Textos Reflexivos

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Meus 15 anos!
Eu sempre me senti diferentes das outras garotas. Não mais bonita, nem mais feia, só diferente. Nunca gostei de maquiagem, quando usava me sentia o curinga personificado. Minha moda? Eu mesma criava o meu jeito de me vestir. Saltos? Nunca gostei, eu preferia All Star. Roupas com decote? Eu passava longe!
Eu estudava em uma escola de tempo integral - Escola Estadual de ensino integral Emanuel Rosa Sales. Meu tempo de escola não era diferente desses famosos clichês que passam nos filmes: "Garota bonita vs Garota feia".
Bruna, é uma daquelas garotas que todos os meninos são loucos para "pegar". Realmente linda e atraente, mas posso dizer que tinha muita beleza e pouco conteúdo. Eu era exatamente o oposto dela. Enquanto os garotos faziam fila para namora-la, eles também faziam fila para fugir de mim.
O meu primeiro e tão sonhado beijo, aconteceu com um garotinho da escola, que tinha por nome Pedro. Eu estava feliz, cheguei a pensar que ele e eu namoraríamos (quanta inocência)... Depois de alguns dias trocando beijos e acreditando que estávamos juntos, Pedro me deu um belo fora dizendo:
- Não posso mais ficar com você, meus amigos estão me zoando e falando que estou namorando uma garota que parece menino.
Eu chorei muito ao ouvir aquilo, eu tinha apenas 13 anos e não entendia porque insistiam em me rotular gay.
Comecei a perguntar a mim mesma se aquilo era resultado do modo como eu me vestia ou talvez o jeito masculino como eu andava (eu já tinha ouvido alguns colegas dizendo que eu não sabia rebolar e andava de um jeito masculino. Eu nunca imaginei que existia regras na forma de andar, onde diferia homens de mulheres.) Talvez a minha falta de feminilidade tenha contribuído em toda essa construção pejorativa que as pessoas tinham com a minha aparência.
Um dia almoçando sozinha na escola, sentou uma garota na minha mesa (de nome Nicole) para me fazer companhia. Isso raramente acontecia... Ela me tratou bem como há muito tempo não acontecia, disse que entendia tudo que eu estava vivendo pois também passou pelo mesmo ao se assumir.
Fiquei brava por ela ter agido como se eu também fosse lésbica. Levantei furiosa e fui embora pra minha sala deixando o almoço quase intacto na mesa. Sentei na minha cadeira e comecei a refletir que talvez aquela menina tenha sido a única que me tratou bem, não se importando com o que falavam sobre mim. E se eu tinha tanta raiva daqueles que me julgavam, porque logo eu iria julga-la? Voltei ao pátio e olhei em volta para encontra-la e fui até onde ela estava para me desculpar.
Ela desculpou-me e se tornou minha melhor amiga. Quando alguém zoava a gente nos chamando de lésbicas ela sabia exatamente como nos defender, até parecia que ela acostumou com aquilo ao ponto de ser mais forte e pouco a pouco ela me ensinava a ser forte também.
Depois de um tempo esse tal menino - o Pedro - começou a me zoar com os demais amigos... Me chamava de "Maria macho", "sapatão" e uma série de coisas desse gênero. Eu chorava e tinha vergonha de ir a escola. Eu implorava que minha mãe me tirasse de lá, mas ela inocentemente achando que era preguiça de estudar, não atendeu meu pedido. Eu comecei a rezar que a convivência na escola melhorasse, mas tudo só piorava, passei a ter medo de me aproximar das pessoas e chorava quase sempre que estava sozinha.
Eu comecei a cair em uma depressão enorme. Piorando eu morria de medo de falar para minha mãe o que estava acontecendo. Eu tinha medo que ela também achasse que eu era lésbica. (eu era só uma garota de 13 anos sentindo-se só).
Os boatos sobre minha sexualidade se espalharam e logo todos os alunos e alguns professores já estavam sabendo da história e tomando essa mentira como uma verdade absoluta. Eu me afundava a cada dia em uma solidão absurda dentro de mim. E sempre quando me viam chorando nos cantos da escola, afirmavam que era vitimismo para chamar atenção.
Tentei me afastar da Nicole para diminuir os boatos, mas sem ela a escola era ainda mais difícil de suportar. Nossa amizade só crescia e os boatos de que estávamos namorando se espalhou pela escola.
Em uma manhã de quarta-feira fui ao colégio, mas não tive coragem de entrar na sala de aula. Eu tive fobia/medo daquelas pessoas que se diziam meus colegas. Covardemente desisti de entrar na sala e segui de uniforme, livros e mochila até a saída para tentar ir embora da escola, mas infelizmente os portões já haviam sido fechados e eu em uma atitude desesperada para não entrar na sala, segui em destino ao banheiro do vestiário feminino. Fiquei lá por quase 4 horas sentada no chão do banheiro, por mais desconfortável que fosse, era melhor para mim que entrar na sala.
Na hora do intervalo um grupo de meninas da minha sala entraram no vestiário para retocar a maquiagem antes de irem almoçar. Ironicamente notei que o assunto da conversa era sobre mim. Elas falavam em alto e bom som, para que quem entrasse naquele banheiro pudesse ouvir que os diretores deveriam expulsar-me, pois pois era inaceitável um namoro lésbico na escola. Todas caiam na risada, pareciam contar a mais engraçada de todas as piadas.
Abri a porta do banheiro e com toda a raiva que eu estava sentindo, empurrei uma delas contra o banco do vestiário. Por ironia, era a Bruna. Mas meu ódio me cegou e não consegui parar de machuca-la, suas amigas tentaram separar a briga e chamar socorro, mas até lá eu já tinha feito um estrago no rosto dela.
