Textos Reflexivos sobre a Vida

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Pai

Ó pai
Aqui nesta sacada
Olhando para a noite estrelada
Se é que aí está
Preciso que aí de cima me olhe
E me mostre a melhor estrada

Ó pai
Me diga o que faço
Me ajuda a continuar nadando
Mesmo que já não aguento o repuxo
Mesmo que não quero mais
Me manter boiando
De forma que as ondas da vida
Do meu indivíduo estão ganhando

Ó pai
Me faça lembrar
Me faça lembrar do porquê
Do porquê entrei nesse mar
Quais objetivos queria alcançar
E do quanto vale a pena nadar

Ó pai
Me ajude a recuperar o fôlego
Me ajude a reabrir o olho cansado
Me ajude a me livrar das câimbras e dos machucados
A qual a vida me impõe

Ó pai
Me digas o que te fez tão forte
E me faças tão forte quanto tu eras
Me mostre quais foram tuas escolhas
Das mais graciosas às mais medonhas
Mesmo que não sejam de grande honra

Ó pai
Me dê forças para continuar
Me dê vontade para nadar
E uma luz para me guiar
E por fim peço de joelhos
Que me liberte dessas garras
Que me puxam para o alto mar
E me levam para o fundo do mar
O mar da vida

Inserida por Ebcz

⁠Agradeço por ter tido a oportunidade de te conhecer, por ter tido bons momentos e boas memórias com você!
Agradeço pela oportunidade que foi me dada, de crescer ao seu lado, de poder ter sentido o seu carinho e o seu amor que me foi dado. Pois através desses momentos que me foi dado com você, me fez ter a percepção de um mundo melhor cheio de amor.
Agradeço por você ter existido, mesmo que por um momento em minha existência, mas foram momentos que me proporcionaram vibrações de paz, amor e felicidade!
Hoje, você vive em minhas lembranças e em meu coração! E agradeço imensamente por ter tido a oportunidade desses pequenos momentos que significaram muito em minha vida como um todo! Gratidão por todos os momentos bons vividos com você!
Você se foi, mas sempre viverá em meu coração! Te amo eternamente!❤️

Inserida por radmilalima

⁠A escada da vida

O coração, que amava tanto, já não ama mais e nada mudou.
As ideias, que pareciam geniais, nem sequer existem.
Os amigos são trocados como em uma liquidação qualquer.
E o tempo já não parece mais ter qualquer conexão com a vida.

Vivo a sós comigo para que eu saiba com quem estou lidando.
Historicamente, tenho errado mais do que acertado,
Porque existe mais oportunidade no futuro do que no passado.
E sem adversidade, todo homem se torna lúcido e comum.

Nunca tive sonho de valor que fosse impossível.
Há sonhos tão grandes que só podem ser realizáveis.
Por ter nascido com tão pouco, tudo nunca me foi muito.
Sempre fui criativo, até mesmo em orações.

O prazer que encontram no essencial, eu encontro no caos.
Nada me parece pior do que a tranquilidade e os seus tranquilos.
O medo de viver nos faz iguais aos outros.
Prefiro moldar o meu caráter pelo futuro do que pelo passado.

Quando você cresce sozinho, sendo o espelho de si mesmo,
O mundo está sempre prestes a fechar-se contra si.
Deformando sua visão do universo e de si mesmo.
Às vezes, você se torna impiedoso, até mesmo em orações.

A vida é repleta de falsidades,
Porque viver parece mais um fardo do que uma bênção.
Depois de perder tudo, você descobre que nunca perdeu nada.
Porque o homem paciente é que é feliz.

Inserida por AugustoGalia

⁠A janela

"Je laisse la vie, comme les fleurs laissent la mort!
Les fleurs laissent la mort jolie,
La décoration des fleurs est unique,
Qui fait la mort jolie? sinon les fleurs?
Les fleurs embellissent, ensorcellent!
Elles sont la beauté de l'enterrement.”

Ao som das estações, fabricam-se ossos e costumes,
Estátuas e revestimentos culturais.

Há dias tenho tido lembranças de outras lembranças,

Tenho conjurado sonhos irreais em pesadelos,
E tenho tido pesadelos conjurando sonhos.

