Textos Reflexivos sobre a Vida
O protagonista
Cante, ria, dance, divirta e desfrute a vida,
não dê tanta importância às questões sem respostas,
se o sentido da existência está presente no amanhecer,
na paisagem, na amizade e na sinceridade do olhar.
Não importa a extensão e o limite das crenças individuais,
a natureza será sempre uma manifestação divina,
nas flores, plantas, bosques, montanhas, lagos, rios e praias,
como expressão de um sentimento de amor e paz.
Não é preciso temor como sinônimo de medo e insegurança,
se não julgarmos e condenarmos os outros por suas escolhas,
quando faz mais sentido tolerarmos as diferenças,
reconhecendo as nossas próprias limitações e incoerências.
Temos que descobrir como lidar com nossos sentimentos,
nossos desejos, prazeres, angustias e medos,
para superarmos complexos, preconceitos e culpas,
respeitando o universo alheio repleto destas mesmas coisas,
porque somos todos seres livres e interdependentes.
Nós controlamos os alimentos que nutrem o corpo,
mas negligenciamos o que sustenta os nossos pensamentos,
complicamos as coisas simples e desperdiçamos o elogio,
o afeto e a alegria que contagia o início dos relacionamentos,
pois o milagre da vida está na harmonia da ação humana.
A vida se passa no momento presente, o aqui e agora,
e não é preciso arrastar correntes de amarguras do passado,
nem sofrer por antecedência pelas incertezas do futuro,
se é certo que não podemos levar nada quando partirmos,
a vida será uma oportunidade única e uma autobiografia,
onde ninguém pode ser um mero expectador,
mas protagonista da sua própria história.
A vida é feita de frases e versos:
como as escolhas e consequências,
alternativas com erros e acertos,
e seus momentos bons ou ruins.
A vida é feita de fases:
de evolução e sucessivas mudanças,
desde a adolescência sem fim,
de aprendizado e desenvolvimento,
até a maturidade e plenitude inatingível.
Escolha ser feliz
Nessa altura da vida suas preocupações estão muito além da aparência, o que lhe permite não ser escrava do corpo e se preocupar muito mais com o seu amor próprio.
As suas expectativas são mais realistas, sem falácias e mentiras. Isso não significa que você perdeu a sensibilidade, muito menos a sensualidade, apenas valoriza mais a intimidade, o diálogo, o carinho e o respeito.
A sua maturidade foi conquistada com perdas e sofrimentos e você sabe que não vale a pena cultivar culpas e sonhos perdidos.
E reconhece que a beleza está no pensamento, nas atitudes e não apenas na aparência, muito menos nas palavras vazias.
Descobriu que a felicidade está além da idealização, nas coisas improvisadas, dentro das suas possibilidades.
Sua superação permite esquecer o que deixou no passado, da bagagem descartada que não valia mais a pena carregar.
O que te ilumina é a expressão do teu rosto e não as roupas, os adereços ou qualquer coisa que possa pertencer a outra pessoa.
Com toda a sua experiência de vida, quando a maturidade lhe permite sentir mais segura de si, mais inteira e livre pra decidir, a escolha óbvia é ser feliz.
Sonhos, medos e realidade
Pouco importa como chegamos neste mundo, se fomos ou não voluntários pra viver uma experiência, talvez tenhamos nos comprometidos em dar o melhor de nós mesmos e em fazer o bem a quem fosse possível.
Nós sequer sabíamos quais seriam as nossas crenças e se fortes o suficiente pra nos capacitar a superar os nossos desafios.
Talvez não tenhamos sidos preparados pra perder, sofrer, sermos desiludidos ou manipulados.
Mesmo com todo o otimismo e fé, nem sempre é possível transformar os nossos sonhos em realidade e, em algum momento, temos que nos conformar com a dor, a perda ou algum sofrimento.
Nem sequer sabemos se realmente temos uma missão, mas sempre haverá alguém que se espelha em nós, que nos ame e nos vê como exemplo.
Se não há uma fórmula fácil de superar os nossos problemas, temos que conviver com eles, até encontrar um meio para contorná-los.
Se a felicidade não é um destino, temos que buscá-la no meio do caminho, fazendo das lutas experiência e reconhecendo a nossa própria importância.
De alguma forma somos gratos e aos poucos vamos superando as angústias do passado ou os temores do futuro, porque o presente é o único lugar onde podemos tentar algo diferente.
