Textos reflexivos para professores que renovam a paixão pelo ensino
Ensinarás a voar ...
Mas não voarão o teu voo.
Ensinarás a sonhar ...
Mas não sonharão o teu sonho.
Ensinarás a viver...
Mas não viverão a tua vida.
Ensinarás a cantar ...
Mas não cantarão a tua canção.
Ensinarás a pensar...
Mas não pensarão como tu.
Porém, saberás que cada vez que voem, sonhem, vivam, cantem e pensem...
Estará a semente do caminho ensinado e aprendido!
Querida, adorável Elizabeth, quanto lhe devo!
Ensinou-me uma lição, muito dura, a princípio, mas muito vantajosa.
Por suas mãos recebi a humilhação que devia.
Aproximei-me de você sem duvidar de que seria aceito.
Sua recusa me mostrou como eram insuficientes minhas pretensões de agradar uma mulher digna de ser agradada.
Um dia você aprende...
que para errar é preciso arriscar pelo menos;
que o medo só nos atrapalha,
e que o amor é a coisa mais bela desse mundo, apesar de todos os sofrimentos que às vezes temos pela frente,
e que esses problemas só nos fazem perceber o quanto somos fortes para enfrentá-los...
e que decepção não mata ninguém, pelo contrário, nos ensina a viver, nos deixando mais espertos..
que pra uma cobra te picar, você tem que mexer com ela...
que as pessoas não são puras, então sempre devemos ficar ligados, mesmo com toda aquela confiança, porque, na verdade, elas são seres humanos, e seres humanos tendem a errar, como eu, como você, como todos nós...
e errar mais de uma vez não é burrice não, é porque, na verdade, na primeira queda você não estava forte o bastante para levantar...
e que, se amarmos alguém, temos que nos amar primeiro, sempre reconhecendo os nossos princípios...
e que nunca devemos deixar o nosso sonho, nosso plano de lado, pelo fato de termos medo de escutar um não,
porque às vezes é preciso uma rejeição para cair na real, para sermos melhores do que somos...
e nunca, mas nunca devemos nos comparar a ninguém, porque ninguém é melhor que ninguém... e se quisermos ser melhor, temos que ser melhor que nós mesmos, sempre procurando o melhor dentro da gente e não nos outros...
é, você aprende também que todas essas suas paixões na juventude são passageiras.
Marcantes? Talvez sim.
E às vezes não damos o devido valor àquelas pessoas que sempre estão ali, ao nosso lado, às vezes não as reconhecemos,
E, quando vamos ver, já é tarde demais. Mas entenda que, para o amor, nunca é tarde demais...
porque apesar do orgulho, da decepção, do sofrimento, o coração sempre fala mais alto, e você nunca vai ser otária amando, otários são aqueles que não amam. Diga: o que é a vida sem o amor?
Seja ele qual for, não digo só de homem e mulher, pois existem vários e vários tipos de amar!
E tenho certeza de que cada um de nós amamos alguma coisa, alguém...
Aprendemos também que não é certo julgar ninguém, pois não somos dignos, limpos o bastante para apontar o dedo na cara de qualquer um e sair falando o que bem entender, pois como disse, errar é humano.
E quem fala o que quer, ouve o que não quer, e que as brigas, a violência, os barracos não levam a nada e que a conversa é a melhor coisa, fora isso, desprezo!
O silêncio é um ótimo remédio, mas também usado de forma errada pode causar efeito contrário... e que se queremos o respeito de alguém, temos que respeitar.
Que o mundo é feito de diferenças, também qual seria a graça de sermos todos iguais?
Que a base de um relacionamento é a confiança, sem ela não existe.
Aprende também que mulher é uma espécie muito complicada, nunca sabe o que quer, o que gosta e o que vai fazer...
Mas que os homens são os mais cachorros e mais adorados, a nossa raça preferida...
E que sempre estamos trocando, tentando adestrá-los, às vezes conseguimos, às vezes não...