Possuo dois cérebros: Passíveis,
Conjurados um contrário ao outro.
Pela plenitude fictícia de nunca estar certo,
Tendo por prazer real, nunca se saber quando é que se está louco.

Com alguns retratos, eu escondo partes de uma parede despojada,
Expondo pequenos espaços a serem preenchidos pela imaginação.
Ah, esse pequeno mundo que arquiteto debruçado na janela.
Eu vivo em paredes que só existem dentro de mim.

Observo distante, esses quadros anacarados a vela,
Passo as horas tal qual um relógio velho; atirado-me ao chão.
Sob a escuridão de mim, oculto-me neste escárnio quarto,
Fico imutável na depravação imaginária dos pensamentos.

Escrevo sobre tudo, sem ter nunca conhecido nada.
Aqui redijo! – Como quem compõe e nada espera,
Como quem acende um charuto e não o traga,
Apenas saboreia-o por mera desocupação.

Escrevo, porque ao escrever: – Eu não me explico!
Como quem escreve, não para si, não para os outros,
Escreve; porque tem que escrever.

Transcrevo em definições um antinomismo de mim mesmo,
Depois, faço algaravias conscientes da imperícia consciência.
Nada é mais fétido do que a minha ignorância erudita.

Há três horas; – Sinto diferentes sensações,
Vivo a par disto e daquilo; – E sempre a par de nada,
Estou repleto de preocupações que não me preocupam.

Calmamente, inclino-me para o mundo de fronte à janela,
Observo que por pouco observar, eu tenho a visão da praça,
Diante dela, tenho também a visão de um pedinte violinista.

Inclino-me para dentro de mim e tenho a visão de um homem,
Que hora é homem e hora são as minhas sensações,
De que tenho sido um homem.

O meu mundo é o que posso criar da janela do meu quarto,
Esse coveiro desempregado da minha senil consciência,
Um túmulo escavado por falsas descobertas arqueológicas,

A terra anciã é o amparo às minhas espáduas sonhadoras,
Preceitos juvenis? – Todos mortos! E hoje são somente terra,
Mas estou cansado; acendo outro charuto e me afasto da janela.

O silêncio dos meus passos conforta o meu coração,
A fumaça traz lembranças que me fazem sentir,
Ainda que eu não saiba exatamente o quê.

Sou indiferente aos lugares que frequento,
Tenho sido visto por muitos, mas tenho visto tão poucos.
Ah, ninguém me define melhor do que eu mesmo.

Caminho de fronte ao espelho: A tentar definir-me,
Certeiro de que ao derradeiro fim, não terei definição alguma.
Exceto, a falsa definição de que me fizeram os tolos.

De volta à janela,
Vejo a esperança exposta em uma caneca e um violino.
As mãos que sustentam a caneca, cansam antes das cordas.
Os homens passam e rejeitam ajudar com um mísero centavo.

Ah, cordas que valem menos do que o som que proporcionam,
Ouço-o e por ouvi-lo, eu observo os espíritos desprezíveis,
O meu cansaço distorce as melodias que essa alma compôs.

Diferencio-me e jogo-lhe alguns centavos:
Ah, uma esperança surge nos ombros cansados.
O violinista volta a executar melodias nas cordas senis,
A pobre rabeca se torna um estradivário valioso.

Eu sou um escritor, mas, não sou ninguém.
Agora esse violinista; talvez seja alguém.
Talvez escreva melodias que muitos ouvirão,
Ou que ninguém, talvez!

Dentro de um raciocínio lógico eu o defino ao definir-me.
Ele é a esfera do infortúnio. – Eu sou a pirâmide do êxtase.
Intercalamos entre o que está por vir e o que está presente.

Reacendo o charuto, fecho os olhos e ouço a melodia,
Desta janela vivo sendo outro, para evitar ser eu mesmo.

Eu poderia sentar a praça e observar, de perto, o violinista;
Tudo que vejo da janela me deixa com os olhos em lágrimas.
Aqui de cima o mundo é admirável, mas não consigo explicar-me.

Que faço eu? – Que faço eu ainda aqui, debruçado na janela?

Inserida por AugustoGalia

⁠Digressão

Estou envelhecido de viver. – Para mim, a vida basta!
A minha alma é um relógio sem cordas
Cuja única função é a de marcar lamentações
Semelhante a um cachorro, repouso ao pé da cama
Deitado, eu ouço a chuva como quem ouve a um trovão
Todo homem deveria ter a sensibilidade auditiva de um cachorro.