Talvez as pessoas especiais tenham descoberto como amar a si mesmas, aos outros e a vida, apesar das suas incertezas e a solução seja encarar a vida sem medo dos seus desafios.
Pessoas erram.
Ninguém é impassível de erro, e por conta disto é bom que não nos tornemos maus juizes daqueles que erram conosco.
Na verdade, não é bom que julguemos nem condenemos ninguém por suas falhas. Pode parecer absurda esta idéia e eu sei que isto é realmente difícil de se fazer, por que muitas vezes estas pessoas nos machucam pra valer. Porém, se hoje vitimares alguém com incompreensão, como poderás quererdes compreensão amanhã? Você também erra...
Neste mundo, somos todos aprendizes, e quando alguém pisa fora da linha, não nos cabe discriminá-lo ou puni-lo, mas pegá-lo pelo braço e dizer "vem por aqui." Sozinhos, não chegaremos a lugar nenhum.
E a verdadeira capacidade de perdoar, consiste em perdoar aquilo que parece imperdoável... Você é capaz disso. Todos somos. Um homem chamado Jesus Cristo afirmou que somos, e ele não poderia estar enganado. Basta que demos mais espaço para florescer o Amor que há em nossos corações.
A magia da vida consiste em você derramar amor por onde você passa, e acrescentar gestos de carinho a todos que cruzam o teu caminho.
Recompensas?
Nunca espere. O importante é você estar em paz com a sua consciência e ter a certeza de que está fazendo a coisa certa.
...E uma consciência tranquila não tem preço!
Se a vida lhe der uma corda, faça um balanço.
Se a vida lhe colocar em um arranha-céu, aproveite a vista, sinta o vento, e veja o quanto é grande o mundo, é impossível não ser feliz do outro lado.
Se a vida lhe der uma arma, aprenda a atirar o mais perto do alvo.
Se a vida lhe der uma faca, deixe-a bem afiada e aprenda a preparar alimentos.
Se a vida lhe der veneno, enterre, nenhum ser merece morrer.
Há quem lhe deseja a morte, deseje vida eterna.
"Busque por aquilo que você levará ou te levará ao céu."
O resto é só teatro que se repete todos os dias.
Qual o propósito da vida?
Ser rico?
Ser inteligente?
Ser bonito?
O tempo está acabando.
Repetir todos os dias as mesmas coisas sem perceber é só para quem não tem capacidade ou desistiu de procurar algo novo.
Há quem faça parte do teatro para distrair o espectador, mas, quem conhece os bastidores, não pagará por esse pecado.
Dormi os 15 anos e acordei aos 45.
Acordar a consciência é sentir a magia da vida, alterar os resultados com ações e descobrir que há algo a mais do que só conhecimento.
A sabedoria surpreende o conhecimento com respostas inesperadas.
Pequenos sonhos requerem uma grande dedicação, deixando para trás coisas simples da vida, para buscar vencer, mas o que é vencer? Deixar de viver pequenos momentos para sonhar com algo que pode ou não ser realizado? Uma tarefa difícil de decidir.
Ainda sou um jovem.
Quem sabe o futuro seja a resposta.
Quando dizem que somos seres espirituais, vivendo uma experiência carnal ou material.
Logo penso: Dá onde viemos?
Porque se há padres, pastores e policiais, que tipo de espíritos nós somos?
Porque há professores se os espíritos são evoluídos?
Para quem não entendeu, vou desenhar.
Se há policiais, há ladrões, se há padres e pastores, há demônios.
Eles estão aqui para fazer esses espíritos diminuírem seus pecados para entrar no céu?
E o mal, também está aqui para que isso não aconteça?
Que guerra né, por isso que não faz sentido pedir para Deus o que não entra no Céu.
Distração.
Se meu filho fosse deficiente visual, eu agradeceria a Deus todos os dias porque, mesmo sem sua visão, ele poderia me ouvir e falar comigo. Ele poderia enxergar meu coração como ninguém. Ele poderia me abraçar, andar ao meu lado. Poderia ser feliz por saber que é amado e desejado.
Se ele fosse deficiente auditivo, eu daria graças a Deus por ele poder me ver. Demonstraria a ele com meu olhar e meus gestos, tudo que minhas palavras não pudessem expressar. Eu mostraria a ele o quanto ele é amado e desejado. Eu calaria o silêncio de seus ouvidos com o amor de minhas palavras.
Se ele fosse mudo, ainda assim ele poderia me ver e me ouvir, e eu daria graças a Deus de poder caminhar ao meu lado e me dizer em gestos simples do dia a dia o quanto ele me ama. Eu daria voz aos seus gestos e escutaria suas palavras mais profundas ditas com seu coração.
