Textos Reflexivos sobre a Vida
"Não fizemos promessas faladas, as nossas eram sentidas.
Não assumimos um relacionamento, a não ser para nós mesmos.
Você não foi maduro e eu não soube esperar.
Eu sempre quis mais do que o que você poderia me dar.
Você sempre exigiu de mim algo que eu não oferecia.
Nós nos deixávamos e nos queríamos.
Nós nos encontrávamos e novamente nos perdíamos.
Eu nunca soube o que você sentia e você nunca teve coragem para discutir o assunto.
Nós não duramos o quanto gostaríamos, nós não fomos feitos para isto, nós fomos feitos para dizer adeus e viver de saudade um do outro."
Fernando Medeiros - Ser Verdade
Vire se, e veja o queixa pra atrás
Veja a dor que você trás
Ao meu coração
Todos nós temos defeitos
Nós não precisamos estar sempre certos
E que as vezes é até bom
Estar enganado
Escute minhas palavras
Eu preciso que você saiba
Eu tenho fé que um dia
Acredito que uma ilusão
Pode um dia se se tornar realidade
Você me faz acreditar, ser verdade
Eu tento, todo tempo
Me reinvento
Por você
Vou manter e sentimento
Eu não preciso
Eu não preciso nem te dizer
Que todo o meu amor é todo teu
E não acabou
Escute minhas palavras
Eu preciso que você saiba
Eu tenho fé que um dia
Acredito que uma ilusão
Possa um dia se tornar realidade
Você me faz acreditar, ser verdade
Acredito que uma ilusão
Possa um dia se tornar realidade
Você me faz acreditar, ser verdade
Você me faz acreditar, que o impossível é possível
Você me faz tornar realidade.
Data: 27/08/2015
Levantar a âncora, içar as velas
Para quem está sem rumo, perdido na imensidão de um oceano vazio , tome nota : muito se fala sobre amor-próprio , e também da forma como o amor e o ódio andam lado a lado, com os dedos entrelaçados. Como então nunca nos lembramos de falar do irmão pirateado e obscuro dele ? O ódio-próprio,ele existe,com nome e sobrenome , é tão forte quanto o primeiro e fazem um belo duelo, de um lado a autoestima do outro a autocobrança , vence qual for mais cultivado. E os cultivamos ,sem perceber, sempre que caímos em um mar de pensamentos à deriva da emoção do momento; ninguém pode te machucar mais do que vc mesmo. Acerte a bússola, tome o leme !
As doze badalas parar responder
E se sua vida se resumisse em um relógio e vc tivesse exatas 24horas para viver tudo? Realizar seus sonhos, superar seus medos, amar, ser amado, rir e chorar ? Quando o sol estivesse a pino vc já teria realizado metade de tudo que planejou? Teria divido cada minuto precioso do seu tempo finito com as pessoas certas?
Preferiria se arrepender de realizar todos os seus erros e fracassos ou se arrepender de tudo que começa com a frase " e se?!" ?
Tic tac, o tempo passa, planejar cada passo ou se aventurar e trilhar um caminho extasiante : hora pisar em solo macio que acaricia seus pés, hora torcer o calcanhar em algum buraco escondido?
As doze badaladas começaram , e você consegue ouvir ao longe a primeira, a segunda e a terceira...o tempo corre, cada olhar pra trás pode te fazer surdo a alguma delas.
Antes de começar a escrever coloquei capacete e joelheiras, agora que o tempo está acabando estou crente que ao final quero estar cheio de cicatrizes , muitos ossos quebrados e nenhum "e se?!" fomentando os meus medos...
Corra, não olhe para trás e pouco se preocupe com o solo em que pisa , pode ser horário de verão e ter muito mais sol depois do meão!
Quando contemplo a Alvorada: Penso na vida que surge no ventre materno, lembro de um abraço muito fraterno;
A Alvorada me lembra: Um beijo inesperado, teria ali o Amor brotado? No amanhecer é bom lembrar, que nos aproxima de Deus, Amar e ser Amado!!!
Quando novo dia ressurge, a luz dos céu nos infunde o mais divino desejo: Viver!
