Textos Reflexivos
Efemero
Um dia tudo será esquecido.
Sejam bons ou ruins os momentos,
não importa quais sentimentos,
tudo flui a ser desvanecido.
Tudo isso já é conhecido.
Mas em meio a nossos tormentos,
nos perdemos em meio a lamentos,
nos martirizando a cada ocorrido.
O tempo é uma sentença implacável
nenhum revés pode se perpetuar.
Perde-se tempo com o execrável
em detrimento do que é salutar.
Rumando à fronteira do inevitável,
onde nada desse mundo iremos levar.
ACORDE PARA VIDA!
Acorde! A vida chama, o tempo corre. Respire fundo e sinta a pulsação do seu ser. Encontre propósito no amanhecer. Cada dia é uma página em branco, esperando ser escrita com suas escolhas e ações. Sorria para o novo, abrace o desconhecido. Desperte a gratidão em seu coração. Abra os olhos para as maravilhas que o cercam: a natureza exuberante, o sorriso de um amigo, a gentileza de um estranho. Valorize os momentos, abrace a aventura. Não se esconda nas sombras do medo. A vida é agora, então acorde e viva com paixão!
Bom dia!
Já falou hoje para pessoa mais importante da sua vida,
o quanto você a ama?
Não deixe para amanhã o que você pode expressar hoje.
A magoa no coração é um sentimento ruim,
traz insatisfação pessoal e apatia.
Portanto, só o amor restaura,
fortalece e cura.
Hoje é um bom dia para recomeçar.
Sua Felicidade
Filho, não fique triste,sei que foi dormir com tamanha inquietação, por vários motivos.
Tenho ouvido suas orações, suas lágrimas e seu clamor.
Seus problemas estão em minhas mãos. Obrigado por não desistir de mim.
Sei o quanto teu coração está sofrendo. Continue firme e verás o que estou preparando para tua vida.
A Vida
Durante toda nossa vida, fazemos planos nas mais variadas circunstâncias. Conquistar bens materiais, viajar e construir uma família, são apenas alguns pontos que podemos citar. Mas o que fazemos quando a vida nos põe em dias tenebrosos? Neste momento, o chão desmorona com dificuldade, seja uma doença ou perda de um ente querido. Portanto, pense nisso meu amigo (a), os planos são seus, porém a resposta vem de Deus. Viva o hoje intensamente, sem imaginar o amanhã.
Quem és tu ó morte?
Quem és tu ó morte?
Que faz olhos chorar
Boca a gritar
Sonhos a dissipar
Quem é você ó morte?
Que aterroriza a vida
Que faz aumentar a dor
Causando imenso temor
Quem é você ó morte?
O desconhecido inesquecível
O desejo que consome
O choro sem consolo
Quem és tu ó morte?
Da doença a podridão
Que não há abraço que acalente
Nem palavras que alimente (o coração)
Chego a conclusão ó morte!
Não há o que dizer por exatidão
Só o silêncio em meios a tristeza
O caos na dor da perca
Que consumirá toda nação.
Componho na noite
Nada mais faz sentido
Se não te trago comigo
Como noite sem luar
Meus olhos vivem para te amar
Como o dia sem sol
Os meus pés
Correm para te encontrar
Como o raiar do dia
Teus sorrisos
Me causam alegrias
Oh doce canção
Que componho sem cantar
Minhas mãos em punhos recitam
Sem parar
Como tortura sinto no corpo
A ausência do seu calor
Desejo que sinta também
O desespero desta minha dor
Grito e ninguém escuta
A solidão me atormenta
Só quero os seus abraços
Para me abraçar
Carinhos para completar
O doce mistério que é te amar
" Olhar sereno"
" linda menina com olhar e desejos
e sedução
Quando olho suas fotos piro minha cabeça ,
escutar sua voz e como ouvir cânticos em um dia nublado
Te ver e como olhar para um inverno intenção e achar uma rosa
Te sentir e como estar em um monte de cobertas
Minha linda menina
Desejos e seduções se pação pela nossas cabeças
Inspiração dos meus olhos o anjo sem asas
você aparaceu e minha vida"
Um universo de átomos
O significado da vida parece
morar nas coisas mais simples.
Tudo que é importante se apresenta como comum…
tão comum que quase não percebemos.
O cair de uma maça é algo humilde, rotineiro;
quem diria que desta queda surgiria a lei da gravidade?
O observar do céu e suas estrelas;
quem diria que destas maravilhas surgiria a astronomia?
O calor dos corpos e suas peculiaridades;
quem diria que deste estudo viria existir a calorimetria?
Tudo que é complexo já foi simples antes.
O difícil já foi fácil no início…
Uma grande teoria nasce na observação do simples,
das coisas mais corriqueiras da vida:
Um inseto ensina, mas para quem quer aprender.
Assim como a maior árvore do mundo agora,
já foi, pois, uma plantinha mais fina que um fio de cabelo...