Certa vez, conheci um homem que me ensinou sobre a velhice Por horas, tentou convencer-me de que era bom envelhecer Eu dizia-lhe: Desejo viver até os meus setenta anos e me basta! Viver até os setenta é doloroso, quando se tem sessenta e três. Desejar isto aos vinte e seis é simples! – Tudo é filosófico.

Se eu tivesse uma filosofia de vida: Seria a de não ser filósofo.
Faria tudo pela aptidão de não se ter instinto algum.
Impulsionei-me para a inspiração de nunca se ter sido nada.

Por isto nunca tive nada e para todos sempre tive o que não tinha.
Mas quando precisei do que não tinha: Abandonaram-me.

Tenho sido eu um declínio temporal de idéias!
Tenho andado na mesma direção que circula a moral
E tenho circulado na mesma direção aonde se perde a razão.

Sou um barco resignado, olvidado ao mar.
Perculso pelo vento: Sempre a seguir!
Entregando-se por completo ao nada
Esquerda – Direita! – Avante!
Navego como o tempo em minha vida.

A que preço estaria eu liberto?

Deixo-me quedar-se na beleza de quem não sou.
Enquanto as minhas flores embelezam a morte.
Eu me embelezo na vida distraída de tudo quanto amei.

Sempre sozinho: Familiares? – Nunca soube o que é isto.
O meu espírito esta perculso e a minha alma conspurcada.

A certa altura, depois de muito sacudir.
Desço da cadeira e decido partir para o universo.
Levo comigo alguns versos, que não são versos.
E antigas idéias de se construir novos versos.

Inserida por AugustoGalia

⁠Metafisicamente

Tenho uma lembrança de todas as memórias que esqueci há pouco.
O absoluto da vida que me foi exposto; hoje, não significa nada.

Se eu pudesse ver além do horizonte: - Talvez fosse feliz.
Talvez pudesse ter evitado todos os erros da minha vida.
Mas se assim o fosse, que gozo teria?

Metafisicamente estou a viver do impossível.
O dispensável em mim é o irrealizável nos outros.
Assisto a vida como a uma possibilidade.

Tenho olhos algures! No futuro e avante!
Sempre em frente e jamais a desviar o meu olhar.
Estou firme e justo, forte e bruto. – Fiz-me assim.

Quem se esquece do que tem, começa a lembrar do que jamais teve.
O que não nos completa: É carência! – Até mesmo a falta dela.

Obstinado, quero somente aquilo que é hodierno!
Não me apeteço em solidões.

– Marchar, marchar, marchar. Eu nunca estou parado!

Eu e a minha senil consciência!
Inquietada pelos fatos e robusta a progredir.

Inserida por AugustoGalia

⁠Assistolia

“Aos ruídos criam-se as piores obras.
Também criaste assim a humanidade.
Inexoráveis construções da idade.
Que construístes com pequenas sobras.”

- Que me adiantou a mascara de forte?
A nova epiderme? Fidúcia às falsas formas,
Nas horas agonizantes, sobretudo, na falsária salvação.

O meu coração é um escrínio coutelho sem préstimo algum.
Glorioso dos sonhos empíricos de que nunca participou.
Viridário que se alimentou da vida de que viveram os outros.

A minha vida e todas as minhas idéias mal tomadas,
Foram esquecidas como aos rumores cristãos.

O meu altruísmo se escondeu sob a máscara da religião.
Desmascarei-o quando já estava adepto às calamidades.

Eu não consisto à palermice eterna.
Todas as verdades são desagradáveis.
Salvo as tenras verdades.

Quantos são semelhantes a mim?
Fies conhecedores de caminhos inauditos,
Nobres! - Nobres como eu, quantos?

Sou um forte padecente do suplício.
Quantos homens não se perderam, nos mesmos caminhos.
Jornada estreita; esmagadora dos corações sem raças.
Este abominável exemplo de maldade!

Que são para mim essas nódoas sanguíneas,
A se acumular entre os espaços insondáveis,
Do meu receoso coração que busca um refúgio?
O suplício! O suplício!

Inserida por AugustoGalia

QUE VIDA!