E que essa história de "para sempre" não existe, e qualquer relacionamento, qualquer coisa, pode acabar num piscar de olhos...
E que, pô, só temos uma vida, e ela não volta atrás, não tem pause, nem stop... então temos que curtir cada momento com toda intensidade.
E sempre lembrando que só podemos nos arrepender daquilo que não fizemos, porque o que fizemos, já está feito... não tem como mudar. ;)
A criança que vive com o ridículo aprende a ser tímida.
A criança que vive com crítica aprende a condenar.
A criança que vive com suspeita aprende a ser falsa.
A criança que vive com antagonismo aprende a ser hostil.
A criança que vive com afeição aprende a amar.
A criança que vive com estímulo aprende a confiar.
A criança que vive com a verdade aprende a ser justa.
A criança que vive com o elogio aprende a dar valor.
A criança que vive com generosidade aprende a repartir.
A criança que vive com o saber aprende a conhecer.
A criança que vive com paciência aprende a tolerância.
A criança que vive com felicidade conhecerá o amor e a beleza.
Aprendendo a conversar com Deus
Para conversar com Deus é preciso antes de tudo aprender a estar em silêncio.
Muitos se queixam que não conseguem ouvir a voz de Deus e, portanto, não há nenhum mistério.
Deus nos fala. Mas geralmente estamos tão preocupados em falar, falar e falar, que Ele simplesmente nos ouve. Se falamos o tempo todo, nada mais natural que ouvirmos o som da nossa própria voz. Enquanto nosso eu estiver dominando, só ouviremos a nós mesmos.
A maneira mais simples de orar é ficar em silêncio, colocar a alma de joelhos e esperar pacientemente que a presença de Deus se manifeste. E Ele vem sempre. Ele entra no nosso coração e quebranta nossas vidas. Quem teve essa experiência um dia nunca se esquecerá.
Nosso grande problema é chegar na presença de Deus para ouvir somente o que queremos. Geralmente quando chegamos a Ele para pedir alguma coisa, já temos a resposta do que queremos. Não pedimos que nos diga o que é melhor para nós, mas dizemos a Ele o que queremos e pedimos isso. É sempre nosso eu dominando, como se inversamente, fôssemos nós deuses e que Ele estivesse à disposição simplesmente para atender a nossos desejos. Mas Deus nos ama o suficiente para não nos dar tudo o que queremos, quando nos comportamos como crianças mimadas. Deus nos quer amadurecidos e prontos para a vida.
Quem é Deus e quem somos nós? Quem criou quem e quem conhece o coração de quem? Somos altivos e orgulhosos. Se Deus não nos fala é porque estamos sempre falando no lugar dEle.
Portanto, se quiser conversar com Deus, aprenda a estar em silêncio primeiro. Aprenda a ser humilde, aprenda a ouvir. E aprenda, principalmente, que Sua voz nos fala através de pessoas e de fatos e que nem sempre a solução que Ele encontra para os nossos problemas são as mesmas que impomos. Deus também diz "não" quando é disso que precisamos. Ele conhece nosso coração muito melhor que nós, pois vê dentro e vê nosso amanhã. Ele conhece nossos limites e nossas necessidades.
A bíblia nos dá este conselho: "quando quiser falar com Deus, entra em seu quarto e, em silêncio, ora ao Teu Pai."
Eis a sabedoria Divina, a chave do mistério e que nunca compreendemos. Mas ainda é tempo...
Encontramos no livro de Provérbios a seguinte frase:
"as palavras são prata, mas o silêncio vale ouro."
A voz do silêncio é a voz de Deus. E falar com Ele é um privilégio maravilhoso acessível a todos nós.
Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen-budismo aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz
de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante.
O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da cidade,
e o jovem começou a insultar o velho mestre.
Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo,
mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado,
o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações os alunos perguntaram:
Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente? - perguntou o Samurai.
A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.
O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos, disse o mestre. Quando não são aceitos continuam pertencendo
a quem os carregava consigo.
