos domingos, acordar tarde, ter companhia, ir na feira, comer pastel.
Gosto de sonhar acordado, imaginar um planeta melhor, viajar o mundo através de um livro.
Gosto da simplicidade das coisas, gosto de conhecer casas, interagir com as pessoas.
Curtir a vida intensamente, me apaixonar, abraçar, beijar, escrever cartas de amor...
Quando eu fui criança III
O padre da nossa paróquia, vez ou outra dava umas bandas pela praça. Passava em frente do local onde eu tinha minha caixa de engraxar, Numa dessas caminhadas, eu estava sentado na caixa de engraxar, chupando uma manga, daquelas bem madura. Minhas mãos e a boca era manga só. Naquele tempo eu andava meio "carregado de pecado" e estava fugindo da igreja. Pensei: boa hora para fazer uma aproximação com o padre. Fui até ele e tentei beijar a mão dele e pedir a benção. Ele, na primeira tentativa se esquivou, mas na segunda não deu. Taquei um beijo bem meloso na mão dele. Ele resmungou algum impropério, passou a mão na batina, me fulminou com os olhos e se foi sem nem olhar para trás. (I
Quando eu fui criança. Parte II
.
Próximo à minha casa veio morar uma mulher. Ela era sozinha. , Bem nova, ruiva.. A casa ficava sempre fechada, mesmo com ela la dentro. Havia um homem, com cheiro de erva doce, que sempre aparecia por ali. Vez ou outra, ele brincava com os meninos que se encontravam por perto da casa. Ele tinha um carro preto, bastante bonito.
Uma tarde, quase noite, a janela se abriu e a mulher do cabelo ruivo me chamou e perguntou se eu podia ir até o Grande Hotel buscar comida pra ela? claro que sim>--"disse eu"-- então ela me deu uma marmita, uma não, cinco ou seis, montadas numa alça. E lá fui eu, sem antes ligar o motor do meu cavalinho caminhão, freio a ar..,Cheguei no restaurante, dei aquele monte de marmitas pra uma pessoa e fiquei esperando, do lado de fora a preparação. Assim que me entregaram as marmitas, liguei o cavalinho caminhão e saí. Entrei pelo jardim, contornei a fonte luminosa,( coisa linda de se ver, pena que desmancharam) entrei à esquerda, passei ao lado do coreto,( desmancharam, também) e comecei a descida para minha casa que era perto da casa da mulher misteriosa. Mas aquele cheiro maravilhoso que exalava daquelas marmitas. Vixe! Que tentação. ;
Naquele tempo, o seminário estava em construção. Eu conhecia bem a obra.Vivia brincando por ali. Entrei, coloquei as marmitas no chão e abri todas as panelinhas. Fiquei olhando para aquelas comidas maravilhosas. A maioria era comida comum; arroz, feijão, salada, maionese, ovo etc., mas na última estava a tentação: carne com batata. Era de lá que vinha aquele cheiro maravilhoso. Com muito esforço e lutando contra o desejo, fechei as panelinhas e sai rápido dali. Entreguei as marmitas para a mulher misteriosa, Ela perguntou se eu podia fazer aquele serviço todos os dias? me pagaria no fim de semana. Sim!! Claro, que sim!. Segundo dia, o mesmo trajeto. Peguei o jardim, fonte luminosa, coreto, descida para casa e .... Seminário. Aí, aconteceu... . Abri todas as panelinhas, cheirei e comi uma batata. Terceiro dia., mesmo trajeto. Seminário. Cheiro de bife com cebolas, abertura das panelinhas uma cheirada e lá se foi meio bife. Não aguentei. a metade sumiu como num passe de mágica e de lambuja comi mais umas duas batatas. Infelizmente nunca houve o quarto dia, ela não mais me chamou e o homem, com cheiro de erva doce, não mais brincou com
os meninos da rua, principalmente comigo. (I
Quando eu fui criança.