Quando contemplo a Alvorada: Lembro de Nós, coração inquieto, pulsa acelerado, quero estar ao teu lado. Me concede ó Deus, manter a chama acesa, e que nas Alvoradas com as quais nos presenteia, nunca me deixe esquecer: De seguir com Fé e Esperança, de agir com sinceridade e afeto.
Na Alvorada lembro, do nascer e crescer, no peito conservo, sentido da vida. O mais puro Amor, é o caminho do Eterno!!!
“É TUDO QUESTÃO DE ESCOLHA”, por Lavínia Lins.
“É tudo questão de escolha”. Aquela frase fixou residência na minha cabeça.
Antes do episódio que marcaria a minha vida para sempre, eu era uma daquelas pessoas que, ao olhar, já se via que era feliz. Rodeada de amigos, espalhando sorrisos gratuitos, eu era uma arquiteta reconhecida, bem paga, sempre “na moda” e pronta para enfrentar qualquer desafio. Todos me olhavam. Todos desejavam, lá no fundo, ser um pouquinho do que era eu.
Sexta-feira. 22 de agosto de 2015. 19h e 25 min. Saindo do escritório, super atrasada para um jantar marcado com amigos, em que seria apresentada ao “ homem da minha vida” - segundo a Cá, uma amiga de longas datas -; lá estava eu, apertando o pé no acelerador e fazendo as manobras mais loucas. Eu só precisava chegar, tomar um banho, colocar aquele vestido preto “devastador”, maquiagem e, pronto! Estaria perfeita.
Mas, a vida nos guarda surpresas, não é mesmo? Ingrata! Nem era meu aniversário. Não precisava me trazer um “presente” desse tamanho. “Obrigada”, senhor destino!
Planos frustrados. Jantar no ralo. “Homem da minha vida, tchauzinho”. A batida foi forte. Nossa. Muito forte. Sabe aquelas dores que, de tão intensas, anestesiam a gente? Pois bem. Anestesiou tudo, inclusive, minhas pernas. Não as sinto. Melhor dizendo, nesse vazio que, hoje, mora em mim, só consigo alimentar o sentimento de dor interna. Ela, somente ela, é minha inquilina.
Por falar em inquilina, a Cá, aquela minha amiga... está praticamente morando aqui no hospital. Os outros amigos? Bem, imagino que devam estar muito ocupados para me visitar. Tudo bem. Sem problemas.
Não. Não está nada bem. Tenho apenas 35 anos. Uma vida pela frente. Uma carreira no auge. E, agora, uma cadeira de rodas. Ninguém vai me convencer a usar isto. Não mesmo! Nem por um decreto!
As tentativas dos poucos familiares que me restam e da amiga incansável, frustradas, assim como eu. Não tenho forças nem para pensar na possibilidade de sair daqui. E, por falar em sair daqui, “saiam todos! Eu preciso ficar sozinha!”. Ninguém, nunca, jamais, entenderá a sua dor. Ninguém poderá fazer isto por você. Ela é sua. Pessoal e intransferível. E nem me venha com um “eu imagino o quanto deve estar sendo difícil”. Você não imagina. Se imaginasse, nem diria isso. Não me olharia com essa cara de “peninha”. Detesto essa coisa de pena. Não há sentimento mais... mais... não há palavra para definir.
Alguns minutos após, alimentando a minha solidão e a pena que sentia de mim mesma - sim, eu sentia essa coisa que não dá para definir -, a porta do quarto é aberta. Uma senhorinha, conduzindo uma cadeira de rodas, olha para mim e diz: “ó, querida, desculpe, quarto errado”. Antes que eu falasse qualquer coisa, ela, percebendo a cadeira de rodas que insistia em repousar ao meu lado, disse: “essa belezinha é para você?”. Belezinha? Como assim? – pensei, irritada. “Já deu um nome a ela? A minha é Wanderléia, em homenagem àquela época gostosa da Jovem...”. Eu nem a deixei terminar: “a senhora poderia me dar licença, por favor? Estou muito cansada e não gostaria de conversar agora” – nem temi parecer rude. Ela: “claro, querida, não quero lhe perturbar. Mas, se puder lhe dizer algo (“haja paciência!” - pensei), permita-me: a vida tem seus atropelos. Nem sempre percebemos o quão rápido estamos indo e, para mostrar que não somos os condutores desse bonde, nos são impostos os devidos freios. Sem perceber, você poderia estar indo ao encontro de algo que não lhe faria bem; poderia estar cultivando frutos que a nada lhe levariam. Receba, pela oportunidade de estar viva, o recado da vida, com os braços abertos e o coração limpo. O quanto feliz ou triste você será daqui para frente, é tudo questão de escolha. Fique com Deus”. E saiu, depois de me lançar um sorriso confortador. Nem tive tempo de dizer qualquer coisa.