"A sua paz interior, depende exclusivamente de você.
As pessoas só podem lhe tirar a calma, se você permitir."
Devagar ele começa a aprender...a princípio, pouco a pouco, e depois em porções grandes. E logo seus pensamentos entram em choque. O que aprende nunca é o que ele imaginava, de modo que começa a ter medo. Aprender nunca é o que se espera. Cada passo da aprendizagem é uma nova tarefa, e o medo que o homem sente começa a crescer impiedosamente, sem ceder. Seu propósito torna-se um campo de batalha.
E assim se depara com o primeiro de seus inimigos naturais: o medo! Um inimigo terrível, traiçoeiro, e difícil de vencer. Permanece oculto em todas as voltas do caminho, rondando à espreita. E se o homem, apavorado com sua presença, foge, seu inimigo terá posto fim à sua busca.
- O que acontece com o homem se ele fugir com medo?
- Nada lhe acontece, a não ser que nunca aprenderá. Nunca se tornará um homem de conhecimento,talvez se torne um tirano, ou um pobre homem apavorado e inofensivo, de qualquer forma, será um homem vencido. Seu primeiro inimigo terá posto um fim aos seus desejos.
- E o que ele pode fazer para vencer o medo?
- A resposta é muito simples. Não deve fugir. Deve desafiar o medo e, a despeito dele, deve dar o passo seguinte, e o seguinte. Deve ter medo, plenamente, e no entanto não deve parar. É esta a regra! E o momento chegará em que seu primeiro inimigo recua. O homem começa a se sentir seguro de si. Seu propósito se torna mais forte. Aprender não é mais uma tarefa aterradora. Quando chega esse momento feliz, o homem pode dizer sem hesitar que derrotou seu primeiro inimigo natural.
- Isso acontece de uma vez, Don Juan, ou aos poucos?
- Acontece aos poucos, e no entanto o medo é vencido de repente e depressa.
- Mas o homem não terá medo outra vez se lhe acontecer alguma coisa nova?
- Não. Uma vez que o homem venceu o medo, fica livre dele o resto da vida, porque em vez do medo, ele adquire a clareza... uma clareza de espírito que apaga o medo. Então o homem já conhece seus desejos; sabe como satisfazê-los. Pode antecipar os novos passos na aprendizagem e uma clareza viva cerca tudo. O homem sente que nada se lhe oculta.
E assim ele encontra seu segundo inimigo natural :A clareza .Essa clareza de espírito, que é tão difícil de obter, elimina o medo, mas também cega. Obriga o homem a nunca duvidar de si. Dá-lhe a segurança que ele pode fazer o que bem entender, pois ele vê tudo claramente. E ele é corajoso, porque é claro; não pára diante de nada, porque é claro. Mas tudo isso é um engano; é como uma coisa incompleta. Se o homem sucumbir a esse poder de faz de conta, terá sucumbido ao seu segundo inimigo e tateará com a aprendizagem. Vai precipitar-se quando devia ser paciente, ou vai ser paciente quando deveria precipitar-se. E tateará com a aprendizagem até acabar incapaz de aprender qualquer coisa a mais.
- O que acontece com um homem que é derrotado assim, Dom Juan? Ele morre por isso?
- Não morre. Seu inimigo acaba de impedi-lo de se tornar um homem de conhecimento; em vez disto, o homem pode se tornar um guerreiro valente, ou um palhaço. No entanto, a clareza, pela qual ele pagou tão caro, nunca mais se transformará de novo em trevas ou medo. Será claro enquanto viver, mas não aprenderá nem desejará nada.
- Mas o que tem de fazer para não ser vencido ?
- Tem de fazer o que fez com o medo: tem de desafiar sua clareza e usá-la só para ver, e esperar com paciência e medir com cuidado antes de dar novos passos; deve pensar acima de tudo, que sua clareza é quase um erro. E virá um momento em que ele compreenderá que sua clareza era apenas um ponto diante de sua vista. E assim ele terá vencido seu segundo inimigo, e estará numa posição em que nada mais poderá prejudicá-lo. Isto não será um engano. Não será um ponto diante de sua vista. Será o verdadeiro poder.
