Textos Reflexivos

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O ÚLTIMO BANCO DO JARDIM

Às vezes por mais interessante que a vida pareça,você não vê mais sentido nela, você está sentando em um banco de um jardim e observa a todas as pessoas que o cercam naquele momento, uns brincam com seus filhos, outros tem seus amores para cuidar, outros só estão de passagem por aquele lugar e outros estão como você, observado a melancolia da vida em certos momentos, você não tem nada a dizer a ninguém, seus ombros estão caídos como se você não tivesse força suficiente para erguê-los, sua boca está entreaberta, parecendo um morto vivo sem esperanças de renascer do sono profundo, mas você ainda está vivo, embora não se sinta assim, poderiam explodir mais uma vez a bomba de Hiroshima que você não se levantaria daquele lugar, e porque? Bom, é por isso que estou sentado nessa banco, não quero que a vida me dê as respostas, mas quero e preciso urgentemente que ela me indique o caminho, para que eu mesmo possa consegui-las, ou então, jamais me levantarei, permanecerei aqui até que meu corpo se canse ou que ele desfaleça por si só, e será sempre assim, rodeado de vida, de pessoas com seus filhos e de pessoas que amam, e algumas que só passarão por aqui.
Esse jardim na verdade é minha vida exemplificada da forma mais simples que pude encontrar, das pessoas que vejo, algumas conheço, outras não, o banco ainda não sei o que significa, imaginei a princípio que fosse um ponto de parada, onde eu pudesse descansar e retomar novamente a caminhada, mas não vejo outros bancos no meu jardim, mesmo aqueles por qual já parei, agora então, começo a achar que esse banco é na verdade o meu ponto final, o meu descanso quase que eterno.
Sei que ainda tenho alternativas, mas por enquanto prefiro ficar sentado aqui e apenas observar o meu jardim.

Quantas vezes chorei

A vida nos proporciona momentos muito lindos em que sentimos ferver o sangue de felicidade, mas tem horas que o choro é a mais dura realidade.
Eu já chorei de felicidade e também de tristeza, já chorei por saudade, já me senti na metade e muitas vezes eu menti pra não chorar.
Eu fingi um sorriso para não te magoar e senti um vazio à te ver chorar, fugi de mansinho pra não te ver chorar depois, eu abracei muitas dores por nós dois.
Muitas vezes eu passei momentos de puro desespero com vontade de chorar e outras fui até em baixo, pra te fazer me amar.
Me desapeguei do meu orgulho, me calei com um sussurro bem baixinho pra não te perturbar, eu já me fiz escudo pra não te machucar e sendo assim, saí à soluçar.
Quantas vezes te chamei, quantas vezes chorei, muitas vezes imaginei o seu corpo sobre mim, muito tenho pra viver, pra sorrir e pra chorar, pra te sentir e pra te amar.
Eu vou dizer que te amo quantas vezes forem necessárias para não chorar e vou chorar por você quantas vezes forem necessárias para te amar.
Se eu mereço tudo de você eu acredito que você merece tudo de mim, e eu te entrego tudo e absolutamente tudo o que você quiser.
Te dou minha vida, te entrego minha lida e coloco em suas mão a minha felicidade sem necessidade de você me pedir, pois eu sou todo de você, vivo por você e existo por te ter.
As pessoas em geral se enganam com o amor, se embriagam com a dor e imploram por favor, sem saber que o espinho está na flor e o espinho vai trazer a dor do amor.
Está tudo certo, nessa roleta em que o amor se encontra estamos propensos ao bem e o mal e à qualquer hora venha ser fatal, a fatalidade torna-se normal.
Se eu choro por amor é um sentimento banal, outrora chorasse pelo seu desprezo e fugindo do seu chamego ainda te faço especial.
O coração se engana, se deixa levar pelo disfarce que o amor inventa e quando chega já é tarde, a carne queima e a chama já se arde.
O amor se iguala à uma estrela e com brilho forte ofusca a visão da razão fazendo mesclar emoção e coração, uma junção para conter o vazio que proporciona a solidão.
Se um choro vem por dor, então o amor é o castigo disfarçado do desejo, sentido equivocado da razão, esquiva do coração com a culpa da emoção.
Não consigo dizer não à quem está no coração, sentimento traiçoeiro anda junto com a razão, me tentando deixar frio mesmo com o fogo da paixão.
Essa paixão que me pega sem dó e faz chorar, deixando minha face com aparência de choro intenso, cada vez mais tenso fica nosso amor, e lamento minha dor.
Eu lamento minha dor, lamento meu amor e choro sem sabor, pois já chorei por você, eu já chorei por mim, já chorei por nós dois e chorei por seu amor.