Se ele fosse deficiente físico, faria uso de suas faculdades mentais para interagir comigo, não precisaria de nenhuma parte de seu corpo para mostrar seu apoio a mim em tempos difíceis ou de rir comigo nos momentos felizes. Ele seria igualmente amado e desejado e eu daria graças a Deus de tê-lo ao meu lado. Eu criaria movimentos para ele.
Se meu filho fosse autista, verbal ou não verbal, eu passaria minha vida procurando maneiras para me comunicar com ele de alguma outra forma. Se ele não olhasse nos meus olhos, procuraria seu amor em cada sorriso seu, em cada vez que ele respirasse, em cada movimento irregular de seu corpo... Eu daria graças a Deus de ele estar vivo e faria com que ele soubesse, todos os dias, o quanto foi amado e desejado nem que tivesse que reinventar a vida ou a forma de viver. Eu faria o impossível para tê-lo ao meu lado.
Se ele tivesse Síndrome de Down, acreditaria em suas potencialidades e riria com ele, choraria quando necessário, andaria com ele só para ouvi-lo falar de suas ideias. Daria graças a Deus por sua vida e faria com que ele soubesse, dia após dia, o quanto é amado e desejado. Eu aproveitaria cada sorriso seu para transformar em um sorriso meu.
Se meu filho não tivesse nenhuma síndrome, deficiência ou diferença, eu mostraria a ele, todos os dias, para que ele visse, ouvisse, interagisse e se fizesse ouvir, o quanto ele é amado e desejado. Daria graças a Deus e amaria cada conquista dele como se fosse a maior, ou a última...
Valorize seu filho, não suas deficiências. Veja quem ele é além da barreira que a sociedade coloca. Acredite que se ele veio a você assim, é porque é assim que tem que ser. Cabe a você encontrar forças onde os outros veem as fraquezas. Faça com que seu filho saiba que ele é amado e desejado, seja ele como for. Ele é especial. Filhos são especiais...
Será?
Estou curioso.
Cadê a poha do brilho que conheci?
Me conflita essa vaga percepção.
Que não está em questão.
Alienado, vago.
Só não me mato.
Acho que tentei.
Consegui?
A dor se foi.
Está aqui.
Não percebi.
E agora?
Consumir
Produzir
E por aí vai.
Meu universo é o pensar
Tem que estar
A maioria não está
Nem de longe
Algo?
Alguém?
Quem?
Ninguém.
O total é uma parte
De processos químicos
Surge uma poesia
De substâncias e carne,
Sem vida, sem afeto,
Cria-se o afeto
e dá-se a vida
Do amor como uma droga
Cria-se o amor como amor
E desse amor, surge a maldade
E da maldade, a violência, como tal
Da necessidade surge o vício
E desse vício, surgem os vícios
A injustiça pelo reducionismo
É fruto da química
É fruto da vida
Que por sua vez,
Se origina do inexplicável
Da matéria, surgem os sentimentos
Que dependem da psique
que depende da matéria
Tudo é matéria, nada é vida
A vida é matéria igual.
E dessa matéria enlouqueço
Por saber que não há vida
Por saber que não há amor
Mas substâncias e um metabolismo
Que produzem uma lamentação
Lamentação esta que é matéria
Mas também algo mais
É humano...
Processos da vida...
Na condução da vida usamos marcha de força para alavancar sonhos. Aceleramos porque queremos chegar logo aos objetivos, mas o esforço empreendido e circunstâncias externas nos fazem reduzir ou estacionar. Talvez seja necessário, recuar e contornar obstáculos, mas seguir adiante até alcançar ponto de cruzeiro e desfrutar tudo ao redor!
Aprendendo com a vida.
"Quem tem boca vai a Roma"
No meu primeiro dia de trabalho, com 15 anos, menino da periferia, fui acompanhado por meu pai para agência do Banco Nacional, localizada no bairro da Pituba. Logo na recepção, foram nítidas as expressões de surpresa e desconfiança dos funcionários presentes.
Confesso que na época não dei muita importância para esse fato, talvez pela vida dura que levávamos e pela necessidade, sempre fui pragmático e focado no que era mais importante, naquele momento: o emprego.
Logo na primeira semana de trabalho, uma das minhas funções como boy era fazer pagamentos nos cartórios, bancos, correios, repartições públicas. Era muito verde, tímido, introspectivo, inexperiente e não conhecia a maioria dos bairros de Salvador.