Ele saberá a esta altura que o poder que vem buscando há tanto tempo é seu, por fim. Pode fazer o que quiser com ele. Seu aliado está às suas ordens. Seu desejo é ordem. Vê tudo que está em volta. Mas também encontra seu terceiro inimigo; o poder.
O poder é o mais forte de todos os inimigos. E, naturalmente, a coisa mais fácil é ceder; afinal de contas, o homem é realmente invencível. Ele comanda; começa correndo riscos calculados e termina ditando regras, porque é um senhor. Um homem neste estágio quase nem nota que seu terceiro inimigo se aproxima. E de repente, sem saber, certamente terá perdido a batalha. Seu inimigo o terá transformado num homem cruel e caprichoso.
- E ele perderá o poder?
- Não ele nunca perderá sua clareza nem seu poder.
- Então o que o distinguirá de um homem de conhecimento?
- Um homem que é derrotado pelo poder, morre sem realmente saber manejá-lo. O poder é apenas uma carga em seu destino. Um homem desse não tem domínio sobre si, e não sabe quando ou como utilizar se poder.
- A derrota por algum desse inimigos é uma derrota final?
- Claro que é final. Uma vez que esses inimigos dominem o homem não há nada que ele possa fazer.
- Será possível que o homem derrotado pelo poder veja seu erro e se emende?
- Não. Uma vez que o homem cede está liquidado.
- Mas e se ele estiver temporariamente cego pelo poder, e depois o recusar?
- Isto significa que a batalha continua. Isto significa que ele ainda está tentando ser um homem de conhecimento. O indivíduo é derrotado quando não tenta mais e se abandona.
- Mas então, Dom Juan, é possível a um homem se entregar ao medo durante anos, mas no fim vencê-lo.
- Não, isso não é verdade, se ele ceder ao medo, nunca o vencerá, porque se desviará do conhecimento e nunca mais tentará. Mas se procurar aprender durante anos no meio de seu medo, acabará dominando-o, porque nunca se entregou realmente a ele.
- E como um homem poderá vencer seu terceiro inimigo, Don Juan ?
- Também tem de desafiá-lo, propositadamente. Tem de vir a compreender que o poder que parece ter adquirido na verdade nunca é seu. Deve controlar-se em todas as ocasiões, tratando com cuidado e lealdade tudo o que aprendeu. Se conseguir ver que a clareza e o poder, sem controle, são piores do que os erros, ele chegará a um ponto em que tudo estará controlado. Então saberá quando e como usar seu poder. E assim terá derrotado seu terceiro inimigo. O homem estará então, no fim de sua jornada do saber, e quase sem perceber encontrará seu último inimigo; a velhice! Este inimigo é o mais cruel de todos, o único que ele não conseguirá derrotá-lo completamente, mas apenas afastar. É o momento em que o homem não tem mais receios, não tem mais impaciência de clareza de espírito... um momento em que todo o seu poder está controlado, mas também o momento em que ele sente um desejo irresistível de descansar, se ele ceder completamente a seu desejo de se deitar e esquecer, se ele afundar na fadiga, terá perdido a última batalha, e seu inimigo o reduzirá a uma criatura velha e débil, seu desejo de se retirar dominará toda sua clareza, seu poder e sabedoria. Mas o homem sacode sua fadiga e vive seu destino completamente, então poderá ser chamado de um homem de conhecimento, nem que seja no breve momento em que ele consegue lutar contra seu último inimigo invencível. Esse momento de clareza, poder e conhecimento é o suficiente.
(Juan Matus)
PODEROSAS
Quem gosta de liberdade tem que aprender a conviver com a solitude.
Ela pode ser uma boa companheira. Basta experimentar. Vale a pena.