A vida proporciona vários momentos de felicidade,
proporciona coisas incríveis e isso acontece com todo mundo.

A diferença está nas pessoas, na capacidade de cada
em saber aproveitá-los, de saber valorizá-los.

Feliz é aquele que não espera apenas grandes momentos,
mas sim aquele que consegue eternizar
os poucos instantes de felicidade.

Girassol

Aquele pequeno girassol, me lembra aquela grande garota
Ela é o sol da minha vida.
Ela é a luz da minha escuridão.
Ela é a coisa boa que há em mim.
Aquele Girassol me lembra das nossas boas lembranças.
Me lembra dos seus cabelos longos.
Do seu perfume cheiroso.
Garotas como ela, são surreais.
São como diamantes, raras e valiosas.
Ela é uma estrela passageira.
Ilumina e vai embora.
Ela é o paraíso do meu inferno.
Por ela, eu iria de carro até a Bahia.
Por ela, eu escalaria o pico mais alto do mundo.
Ela é completamente irresistível.
Articulada e interessante.
Aquele Girassol me lembra do seu sorriso.
Dos seus olhos castanhos.
Ela é como leão.
Sabe onde pisa e como pisa.
Ela não é daquelas que briga.
Ela prefere o silêncio, essa é sua maior defesa.
Sua autoestima incomoda todos à sua volta.
Eu não sou de muitos
Mas hoje eu serei dela.

Colcha de retalhos...

Acho que minha vida é isso... ‘uma colcha de retalhos’, que quanto mais se desgasta menos bela é.
Eu sou feita de tantos retalhos e minhas ilusões são os remendos que fazem com que esses retalhos, pedacinhos de mim, permaneçam juntos. Mas os remendos estão se tornando cada vez mais gastos, o tecido apodrece cada vez mais depressa e a única coisa que consigo enxergar são os pedacinhos que vão se perdendo no caminho.
Hoje essa colcha já não me protege como antes, nem do frio, nem do medo, já não basta esconder a cabeça para que o sono venha, percebi que o mal que me assombra não é o que está fora, no escuro, mas sim o que se apodera do interior, e eu não tenho tido forças para reprimi-lo, é a inocência em confronto com a realidade, da qual não tenho como fugir.
E nesse ritmo vou perdendo, retalhos, alguns pedacinhos, e remendando outros, mas mo fim não é mas minha colcha, é apenas um pano velho costurado pela vida.