Fechei os olhos e refleti. Nem sei o nome daquela senhora. Mas sei que, de alguma forma, ela conseguiu expulsar alguns monstros que me rodeavam até ali. Acho que posso chamá-la de... “anjo”?
Uma lágrima fez caminho em meu rosto. Embarguei. Foi quando vi a minha querida amiga passando pelo corredor, sem saber se eu já estava ou não pronta para receber de volta os que insistiam em não me deixar sentir sozinha.
“Cá, me ajude a levantar. Quero sair daqui!”. Ela entrou no quarto, rapidamente; me olhou, espantada, e veio me ajudar.
Sem esperar que ela questionasse, eu disse, sorrindo: “é tudo questão de escolha, minha amiga, e eu escolho ser feliz. Obrigada por estar aqui”.
A vida,
às vezes, nos prega
algumas peças...
Sonhamos com a vida com amor,
mas vamos sentindo o peso da dor!
Pessoas jogando a vida fora
pelo rancor
e esquecem o verdadeiro sentido
da vida
que é de viver para amar
e sentir o dom do amor.
Espalham desesperanças
e tudo o que precisamos
em muitos momentos
em nossos silêncios
é sentir que ainda temos
esperanças em dias de dor
28/08/15
O fato de alguém errar não quer dizer que erre sempre, principalmente se te prova diariamente o contrario, acredito que as pessoas possam se reabilitar, que façam a diferença, condenar é bem mais fácil do que permitir que o outro acerte e finalmente a paz seja restabelecida.
Um dia também erramos e alguém nos concedeu uma nova oportunidade de aprender com o que foi feito, esse um dos exemplos deixados por Cristo...
''As vezes fico pensando em como seria se você estivesse aqui, penso em como seria mágico os nossos momentos juntos.. sei que um dia vamos nos encontrar, não sei quando ,não sei onde, a única coisa que sei e que vou estar te esperando...
Sei também que você vai mudar minha vida por completo..vai me fazer o homem mais feliz desse planeta..ao teu lado sei que vou ter tudo que um dia eu pedi pra deus,e além disso sei que você vai me amar como ninguém nunca amou...
Te espero aqui.. ou em qualquer lugar que eu for.. apenas te espero!''
A liberdade é frágil, escassa entre os humanos, sensível e delicada, fácil de perder. Muitos já nascem estagnados, presos a uma realidade onde a liberdade não existe. Outros, no decorrer da vida, adotam e adaptam-se a costumes, a condições e a comportamentos impostos por clãs, grupos e sociedades por uma infinidade de motivos - aceitação, suposta salvação, exibicionismo, conquista de algo ou alguém, dentre outros mais fúteis.
Muitos seres humanos são incapazes de aproveitar a vida, mesmo cientes de que esta é única, em virtude do medo do julgamento de terceiros ou até de supostas leis superiores que, no que lhe diz respeito, não possuem uma veracidade convincente e provável. Desde que surgira, o universo possui uma jornada imensa. Muitas pessoas, iguais a nós, documentaram relatos e alteraram outros já escritos. Seja quem for o nosso Criador, Esse não nos pusera aqui para vivermos condicionados às normas, criadas por outras criações, que impedem a nossa vivacidade. Ele não criara filhos para viver a temer ou com receio de agir conforme sua real personalidade. O Criador não fizera uma criatura para viver infeliz ou para deixar de fazer qualquer coisa que amplificasse a própria alma, desde que não afete outras criações e não infrinja Sua lei.
O único mandamento convicto, neste mundo que habitamos, é o amor e tudo aquilo que provém de benigno deste sentimento celeste.
