Textos que Tocam o Coração
Ainda me lembro do ultimo contato com o sentimento singelo aprendendo o que era certo com o coração errado;
Ame-me se eu quiser e me odeie se sentir vontade, faça o que quero ou me prenda por não saber quem sou;
Vença a batalha, pois a guerra não será tão fácil como parece e minha realidade é o andar de um cego que chama pelo meu nome;
Meu corpo se faz tão quente e meu coração se faz tão frio de uma forma de nunca mais poder amar;
Não sou escravo das permutas que se escondem das eminencias do coração;
Se o mundo fosse do meu jeito eu conseguiria tocar o céu com os dedos no fazendo parte do meu mundo;
Temos nossa própria razão para vivermos o dia mais importante que buscamos ao longo da vida;
Maldita hora
Maldita hora em que
me apaixonei
Alimentaste o meu coração
com fogo.
Transformaste o meu
amor po ti em ódio
Sou o verão mais quente
neste mundo sem vento
Tanto arrependimento,
se o tempo elimina-se
este sentimento de culpa
tão lamentável
Maldita hora em que
abri a porta do coração
para que entrasses
em vez de entrar,
explodiste-o
Com o tempo me tornei temido nas palavras, por tocar o coração sem que tivesse que usar as mãos;
Poderia escolher entre o amor e a paixão, portanto tire suas mãos em que não lhe pertence que da mesma escuridão veio à criação;
Será que fomos fadados a vivermos para o sentimento da paciência;
Tua Magia
Se teus olhos me encantarem,
magia permanente,
que dirá meu coração ao teu mago inconsciente?
Dirá que são grandes o bastante
para amedrontar-me,
sucumbir-me,
e simplesmente, enlaçar-me.
Por magia esta,
serei amarrado,
enfeitiçado
e teus olhos em fogueira,
em fogueira brilharão
porque resultantes
à Santa Inquisição.
Hereges,
serão insultados, envergonhados
zombados
e, desde agora,
farão do poeta,
um encantado.
Coração pq és tão desleixado?
Deixas quem te ama e procuras por quem é mal tratado.
Tua insana loucura te faz perder
uma oportunidade maravilhosa.
Tua procura pelo mal amado te faz esquecer
aquela vida esplendorosa.
Coração como tu és insano
com esse teu modo profano de amar.
Coração como tu vives sem noção
e nem aprendes uma lição do que é amar.
Tens piedade desse corpo que te abriga.
Tens piedade dessa mente que te ajuda.
Procuras um outro coração
pra te amar e ser amado.
Procuras um outro
pra virar rei e viver um reinado.
Humilde coração porque temes tanto a solidão?
Se de um único amor recebes uma imensa gratidão.
A solidão que te ameaça não tem um pé de fundamento.
Se tiver, fazes o próprio testamento, abre teu buraco e
te isola da mais tola preocupação.
Humildade tens de sobra, o carinho te transborda e
nunca te deixam na mão.
Recompõe tua postura.
Orgulha-te do que tens.
Esbanja tua felicidade,
sem medo da tortura
do teu amor pela lamentação.
Parecia inofensivo o sentimento que invadiu meu coração e dominou-me com a imensidão de carinhos;
Desenho toda a rua para não me esquecer-me da infância que se foi sem se despedir de mim;
A inocência se dividiu fazendo não ter tanto tempo para lembrar o quanto faz falta a liberdade sem compromisso de que se precisa para viver;
As vezes tenho andado confuso e ansioso de provar o quanto nunca precisei provar nada a ninguém;
Temos nossa própria razão de sabermos o que está acontecendo com o nosso coração ou com os nossos sentidos;
Não sei o que você me falou, mas nem sei cantar meus desejos a você, pois nunca quis ser a importância de alguém;
As certezas e verdades fugiram de minha pessoa, mas levaram os meus pensamentos para a felicidade alheia;
Descompasso e displicência não querem a imperfeição que rodeia tua casa, com o meu grito protege você e a todos os seus queridos;
Quero me encontrar com o quase da certeza de que vai ser como se deve ser;
Todo coração tem um pouco de preconceito, comparando o estado físico e o estado sentimental;
Esperando em silêncio a falta de gosto que transpareça o meu saber que assim você me olha com a penalidade de um qual quer;
Pago tudo que devo a vida e meus pecados acerto com o meu linguajar romântico que exalta minha dignidade;
Já não me preocupo se não impressiono com palavras sensíveis e sensatas que fale ao coração;
Não tenho todo tempo do mundo, pois meu tempo se perdeu na beleza da seriedade e se transformou no cinza da tempestade que chega;
Porém nada se mostra ruim, em tudo que olho, eu percebo teus olhos a me vigiar, no escondido do prometido grito em silêncio o quanto ainda sou jovem;
Quem inventou o amor, mas a profundidade que um coração vive e não o sentimento universal de que falamos;
Preciso saber ou de alguma explicação para acalentar minhas ansiedades;
Se me pedem para apagar a luz eu quero que me devolva o que tirou do meu ser;
Se um dia você decidir mudar me deixe sua resposta de uma lembrança saudosa;
Coração
Pudera alcançar com as mãos o coração!
E moldar novamente!
Extrair toda dor!
Refazendo cada pedacinho!
Transpor toda ruína e fazer habitar o bem!
Pudera sim...
Pudera eu
Fazer compreender qual a minha intenção!
Ao som de uma nota musical, fonte de amor e luz!
Recomeçar ensinando cada palavra benévola
Justificar que o amor veio para somar!
Que dizer certas coisas significa estar pronto!
Entender que quem sabe faz a hora não espera acontecer!
Doar um olhar; só assim vamos ter a visão do alto!