Quisera Eu

Quisera eu ser sempre uma criança, livre de todos os sentimentos e prazeres da vida. Com minha atenção totalmente voltada a diversão e ao presente, sem preocupação alguma em relação ao futuro.
Quisera eu ser um sábio, conhecedor de todas as verdades, nunca me confundir, nunca ter dúvidas, nunca me decepcionar com minhas escolhas.
Quisera eu ter nascido sem coração, nunca me apaixonar, nunca me magoar, nunca sofrer. Não estar envolto nesse mar de ilusões que chamamos de amor, que todos nós mergulhamos e acreditamos que seja algo real.
Quisera eu ser livre de todas as minhas responsabilidades. Curtir mais minha vida e aproveitar tudo o que ela tem a oferecer.
Quisera eu voar, viver longe dessa violência, dessa maldade que assola a humanidade, viver entre as nuvens, não precisar me vestir ou me portar de outro modo para as outras pessoas me verem. Explorar e imensidão do céu, enxergar sempre a luz do sol e nunca viver dias frios e cinzentos.
Quisera eu mudar o mundo, acabar com todos os problemas, toda a falsidade, todo falso moralismo, mostrar as pessoas que nosso tempo é curto demais pra perder com tanto mau-humor, tanto orgulho e com tantas outras coisas tão pequenas.
Quisera eu cuidar dos meus próprios problemas, dos meus sentimentos e dos meus desejos.
Quisera eu encontrar logo a pessoa certa, e parar de perder tempo com as erradas, assim evitaria mágoas, noites em claro e ficar sofrendo por alguém que não merece.
Quisera eu conhecer o futuro, e não ficar tão ansioso e cheio receios, não ter tantas dúvidas, incertezas e decepções.
Quisera eu ser eu mesmo, sem precisar me preocupar com o que os outros pensam ou acham de mim, sem precisar agradar ninguém, sem precisar ser outro eu.
Quisera eu entender a essência da vida, o sentido de amar, a importância das amizades, o fundamento familiar, saber de onde viemos, quem somos e pra onde vamos. Entender o motivo de estarmos aqui e não apenas estar.
Quisera eu sair dessa rotina chata que nós vivemos. Viver mais e sobreviver menos.
Quisera eu não ter tantas dúvidas. Realizar todos os meus sonhos e satisfazer todos os meus desejos.
Quisera eu ser mais certo e seguro sobre mim mesmo, deixar o comodismo de lado um pouco, agir mais e querer menos.

Amigos, hoje é um dos dias mais maravilhosos de minha vida, porque Deus me deu a oportunidade de retornar, na minha segunda casa, de voltar ao país dos sonhos. Esse dia é magico!
Eu quero dizer uma coisa.. Nunca, nunca, nunca... esqueçam da criança que vive dentro do nosso coração. E nunca, nunca deixe de brincar, e de sorrir, e acreditar que podemos voltar o Mundo, porque podemos sim! A magica está dentro do seu coração Brasil.

O Deus Brincalhão

Ninguém pede para nascer.
A vida nos é dada por um ato de amor.
Os românticos o afirmam.
Será ? Indagam outros.
Castigo cruel, replicam outros mais.
Mas o que é a vida ?.
Aos simplistas, uma corrida cujo final
já sabemos desde que essa
aventura fantástica se inicia,
ao chorarmos nos braços de nossa mãe, extasiada.
Morrer é fácil; viver é difícil, já o disse o Filóso.
Seguir vivendo, esse o nosso destino.
E vivemos, vivemos, vivemos.
Há momentos em que pensamos possível seguir
continuamente adiante. Afinal, não pedimos
a vida. Agora que nos afeiçoamos a ela , retirá-la
sem o nosso consentimento seria injusto, cogitamos .
No fundo, sabemos que garantias não há. Melhor não nos iludir.
Aceitar, é o que nos resta. Mesmo que, por algum capricho,
muito longe já estivermos.
Pois o tempo, que é a medida de todas as coisas,
não se esquecerá de você, meu amigo, e, como um Deus brincalhão, chegará sorrateiro para lembrá-lo que outros aguardam para ocupar o seu lugar e também enfrentar esse inominável desafio que é viver, sem ter pedido.
Mas, o que é a vida ?

Repressão significa viver uma vida que não é o seu destino. Repressão é fazer coisas que você nunca quis fazer. Repressão é ser uma pessoa que você não é. É uma forma de se autodestruir.

Repressão é suicídio, um suicídio lento, é claro, mas certamente um lento envenenamento.

Expressão é vida, repressão é suicídio. Não viva uma vida reprimida, do contrário você não viverá. Viva uma vida de expressão, criatividade, alegria. Viva de forma como a existência desejou que você vivesse: da forma natural.

Ouça seus instintos, ouça seu corpo, seu coração, sua inteligência. Dependa apenas de si mesmo, vá aonde quer que sua espontaneidade o leve, assim você nunca estará perdido.

E, seguindo espontaneamente sua vida natural, um dia você acabará chegando às portas do divino.

Nossa vida é dividida em fases, como a lua.
E assim como ela, independente de qual fase estamos passando, nunca devemos deixar de brilhar, mesmo que uma parte de nós esteja às escuras, sempre existe um motivo para continuar. Aproveite cada fase. Afinal, nenhuma das fases da lua duram para sempre.