Diferente da solidão que carrega o estigma de ser triste, de ter cheiro de abandono, a solitude é amena e é uma opção pessoal, coisa de mulher moderna. De mulher poderosa, como se diz por aí.
De todas as idades, mas principalmente as maduras, que já aprenderam as duras lições da vida, essas moças bonitas, charmosas e atraentes dirigem seu próprio carro comprado com o esforço de seu trabalho, viajam sozinhas, vão da cozinha ao cinema sem medo de ser feliz. Tudo isto ostentando um belo sorriso emoldurado por uma boca pintada com batom vermelho. Vestem roupas da moda, primam pela qualidade, abanam cabelos sedosos ao vento deixando atrás de si um rastro de perfume francês. Pagam suas despesas com cartões de crédito que exibem nas mesas dos bares e restaurantes onde almoçaram, jantaram ou apenas tomaram uma cervejinha gelada. Sem nenhum constrangimento por exporem ao mundo sua solitude.
Para essas sacerdotisas contemporâneas seu templo é o mundo e nele não há clausuras. Não lhes falta amigos, familiares e namorados, mas preferem dividir a alegria de viver consigo próprias e com ninguém mais, como uma espécie de desagravo às suas ancestrais amordaçadas.
Nada de egoísmo, apenas usufruir daquela sensação gostosa de”sentir-se donas de seu próprio nariz”. Já foi-se o tempo do “eu só vou se você for”. E olha que não faz tanto tempo assim que mulher nem era cidadã, não votava, não tinha CPF nem carteira de motorista. Fumar, então, era coisa de mulher-dama (como eram chamadas as prostitutas).
Beber, só refrigerante, usar calças compridas um escândalo.
Tudo coisa do passado, graças a Deus. Hoje já se pode dizer que as mulheres são livres, mesmo que ainda haja quem se preste a discordar. Concordar ou discordar é de foro íntimo, individual.
O que importa é que a roda da vida girou e faz-se necessário viver e fazer-se feliz. Correr riscos faz parte do processo. Uma geração inteira de mulheres corajosas arriscou sua reputação para que se chegasse até aqui imunes aos falatórios maldosos de poucos anos atrás.
Mulher é fêmea da natureza; livre para voar e buscar o que achar melhor para o seu momento, fazer suas escolhas, trilhar sua estrada.
É preferível colidir com um muro de concreto do que não viver.
Hoje vou apagar
do meu calendário
dois dias:
Ontem e Amanhã!
Ontem foi para aprender!
Amanhã será uma conseqüência
do que posso fazer hoje.
Hoje enfrentarei a vida
com a convicção de que este dia
nunca mais retornará.
Hoje é a última oportunidade
que tenho de viver intensamente.
Já que ninguém me assegura
que amanhã verei o amanhecer.
Hoje terei coragem para não deixar passar as oportunidades que se apresentam, que são as minhas chances de triunfar!
Hoje aplicarei a minha riqueza mais apreciada: O meu tempo!
Meu trabalho mais transcendental:
A minha vida!
Passarei cada minuto apaixonadamente para transformar este dia num único e no melhor
dia da minha vida!
Hoje vencerei cada obstáculo
que surgir no meu caminho
acreditando que vencerei!
Hoje resistirei ao pessimismo
e conquistarei o mundo
com um sorriso
com uma atitude positiva
esperando sempre o melhor!
Hoje farei
de cada humilde tarefa
uma sublime expressão!
Hoje terei meus pés sobre a terra
compreendendo a realidade!
E as estrelas cintilarão
para inaugurar o meu futuro.
Hoje usarei o tempo
para ser feliz!
Deixarei as minhas pegadas
e a minha presença
nos corações queridos!
Venha viver comigo
uma nova estação
onde sonharemos
que tudo o que nos propomos
pode ser possível!
E ousaremos brindar
a próxima manhã
com a certeza
de um dia melhor.
O ciúme é a arma dos inseguros e dos que ainda não aprenderam a amar.
A confiança só se adquire com a certeza do amor correspondido.