Num belo dia estava brincando com meu cavalo de pau, feito de cabo de vassoura, na rua da minha casa, quando minha vizinha, muito bonita, me chamou e perguntou se eu podia ir até a farmácia buscar um remédio para ela?. Claro q sim"! disse eu"., e de pronto, já com o nome do remédio marcado num pedaço de papel e o dinheiro na mão parti em disparada pela rua , até chegar à farmácia do Florisvaldo. Encostei o cavalinho na parede da farmácia, mostrei o papel com o nome do remédio, paguei, recebi o troco e virei de volta. Chegando na casa da minha vizinha, buzinei, (meu cavalo tinha buzina), ela saiu, entreguei o remédio, junto com o troco e já ia virando nos pés do meu cavalo, quando ela disse: ei! "fica com o troco"., e eu, no meu cavalheirismo principiante e querendo deixar um "bom nome”, com aquela moça bonita--respondi: "não precisa, eu sou acostumado fazer favor de graça"., (I
Quando eu fui criança IV
Um senhor, libanês, abriu uma banquinha em frente ao Grupo Escolar Carmela Dutra, para vender bananas..
No dia da inauguração, como não podia deixar de ser, eu andava por ali, olhando, vendo ele montar as bancadas. Não sei porque o libanês me convidou para trabalhar com ele; Convite aceito imediatamente.
Depois da entrevista, acertado os direitos e obrigações de cada um, fui para a minha casa com o compromisso de voltar à tarde.
Cheguei no horário combinado. Já "almoçado", Precisava, eu ia ficar a tarde toda no "serviço"
Como ele tinha outros compromissos pela cidade. antes de sair, me deu umas aulas sobre o produto (bananas) e umas orientações básicas necessárias: tipo de banana, preços, , como fazer troco, etc. e lá se foi o libanês, deixando aos meus cuidado, seu patrimônio.,
A princípio, ainda com a barriga cheia, pois tinha acabado de almoçar, não me interessei muito pelas bananas, mas com o passar do tempo, sem nenhum movimento mais a demora pela volta do dono, fui experimentando as bananas e suas variedades.,
Comi tanto que comecei a passar mal. Tive que me deitar debaixo de uma das banquinhas,onde fiquei torcendo de dor, não podia nem me mexer que doía tudo . Foi aí, então, que vi o dono. Primeiro ele olhou para as pencas, analisando as faltas, ficou um tempo pensando, depois olhou por debaixo da banquinha, onde eu estava deitado. Sem sentimento de pena, não me perguntou nada., só falou: amanhã você não precisa vir mais . E pior, nem me pagou.(I
Tristeza de criança
Criança, eu queria estar contigo nas ruas da sua infância.
Correr os campos e jardins com flores.
E dar-te os olores
que a vida te negou.
Queria trocar nossos sapatos,
talvez gostasse mais dos meus.
As minhas roupas (das sobras também), te daria.
Mentiria... Por um sorriso de quem ganha um novo presente...
E você nunca saberia que eu houvera trocado meu riso
pelo teus tristes olhos, contentes!
Esperança, uma palavra que faz sentido
enquanto somos criança.
Quando amadurecemos, percebemos que a vida não é o que parece.
A gente cresce e se esquece de sonhar os sonhos da infância.
Conforme o tempo passa, tornam-se uma vaga lembrança.
Como retratos antigos nas prateleiras da memória.
Hoje, um conto remoto nos meus livros de estória.
De um passado distante, um caminho sem volta.
E agora? Apenas espero,
apenas espero, o agora.
Eu fui uma criança/adolescente estranha... quando menina gostava de brincar sozinha na minha casinha que ficava escondidinha no quintal; aos 13/14 anos lia K. Gibran e muitas vezes preferia ficar sozinha lendo ou escrevendo na minha Remington ( não sei bem o motivo... mas acredito que entre todos foi o melhor presente que o meu pai me deu), matava algumas aulas de religião e educação física para ir namorar na praia deserta durante o inverno. Detalhe importante: eu namorava o Mar.