Meus ideais transcendem as crenças de alguns homens. Meus conceitos vão além dos escritos rabiscados por pessoas improváveis, registros tidos por grande parte como verdades absolutas. Minha forma de viver não possui muitas regras, ela abrange uma liberdade exorbitante, rompe as barreiras e, em alguns momentos, se contrapõem à filosofia de vida de outros. Todavia ela está sempre a respeitar, e a tentar evitar, lágrimas de sofrimento, feridas em corpos, mágoas em almas e/ou quaisquer outros que ajam de modo maléfico para com o próximo.
Distancio-me de teorias e pensamentos supérfluos, praticados e defendidos por grande massa humana refém da alienação. Faço uso do bem maior deixado pelo Criador. O amor é a matriz primordial que rege os meus feitos, minha alma vivifica-se e se alimenta das vertentes benévolas que ele origina.
O amor não é apenas o sentimento pelo qual os meus rastros seguem, ele compõe as leis da minha vida, é a minha única religião, aquele que sustenta todas as formas que eu possuo de crer.
Concepção alheia: você aceita, respeita ou propaga ira?
A verdade é múltipla, diversa e divergente. O processo de aceitar/respeitar as concepções de vida heterogêneas está envolto a uma complexidade que se intensifica ao modo mantido pelo senso comum. A aceitação de pensamentos, formas de vida e posicionamentos opostos não é tão necessária quanto o ato de respeitar.
A compreensão de conceitos desiguais aos que possuímos exige um pensar profundo, um desapego às noções que nos confortam e às convicções que possuímos. Porém o respeito é primordial para que o relacionamento humano seja saudável. O ato de respeitar não inclui, necessariamente, o entendimento, ou o tentar entender – para isso é essencial um estudo do desconhecido –, tampouco a inserção das verdades pessoais.
O entendimento da diversidade humana carece de uma análise intrínseca, uma exploração veemente dos registros que permeiam o âmbito.
Para que haja o respeito não é preciso impor explicitamente o que pode ser certo ou errado. A aplicação, verbal ou escrita, do que vem a ser o correto ou incorreto afeta e influencia mentes não desenvolvidas o suficiente para corrobar, processar e pensar de forma crítica.
O estabelecimento do que pode vir a ser incerto, oriundo da avaliação individual, gera transtornos, conflitos, ódio e, até mesmo, a morte, o que se impõe inteiramente ao respeito.
Respeitar é diferente de expor uma opinião pessoal, especificamente quando essa exibe vertentes que sustentam e disseminam o ódio.
Liguei para a mãe de Gabriel, apenas para saber como ele estava a se passar. Chateado com as minhas atitudes, ele pôs-se a rejeitar todas as minhas mensagens e ligações, depois do nosso término. Dona Virgínia, calma e atenciosa como sempre, disse-me que seu filho passava bem, que estava trancado no quarto escutando músicas no volume máximo – esse era um de seus lugares e momentos prediletos. Porém eu não ouvi nenhum ruído de guitarra provindo dos rocks preferidos de Gabriel.
Meus amigos, conhecidos e toda aquela gente que gostava de falar da vida alheia já haviam comentado: Gabriel já estava saindo com outro. A senhora Virgínia apreciava muito a nossa relação, e talvez tivesse medo de comentar algo com receio de que eu me afundasse em depressão profunda, pulasse da janela do meu quarto, saísse a gritar pela rua, chorasse em frente à sua casa, dentre outros que apenas um homem exagerado como eu era capaz de fazer.
Uma absoluta certeza gritava a me dizer que Gabriel estava bem, que já tinha outro. Eu só não queria acreditar. Eu tinha um manual de instruções fixado à minha mente, sabia todo o funcionamento do meu ex-namorado. Ele estava muito distante de mim, seu silêncio não costumava remeter às coisas boas. Ex-namorado, como era difícil aceitar isso, meu consciente negava-se a concordar com esse estado, meu pensamento esperneava como as crianças mimadas fazem ao receberem negações em público de pais que não sabem dizer não.
Vi o carro de Gabriel passar pela rua, ao seu lado um jovem circundava seu braço esquerdo por trás de seu pescoço, acariciando de leve o seu ombro.