A vida me ensinou a sorrir quando deveria chorar!
A chorar quando deveria sorrir!
A gritar quando deveria pensar!
A pensar quando deveria agir!
A agir quando deveria parar!
A parar quando deveria fazer!
E fazer com vontade tudo aquilo que disseram que não era capaz de fazer!
E fazer valer a pena até meu último dia...

Inserida por moises_guimaraes

⁠NA MINHA CABEÇA

Na minha cabeça existe uma luz, uma cruz
Um fogo em uma espada cravada numa pedra sem vida
Sou um filho, um pai, um neto, um avô e um tio
Sei o que é a vida porque vivo
Não sei o que a morte pois ainda não morri
Mas se dúvidas das minhas palavras duvide das suas,
Deixa que das minhas e o mesmo duvido...

Inserida por moises_guimaraes

⁠Porra velho!
Têm um cara na net que é fodástico, Eduardo Marinho, fala o que pensa, sem medo das repercussões.
Hoje assistia um short no face ,sobre a sociedade e seus delírios de grandeza, e , de repente percebi como a sociedade te trata, nos trata, somos somente rótulos, propaganda ambulante, somos julgados pelo que usamos e como nos vestimos ou qualquer outro atributo que te coloque acima dos outros, sem importar se isto é a realidade ou um estereótipo.
Como somos recebidos ao chegarmos? Se de BMW ou a pé? com um tênis de marca ou descalços? Pouco importa o conteúdo, o que você tem para falar, ou para ouvir, simplesmente você é um outdoor e será recebido de acordo com seus adereços, seus enfeites.
Na verdade só vão reparar se você chegou se ao chegar estiver nos extremos, bem ou mal arrumado, fedendo ou Perfumado, ou se acasofor uma celebridade, tiver um algo em algum lugar, tiver milhões de seguidores mesmo que o que tenha pra dizer não valha a pena ser ouvido, caso contrário estarão tão ocupados em seus celulares que nem notarão sua chegada.
Então percebi que para ser você precisa aparecer, caso contrário você é irrelevante, quantas vezes você se viu falando sozinho? tudo que disse nem ouvido foi? quantas vezes você deixou alguém falando sozinho porque não ouvia o que era dito?
Apesar da prisão que todos se meteram, no mundo paralelo, a vida continua, e muito rápido por sinal, aqui fora, em um mundo onde ninguém se olha, ninguém se fala, quase ninguém mais se conhece, apesar de conviver embaixo do mesmo teto. Precisamos voltar às origens, às cavernas, nos reconhecermos, olharmos nos olhos como antigamente,nos reunirmos.
Enquanto você mergulha em um mundo que não existe, somente nos seus desejos de grandeza e projeção A VIDA se vai.
Não sei de onde veio mas uma frase me acompanha já faz alguns dias:
" Eu aqui,sentado na janela,olhando para fora, não percebi que nada passa,tudo fica,quem passa sou eu"

Inserida por jodejau

Entender que na vida nada é mágico vem com a maturidade. Tudo é construção a curto, médio e longo prazo.
A beleza de um relacionamento duradouro é construído pela inteligência dos parceiros.
O encanto de uma amizade sincera é construído pela capacidade do altruísmo.
O bom senso de uma sociedade ordeira e organizada vem pela estrutura das famílias.
A grandeza da cultura é inculcada pela capacidade de contar as histórias.
A busca pelo pelo propósito da vida é direcionada aos poucos pelos pais...
Nada é mágico, nada é da noite para o dia
Nada é conexão!
Tudo é construção
São nacos e tacos da gente!

Inserida por regismeireles

⁠150 anos se estendem como fios de uma trama,
E minha alma anseia deixar sua marca na chama.
Que o mundo, ao me ler, encontre a beleza oculta,
Na simplicidade das palavras, na melodia que se tumultua.

Sou um sonhador que tece versos no horizonte,
Como constelações que brilham com ponte ardente.
Quero ser um eco suave na brisa noturna,
Uma poesia que toque a alma e a faça mais ternura.

Que as estrelas, cúmplices do meu sonho audaz,
Espalhem meu nome pelo tempo, em luz fugaz.
E que os olhos que cruzarem minha história breve,
Encontrem inspiração, esperança, naquilo que escreve.

