Textos que Tocam o Coração
É o tempo cumprindo o seu papel
Colocando as coisas em seus devidos lugares.
Corrigindo o que tiver de ser, trazendo as consequências e mostrando uma realidade escondida em algum canto.
Não se engana a Deus!
Por mais que demore, passe o tempo que for, tudo se mostra como verdadeiro é.
Sejamos verdadeiros, então, durante todo o tempo.
E ser verdadeiro não significa fazer tudo certo e não cometer erros. Significa apenas o que realmente é preciso.
"Ser verdadeiro"
Se não quer ser verdadeiro com si mesmo, seja, pelo menos, com a outras pessoas.
Não se engana Deus em momento algum. Ele escuta primeiro nosso coração
Nosso coração nunca se preenche completamente com os bons sentimentos, a ponto de não caber mais nenhum.
E há uma razão para isto.
Deus faz com que esses sentimentos sejam repartidos sem mesmo que percebamos.
Não existe momento correto ou oportuno para eles se manifestarem.
É preciso apenas que se manifestem.
Tê-los e manifestá-los é também um questão de querer e exercitar.
Por isso a cada manhã, a primeira oração já é uma maneira de mostraremos que estamos prontos para dar e receber as coisas boas que nos aguardam.
Nem todas as almas
atingem o caminho da paz
porque não conseguem regar
com gotas de amor o jardim
da união
Por mais que o ar puro as cerquem
não tem o dom de sentir o aroma
primaveril
E tampouco abraçam com fraternidade
Perdem seu chão em tentar cobrir sua
alma com a brisa da humanidade.
26/08/15
AMOR ETERNO
Como eu gostaria que você
Não se fosse!
Mas, se for seu desejo,
Parta....
Não sem antes ouvir de mim
Uma despedida....
Você foi a coisa mais bonita
que a vida me ofertou,
E a pessoa mais bendita
Que meu coração amou.
Queira Deus que por onde você andar
Seja tão amada
E que sinta o mesmo amor
Que eu lhe dediquei...
Se eu não ficar tão feliz
Com a sua partida,
Serei feliz em saber da sua felicidade.
Amarei você hoje e sempre,
Até a eternidade,
Esteja eu ao seu lado
Ou sentindo uma grande saudade.
(Do livro 100 Folhas de Amor - autor Manoel Assis Rodrigues Borges)
Onde andará...
Desde ontem eu sei,
Não posso reclamar, escolhi sem brincar,
Deixei o coração assumir, tomar conta,
Saudade teima em voltar,
Onde estão o suor frio e as pernas a bambear,
O trêmulo sussurro juntinho ao rubor da face acanhada,
Aquela rua,
A sessão de cinema e o sorvete depois,
As promessas ante o primeiro olhar de ciúme,
O primeiro beijo e nossos olhares encabulados,
A despedida de quem queria ficar...
Onde andará? O que será?
Carta aos filhos...
Sua vida como filho não havia sido fácil, perdera a mãe muito cedo, ele uma criança, ela uma jovem senhora de 37 anos, seu pai, então um jovem adulto aprisionou-se no seu luto e nas suas culpas além do remorso por não ter-lhe oferecido uma vida mais digna, sentimentos esses que o perseguiriam pelo resto de sua vida.
Cerca de sete anos depois da morte da esposa querida, ainda enlutado, deprimido e doente, o pai sofre o primeiro de dois "derrames", restavam agora além das sequelas emocionais, as físicas, não menos limitantes.
Assistência médica possível, más experiências com cuidadores não profissionais, melhor seria acolhê-lo em casa com a imediata concordância da esposa e filhos pequenos.
Sua família, de pronto, também abraça o cuidar, mas começam a vir a tona as mágoas passadas, questões não resolvidas do coração do menino que na mente adulta insistia no que não entendia.
Três anos e meio após sua chegada, cansado e pedindo perdão, o filho se dirige ao pai e pede que consinta em ir para uma casa de repouso.
Num sábado, conforme combinado, avô, filho, nora e netos, ao final da tarde, banho tomado, compromisso a ser cumprido, no porta-malas do carro uma cadeira de rodas e uma pequena mala com seus remédios e algumas mudas de roupa.
Dona Helena, responsável pela nova casa, os recebe à porta, feitas as últimas recomendações, beijos, lágrimas e um último pedido, "perdão meu pai" e às 19h00min deixam-no naquele bom, mas para ele estranho lugar.