Agradeci com voz trêmula. Desliguei o telefone. Olhei para o chão com intuito de achar algo que prendesse minha atenção. Observei por todos os lados, mas não tinha ninguém para dar-me a mão. Busquei alguém para abraçar, mas não tive êxito. As lágrimas molharam o meu rosto. Chorei sem disfarçar. Eu tentava conter os soluços, porém eles pulavam como se estivessem ali dentro de mim por três gerações.
Fiquei desnorteado, perdi o caminho de casa. Imaginei todo o meu amor e como ele era pouco, insuficiente ou incompatível a Gabriel. Qual a razão de desenvolver ou de ter um sentimento tão grande a alguém que não corresponde ou que o desdenha sem, ao menos, sentir dor?
Tropecei em um degrau que havia surgido do além- talvez o chão me amasse, pois ele persistia em sentir meu corpo sobre ele, sempre que podia. Apoie-me no poste. Andei sem direção e sentei-me na beira da estrada. Desejei que minhas lágrimas fossem meu amor para com Gabriel, almejei que ele estivesse saindo de mim. Todavia não era simples assim, o amor estava ali, ele vivia em mim. Talvez eu não soubesse amar. Talvez minha mãe estivesse certa. Ainda que eu desconsiderasse a opinião da minha mãe a esse assunto. Mamãe, naquela época, não tinha digerido a história de que seu filho caçula andava a beijar outro rapaz. No primeiro momento ela não se importou tanto com a minha sexualidade polêmica, mas sim com que dona Maria dizia, o que o senhor Francisco pensava, o que tio Paulo comentava, e o todo o resto dos familiares e a vizinhança, assim como muitas mães de filhos como a mim fazem – a mania ridícula que muitos seres humanos possuem de dar relevância aos dizeres alheios.
Porém todas as teorias caminhavam em sentidos opostos. Até as revistas de previsões diziam o contrário – mesmo sem acreditar nelas, eu pus-me a pesquisá-las. Eu sentia um exercito contra a mim, praticamente todos julgavam meu amor a Gabriel como uma obsessão.
Falavam por toda a parte que eu o amava mais do que necessário, mais do que a mim mesmo. Diziam que para amar o próximo carecíamos, posteriormente, possuir o amor próprio. Quando despejavam essa avaliação sobre mim eu sempre recordava da história de Jesus. Jesus morrera na cruz por muitos, até mesmo àqueles que ele não conhecia. Ele amou muito mais aos outros do que a si mesmo. Seria certo dizer que o indivíduo só é apto a amar o outro caso ame-se mais?
Todo aquele montante de sentimentos vinha de um lugar desconhecido, onde as palavras tornavam-se indizíveis e inaptas a explicar.
Ninguém igual a mim, minha mãe, meu pai, fulano, ciclano, beltrano, poderia afirmar com convicção que o meu sentimento não era amor. Nenhum indivíduo possui propriedade para definir um modelo do que pode, ou do que vem a ser o amor. O mundo guarda elementos inexplicáveis, incapazes de serem explicados por humanos, coisas que nem mesmo a ciência é habilitada a designar.
Aquele dia eu observei a noite se desfazer diante dos meus olhos.
Gabriel não ficara com aquele rapaz. Ele partiu para o exterior dois anos após o fim do nosso vínculo. Eu busquei esquecê-lo, destruí todas as nossas lembranças físicas. Mudei de cidade.
Casei com Davi aos trinta e quatro anos, amava-o muito, mas não tanto quanto amara Gabriel. Meu amor sempre esteve vivo, mesmo que estivesse guardado no meu profundo. Qualquer recordação, que vinha de modo irreprimível e involuntário, fazia meu coração pulsar e minha alma vibrar à caça dele. Eu pensei em Gabriel até o último dia que se fiz presente aqui na Terra. Até o meu derradeiro suspiro, os meus lábios soletraram o seu nome. Um verdadeiro amor não se apaga, não deixa de existir com o surgimento de outro, ele toma nossas mãos e nos segue como um fiel companheiro, por toda a eternidade.
Uma Realidade
Se vc possui um carro e nao tiver zelo, nao da manutenÇao e usar de qualquer modo, rapidinho ira desgasta-lo e com certeza perdera seu valor.