Vida eterna

Que na terra onde vivo em meu pequeno mundo, um amor veio em meu ser, ser que na terra meramente mortal, onde você o encontrou, acaso? Mera distração talvez, a terra onde viva nada sou nada sei, sabe que o amor que sinto por ti possa acabar mais quando na terra eu jamais estiver perto de ti por que não viver e nem ter a vida, virar uma mera alma a espera de ti para a eternidade!

"Ensine-me, Senhor, a usar
todas as circunstâncias de
minha vida para que possa
produzir mais frutos de
santidade que de pecado.
Que eu possa usar as
decepções como material
para a paciência. Que eu use
o sucesso como material para
gratidão. Que eu use a
expectativa como material
para a perseverança.
Que eu use o perigo como
material para a coragem. Que
eu use a repreensão como
material para a
longanimidade. Que eu use
os elogios como material
para a humildade. Que eu
use os prazeres como
material para a temperança.
Que eu use as dores como
material para a
resistência." (John Baillie -
Diário Particular de Oração

Todos os capítulos que revelam o mistério da vida estão gravados na primeira pedra sobre a qual se edificou o universo.
De nada servem as súplicas, nem os rogos, nem as orações a Deus se não acerca a Ele pelo caminho da redenção.
Cada hora que ocupe na preparação de sua alma pode economizar-lhe séculos de dor

Eu brindo as oportunidades de me refazer,
De ser forte apesar de milhões de desajeitos que a vida já me apresentou.
Eu me orgulho do caminho que eu percorri até chegar aqui.
Com o tempo a gente entende o porquê de cada coisa ter trocado de lugar.
Compreendemos que algumas coisas tem que partir pra que outras comecem a chegar,isso cabe perfeitamente também quando se aplica à pessoas.

Na vida existem vários caminhos por onde seguir, voltar para traz, converter a direcção, mudar de rumo porque aquele, simplesmente, não se encaixa em nós próprios e sim na comunidade que tão-pouco nos rodeia.
Sim, a vida é essa palavra curta que acarreia milhares de fardos, vida, eu não sei o que é isso, nunca ninguém me conseguiu aclarar ao certo o sentido total desse vocábulo.
Poderei dizer que é apenas mais uma palavra, na porção que me envolve nesta humanidade podre, que nem o sentido de viver sabe, serei eu suficientemente apta, um dia, para deslindar esse abismo que todos nós estamos dados !

A ESPERANÇA VIVA

Meu nome é Esperança...

Sorrio para você desde a sua entrada na vida...

Sigo-lhe os passos e não o deixo senão nos mundos onde se realizam as
promessas de felicidade, incessantemente murmuradas aos seus ouvidos.

Sou sua fiel amiga. Não repila minhas inspirações..
.
Eu sou a Esperança.

Sou eu que canto através do rouxinol e que solto aos ecos das florestas
essas notas lamentosas e cadenciadas que lhe fazem sonhar com o Céu...

Sou eu que inspiro à andorinha o desejo de aquecer seus amores no abrigo seguro da sua morada...

Brinco na brisa ligeira que acaricia os seus cabelos e espalho aos seus pés o suave perfume das flores dos canteiros... e você quase não pensa nessa amiga tão devotada!

Não me despreze: sou a Esperança!

Tomo todas as formas para me aproximar de você...

Sou a estrela que brilha no azul e o quente raio de sol que o vivifica...

Embalo as suas noites com sonhos ridentes e expulso para longe as negras preocupações e os pensamentos sombrios.

Guio seus passos para o caminho
da virtude e o acompanho nas visitas aos pobres, aos aflitos,

aos moribundos e lhe inspiro palavras afetuosas e consoladoras.

Não me esqueça...
Eu sou a Esperança!

Sou eu que, no inverno, faço crescer, na casca dos carvalhos,

o musgo espesso com que os passarinhos fazem seus ninhos.