Fui suspensa após isso e quando finalmente voltei à escola minha vida se tornou um inferno ainda pior. Bruna começou a espalhar boatos mentirosos sobre mim, afirmava aos quatro cantos da escola que me viu beijando uma garota e eu havia batido nela para que ela não falasse a verdade sobre mim.
E enquanto pessoas como a Bruna e o Pedro se voltaram contra mim, a Nicole se aproximava cada vez mais e me fortalecia.
O tempo foi passando e eu acabei me encantando por aquela garota. Me encantei por ela e não por ser uma menina. Acabei me apaixonando pela forma que ela me cuidava e me protegia do mundo. Eu não sei se nasci lésbica ou se me tornei devido as circunstâncias, mas até hoje não me arrependo.
Parei de me importar com o que as pessoas falavam sobre mim e passei a ter orgulho de quem eu era. Tomei coragem e me assumi para minha mãe que, graças à Deus, me aceitou bem. No início eu tinha receios de assumir até a mim mesma, mas depois que eu me aceitei vi que minha sexualidade não me fazia menos que as demais pessoas.
Fomos o primeiro casal lésbico da escola. Era algo novo e inusitado, após isso muitos outros casais gays começaram a assumir também.
Ao me assumir, uma porção de barreiras difíceis começou a surgir para que eu quebrasse. Eu era vítima de preconceito constantemente. Até daqueles que deveriam nos defender. Acabei sendo obrigada a mudar de escola após uma conversa de diretores com minha mãe. As pessoas não aceitavam e parecia que a minha sexualidade desmoralizava a todos.
Pessoas se afastaram e deixaram de ser meus amigos, no início não entendia o que estava acontecendo comigo. Eu era uma menina como todas as outras, a única coisa diferente era o que eu trazia no meu coração. Mas desde quando a minha forma de amar muda quem eu sou?
(...) ANOS PASSARAM
Deixei de ser a menina assombrada, para me tornar a mulher destemida. Concluí o ensino médio e iniciei a faculdade de Psicologia.
Um certo dia vindo da faculdade, encontrei uma garota desolada, com a cabeça baixa, sentada em um banco na rodoviária. A faculdade é em uma cidade vizinha, então fazia parte da minha rotina descer do ônibus na rodoviária e ficar na espera da minha mãe ir buscar-me.
Já era tarde e não tinha quase ninguém na rua, era por volta de quase onze e meia da madrugada. Me aproximei e quando a tal garota levantou a cabeça, vi que se tratava da Bruna. Nesse momento eu gelei, fiquei paralisada e sem ação.
Ela tentou ignorar a minha presença, continuando sentada em um banco, tentando abafar o choro. Creio que se sentiu intimidada. Tentei me aproximar, porém eu estava com certa vergonha. No fundo eu sentia muita mágoa, raiva e desprezo ao lembrar de tudo que ela me causou anos atrás, mas ir embora e deixa-la para trás naquele estado me traria peso na consciência. Já era tarde e seria perigoso para qualquer garota ficar ali naquele horário sozinha. Insisti para que ela se abrisse e eu pudesse entender o motivo do choro. Mesmo com muito medo que ela me tratasse mal como tratou em todas as vezes que cruzamos.
De início ela me tratou mal e disse que eu estava tripudiando da tristeza dela. Ela implorou para que eu me afastasse, mas eu fui insistente. A verdade é que ela estava insegura, achando que eu estava ali para me engrandecer com sua dor.
Sentei ao seu lado no banco em que ela se encontrava e disse:
- Eu não quero te fazer mal, se o destino fez que a gente se encontrasse a essa hora, talvez fosse mesmo pra ser assim, do contrário, as forças superiores teriam enviado uma daqueles suas amigas do ensino médio. - Rimos juntas.
Ela começou a chorar e me abraçou, fortemente como se fosse um pedido de desculpa por ter durante tanto tempo me perseguido. Creio que a minha piadinha fora de hora sobre ensino médio tenha despertado tais lembranças nela.
Ela ainda presa no meu abraço, contou-me que acaba de ser expulsa de casa e o motivo era sua sexualidade. Eu fiquei surpresa. Puts! Sempre imaginei ela héterosexual e agora essa revelação, caramba me pegou realmente surpresa. Ela chorava mais que antes e me pedia desculpa por tudo que me causou e me abraçou ainda mais forte.
Quando minha mãe finalmente chegou para me apanhar da faculdade, eu expliquei toda a situação e pedi permissão para leva-la para dormir aquela noite em casa.
Minha mãe respondeu algo que me fez agradecer aos céus por ter a sorte de ter nascido daquela mulher:
- É claro que pode Lanny. Algumas vezes na vida, nós pais tememos tanto que nossos filhos sofra, que brigamos para que eles sigam um caminho que a nossos olhos seria menos doloroso. Talvez seus pais só esteja com medo de tudo que você vai enfrentar pela sua sexualidade. No início eu também agi assim, mas depois me preocupei em não der para minha filha um exemplo dessas pessoas que não se importam com com a felicidade. Nós as vezes buscamos tanto o melhor para nossos filhos e esquecemos que o melhor nem sempre é o caminho mais fácil e sim o caminho que mesmo difícil os fazem mais felizes. Eles vão te aceitar Bruna, é questão de tempo até que eles vejam a filha maravilhosa que você é.
Naquela noite e por mais alguns meses Bruna passou a dormir em minha casa. Esquecemos sobre o passado e firmamos uma amizade forte. Hoje somos quase como irmãs. Após alguns meses sentindo na pele o peso da rejeição e do preconceito ela foi finalmente aceita por seus pais e hoje é namorada de uma garota linda que costumo chamar de cunhada.
Não sei se dá pra tirar uma moral dessa história, mas se desse seria: O mundo gira e as pessoas que hoje você oprime, amanhã pode ser uma das poucas que vai te estender a mão quando precisares.