Assim também é nosso corpo, possuimos valores, homens perdem o valor do seu corpo no trabalho desregulado e forÇado, ja as mulheres sao diferentes, elas se desvalorizam praticando e se deixando levar por intensas relaÇoes antes do seu tempo de formaÇao ou até mesmo depois de adulta, é o que mais acontece infelizmente nos dias atuais e os homens nao ganham nenhuma consequencia nessa pratica e por isso nao se desgastam e a triste realidade é que, essas mulheres faceis e liberais sao usadas simplesmente como um objeto de prazer temporal, ja que ele nao ira quere-la para casamento.
# uma realidade #
Eu queria
Eu queria poder trasformar os sentimentos que procuram me perturbar.
Em palavras digitar todas as reaÇoes que meu corpo tem que suportar.
Em versos bem feitos poder expressar o que meu coraÇao sente e o que minha alma quer falar.
Queria poder te dizer o que realmente é o amor e como ele consegue me enlouquecer.
Explicar a paixao e sua composiÇao talvez assim encontraria a cura para tanto sofrimento solidao.
Poder usar a razao pra encontrar na poesia e nas rimas uma descriÇao de o que realmente acontece dentro do meu coraÇao.
Mais é impossivel, isso pude determinar, talvez um dia de tanto procurar eu ou outra pessoa consiga desvendar os mistérios e segredos que tanto nos faz questionar.
Embalo teu encanto
em movimento suaves
Canto tua melodia
em perfeita sinfonia
Aprendo tua letra com
emoção no olhar
Suavizo meu mover
com os passos teus
E no embalo de nós
damos ritmo à vida
Em par perfeito coreografamos
nossos caminhos
Não há pausa
apenas o olhar que tudo
diz no murmurar dos lábios
Entre um beijo e outro
vibramos abraçados no ritmar
da canção da vida
E na eterna valsa
até a lua se emociona
as estrelas brilham radiantes à
testemunhar eu e você
30/08/15
Olhe para si mesmo.
Livre-se de todos os medos, das inseguranças passadas, desconfianças e vergonha. Mostre-se mais. Dê ao mundo, algo diferente, incomum, especial. Não se contente em ser só mais na multidão ou alguém que possui os mesmos gostos da sociedade.
Nade contra a maré. Se imponha. Não aumente sua voz diante dos problemas, mas procure melhorar seus argumentos de ataque. Saia da defensiva, mostre que tem caráter.
Se liberte das coisas que te aborrecem, das críticas sobre seu corpo, dos julgamentos alheios. Você é perfeito do jeito que é e sempre será, desde que confie em si próprio.
Chega de olhares tortos, fofocas pelas costas. Ponha a "cara a tapa". Não tenha medo do os outros irão falar, fazer ou argumentar contra você, lembre-se que todos temos direito a diferentes opiniões, por isso, não se abata se a sociedade dizer que você é errado. Lute por seus princípios! Não perca tempo tentando impressionar as pessoas, você é capaz de conquistá-las do seu jeito. E se não der certo, não se chateie. Você não foi feito para se encaixar em nada que seja artificial.
Procure sempre cuidar de si mesmo, não só por fora, mas, principalmente por dentro. Faça uma faxina no seu coração. Jogue fora tudo o que já passou, as mágoas que teve, decepções, ódio por alguém. Limpe da sua mente, todo pensamento ruim ou triste. As coisas podem dar errado hoje, mas amanhã, tudo melhora.
Lute, grite, beije, abrace, namore, case, faça viagens, descubra, seja diferente .. VIVA!
Se liberte das coisas que te acorrentam aqui na Terra. Sorria mais, mesmo quando ninguém estiver olhando. Pare de se estressar! Tudo pode ficar complicado, mas nada que a paz, sabedoria e tranquilidade interior, não resolvam.
Não perca tempo. Se tiver que mudar, mude por conta própria. Não imite o jeito das pessoas, isso é feio. Mais uma vez, seja você mesmo! Traga para sua rotina, mais felicidade. Tenha ânimo em fazer suas coisas, como por exemplo, trabalhar o dia todo.