De fato, não achava essa situação um grande empecilho para executar minhas tarefas. Porém, percebi que não poderia demonstrar ao meu chefe essa limitação quando comparado ao outro colega de função.
Dessa forma, sempre que ele perguntava sabe aonde fica? Eu respondia sem titubear: Sei, sim!
Já no ponto de ônibus, lembrei de um ditado antigo: quem tem boca vai a Roma. E assim, de grão em grão fui conhecendo todos cantos da cidade.
Mas uma coisa chamou bastante atenção nesses primeiros dias de trabalho.
Antes de sair para tarefas externas meu chefe entregava um valor em espécie para despesas com transportes.
Num desses dias, ao retonar no final da tarde, devolvi ao meu chefe o troco, já que não gastei tudo. Para minha surpresa, em vez de devolver o troco para tesouraria, ele simplesmente colocou o dinheiro no bolso e deu uma sorriso sarcástico.
A percepção da vida como ela é no mundo corporativo dava os seus primeiros sinais.
A prova de sucesso da nossa ação educativa é a felicidade da criança.
(Maria Montessori)
Meu primeiro contato com a escola ocorreu pertinho da minha casa, através da pró Luzia e da pró Dalva, que além de vizinhas foram responsáveis pela minha alfabetização.
Luzia, professora titular, simpática, carinhosa e sorridente. Dalva professora auxiliar, séria, rigorosa e de poucas palavras. Decerto, que uma completava a outra, tanto no jeito de ser, como no desempenho das atividades pedagógicas.
Lembro que um dia, num ato de rebeldia joguei o lápis no rosto da pró Dalva. Não sei o porquê daquela atitude, talvez pelo fato gostar mais da pró Luzia tenha agido daquela maneira.
Acredito que, de fato, eu não gostava muito da pró Dalva, principalmente quando ela substituia a pró Luizia nas aulas.
Seu jeito de poucos sorrisos não me agradava. Tanto que, uma dia resolvi esconder meu caderno atrás do guarda-roupa, tentando convencer minha mãe que não poderia ir para escola. Imagine!
Em poucos minutos minha mãe descobriu a artimanha e tive que ir para escola.
Mas, é importante frisar que durante todo primário nunca gostei de estudar, queria mesmo era brincar e brincar, nada mais me interessava.
Apesar dessa má vontade com os estudos tirava boas notas.
Essa condição permitiu meu ingresso diretamente da alfabetização para o segundo ano primário na Escola Muncipal Manoel de Abeu, através de uma avaliação
Hoje, relembro com muitas saudades daqueles tempos, tendo consciência que tanto pró Luzia quanto pró Dalva foram importantíssimas na minha formação humana.
E, aquelas birras com pró Dalva são nada mais do que coisas de crianças.
O estoicismo preconiza que a felicidade não deve ser vinculada à prosperidade e ao sucesso, nem depender constantemente do reconhecimento dos outros.
Recomenda-se evitar o desejo de ser o centro das atenções e aceitar que algumas circunstâncias podem ser mudadas, enquanto outras não.
Além disso, é fundamental compreender que o envelhecimento, a morte e a perda são inerentes à condição humana.
Transitamos entre extremos emocionais, da alegria à tristeza, do negativo ao positivo.
Ao despertar, enfrentamos o esgotamento energético, mas a rotina diária - com seu café matinal, banho revigorante e execução de atividades - nos revitaliza gradualmente.
No entanto, nossa capacidade de manter a positividade é frágil, sujeita a interações sociais. Uma simples crítica pode nos mergulhar na tristeza, enquanto um elogio pode trazer mais alegria.
Adquira proficiência nas normas estabelecidas e, em seguida, permita-se transgredir algumas delas, caso seja necessário.
Evite interromper quando estiver sendo alvo de elogios.
Priorize a leitura de obras literárias e reduza o consumo televisivo, assim como o uso excessivo de smartphones como forma de entretenimento.
Esteja receptivo às transformações; todavia, mantenha-se fiel aos seus princípios e convicções.
Por fim, não permita que desentendimentos insignificantes manchem uma amizade de longa data.
Nada contra as manifestações e aplausos em apoio aos profissionais de saúde que atuam no combate ao coronavírus.
Só não gosto de criar expectativas, pois muitas vezes as mesmas pessoas que aplaudem hoje são as mesmas que criticarão amanhã, caso ocorram problemas de atendimento nos hospitais.