Repentinamente me vejo sendo outra vez aquela garota de quinze anos. Isso é tão assustador!
Me vi presa outra vez dentro de mim mesma, com medo de sair do quarto e viver. Parece tão louco me sentir assim. Eu sempre me achei/pensei ser tão segura de mim mesma.
Me sinto de mal com o espelho, quando fico diante dele vejo um reflexo errado de mim. Por mais louco que seja, ele mostra a imagem de uma garota de quinze anos chorando, mas eu sou uma mulher. Ele deve estar refletindo errado ou sera o reflexo da minha alma?
As pessoas me olham, mas sinto que são sempre olhares focados para as minhas "imperfeições" e nunca olhares de admiração. Eu já desisti de conhecer novas pessoas por vergonha da minha aparência, recusei alguns encontros por puro medo do que os outros pensariam de mim depois de me conhecerem a fundo.
Sei que muitas pessoas não entendem meus sentimentos, minhas escritas, minha palavras. Mas a confusão dessas palavras combinam com meu excesso de sentimentos confusos. Sou tão de mal comigo mesma que me recuso a pensar na ideia de alguém me ver com bons olhos... É como se fosse impossível na minha cabeça.
Cinco anos passaram e a garota de quinze anos ainda não morreu dentro de mim. Ela continua chorando e se sentindo abandonada nesse mundo onde só parece caber pessoas de boa forma e pouco conteúdo.
Gosto de pessoas que buscam despir não só meu corpo, mas minha alma também.