Sou eu que, na primavera, corôo a macieira e o pessegueiro de flores
rosas e brancas e as espalho sobre a terra como um sopro celeste,
que o faz aspirar a mundos mais felizes.

Estou com você, principalmente quando é pobre e sofredor,
e minha voz ressoa incessantemente
aos seus ouvidos.

Não me despreze...
Eu sou a Esperança.

Não me repila, porque o anjo do desespero faz guerra encarniçada e se
esforça para, junto de você, tomar o meu lugar.

Nem sempre sou a mais forte.
E quando o desespero consegue me
afastar, envolve-o com suas asas fúnebres, desvia os seus pensamentos
de Deus e o conduz ao suicídio.

Una-se a mim para afastar sua desastrosa influência e deixe-se embalar docemente em meus braços...

Porque eu sou a Esperança...

Um dia, um Homem Sublime abandonou, por algum tempo,
um jardim de estrelas para nascer na Terra e depositar nas
almas as gemas preciosas da Esperança...

E, nestes dias de inquietação e desassossego, ele continua sendo a
esperança que reergue os espíritos e a paz que penetra os corações.

Ainda hoje, o Mestre de Nazaré é a grande esperança que se torna realidade.

Presa às recordações que atormentam a vida;

Presa a um passado que não volta mais;

Presa a correntes que não me deixam fugir para longe;

Presa às lágrimas que caem sem eu sequer notar;

Presa a dor que me mata no interior… lentamente…

Presa ao desgosto de um dia ter sabido o que foi ser feliz;

Presa a pessoas que se soltaram de mim rápido de mais;

Presa a uma tristeza que desola o meu mundo;
.
Presa a mim mesma

Eu não sabia que a saudade incomodava, que o amor era tanto e que a vida doía.
Não sabia que a mágoa machucava, que a lembrança desbotava e que a aspereza enrugava.
Eu não sabia que o caminho era longo, que as pedras incomodavam e as curvas confundiam.
Eu não sabia que o silêncio torturava, o desejo salivava e a distância traria o esquecimento. Também não sabia que a ironia maltratava e que em todos os tempos o fingimento não tinha graça nenhuma.
Eu não sabia que a preocupação esquentava a cabeça, que a noite se afeiçoava com a solidão. Eu desconhecia sobre os interesses fúteis como praga que contaminava os dias. Isso eu não sabia.
Eu não sabia que o choro era sinal de fraqueza. Pensei que arejava a alma, em algumas situações. Não sabia que as mães eram heroínas, mesmo que os filhos nem se deem conta disso, nem que os pais fazem um esforço danado para parecem certos o tempo todo com seus sermões quilométricos.
Eu não sabia que a alma fica doente e o corpo padece com isso. Que o coração é lugar para dúvidas e a razão nunca é obediente.
Eu desconhecia o sofrimento como escada para a felicidade, que o medo fragilizava e que havia um abismo entre o sonho e a realização.
Eu não sabia que o universo conspira a favor de quem faz a sua parte. Que sorte é quase uma fábula e que o discurso só funciona quando é resultado de uma prática.
Não sabia que era preciso tanto esforço para viver em um mundo contraditório.

A vida nos cobra tomar decisões constantemente...
Cada escolha determina um fato no futuro, de cada fato uma vivência inadiável...
Cada experiência, uma mudança imposta...
Escolher é fácil quando nossos sentimento e ilusões não estão envolvidos...
Somos livres para escolher nossas ações, mas somos prisioneiros de suas consequências...

"Sobre mim...
Talvez eu seja apenas uma narrativa mal compreendida,
Uma história de vida sem um final feliz,
Um romance que nunca viveu um "Para sempre".
Com certeza sou confusa demais, uma alma que já chorou todas as lágrimas, sentindo na pele uma imensidão de dores, imaginando que nunca iriam passar.
Sou mal interpretada, tudo porque vivo intensamente os desejos.
Não sei forjar sentimentos, tampouco brincar com sentimentos alheios.
Alma perdida, viajante no tempo, buscando no infinito do universo a outra metade.
Criatura andarilha percorrendo as encruzilhadas dessa vida, correndo atrás de um destino ainda tão indecifrável.