Ainda penso em ti libélula minha,
da última vez que assisti seu pouso
e continuo
evitando os dias bonitos pois perdi a habilidade de vivê-los.
Ao se pôr o sol cai e quebra
destrói cada flor de lembrança
foi lá que derramei essências de saudade
mas a vida continua avançando ironicamente
cada minuto parece debochar de mim
está quase impraticável o atravessar dos dias
agora só faço contar semanas.
Ainda vives em mim libélula minha;
com suas asas não esmago nenhum jardim de vida
sei que um dia
criaremos juntas um mosaico com aquele sol quebrado
Ontem eu revi frações da minha história,
Analisei as épocas, e enxerguei a trajetória.
Venci uma ou outra batalha contraditória,
Mas a guerra, essa eu não avisto vitória!
Agora entendi que minha vida está perdida,
Já nem sei em qual direção preciso andar,
Também sei que o meu tempo é curto
E sei Deus, que em breve, vou lhe encontrar!
E tudo que vejo em minha volta, toda emoção,
Por mais risonho que pareça, é solidão!
E sem desordem, eu vivo nesse desespero,
Sinceramente, triunfando toda minha gratidão.
Na próxima estação eu não quero parar,
Na seguinte, até pode ser, pode me mostrar,
E se eu merecer, quero te encontrar!
Fantasmas afogados
Fantasmas afogados não subirão a superfície.
Pois quando no leito, forjei sua prisão
Lançada no mar com suas amarras
Morreu orgulhosa com a faca na mão
O sangue inocente já foi derramado
Enquanto apanhava seus cacos no chão
O tempo implacável parou um instante
O mundo calou sua sinfonia
Ouviu-se batidas de um coração
Fugindo cansado dessa tirania
Tirando da lama a fera encharcada
Depois te devora, por pura ironia
Fantasmas afogados não subirão a superfície.
Palavras pronunciadas trarão o seu preço
Covardes fugirão do poder da verdade
Os frutos, plantados, terão endereço
O Sol raiará forte, mais uma vez
E vida trará justo recomeço
As feridas da vida são difíceis de ser compreendida,! A vida nos ensina a ser fortes , a vida nos ensina a lutar pela vida, mesmo estando a beira da morte. Qual o sentido da vida, qual é o sentido de viver,? Isso não tem como explicar, impossível compreender.. As decepções, o sofrimento, as vezes nos faz desistir de viver, mas pra que encurta a minha vida, se um dia todos nós iremos morrer.
Pois o melhor da vida é viver.
Valores básicos de uma relação humana.
Uma coisa que sempre me intrigou é que sempre procurarmos em alguém um sentimento parecido com o que sentimos, seja ele, amizade, amor, irmandade, relação familiar, mas o que chamam atenção de uma certa forma é a necessidade de comprovar que este alguém sente alguma coisa parecido pela gente.
Será que precisamos depender de um sentimento de alguém para sermos felizes ou realizados em alguma coisa. Qual a necessidade de depender tanto de saber o que o outro acha ou sente por mim para minha felicidade ou propriamente para minha vida.
A vida comprova que muitas vezes dedicamos muitos sentimentos, apreço, tempo dedicado, por que não dizer, bons pensamentos, além de uma relação de amizade verdadeira para com alguém, e o que muitas vezes, o que achamos é o vazio como reciprocidade. A via de mão dupla não existe, somente para um lado.
Amizades são complicadas e muitas vezes cheia de problemas, quem te faz mal está na maioria das vezes bem perto, ao seu lado melhor dizendo. Muitas pessoas movidas pela inveja, pela fofoca destrutiva, muitas se dizendo amigos(as) acreditando que te abraçam e pelas costas te apunhalando. Vivemos num mundo de aparência e mascaras, e que por vezes, tem horas nem ao menos sabemos qual é a verdadeira pessoa ou a falsa que está ao nosso lado.
Será que nossa convivência precisa ser sempre assim, tão baseada em desconfianças, cuidados com palavras, medindo passos, sempre tentando conciliar o amigável com a desconfiança.
Porque não é possível os relacionamentos serem baseados na honestidade, na confiança mutua, no desprendimento em beneficio do outro, na empatia, no respeitar das diferenças e entender que este é um grande aliado ao crescimento, ou seja, de uma amizade, de uma relação amorosa, numa relação familiar, uma relação de negócios, porque não?
Porque interesses muitas vezes não tão nobres, fazem de uma grande amizade, uma relação de amor, ou mesmo uma relação familiar se desfazerem sem restar chances de se restabelecer. O porque de sempre agirmos deste modo? Mesmo sabendo que tudo isto é causado por falta de cuidados tão simples de serem aplicados em atitudes a ações.
Que saibamos dar valor ao valores básicos de uma relação humana, baseada no respeito e amor ao nosso próximo, tão em falta nestes tempos em que vivemos.
Dualidade da Vida
Vida em dualidade, bela e dor,
Máscaras sussurram verdades ocultas,
Rio de luz, sombras que me envolvem,
Melancolia revela a alma sepulta.