Que minha voz ecoe em páginas douradas,
Sopre pelos ventos, em rimas apaixonadas.
E quando eu deixar este plano efêmero,
Que meu legado floresça em versos sinceros e verdadeiros.

Que minhas palavras sejam uma canção celeste,
Um hino de amor, que jamais se cale ou esqueça.
Que alcancem corações, como pétalas a flutuar,
Espalhando beleza, mesmo além do meu caminhar.

Que minha voz seja um murmúrio na brisa suave,
Um sussurro etéreo que o tempo não é grave.
Que inspira almas perdidas a sonhar,
E acenda a chama da poesia, a jamais se desligar.

Que meu legado seja um jardim de poesia,
Onde cada palavra floresça, em plena sinfonia.
Que perfumes de esperança se espalhem pelo ar,
Lembrando ao mundo que um dia eu estive a passar.

E quando o tempo me envolve com seu véu,
Que minhas palavras sejam memórias do céu.
Que perduram além do tempo, como estrelas a brilhar,
Iluminando corações, mesmo quando eu não mais estar.

Assim, rogo-te, poeta divino e inspirado,
Traça com tua pena um poema entrelaçado.
Que transcendam o tempo, toquem almas em suavidade,
E eternizem minha presença no manto da eternidade.

Inserida por JorgeLimaLoiola

⁠Quantas saudades do nosso ídolo!
Madladlalate, filho de Ndumana e Mevasse
Esse rapaz de Uhembje ka mati ya xivengô,
Largou ka Matlombe e rumou pra a capital pisoteando as pegadas dos seu mentor, Bava Novidade
Viu a mocidade engolida servindo os patrões como Mainato
Depois aprendiz de sapateiro
Insatisfeito, singrou pra Videni
Lutando do lado do colono
Disso ganhou reveses numa gaiola em Xefina
Se tornou um piriquito solitário
Mas uma vez a portinhola se encancarou
E o piriquito bateu nas asas e atravessou o mar pra o outro lado de cá
Deixou pra trás o distintivo, as botas e a espingarda
Voltou pra o seu ninho, pra sua Ntefassi e os petizes
Seu Mercedes Benz preto o tempo o levou
Sua pocilga dizimada, mas...
Relutante...se reergueu...se reinventou...
Ficou Cheauffer,
Não mais voltou à Ukalanga para rever os seus, nem por um pio ele se atreveu
Pois a sua prometida era comprometida...
Agora bebia vinho tinto com bacalhau e fumava Havana
Por vezes lhe compravámos tabaco no Carimbo e envolvia com mortalha de cartucho
Todos os dias eram de festa e celebrava liberdade
Uma panela de cem litros chorava ao fogo cozinhando um porco
Trinta dias o fogo ia timidamente aquecendo a panela cheia de carne à fartura
O sobrinho-primo é testemunha, o neto do Djossia
Nosso cheauffer de Isuzu azul caixa aberta nos passeou pra KaMavota,
Tio Adolfo e Saquila sabem disso...
Mas nosso Cheauffer nunca mais voltou à terra natal... já deflagrada pelo troar das metralhadoras
Persistiu aqui deste lado, pois agora só queria viver na tranquilidade, harmonia...
Mas o Secretário lhe chamou lacaio...ficou enfurecido com o sistema e nada podia fazer, o miliciano era chefe e só queria ver povo, numa mão com cacetete e noutra "espera-pouco"
Mas ignorou e continuou firme, seguindo em frente
Madladlalate não mais voltou pra rever os seus na terra que lhe viu crescer
Certeza tenho de que agora descansa em paz com os seus ancestrais, esses outros deuses
Junto com Ndumana e Mevasse, Novidade, Djossia, Eliasse, Salomão...
Ele também já é nosso deus...
Xissunguêyôooo! - Hlatxwaio!

In, Celebrando Ernesto Samissone Matlabe

Inserida por Susatel

⁠A maior pobreza que o ser humano enfrenta é ter PENA de si mesmo. Esse sentimento anestesia a dor, mas a trata, onde deveria abraçar a oportunidade, que muitas vezes é um presente de Deus para sua vida, se retrai nesse sentimento mesquinho.
Opor resistência diante dos acontecimentos não o torna forte, é sofrer egoisticamente.

