Textos Reflexivos

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⁠Um dia me perguntaram de onde vinha minha inspiração.... Então sem hesitar, respondi: “— ela surge a cada instante que percebo pessoas que amo retribuir o mesmo amor sem almejar nada mais em troca que não seja minha presença.”
Dizer que ama é fácil até para quem tem dificuldade de abrir a boca, afinal... A intensidade do amor vive mais nas atitudes do que na própria linguagem falada.

Inserida por Aquila

⁠A jornada

Ao fim de cada estrada
Em meio a sua placa de sinalização
Haverá uma nova jornada
Motivada pela emoção
De quem em pedregulhos sofreu
Superando o medo da indecisão
No fim tudo era um recomeço
A depender qual é a razão percorrida
Pois o fim de quem parte pode ser o avesso
De quem anda na contramão pela vida.

Inserida por Aquila

No momento da morte nada mais importa porque:

1. Fim da Experiência Material: A morte marca o fim da existência física, onde preocupações materiais perdem relevância.

2. Perspectiva de Vida: A iminência da morte frequentemente proporciona uma perspectiva mais clara sobre o que é verdadeiramente significativo.

3. Prioridades Esquecidas: Com a consciência da finitude, questões existenciais e espirituais se destacam sobre as preocupações cotidianas.

Damos valor às coisas de menos importância na vida porque:

1. Condicionamento Social: A sociedade frequentemente promove valores materialistas e superficiais.

2. Foco no Curto Prazo: Muitos se concentram em gratificações imediatas, negligenciando impactos a longo prazo.

3. Fuga Emocional: Coisas de menor importância podem servir como distrações das questões profundas e desafiadoras da vida.

Nos últimos momentos percebemos o que realmente é importante porque:

1. Clareza Mental: A proximidade da morte pode trazer uma clareza sobre o que realmente traz felicidade e paz.

2. Reflexão Retrospectiva: Ao refletir sobre a vida, as pessoas frequentemente reconhecem a importância das relações e experiências significativas.

3. Limitação de Tempo: A percepção de tempo limitado força uma reavaliação das prioridades, destacando o que realmente valeu a pena.

Resposta Refinada

No momento da morte, nada mais importa porque a existência física e as preocupações materiais perdem sua relevância. Nesse instante, uma clareza sobre a vida se manifesta, destacando o que é realmente significativo. Isso ocorre porque a proximidade da morte proporciona uma perspectiva diferente, onde as questões existenciais e espirituais se tornam mais evidentes.

Damos valor às coisas de menor importância na vida devido ao condicionamento social que promove valores materialistas e superficiais. Além disso, o foco no curto prazo e a busca por gratificações imediatas frequentemente nos desviam das questões mais profundas. Coisas de menor importância também servem como distrações emocionais das dificuldades da vida.

Nos últimos momentos, percebemos o que realmente é importante porque a proximidade da morte traz clareza mental e reflexões sobre a vida. A limitação de tempo força uma reavaliação das prioridades, revelando a importância das relações e experiências significativas que realmente trouxeram felicidade e paz.

Inserida por dominici01

⁠Ultimamente o que eu mais observo, são pessoas com relatos que cuidaram do outro uma vida toda, e esqueceram de si.
E muitas vezes esse "outro" não valorizou o cuidado e amor entregues.
Não passe a vida preocupado (a) em agradar apenas o outro (marido, esposa, filhos, familiares, amigos..) Cuide de você! Agrade-se! Se ame! A vida passa rápido! Você é seu bem maior.

Inserida por NaraNubia

Tempo de Viver

⁠Enquanto desatento ao tempo,
Meu tempo dispersei em vão.
Em vão foram os lamentos,
Pelo tempo perdido em questão.

Quem vive o seu tempo,
Não tem motivo para lamentar.
Aproveita o seu momento,
Enquanto pode respirar.

Embora pouco tenha aprendido,
Pouco foi suficiente para entender.
Não importa o quanto tenha vivido,
Mas o bem que nesta vida pode fazer.

Por isso Gandhi disse que não vive mais o que mais vive, mas o que melhor sabe viver.

Inserida por valdeciogama

TEMPO FAQUEADO
Afiado raio de luz
Faqueando o horizonte
Cutuca o homem pra sina
Picaneia o corpo em sobressalto
Existência diminuta
É preciso andar mais alto
Sem deixar de estar atento
Cada dia vai um tento
No laço vai um couro, nem sempre bem tratado
Não há tempo ... há muita lida
E assim se vai a vida
Que já exige algum remendo
Mas pra nada se tem tempo
Sem saber que é vingativo
Logo ali na encruzilhada
Que não admite mais retorno
O raio perde o fio,
“Amolado” com o que não importa
Vai se fechando uma porta
De chegada ou de saída
Por certo não sei
Deixando aqueles que amei
Estocado pelo mesmo tempo: que “é...rrei”!