Inserida por lannyContos

"Tabuleiro"

A vida é um tabuleiro, no qual somos as pessas, Pequenos lutão contra Grandes de frente, Grandes acabão com pequenos sem piedade, mas o destino a qual nos direciona sempre busca a soberania, em ser o maior, e não sem ser feliz, ver que nem tudo resume-se a mandar fazer, e sim fazer bem feito.

Inserida por harlleykichner

Vida, vida minha...

Me diga ó vida amargurada,
Porque me fizeste sofrer;
Por que pulsa tão forte meu coração,
Por que não aparta de mim a solidão.

Me diga ó vida sangrenta,
Por que a dor se faz
Proveniente do meu ser,
Por que me sinto incandescente
Longe de você


Vida amarga... me diga
O deve se fazer para não
Ver mais o meu ser se interpor
Em tanta angustia e solidão.
Em tanta desilusão...


Vida minha, vida minha,
Porventura, não me aprontei
Nem me fiz concessões para
A minha vontade me extrapolar,
E meus anseios me controlar...


Á vida subsidiada à desilusão
Quanto rancor mora em te,
Quanto saúda minha agonia a
Tua viagem vazia...


Apareça, viva-me a esperança
De todas as amarguras, viva-me
Dê-me a chance de viver e vê-la
Brilhar em instantes concessivos
A magnífica arte de amar-te.

Inserida por giouma

o que a vida nos da?
o que você pode aprender com ela?
e quando lah na frente olhar para o passado e ver que o que foi vivido ate agora
e pensar.. o que eu fiz? o que eu poderia ter feito? o que eu deixei de fazer?
Momentos bons, momentos ruins, a vida é feita de momentos
grave esse momento, o que importa é ser feliz, o resto que se foda
Sem se importa com o que os outros pensam sobre o que eu faço, mas sim
se importa com o que eu penso sobre o que eu faço...

"Deve ser terrível morrer, quando se tem a consciência de que está perdendo uma vida que não foi vivida."
(Charles Canela)

Inserida por lucasmandelli

Outra manhã nublada, pessoas apressando-se
Minha cabeça ainda está nas nuvens
Eu sonho acordada o tempo todo
De repente, no meio de lugar nenhum
Ele entrou na minha vida
Como se nos conhecêssemos há muito tempo
No som do silêncio
O tempo ainda está passando
Tem um tipo de ligação entre nós
Que está me dando frio
Você realmente tem o poder de me levar ao céu
Está escrito há mil anos, no livro da vida

É você quem Deus fez pra mim...
É você quem está sempre nos meus sonhos...
Quem me mantém continuando quando não posso mais...
Quem eu estive procurando por tanto tempo.

De repente, no meio de lugar nenhum
Ele entrou na minha vida
É você quem Deus fez pra mim...
É você quem está sempre nos meus sonhos...
Quem me mantém sonhando, quando estou triste e cansada
Quem dará á minha vida um sentido até o dia em que eu morrer
É você o eterno e único verdadeiro amor da minha vida.