Eu continuo estranha...
Algumas das coisas que admiro nas crianças é sua disposição para perturbar a ordem pública, viver o hoje e ser hostil às imposições.
Não acredito na mente, na humanidade nem em concepções baseadas no tempo.
O paraíso humano era o não conhecimento, a não lei moral psicológica coletivista. Era a unidade com o Todo.
Bom dia!
Quando eu era criança olhava para o céu, sempre extasiada por tanta beleza, e com tantas perguntas que vinham em minha mente, pois não tínhamos redes sociais, aplicativos ou nada do tipo com respostas imediatas, uma delas era:
- Deus criou o mundo, criou o homem a Sua imagem e semelhança, criou tudo o que há , do mais belo ao mais simples.
Até aí tudo bem, mas de repente eu perguntava a mim mesma: "Se Deus criou tudo o que existe e que eu posso ver, quem criou Deus?" - "Além disso, Ele não aparece aqui pra brincar comigo, nem nunca vai comigo à escola".
O tempo passou e fui descobrindo que Ele não precisava aparecer, mas que Ele sempre aparecia.
*Quando um bebê nascia Deus estava lá;
*Quando uma criança brincava com outras, Ele estava lá;
* Quando os pais abraçavam seus filhos, Deus estava lá;
*Quando alguém estava triste, Ele estava lá;
Mas as formas de Deus em nossas vidas são inexplicáveis, pois quando eu quis desistir de mim mesma, Ele estava aqui me segurando em seu colo, me dando forças para caminhar, luz para me iluminar, fé para me aliviar e amor para com Ele sempre estar.
Deus não precisa ser estudado, explicado, analisado, Ele só precisa ser sentido em nossos corações, em nossas atitudes, no amor pela família, pelos que convivem conosco, ou seja, pela mais conhecida expressão "Amor ao próximo”.
Que Deus se revele a você da maneira mais sublime e inigualável e que você possa sentir o Seu Amor, puro e incondicional.
Lindo dia para você 🌻
#Sejaluz✨✨✨
#Sejaamor ♥♥♥
Quando criança a alegria era banhar na chuva, correr descalço, apertar a campainha do vizinho, brincar na rua até o sono vir, lamber a vasilha com os restos do bolo, estourar plástico bolha e tantas outras brincadeiras que nos levava a felicidade. Quem dera se resgatássemos essa criança em nós e deixássemos as pequenas alegrias virar rotina e assim sermos felizes todos os dias.
Insta: @elidajeronimo
Madrugada
A noite se vai,
A madrugada cai
As pessoas se recolhem
em suas casa
As crianças deixam seus brinquedos
e adormecem cansadas
As luzes das ruas se acendem,
A cidade fica isolada
O sereno e a relva molha
O gramado da praça
Os andarilhos se agitam
num canto da praça
Eu me encontro encostada
num cantinho da janela
de minha casa
Onde vejo tudo calada
Preservar o amor e a empatia nas crianças é criar uma geração que ajudará a fazer do mundo um lugar muito melhor.
As crianças, apesar da pouca idade e experiência, podem nos ensinar grandes lições, frutos da bondade e inocência que carregam dentro de si, qualidades que costumam se perder com o passar do tempo.
Algumas de suas características mais especiais são o amor e a bondade. Os pequenos são capazes de enxergar além das máscaras que usamos no dia a dia, tanto que, muitas vezes, surpreendem com perguntas que nem mesmos os adultos são capazes de fazer.
Realmente se importam com aqueles ao seu redor e, se percebem que alguém não está em um dia muito bom, encontram uma maneira de tentar melhorar as coisas, seja através de um desenho cheio de cores, de um abraço ou alguma brincadeira que inventa na hora.
Podemos aprender muito com as crianças sobre o que significa fazer parte da vida de alguém. Em sua pureza, elas nos mostram que o cuidado com o outro não é uma obrigação, mas uma atitude espontânea e que traz resultados bastante positivos.