No cerne das máscaras, segredos guardados,
Lágrimas sussurram silêncios antigos,
A vida é pintura em tons desbotados,
Reflexões mergulhadas em vales sombrios.
Desvendar a vida, desvendar a dor,
A poesia revela segredos esquecidos,
Palavras como fios de melancolia,
Teço a trama dos sentimentos perdidos.
Em cada verso, um eco de saudade,
Em cada pausa, a melodia da solidão,
Vida bela e dolorosa, contradição,
Onde a tristeza se mescla à eternidade.
Aerodinamicamente o corpo de uma abelha não é feito para voar; o bom é que a abelha não sabe ".
Isso é o que todos nós podemos fazer, voar e prevalecer em cada instante diante de qualquer dificuldade e diante de qualquer circunstância apesar do que disserem.
Sejamos abelhas, não importa o tamanho das nossas asas, erguemos voo e desfrutaremos do pólen da vida.
O ponto
ponto é o centro do círculo. Não tem dimensão nem lugar, escapa da nossa percepção, não pertence ao nosso mundo, é metafísico, simboliza a unidade, e a totalidade, e a perfeição. Um símbolo de Deus, nele está contido tudo, mas só em potência, não em estado manifesto. Dele nascem o círculo e a esfera que são suas formas de manifestação, o círculo é um ponto, mas a sua dimensão. O ponto é a forma invisível da existência, que o homem só o reconhece pelas formas que dele nascem. O mundo visível é o que nos colocam em contato com o transcendental. A lei do mundo é o movimento, a lei do centro é a quietude. O mundo só existe em nossa consciência, e nele temos que unificar a multiplicidade. Viver no mundo é um dançar constante ao redor do centro. Vivemos do ponto central e fazemos tudo o que fazemos, porque estamos à procura do centro. Enquanto estiver no mundo, o homem sempre vai modificar precisamos aprender a trocar nossos círculos, fazer com que eles se tornem cada vez menores até que a nossa vida gire em torno, do ponto. O girar contínuo ao redor do nosso centro é o modo arquetípico da nossa vida e é o modelo fundamental da dança. A dança na sua origem é um evento ritual. Ela é a reprodução da vida humana. É possível usar a dança para atingir experiências místicas. Dançar é viver. Autor desconhecido
ZÊ ZAMB.
Eis que surge uma flor de botão no jardim da vida. O caminho que a espera é bem longo, mal sabe ela o que a encontrará nas estações.
As estações se passavam e lá estava o botão de flor, passando pelas chuvas e ventanias do inverno. Logo me surgiu a ideia de que esse botão de flor tinha medo de desabrochar para conhecer a primavera.
Se ela soubesse como a estação das flores desabrochadas é uma das mais lindas do ano... é uma dádiva da vida, do tempo.
Penso que o medo estaria consigo de qualquer forma, mesmo que em botão de flor ou florida. As pragas podem a sufocar, as ervas daninhas podem ser os parasitas que sugam as suas energias, os pulgões podem roubar o seu brilho... tudo isso pode acontecer, vivendo a estação da primavera ou não.
O medo iminente do florescer a impedia de conhecer a primavera. Mal sabe ela que os seus pólens estão em polvorosa para fecundar outras flores, para fazer florir mais ainda o seu próprio jardim.
Vão-se as pétalas, as sépalas... mas fica o desejo insano de florir em meio à primavera que a tanto espera. O botão de flor, florescerá quando menos esperar! É um convite para viver a estação mais bela: a doce e linda primavera que a espera.
PERDI A CONTA DE MIM MESMO.
Quantas vezes minha vontade foi feita ou negada pelos sins e nãos que falei?
Quantas vezes eu disse um, querendo dizer o outro?
Quantas vezes meu sorriso estampou minha alegria e quantas outras ele escondeu minha tristeza?
Quantas vezes eu escolhi quem me acompanhava e quantas eu escolhi apenas não ficar sozinho?
Quantas vezes usei meu silêncio para encobrir meu conteúdo e quantas outras falei sem parar para esconder meu vazio?
Quanto sou do que quis ser e quanto sou do que quiseram que eu fosse?
Sou fruto de poucas escolhas e infinitas renúncias.
Minhas escolhas fizeram de mim o que sou e minhas renúncias fizeram de mim o que deixei de ser.
A arte de ser igual e parecer diferente. De ser o mesmo e ter tantas faces, de me transformar em todos meus sonhos e viver umas vezes uma realidade não tão sonhada. De ser e existir da forma que escolhi e que me sinto bem, mas também de reproduzir as dores e os amores que me afloram a alma.
No meu olhar você vê sagacidade, no meu sorriso um brilho de espontaneidade, mas na minha arte, nessa vc vê toda verdade que posso transportar, pois ali me entrego e me coloco a disposição dos desejos mais alheios e simples que alguém pode me disponibilizar.