Inserida por LoidszDebi

Eu pareço de ferro, mas só pareço, não sou. Eu sou discreta, isso é fato, também não gosto que pessoas do ambiente exterior tenham acesso ao meu intimo, não no mal sentido, mas meu intimo em questões sentimentais, pensamentos e opiniões, cujo elas não precisam saber, pois de nada acrescentará em suas vidas.
Por alguma razão que eu infelizmente desconheço, eu acordei sentindo saudade, eu acordei sentindo uma necessidade absurda de te abraçar tão forte que nós ficaríamos grudados para sempre. Sentia tanta saudade que sua voz soou feito música cantada por um coral de anjos em meus ouvidos, poucos segundos fizeram a minha tarde valer a pena, sentia tanta saudade que me transportei para perto de você em quase todos os momentos do dia, eu quis chorar de saudade, de uma saudade que eu ainda não descobri exatamente do que era. Quis sorrir enquanto descobria que acordei te amando ainda mais, quis mudar o universo de lugar, bagunçar tudo só pra ver se no meio dessa bagunça, você cairia perto de mim.
Que mude tudo, que mude o mundo, que mudem as pessoas, que mudem o infinito, que mudem até o inferno, mas nada muda o amor que eu sinto por você.
Por que dói tanto quando eu penso em te perder? Por que essa vontade de chorar quando eu imagino UM dia sem você? Por que será que eu te amo tanto? Por que será que você está projetado em todos os meus planos?
Eu não faço a menor idéia de como responder a essas perguntas, e acho que não pretendo saber a resposta, caso ela exista, a única coisa que eu quero saber sempre é como eu farei você absurdamente feliz, enquanto você me deixar fazer parte da sua vida.
Posso não ser perfeita, tenho erros e defeitos, talvez até irremediáveis, (e me desculpe por eles, eu até tento mudar, mas preciso da sua ajuda e da sua paciência), mas eu te amo.
Eu te amo tanto que faria qualquer coisa para te ver feliz, eu te amo tanto que não sei fazer outra coisa além de pensar em você, e te amar é o que eu faço de melhor [2].
Obrigada, amor. Obrigada por fazer tudo o que você faz na minha vida, por virar tudo de cabeça pra baixo e me fazer tão feliz como só você me faz.

Inserida por LoidszDebi

Cá com meus botões,

Sandália de dedo, calção de feira.

Camisa de time das bem fuleiras.

Cá com meus botões,

Dinheiro regrado, uma doze de cana,

Um bom carteado, ninguém se zanga.

Cá com meus botões,

Uma morena fogosa, da perna roliça,

Rapaz uma boa prosa, mas ela que enfeitiça.

Cá com meus botões,

Felicidade sofrida, daquelas de pouco dinheiro,

Tristeza na ida, ninguém quer ir primeiro.

Cá com meus botões

Ficam se os anéis, vão se os parentes,

Nada de revéis, nada a frente..

Cá com meus botões

Fim de semana, fim de estrada,

Negada na rua, na casa mais nada.

Cá com meus botões

Inserida por HugoRadamesio

Ver Som II
“O mundo é nosso palco.
A vida é nossa arte, nossa dança.
Nós somos os bailarinos e artistas.
Protagonistas que somos,
Devemos escolher o que e com quem
Queremos dançar.
Apresente sempre um show inesquecível!
Nunca deixe o espaço da dança vazio...
Dance com os Anjos,
Brinque com as estrelas,
Siga sempre cantando e bailando!
As estradas do Universo
Conduzirão- te à festa no Cosmo!”

Inserida por Maykira

Não é todo dia que estamos felizes, não é todo dia que a nossa atenção está ampla, mas pensar positivo é preciso. Crer no melhor, no nosso melhor, é necessário.
Então, bota um sorriso no rosto, e ainda que não consiga, saiba que tudo o que você está passando irá, de um jeito ou de outro, melhorar.

Inserida por KKHolanda

⁠A FACE DO MAL
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)

O que poderíamos usar como pretexto
Para justificar todas as tragédias
De nossas infames vidas
Por mais espantoso que fosse

Forçar a humanidade a procurar um falso profeta
Sob quaisquer de suas denominações
Percorrendo as estradas mais perigosas
Submetendo a vida aos castigos do destino

Pondo em prática as mais estranhas ideias
Com pessoas vulgares rumo a falsidade
Sem lamentar nada do passado

Apenas por absoluto egoísmo
A procura de nova etiqueta
Que desse sentido a sua estranha vivência

Inserida por ellenketlen111

⁠Chegou o tempo de escolher quem de fato queremos conhecer, a Cristo ou o Anti-Cristo!
Se gastarmos todo o tempo da nossa vida em conhecer a Cristo, não teremos tempo para as coisas do mundo.
Mas, se de fato quisermos gastar nossos dias para conhecer e decifrar, o modus operandi do Anti-Cristo estaremos informados sobre muitas coisas que são mal ou boas, menos do nosso Senhor Jesus Cristo!
E aí continuaremos a comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, ou comeremos de fato da Árvore da Vida que é Cristo?
Pr. André de Castro

Inserida por andredecastro

⁠Todas as pesquisas com regressão de memória a existências passadas demonstram que a evolução espiritual acontece por meio de várias existências sucessivas, nas quais somos convidados a aprender o que não conseguimos nas anteriores. Portanto, o grande objetivo de estarmos mais uma vez encarnados em uma personalidade transitória é o de evoluirmos, aprendendo com as várias experiências que a vida no corpo nos faculta.

Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência

Inserida por AlirioCerqueira

⁠⁠ A beleza da vida é que ela é única, e que ela acaba. É o que nos traz dinamismo, nos faz ter emoções.
O medo da morte, nos faz querer viver, aproveitar cada momento, ainda que saibamos que a vida, inevitavelmente, irá acabar. E o fato da vida ser "curta", nos fazer querer tomar sempre as melhores escolhas. Por isso viva, há um mundo inteiro te esperando, infinitas possibilidades.

Inserida por MarceloSantosR

⁠"Quem não passa por cima dos outros e sabe lutar sem se achar melhor que ninguém, terá uma vida digna e muito boa, saiba lutar no lugar certo, e com a pessoa certa, pois a vida e curta, por isso aproveite muito, lute muito, e você será recompensado, com algo, com o amor da sua vida, com bençãos, com o melhor da vida e de Deus, viva o hoje, e lute o hoje, para que amanhã o seu dia seja melhor do que o de Hoje, lute sem atropelar ninguém, e seja feliz com as vitórias que alcançar"

🍃❤️🤗

Inserida por gabriel_henrique_18

⁠Apesar de tudo e de todos, viva.
Viva quando estiver feliz,
Viva quando a tristeza chegar,
Viva quando o vento vier forte
E te tirar do seu lugar.
Apesar de tudo e de todos, viva.
E surpreenda-te contigo mesmo,
Descubra a tua força,
Pra que quando chegar a tua hora,
Tu possas dizer
Apesar de tudo e de todos, vivi.

Inserida por marinarotty

Será que estamos dispostos a irmos a fundo?

Será que estamos dispostos a irmos a fundo, ou nos contentamos com nossos periféricos?

Perguntas de um aspecto amplo e diverso;

Uma coisa é certa, quem se acha curado de suas mazelas, nunca teve acesso ao seu mundo interno de fato, só vivenciou suas periferias;

Provavelmente por desconhecimento de sí, ou por uma pequena noção do que se encontra alí dentro;

Cutucar feridas, doe, sangra, e pode não ser tão fácil estancar;

Então vamos colocando curativos, um encima do outro, de tempos em tempos, lavamos com lágrimas, e trocamos o curativo;

Mas as feridas estão lá, não cicatriza, por que não usamos o remédio certo, cada uma dela tem um remédio específico para sua cura, e muitas vezes precisamos de uma ajudinha extra, mas acabamos deixando pra lá, acreditando que refazendo o curativo, uma hora vai estancar;

Ontem tive o privilégio de participar de duas Constelações Sistêmicas, atuando em conjunto com os demais, e desta experiência, pude constatar que a dor do outro também dói em mim, que as dores são muito semelhantes, porém sentidas em proporções diferentes, em um dos casos, doía mais em mim do que no próprio constelado, constatação do mesmo;

Carregamos memórias que nem nos damos conta, não nos damos conta de que um fato, por exemplo, vivênciado talvez na infância, se arrasta por décadas, e que a única coisa que fazemos com o passar dos anos, é trocar curativos, e o gatilho disso tudo é acionado, várias e várias vezes ao longo destes anos, ele pode surgir de várias maneiras, e enquanto não for realmente tratado, ressignificado, não existirá a cura, ou pelo menos criar uma visão diferente no modo de caminhar;

Uma coisa é fato, não existem vítimas ou algozes, somos nossos próprios algozes, e quando usamos experiências não satisfatórias como muletas, somos vítimas de nós mesmos, e não das circunstâncias, digo não existir ambos por acreditar que toda causa tem sua consequência, toda ação, mais cedo ou mais tarde terá a reação como resposta;

Enxergar e admitir tudo isso, é um processo de mais dor, e talvez o motivo dos curativos intermináveis, da busca pelos entorpecidos paliativos;

Tudo o que não acessamos, não curamos, irá nos acompanhar por tempo indeterminado, encarnação a encarnação, num ciclo de vícios e cada vez mais dores;

Então nossa grande missão, acredito eu, seja a busca do encontro das partes doentes em nós, ao ponto de não ser mais possível nenhum tipo de curativo;

Quando é dito que uma ferida curada, pode curar nossa ancestralidade, é por que ela pode de fato, porque só assim, existirá o perdão, o auto perdão, a ressignificação de uma situação, e a aceitação de que tudo é como deve ser de fato, sem vítimas ou algozes;

Buscar o abandono de nossas muletas, é o passo inicial para uma vida digna de merecimentos e de prosperidade, e isso só depende exclusivamente de cada um de nós.