Inserida por alfredo_bochi_brum

ALÉM DOS PALCOS DO MEDIANEIRA

No tropel da memória,
muitas são as lembranças,
Nessas minhas andanças,
Foi pra frente que andei
Revisitando a consciência,
Sou levado à essência
O que hoje é sustento,
Na base engenhei
Alicerce seguro,
O ensino me deu
Em teus corredores e salas,
Um jovem cresceu
Entre letras, brincadeiras e risos,
Até artista virou
Dum palco belo e gigante
Ao protagonismo da vida
Com gestos de amor e carinho,
Exemplos seguidos: missão aprendida
Saudades de ti,
É certeza que tenho,
Pois de onde eu venho
É um orgulho de “Ser’
Um pouquinho de ti,
Em uma história que é una
Reconheço e divulgo,
Esssa foi minha origem
Sagrado ofício
Bênção divina,
Prossigas na lida,
Da busca do bem
Prum mundo mais justo,
Com menos porteiras
É a ti Medianeira,
Que agradeço teu germe
Plantado no cerne
Do meu coração
Faz a realidade: ao que já foi ilusão!

Inserida por alfredo_bochi_brum

MALA CERRADA
Abandonada no canto
Mala fechada
Quieta, calada
Por onde andaste
Alegrias e prantos
Asas cansadas
Casco judiado
Hora e outra
Voltas ao pago
Porto seguro
Remenda os estragos
Descarrega os excessos
Mede o necessário
Acomoda carinho
Ao que tem importância
Infeliz na ganância
Leveza de infância
Volta teu rumo
Carrega esperança
Repleta ou vazia
Depende o momento
Sopesas destino
Tendes temperança
Rota sinuosa
Concessão de uma dança
Entregue-se a alguém
Que faz diferença
Balanciando as cargas
Mudando de ritmo
Nesse compasso
Surprendente da vida
Mais comedida
Ou mais atrevida
Estando parada
Não troca a estação
Que te firmem as mãos
Cerradas no peito
Aceitando teu jeito
Idas e vindas
Explosão de emoção:
Alma que brinda!!!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠"SEVERINIDADE"
E o que havia de ser?
Severina é Severino!
Morte e vida há de crer
Tão comum em seu destino
Era o filho de Maria
Igualdade em homonímia
Que de nada adiantaria
Carecia outra insígnia
Solução em Zacarias?
Mas em outra vez são tantos!
Não se quer mais zombaria
Só respeito entretanto!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠RÁDIO SANTIAGO
Com galhardia ecoa no pago
Desde a hora do meu mate amargo
Todos ficam com o "olho vivo"
A informar o indivíduo
E é com muita serenidade
Belas mensagens do "atualidade"
É uma turma que é nota dez
Com todas as notícias da vez
Aqui nesse torrão que é amado
Na voz do nosso "jornal falado"
E tantas outras programações
Verdadeiro "show" de emoções
Aos que foram e aos radicados
Vida longa à Rádio Santiago!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠REVERSÃO
São muitas as cores terrenas
Pra deixar rabiscos cinzas
Não são páginas amenas
Que transformam onde se pisa
Mais Esparta para Atenas
Bom combate que se avisa
Com moral que não empena
Na aspereza que se alisa
Justo esforço em duras penas
A pelear com a própria vida
E quando ao sair de cena
Seja a dor da despedida
Nos exemplos revertida!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠⁠DESBASTE
Uma certeza anunciada
Independente da moda
Passarela dolorida
Que a tesoura esteja afiada
Pra agilizar essa poda
Da tal árvore da vida
Quando não restar mais nada
Pra fazer girar a roda
Seja suave tua partida
Que não seja prolongada
Ao que aqui já não se amolda
Noutro plano segue a sina
Com a alma acomodada
Pelo exemplo que empolga
Aos que seguem nessa lida!

Inserida por alfredo_bochi_brum

365 dias
O que há de novo?
De novo,
Parece tudo igual.
Mesma rotina matinal
Mesmo cheiro de café
Gosto de manhã.
O que há de novo?
Parece tudo diferente,
na mesma rotina, mas…
O café não tá legal.
Onde estou?
Quem é essa gente?
O reflexo mudou.
O café esfriou.
Quando a gente descobre,
que o mundo parou.

Respira
Onde estou?
Mesmo estando igual;
Estava diferente;
O mesmo reflexo,
Mas ela não é a mesma,
quem é ela gente?

Inspira
Acordei.
Parecia tudo normal.
Mas nada estava igual.
Reflexo vazio.
Respirei.
Descoberta, eu
sabia quem eu era,
Sabia quem eu fui,
Sabia?
Nada era igual,
Nem a dor,
Nem o vazio.

Inspirei!
365 dias,
muitas redescobertas,
muitas dores revisadas,
muitas memórias revisitadas,
muitos passados revelados.
Ressignificados.