As crianças sabem olhar para as pessoas com bondade, deixando de lado todo o preconceito e pré-julgamentos.
Elas não conhecem a inveja e o egoísmo, por isso são sempre capazes de tocar a vida do outro de maneira positiva e deixar um legado positivo por onde passam.
Precisamos aprender a preservar essas características, criar os pequenos de maneira que, mesmo adultos, quando conhecerem a dura realidade do mundo, não desistam de ser luz.
Os pequenos são a prova de que a verdadeira bondade ainda existe no ser humano e não precisamos ser contaminados pela inveja, maldade e egoísmo do mundo. Eles nos mostram que ainda há esperança para nós, se soubermos como preservá-la.
É impossível poupar nossas crianças de todas as dores e decepções, que até esfriam o coração, isso é verdade, mas mesmo durante os momentos negativos, devemos reforçar que tudo passa e a vida melhora.
As crianças são o futuro do nosso planeta, o nosso legado, e precisamos ter certeza de que farão deste mundo um lugar melhor.
Abandone a ideia de que as crianças precisam sofrer para aprender, essa é só uma maneira de matar sua inocência e criar mais um ser humano que, na maioria das vezes, não tem nada de significativo para compartilhar.
Preserve sua empatia e amor, seus verdadeiros tesouros, os quais lhes permitirão fazer a diferença e ajudar a tornar o mundo um lugar melhor.
As coisas que consideramos que nos torna adultos está cada vez mais ao alcance das nossas crianças/ onde o primeiro contato é de influência nossa . Devemos nos apresentar a elas como a referencia mais forte que irá refletir lá na frente/
Somos o espelho delas/
Mostre onde pisar pois seguiram teus passos .
Crianças brincando
percorrendo correndo
nos jardins a sorrir.
Seus sorrisos
derramando lágrimas
escorrendo escorregando
nos escorregas.
Crianças cantando
pulando
mergulhando na vida.
Crianças poesia da vida
a flor da vida
a sorrir
a chorar
pelos campos a seguir
pela pedra a subir
a plantar uma flor.
Nos balanços
o seu olhar a sorrir
criança de espírito de criança
chora...
chora dentro de si
se revolta a sorrir
se recalca a seguir.
Quando a gente era criança
E brincava de se esconder
E subia lá no alto, ia só de brincadeira...e ria
Ria, de incauto que era
E pulava de lá, por prazer
Pelo puro prazer de poder ouvir o ar que zunia
Uma vez fui encontrar lá em cima
Um pássaro que tinha desistido de voar
Daqueles, que quando dói, nunca se lastima
Não chora, não pede ajuda
Se recolhe no seu lamento. Finge morto, finge mudo
Se tinge de esquecimento
Enfim, nada escolhe na vida
E mesmo assim
Teve a escolha de sofrer calado
Eu conto essa passagem
Num poema bobo e sem rima
Porque desde pequeno
Eu também não podia chorar, nunca tive coragem
E jamais me ensinaram o jeito certo de falar com Deus
Pra dizer-me arrependido e nem pedir perdão
Nunca aprendi pedir nada pra Deus
Mas o certo era que o pobre pássaro
Pode ser que ele só fosse igual a esse que eu sou agora
Daqueles que quando chora...é só por dentro
Num lamento mudo
O pássaro caiu lá de cima
E nem me deve ter ouvido pedir perdão
Quedou-se no chão
Num tombo quase tão breve quanto uma vida
E ele também deve ter sentido
O ruido leve que zuni no ouvido
Que só ouve quem cai
Mas naquele momento
Como quase que tudo na vida
Não deu tempo pra nada
O pássaro mudo, morreu sem chorar, não deu tempo
Pode ser que eu, depois daquele dia, o tenha tido
Mas eu não chorei, nem naquele dia e nem nunca mais
Ajuntei todas as lágrimas que tinha pra chorar na vida
E quando vi que o pássaro ia subir pra Deus
Eu pedi pra ele levar.