Encontrando a ferida, podemos dar início ao nosso processo de cura!

E quem disse que seria fácil?

Gratidão imensa por todas as experiências que nos dignificam

⁠A vida grita, te cobra, te exige até que você entenda tudo como uma lição, então os gritos, as cobranças continuam surgindo, não cessam, mas você aprendeu que nem sempre gritar de igual pra igual com ela irá resolver os seus problemas, irá te trazer a paz e a solução que buscas a Alma.

Centrar, respirar fundo, bem profundo, fechar os olhos, assim é a forma mais coerente, mais madura para que o desequilíbrio momentâneo se vá e dê espaço para a solução se apresentar.

Nada é definitivo, nada dura para sempre, e quando passamos a olhar por essa perspectiva, os gigantescos problemas tomam seu tamanho real.

Os problemas têm o tamanho proporcional que damos a eles, e duram o tempo que os alimentamos, através da forma que são tratados e enxergados.

E se não há a solução, não há a solução. Então a única coisa sensata que podemos fazer é aprendermos com eles; Ou não.

Nada é definitivo, nem os nossos problemas!

⁠O que eu espero da vida?

Hoje posso dizer que não sei, talvez nada, talvez tudo, cheguei a um ponto onde o "Quem me dera", foi substituído pelo "Tanto faz". E sabe de uma coisa... O Tanto faz dá menos trabalho, não exige nada, o Tanto faz não dói, não cria ilusões, não destrói sonhos, ele simplesmente faz o caminhar ser mais firme, sem se preocupar no pisar em ovos, pq seguir o fluxo sem esperar mais nada dele pode trazer boas surpresas, e quem me dera se elas chegarem, e se não chegarem... Tanto faz.

A vida é uma constante aventura, então o importante é aproveitar o passeio, curtir a paisagem, pq o resto... Tanto faz, mas Quem me dera!

"As quatro estações"

Que a beleza do nascer de uma flor, nos mostre que dentro de um acanhado botão, existe uma riqueza que espera pelo tempo certo para florir, que naquele preciso momento, talvez um entardecer de primavera, ou no despertar de um lindo dia, tudo o que parecia meio sem graça, ressurge, exalando um suave perfume que faz compreender que tudo o que precisamos é adubar, regar, cuidar, até o momento de exatidão.

Que o calor de um dia de verão nos faça aquecer nossas almas e corações. Lembrando que esta força revigorante que contagia nossos dias, proporcionada pelo nosso Astro Rei, mesmo na arides, deve ser carregada até os dias nublados.

Que ao observarmos uma folha cair, tomemos como lição, que não existem quedas em vão, que o outono está nos alertando que talvez dias difíceis virão, e que será preciso nos mantermos aquecidos, protegidos, para enfrentarmos alguma escassez e assim dividirmos nosso calor humano, nossa compaixão, nestes dias frios de longo inverno, entendendo que nem sempre um agasalho pode suprir a importância de um aquecido abraço, ou um afago proporcionado por um bate papo, uma xícara de chocolate quente, adoçado por palavras doces, ou com gargalhadas por piadas sem graça, para esperar novamente pelo dia de florir.

Mas que sejamos fortes, para nos mantermos flores, em nossas quatro estações⁠

⁠A idade?

Vai chegar sim! Que coisa boa ter vivências, bagagens pra contar pros netos que virão.
E aprender a se amar sem filtros, com filtros, pouco importa.

Pq o essencial é o interior, ame seu interior, e ele será refletido no externo.
Daqui a pouco mais de 1 mês, 4.4 super turbo, com orgulho das rugas, das manchinhas, da celulite e satisfeita com o que me tornei e com o que ainda pretendo me tornar.

Pq a chave de tudo é ser quem realmente se é, com vírgulas, pontos, e a propósito, amo reticências.

Esta vida aqui e agora é única, como diria Lulu, "Vamos viver tudo o que há pra viver, Vamos nos permitir! ♫♪ Porque não há tempo que volte amor!!! ♪♫ Vamos nos permitir".

E sou grata!