A confiança e o ciúme são como o dia e a noite.
Se um deles reina, o outro não pode existir.
Ame com o coração, mas saiba colocar a razão na frente de seus pensamentos.
Com o tempo você vai aprendendo que envolver-se com a pessoa perfeita não existe mesmo.
Não adianta esperar príncipes, nem tampouco princesas...
O amor é exatamente isso: O inesperado, o contrário, por vezes até o chato! Mas, muitas vezes é esse "amor imperfeito" que nos completa.
...Que nos dá a leveza de viver em paz.
Esquecer é uma forma de aprender.
Parece estranho, mas é verdade.
Sempre que me esforço para esquecer alguma coisa, de alguma forma eu me exercito nos horizontes do aprendizado.
Esquecer faz bem.
É uma forma de abrir espaços para as novidades que ainda estão por chegar em nossas vidas.
[...] É bom esquecer o que não foi bom, o que doeu, o que fez sofrer, mas vez ou outra a memória resgata a informação esquecida e a transmuda em aprendizado que vale à pena.
A dor, distante da hora em que doeu, torna-se uma tradução bonita do que chamamos maturidade. [...]
Dois pensamentos não podem ocupar o mesmo lugar na mente. É só uma questão de escolha...
EPÍLOGO
Vocês, melhor aprenderem a ver, em vez de apenas
Arregalar os olhos, e a agir, em vez de somente falar.
Uma coisa dessas quase chegou a governar o mundo!
Os povos conseguiram dominá-la, mas ainda
É muito cedo para sair cantando vitória:
O ventre que gerou a coisa imunda continua fértil!
Estou aprendendo a apreciar cada vez mais esse tal de tempo, pavor de alguns e aliado indiscutível de outros. O tempo é soberano, irredutível, democrático. Fala, mostra, oferece, retira, instrui, aprimora, seleciona. Ele está sempre por perto, sutil, passando aqui e ali, modificando formas, cores, situações, pessoas. Trabalha silencioso, levando embora o ímpeto, o viço, “aquele” momento, a glória de outros tempos, mas deixa ao alcance dos que se dispuserem a buscar, o conforto da experiência, da sabedoria, da cautela, do auto conhecimento. Pacientemente
ele tenta nos mostrar que os momentos são únicos, que a vida é passagem, que nada nos pertence. Que ninguém é tão insignificante ou tão importante quanto supomos. De uma maneira ou de outra, o tempo acaba sendo o nosso (severo) mestre.
Por vezes, duramente, ele nos retira coisas valiosas para nos fazer simplesmente enxergá-las. Impõe limites, forçando-nos a viver no presente. Noutras, generosamente, nos compensa com oportunidades inúmeras de superação, crescimento e reciclagem, dando-nos espaço e condições para reavaliar (pré) conceitos e valores, de alterar rotas, fazer novas escolhas e até de compensar a leviana juventude. Para os que percebem (e aceitam) a impermanência, surge o desafio, a mudança, novos (e talvez maravilhosos) momentos e finalmente a adaptação, o aprimoramento, a renovação. Um tempo para viver de forma seletiva, em outra velocidade. Um tempo de se vestir de si mesmo. De se ver singular. Um tempo em que o instante vivido basta. Para aqueles que rejeitam a passagem resta a estagnação, o desconforto de um corpo que muda, de uma cortina que se fecha, de uma história que virou antiga.
Aprende – lê nos olhos,
lê nos olhos – aprende
a ler jornais, aprende:
a verdade pensa
com tua cabeça;
Confere tudo. Faça perguntas sem medo
não te convenças sozinho
mas vejas com teus olhos.
Se não descobriu por si
na verdade não descobriu.
Afinal você faz parte de tudo,
também vai no barco,
vai pegar no leme um dia.
Aponte o dedo, pergunta
que é isso? Como foi
parar aí? Por que?
Você faz parte de tudo.
Aprende, não perde nada
das discussões, do silêncio.