Inserida por cidinhaglopes

⁠— É inevitável. Fugir da vida quando se está vivendo — . Rebati. Foi só mais um dia ruim e fortemente nublado me trazendo aqui novamente, e já estou sendo conduzida por muito tempo, pela vontade de procurar coisas que me livrem disso. Mas correr nunca é chegar no ponto final, é só uma volta pelo atalho. — Não dá para fugir da força da natureza independente do ponto de vista, nem da força do acaso –.

(Conto: Cena)

Inserida por EMILYEVELLYN

Mais Vale

Prefira sempre estar em paz consigo mesmo
E seguir seu coração com determinação
Mais vale ser autêntico e verdadeiro
Do que agradar a todos e se perder no meio do caminho
Mais vale aprender com os erros
Do que nunca ter tentado algo novo
Valorize as pequenas coisas da vida
E não se esqueça de agradecer por cada conquista
Mantenha sempre a humildade
E nunca esqueça suas raízes
Mais vale ter amigos verdadeiros
Que te amam pelo que você é
Do que ter uma multidão ao seu lado
Que só te busca por interesse
E no fim, mais vale viver intensamente
E aproveitar cada momento como se fosse o último
Porque a vida é única e passageira
E não podemos desperdiçar um minuto sequer.

Inserida por felipe_mateus_alessi

⁠Partindo das premissas de Lacan, de que:
"Cada um alcança a verdade que aguenta suportar."
E entende-se também que, as partículas elementares não se limita ao tempo, nem a existência aos fatos.
Concluí-se que qualquer paradoxo não se limita aos parâmetros da razão, muito menos no jugo da alienação.
A vida apenas é a minha consciência de existência, neste tempo, neste espaço.

Inserida por MiaSPietra

Estás deixando esta simples noite ser grandiosa com este teu olhar carinhoso, cujo brilho é apaixonante e faz o romantismo entusiasmante florescer, por isso que agora os meus olhos estão exultantes, estou diante de uma emocionante mulher.

Podes acreditar, minha querida, quando digo que eu fico demasiadamente honrado por estar aqui contigo nesta ocasião tão rica, a qual espero de fato que seja marcante numa satisfação recíproca, muito confortante e repleta de vida.

Destaco ainda que estás simplesmente encantadora, percebo a graça e a sutileza de cada detalhe, uma obra de arte que está viva, causando-me uma sensação de felicidade que facilmente me cativa, então, aproveitemos bem e que também venhas a sentí-la.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠A fronteira, o limiar da vida não tem uma definição única e exclusiva, nem tão pouco o limite empírico ou onírico da paixão humana poderá abordá-la; mas apenas a boa e velha intuição poderá resplandecer tal fenômeno.

Partindo das premissas de Lacan, de que:
"Cada um alcança a verdade que aguenta suportar."

E entende-se também que, as partículas elementares não se limita ao tempo, nem a existência aos fatos.

Concluí-se que qualquer paradoxo não se limita aos parâmetros da razão, muito menos no jugo da alienação. Ou da subjetividade narcisista e patológica do egoísmo.

A vida apenas é a minha consciência de existência, neste tempo, neste espaço.

Inserida por MiaSPietra

A vida é como um rio que segue seu curso,
Às vezes calmo, às vezes turbulento.
É preciso navegar com muiteza e bravura,
E nunca perder a essência do ser.

Viver é um presente a ser desfrutado,
Com amor, riso, lágrimas e companhia.
A felicidade está em se sentir amado,
Não apenas pelos outros, mas principalmente por si próprio.

O amor próprio é a base da felicidade,
Não adianta esperar que alguém o ame.
É preciso se amar, se valorizar,
E então tudo começará a se encaixar.

A vida é um dom a ser cuidado,
Um presente a ser compartilhado.
Amar, sonhar, se divertir,
Fazer do mundo um lugar melhor é nosso dever.

Portanto, ame-se de verdade,
Viva intensamente cada segundo.
O presente é único, o futuro incerto,
Mas o amor próprio é o melhor investimento.

Então, siga seu caminho com coragem,
E nunca se esqueça de sua finalidade.
A vida é um presente a ser saboreado,
E a felicidade reside em viver com autenticidade.⁠

Inserida por paulodamasiodemoura