Procure ser uma pessoa determinada, que não vai pelas ideias alheias. Lembre-se que, BOAS CABEÇAS, NÃO SE DEIXAM INFLUENCIAR POR MÁS COMPANHIAS OU DIFICULDADES NA VIDA! Todos passam por tempestades, todos tem problemas. Não seja mimado a ponto de achar que, o mundo todo vai parar só para você ter o que deseja.
Se liberte das más amizades pois, nem todos que caminham ao nosso lado, mesmo depois de anos, são merecedores do nosso legado. Tome cuidado com quem escolhe compartilhar sua vida, seus sonhos, seus desejos. Não se preocupe em passar a vida toda com um único amigo. MELHOR TER UM AMIGO SÓ, DO QUE ESTAR CERCADO DE UMA MULTIDÃO QUE NÃO TE ACRESCENTA NADA!
Se liberte dos maus hábitos. Não fique horas no facebook, vá ler um livro ou fazer carinho no seu bichinho de estimação. Também não se isole, aproveite o tempo livre e visite seus amigos. Pratique algum tipo de exercício físico, o seu corpo vai te agradecer. Deixe a cervejinha e a balada de lado um pouco, procure passar mais tempo com sua família ou com quem você ama.
Busque desafios, só assim você poderá ver como é capaz de fazer qualquer coisa. Não se cale, pelo contrário, deixe o mundo ouvir sua voz e o impressione! Fale coisas bonitas, seja mais espontâneo. Expresse sua criatividade todos os dias.
Se liberte um pouco das regras. Sim, elas são necessárias, mas é bom quebra-lás um pouco.
Busque mais amor, menos tristeza. Se liberte da brisa do verão passado. Aprenda a caminhar em frente. SE ALGO OU ALGUÉM permaneceu no passado, então, não merece FAZER PARTE DO SEU PRESENTE, muito menos do seu FUTURO. Se dê valor.
Aprenda coisas novas a cada semana, surpreenda alguém pelo menos uma vez ao dia.
Admire mais a natureza. No lugar do cinema, troque por um passeio de bicicleta no parque.
Não gaste tanto tempo na vida, tentando ganha-lá! Dinheiro, todo mundo precisa, mas saúde temos uma só na vida, então saiba o que priorizar.
Se liberte de toda arrogância, do ego. Você NÃO É MELHOR EM TUDO, acredite! Existem pessoas mais bonitas, mais inteligentes e mais legais que você, lide com isso.
Não é porque você é popular e conhece o mundo, que vai ser a pessoa mais INTERESSANTE.
Se liberte das coisas velhas. Não deixe sua casa se tornar um verdadeiro museu! Faça uma reforma em tudo, começando pelas roupas. Se você tiver, mesmo que usados, objetos em bom estado, compartilhe com alguém que precisa.
Se liberte da má política. Saiba em quem votar, lute pelos seus ideais. Procure, pesquise! Não seja só um eleitor 'tapado' que só reclama, mas é o primeiro a contribuir com a política corrupta no Brasil.
Procure ser mais feliz, não deixar que o relógio te apresse tanto nos momentos gostosos da vida. Seja bom, AME A DEUS, cuide da natureza, cuide de quem ama..
Se liberte de tudo o que for ruim e cuide melhor DE VOCÊ MESMO!
Suicidas...
De alguma forma fizemos, fazemos e seremos parte da vida de todos onde quer que estejam nesse globo de Deus.
Estamos envolvidos em uma teia delicada, o simples roçar nesses fios provoca vibrações densas ou sutis que em milésimos de segundos chegam do outro lado da Terra e, nesse caminho, perpassam pela vida de milhões de pessoas e ambientes.
Ao se entregar amor ou ódio esse sentimento vai, instantâneo, sem barreiras, chegar aos corações de quem está receptivo, em especial para os que estão em sofrimento intenso.
Imaginemos um cordão iluminado de pura energia e luz, aportando em alguém que, não importa as razões, esteja a ponto de interromper sua vida, como se o suicídio fosse a solução para sua momentânea incapacidade de enxergar um caminho, que se encontra com sua autoestima em baixa, deprimido, desalentado, e, assim, sem perceber, pode num centésimo de segundo intuir que há algo diferente ao seu redor, sutil mudança que o faz mudar de ideia e continuar vivendo, ele nunca mais será o mesmo, um dia perceberá que renasceu.