Doando esse olhar veremos de forma diferente!
Que para se amar é essencial tocar antes o coração!
Reconhecer que precisamos estar em silêncio nesse instante
Que quem deseja ser amado tem que amar dessa mesma forma!
Remodelar levando uma nova bagagem a um novo endereço!
Sentidos e sentimentos me devoram entre palavras que o coração, não pensa sobre a luz do luar analisando o que você diz;
Mesmo esperando que consiga chegar até as nuvens sem tocá-las nem eu mesmo sei direito com a importância que nos caiba;
Me fiz no riso e me atrapalho no cantar da minha vida sem o querer de alguém que me faça rir sem a graça que me convenha;
Partiu-me em dois a força da falta que você me faz, meu coração se faz tão tosco e tão bobo sem você;
Tenho medo de mim mesmo quando me vejo sem saída e indefesso nas mãos da solidão;
Meu espirito já se perdeu buscando o teu olhar apaixonado, mesmo assim ainda luto para me por em pé a lutar por você;
Eu não quero cantar o amor que eu tenho por você para ninguém, pois tenho um coração que pertence a você;
Eu não quero perder o foco que justifica nossa história sem nos enlouquecer;
A vida sempre me prestou o favor de me levar ao infinito de um amor sincero ou de um amor liberto das dificuldades;
Não se aproxime de meu coração, pois a minha solidão é culpa de quem me ama;
Fique em silêncio e não debata minhas escolhas que me mantém vivo, mas atenção é preciso para aprender a não viver os mesmos sonhos;
Aquele garoto que sonhava ter a felicidade terminou frustrado em cima do muro e sem razão e queria mudar o mundo, pois o mundo o mudou;
No assistir de um caminho injusto e sem dar opiniões que pudesse arriscar o melhor da vida;
Quando te vi quase não acreditei como a perfeição pode ser tão bela e conquistar meu coração com uma distância tão relativa;
Mas eu nem sei seu nome e sei que eu poderia te fazer tão feliz, se não eu chegaria o mais próximo possível;
Eu precisaria só de uma única chance de lhe oferecer toda a riqueza de uma vida e seria o meu amor;
Ninguém tem ao certo a medida da paixão que invade o coração alheio, pois todos procuram abrigo e atenção;
A bondade de hoje é a coragem de amanhã procurando as certezas de que não somos daqui;
Vai ficando complicado e muitas das vezes diferente no falar de velar meus sonhos;
Preciso de carinho no frustrar de um amor mal resolvido e nem sei quem sou ou para onde vou, preciso amar alguém;
Um coração dilacerado e o resgate.
Nobre garota dos olhos de jabuticaba que escondia tormentas passadas secretadas somente a ela, tinha decidido de vez não sofrer mais, cansou das idealidades não respeitadas, arrancou teu coração em um só movimento brusco e rude, guardou em um baú com detalhes de ouro e prata, trancou a sete chaves, todas umas diferente da outra, na ponta havia um pequeno coração cravado de cor escarlate, um arame farpado envolveu todo baú e colocado dentro de uma caixa maior, trancou e o jogou no mar, foi afundando calmamente, indo para o fundo do oceano, escondendo-se. O vento lhe fazia carícias suaves, teu coração por mais doce que seja foi jogado no mar, só o mais nobre cavalheiro o resgataria e tomaria para si, por mais que odiasse fazer isso, era a coisa certa, era o que tinha que ser feito. Fantasiava todos os dias, que um dia apareceria alguém que salvasse teu coração, ria com gosto e chorava esperanças, tão só e solitária, perdida em seus dramas banais que lhe enchiam a cabeça durante as matinas e os crepúsculos. Em uma noite singular, pôde ter ouvido o barulho de uma pedrinha titilar em tua janela, agarrou-se no lençol florido, e colocou uma mão sob teus olhos, amedrontada, imaginou coisas insanas e de um mundo longínquo, uma segunda pedrinha foi lançada e em seguida viu a sombra de mãos refletindo na cortina, deveria ter pelo menos um ato de coragem, arrancou-se da cama, foi abrindo as cortinas, com as mãos tremendo incessantemente, fechou os olhos por alguns segundos e depois de a cortina estar toda aberta, foi abrindo os olhinhos devagarzinho. Oh céus! Difícil de acreditar, se alguém lhe contasse acharia que era lorota, mexeu nas mechas de cabelo e ajeitou o sorriso, jorrava esperança pelos teus olhos, voltou a acreditar no amor, teu coração fora resgatado das profundezas do mar. Zé estava todo molhado segurando o baú na frente dela, olhou-a no fundo dos olhos negros e balbuciou algumas palavras, eternizo-te Zé. Meu rapaz corajoso e destemido que se atreveu a explorar as profundezas do mar imaculadas, cura meu coração e o guarde contigo, beije-o suavemente e não o abandone. Sussurra amor nos ouvidos para quem deseja ouvir, grita felicidade e esqueça esse passado doentio e escrupuloso que andara me aterrorizando por várias noites inquietantes, se esconda pela casa, atrás das portas, perto das roseiras ou debaixo dos pisos, mas se esconda, para que minha ânsia de te encontrar todos os dias pela manhã não suma, que seja contínuo, quando pensar que estás atrás de mim, sentir teu calor chegando perto do meu corpo, entrarei em uma vertigem exagerada, duplique tua fragrância na cama, levantes primeiro e faça café, você ou eu, com pouco açúcar, nossa vida já é doce demais. Saia para trabalhar e prometa-me voltar e eu prometo te esperar, aguardando você, de certo e inquietante, tal amor acompanhado e de tal ternura, eu tão singular me vi plural.