Esteja sempre aprendendo
por nós e por você.
Você não será ouvinte
diante da discussão,
não será cogumelo
de sombras e bastidores,
não será cenário
para nossa ação.
Momento de reflexão pessoal...
Uma dose de malícia ensina a aprender. Aprende-se a sorrir quando é conveniente e chorar quando necessário. Aprende-se a falar com sabedoria, a calcular os próximos afazeres, a ouvir atentamente e a calar-se sem mínimos pontos de aflição.
A vd não é chata ou difícil ou ainda má.
Isso para quem consegue lidar com as pessoas.
As vezes temos que quase morrer para aprendermos a viver, mas o bom é que vida ensina, passe o tempo que passar. Conselhos as vezes nos são inúteis, mas ela (a vida), é infalível e um dia, cedo ou tarde a gente aprende. Preste atenção! Todos os dias podemos diferenciar o que vale a pena, do que é apenas mais uma lição.
Para chegar onde cheguei, tive que ser forte, aliás tive que aprender a ser forte e para isso passei grandes tempestades, engoli muita coisa, esqueci outras, passei por cima de tantas e tantas outras. Em determinados momentos me vi obrigada a construir meu próprio muro e ser a minha própria muralha. Se não bastasse, fui obrigada a andar de salto alto com todas as pedras que tinham meu caminho e ainda a driblar todas as outras que me foram arremessadas. Ensinei meus ouvidos a ouvirem somente aquilo que interessava e que fosse útil, ensinei minha boca a falar somente o necessário e quando fosse realmente necessário, meus pensamentos? Guardei, ocultei e escondi em um compartimento onde só eu e Deus temos acesso. Por isso caro(a) amigo(a) não me julgue e nem arremesse pedras, você não viveu o que eu vivi, você não passou o que eu passei, você não sabe o quanto eu tive que combater para chegar até aqui e nem mesmo sentiu na pele o que eu senti. Antes de você falar de mim, volte no tempo e faça a mesma estrada que eu fiz, aí sim, você terá condições de dizer algo a meu respeito.
• Sou a garotinha que aprendeu que amores eternos podem acabar em uma noite;
• Que grandes amigos podem se tornar ferrenhos inimigos; que o amor, sozinho, não tem a força que imaginei;
• Que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno; que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos;
• Que confiança não é questão de luxo,e sim de sobrevivência; que os pouсos amigos q te apoiam na queda são muito mais fortes do q aqueles q te empurram;
• Que o nunca mais nunca se cumpre; que o para sempre, sempre acaba; que minha família com suas 1001 diferenças, está sempre aqui quando eu preciso;
• Que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo é mundo;
• Que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo mesma; que vou cair e levantar por milhões de vezes...
•E ainda assim não vou ter aprendido tudo...
De repente, você vê que aprendeu várias coisas. Mas não foi de repente, foi aos poucos. "De repente" não quer dizer que você aprendeu rápido. Quer dizer que você não percebe que está aprendendo, até que aprende.
Você olha pra suas fotos antigas e não consegue se enxergar. Você lembra de frases ditas e atitudes tomadas e as trata como se fossem de um outro alguém. Você aprende que não há amor que não acabe, doença que não se cure, não há estrada sem fim. O caminho, sim, é sem fim. Basta torcer para estar percorrendo o caminho certo. Basta perceber que o seu caminho é errado e esperar pelo próximo retorno. É uma estrada de duas mãos.
De repente, você se sente cansado de tanto aprender quando, na verdade, você está é cansado de estar rodeando de gente que não aprendeu porra nenhuma. Não te preocupa. Todos aprendem, cada um a seu tempo. O problema é que alguns demoram tanto que acabam morrendo antes da primeira aula.
Talvez você tenha aprendido mais que eu, ou até menos, ou então aprendido coisas diferentes, ou matado todas as tuas aulas mais importantes. Não sei mesmo, mas minha única certeza é que eu não concordo com uma vírgula do que você diz.
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