Vale a pena, diariamente, não importa a hora ou o lugar, ao agradecer a Deus por mais um dia, lembremo-nos de entregar com carinho o amor mais puro que, contido em um segundo, será uma explosão de vida em algum lugar e para um alguém em especial que será tocado.
O caminho do ódio é o mesmo, vigiar o pensamento é um exercício para sempre.
Tem pessoas que adoram
ver a vida dos outros caindo
como se elas não tivessem vida
e muito menos família.
Pessoas invejosas que
se dizem perfeitas.
Mas usam de desonestidade
para machucar.
Eu chamo isso de inveja
daquilo que não conseguem ser
e veem nos outros grandes qualidades
e usam da maldade.
Ah como seria bom se todos
se considerassem irmãos
e praticassem a honestidade.
Fizessem exercício do amor
e não praticassem o rancor.
Carta aos filhos...
Sua vida como filho não havia sido fácil, perdera a mãe muito cedo, ele uma criança, ela uma jovem senhora de 37 anos, seu pai, então um jovem adulto aprisionou-se no seu luto e nas suas culpas além do remorso por não ter-lhe oferecido uma vida mais digna, sentimentos esses que o perseguiriam pelo resto de sua vida.
Cerca de sete anos depois da morte da esposa querida, ainda enlutado, deprimido e doente, o pai sofre o primeiro de dois "derrames", restavam agora além das sequelas emocionais, as físicas, não menos limitantes.
Assistência médica possível, más experiências com cuidadores não profissionais, melhor seria acolhê-lo em casa com a imediata concordância da esposa e filhos pequenos.
Sua família, de pronto, também abraça o cuidar, mas começam a vir a tona as mágoas passadas, questões não resolvidas do coração do menino que na mente adulta insistia no que não entendia.
Três anos e meio após sua chegada, cansado e pedindo perdão, o filho se dirige ao pai e pede que consinta em ir para uma casa de repouso.
Num sábado, conforme combinado, avô, filho, nora e netos, ao final da tarde, banho tomado, compromisso a ser cumprido, no porta-malas do carro uma cadeira de rodas e uma pequena mala com seus remédios e algumas mudas de roupa.
Dona Helena, responsável pela nova casa, os recebe à porta, feitas as últimas recomendações, beijos, lágrimas e um último pedido, "perdão meu pai" e às 19h00min deixam-no naquele bom, mas para ele estranho lugar.
As crianças querem ir passear e o shopping é o destino, logo após chegarem em casa, por volta das 22h00min os pequenos sossegam e dormem e, não mais que 30 minutos, o telefone toca, D. Helena se desculpa e avisa, seu pai se despedira dessa vida.
Os laços fortes e confusos de amor e mágoas, graças ao distanciamento por breves instantes, relaxaram e propiciaram a partida.
Tudo a seu tempo, para certos desígnios não há ainda verbos que expliquem, somente a fé de que assim foi preciso.
Já muitos anos passados, em carta aos seus filhos, hoje homens criados lhes escreve, ponderando:
Pode parecer exagero mas, em relação às opções profissionais, preocupo-me com o caminho que cada um venha a escolher, acredito que atualmente está até mais difícil que no meu tempo, com idade equivalente.
Tomo a liberdade de fazer essa consideração não só em relação ao trabalho mas na vida como um todo, uma decisão precipitada pode trazer dificuldades maiores um pouco mais à frente, razão pela qual lhes peço que, na dúvida, pensem um pouco e que possamos conversar sobre quaisquer assuntos que se façam necessários, sem nenhuma restrição.
Vocês muito me orgulham com suas realizações e conquistas, bem mais do que os eventuais problemas que fazem parte de nossas vidas.
Ninguém é obrigado a acertar sempre e, tampouco ser auto-suficiente, a propósito, esse é o maior e mais comum engano em que nos enredamos na vida.
Nada em nossas vidas é por acaso, peço que reflitam a respeito, nos amamos e somos uma boa família.
Que Deus os guie e proteja sempre, intuindo-lhes ante as dúvidas dos caminhos a seguir, sei que farão o melhor possível, não se cobrem além da conta.