Respirar!
365 dias,
tudo novo, tudo de novo.
Espaços abertos;
Memórias guardadas;
Segredos revelados;
Sonhos planejados;
Inspira,
Respira!
Viva!

Inserida por priscilasousa

A vida é bela e breve como os orvalhos.

Vivemos a vida como se ela fosse interminável. Mas entre a mesmice e a velhice é um pequeno intervalo de tempo. Olhe para sua história: não parece que você dormiu e acordou nessa idade? Para as pessoas superficiais, a rapidez da vida estimula a viver destrutivamente, sem pensar nas consequências dos seus comportamentos. Para os sábios, a brevidade da vida convida-os a valorizá-la como um diamante de inestimável valor.

Ser sábio não significa ser perfeito, não falhar, não chorar e não ter momentos de fragilidade. Ser sábio é aprender a usar cada dor como uma oportunidade para aprender lições, cada erro como uma ocasião para corrigir caminhos, cada fracasso como uma chance para recomeçar. Nas vitórias, os sábios são amantes da alegria; nas derrotas, são amigos da interiorização. Você é sábio? Viaja para dentro de si mesmo? A grande maioria de nós provavelmente conhece no máximo a antessala da própria personalidade.

Inserida por dominici01

ESCREVO 🦋

Escrevo, escrevo porquê
Escrevo porque preciso
Porque gosto, faz-me bem
Ninguém tem nada com isso
Como as cerejas da minha janela
São doces também as letras são
Escrevo porque faz sol ou chuva
Palavras que me mordem a alma
Escrevo com o coração aberto 🦋
Pensamentos em utopias minhas
Por isso não me tente analisar
Escrevo, escrevo, escrevo e pronto
Não me analise já não tenho paciência
Pois quem critica os meus defeitos 🦋
É porque inveja as minhas virtudes

Inserida por Sentimentos-Poeticos

SIM🌷

Às vezes a cruz é tão negrume
Que penso que sou um verme
Sem alma sem coração
Onde as palavras germinam flores
Cinzas de recantos escondidos
Albergadas nos calabouços do tempo
Já perdidos no deserto da mente
Espelho confuso num lamento
Murmúrio feito de dor na cruz
Que carregada me é pesada

Inserida por Sentimentos-Poeticos

“SONHOS 🍁

Sonhos rotos vazios de palavras
Onde habita num subúrbio
Toda a minha tristeza
Como um pântano de borboletas
No cair das folhas de outono
Deixa que os meus silêncios te falem
Deixa que a minha dor se esconda
Deixa que a minha solidão te procure
Deixa que as palavras se tornem carícias
Deixa que a minha voz vagueie muda
Num sonho coberto de amor
Nesta noite fria onde a nossa paixão
Voou nos braços da noite, de sentidas palavras.”

Inserida por Sentimentos-Poeticos

O MEU SENTIMENTO 🦋

O meu sentimento é imperfeito
Amoras doces que varrem o chão
Lágrima no olho, seca na certeza
Entre o meu peito que me acena

Tristeza minha ruim na saudade
Grade de ferro que liberta a luz
Deixa ruir como uma tempestade
De ásperas flores nas profundezas

Colho o mel que em mim deixam
Entre os amores de perfeição feita
A ardósia está num corpo já ferido
Torno a tristeza num velho caminho

Lanço a fúria em redor dos meus passos
Caminho estreito na serra entre fragas
Sentimento perfeito que vira imperfeito
Nos amores perfeitos num ferido corpo

Inserida por Sentimentos-Poeticos

AS FOLHAS 🍁

As folhas secaram, agora nada resta
Só ficou a saudade nos ramos, galhos
Entre as palavras que dita a minha alma
Na música que foge nas notas dos lábios

Que humedecem na lânguida voz
Néctar que se alimenta entre os frutos
Que a árvore dá durante todo o ano
A vida cresce sem dúvida aos poucos

Alimentado-se no caminho encantado
Para se aninhar nos ramos entre as folhas
Libertando aromas num belo olhar, o teu
Cores garridas nas palavras bonitas de ti.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

NÃO DURMAS 🦋

Não durmas por favor
Olha que as dores habitam
Em mim, como o silêncio
Que descansa nos meus olhos

Vê, sente a minha alma
Nesta inquietude que tenta
Adormecer em mim
Como o vento que faz lá fora

Nas soltas palavras entre a brisa
Que se sente em pensamento
Sentinela com asas nas dores
Que tento com fúria minha guardar

Torno os sonhos num orvalho
Nuns sons despedaçados no regresso
Folhas secas que teimam em cair
Não durmas neste deambular meu

Pelas palavras da minha escrita
Letras que escrevo com sentido
Sentimento que tenta voar ao infinito

Inserida por Sentimentos-Poeticos