Edson Ricardo Paiva.
O direito de ser criança
Há pais que acham lindo a criança dizer que está namorando e não percebem que fazendo isso estão acabando com a infância dos seus filhos. Parem! de transformar seus filhos em miniaturas de adultos! Parem de adultizar a criança! Parem de sexualizar e erotizar a infância. Parem de matar a candura! O que você faz com seu filho vai determinar o adulto que ele vai se transformar. E há estragos que nem 100 anos de terapia resolvem.
Dêem aos seus filhos a chance de serem crianças. Ser criança é tão lindo, que quem consegue manter essa meninice são as pessoas que mais felizes são quando adultas.
Não macule a inocência de seu filho. Não mate nele a imaginação infantil, o sonho pueril, a pureza dos anjos.
Criança tem de ser só criança. Não extermine a fase mais importante da vida de um ser humano: a infância. As outras fases são importantes? Óbvio que sim. Mas, nenhum adulto que teve a infância roubada é feliz. Lembre-se que Deus deu a
você a missão de cuidar, orientar e proteger um anjo quando te deu o privilégio de ser mãe. Faça jus a essa missão que tantos gostariam de ter e lhes foi negado pelas circunstâncias da vida.
Quando eu era bem criança eu dizia que quando fizesse 18 anos a primeira coisa que eu ia fazer era ir embora de casa. Aos 24 anos me arrependo de não ter cumprido a promessa que fiz a mim mesma.
Muitos dizem que é egoísmo e que sou mal agradecida, pois muitos dariam tudo para ter uma casa para se abrigar, ter o que comer. Mas o que precisamos mesmo é de um lar, com pessoas dispostas a te respeitarem e compreenderem uns aos outros. Por muito tempo formos um lar, mas as coisas mudaram com o passar dos anos, o fato de eu expressar uma opinião um pouco diferente do que é bem visto pela sociedade já passei a ser julgada e reprimida.
Há muitos anos eu sinto algo me consumir aos poucos, com o tempo isso só vai aumentando. Sinto que já não sou mais a mesma pessoa, não sei quem sou.
Estamos em constante evolução, mas não sei para que rumo estou evoluindo. Eu realmente acredito que quando eu não estiver mais aqui, nesta casa, eu vou ser feliz, acho que isso tem me impedido de ser feliz hoje.
Mas no momento não tenho forças para seguir em frente, não sei o que faço para sair do lugar e dar o primeiro passo para minha nova versão.
Em minha cabeça há um turbilhão de ideias, mas aqui eu não consigo evoluir.
Eu sou do tipo de pessoa que nunca se importou com o que falassem sobre mim, por exemplo: você está gorda, você é lésbica. Esse tipo de coisa nunca me atingiu.
A única coisa que tem me atingido muito ultimamente, me enlouquecendo e me desequilibrando é sobre minha vida profissional e isso tem muito a ver com as expectativas que colocam em mim.
Eu estudei 5 anos numa faculdade que eu entrei sem saber se quereria, me apaixonei pela área no decorrer dos anos, e no último ano já não sabia o que fazer, não tinha certeza que era aquilo que eu queria pra minha vida e travei. Depois que acabei a faculdade fiquei 1 anos sem rumo, sem saber o que fazer, meu primeiro emprego depois de formada foi pra uma área que nem exigia estudo, até que finalmente recebi uma oportunidade de trabalho pra minha área de formação, porém uma área de trabalho que eu detestei desde o início da faculdade, mas resolvi arriscar e fiquei por um ano num emprego que me deixou doente e consumiu minhas forças físicas e psicológicas. Agora estou novamente parada há meses, não sabendo o que fazer, sem conseguir agir para nada, enlouquecendo, sentindo raiva de mim mesma, para não dizer pior
Não sei por onde recomeçar.
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