As crianças querem ir passear e o shopping é o destino, logo após chegarem em casa, por volta das 22h00min os pequenos sossegam e dormem e, não mais que 30 minutos, o telefone toca, D. Helena se desculpa e avisa, seu pai se despedira dessa vida.
Os laços fortes e confusos de amor e mágoas, graças ao distanciamento por breves instantes, relaxaram e propiciaram a partida.
Tudo a seu tempo, para certos desígnios não há ainda verbos que expliquem, somente a fé de que assim foi preciso.
Já muitos anos passados, em carta aos seus filhos, hoje homens criados lhes escreve, ponderando:
Pode parecer exagero mas, em relação às opções profissionais, preocupo-me com o caminho que cada um venha a escolher, acredito que atualmente está até mais difícil que no meu tempo, com idade equivalente.
Tomo a liberdade de fazer essa consideração não só em relação ao trabalho mas na vida como um todo, uma decisão precipitada pode trazer dificuldades maiores um pouco mais à frente, razão pela qual lhes peço que, na dúvida, pensem um pouco e que possamos conversar sobre quaisquer assuntos que se façam necessários, sem nenhuma restrição.
Vocês muito me orgulham com suas realizações e conquistas, bem mais do que os eventuais problemas que fazem parte de nossas vidas.
Ninguém é obrigado a acertar sempre e, tampouco ser auto-suficiente, a propósito, esse é o maior e mais comum engano em que nos enredamos na vida.
Nada em nossas vidas é por acaso, peço que reflitam a respeito, nos amamos e somos uma boa família.
Que Deus os guie e proteja sempre, intuindo-lhes ante as dúvidas dos caminhos a seguir, sei que farão o melhor possível, não se cobrem além da conta.
Sentidos para a vida...
Durante momentos de felicidade e alegria intensas, tristezas, frustrações, decepções consigo mesmo ou para com outros de quem gostamos nos perguntamos, qual o sentido de nossas vidas?
Ao revermos nossa história e o que já vivenciamos revivemos as experiências acumuladas durante os caminhos percorridos, especialmente quando estivemos sozinhos.
Observemos nossas realizações quando fizemos boas escolhas e as menos felizes que nos trouxeram incômodos e a necessidade de repensar onde gostaríamos de chegar.
Olhemos agora à nossa volta, ouçamos, por mais breves instantes que sejam, a voz do coração, se nos aquietarmos saibamos, estamos onde deveríamos estar, ao menos por ora, pois, longe está de ser o fim, mas e, se ao contrário, se inquietos e desconfortáveis estejamos certos, melhor caminhar...
JUSTIÇA PERFEITA
Está na hora do Brasil parar.
Parar para orar.
A oração muda decretos, finaliza processos e
nos dá o Direito daquilo que de nós não podem tirar
Imagine a oração de mais de duzentos milhões de brasileiros. Seria lindo!
Sem pensar em religião somente com a bíblia na mão,Sem rancor no coração e com a justiça de Deus em união.
Após, de volta às manifestações, agora, com o coração tranquilo, a alma aliviada, e o senso de justiça apurado,
fazendo cumprir o Direito, nosso aliado. E que seja feita a JUSTIÇA PERFEITA!
A Justiça de Deus, pois a dos homens não acredito mais...
morte...
gosto de veneno
doce vinho...
amargo sentimento da perdição...
calo me diante da tua visão...
extremo assim sendo
semântica austera
vertente nos rios de sangue
dor olhar vazio,
querer apenas amar e dor
que tanto se renova
nobres braseiros
cujo o verbo sempre seja o
primor solitário...
traste algoz do destino
ferida aberta...
ate ultimo suspiro.
CHORA CORAÇÃO.
Márcio Souza.
Quando o coração entristece e chora,
É uma dor forte e sem jeito,
Não há quem o convença ou consola,
É uma dor amarga, sentida dentro do peito,
Não são somente nas despedidas,
Que essa dor que a gente sente,
São apertadas dores sentidas,
Que de repente,sangram e choram dentro da gente.
Não são de arrependimentos,
Nem de qualquer desilusão,
Não são de desentendimentos,
São coisas que acontecem, são coisas do coração .
Dizem que faz bem chorar,
E às vezes, por mais incrível que pareça,
Pois a cada gota de lágrima ao aflorar,
Faz com que o amor renasça e cresça.
E nessa tempestade de choro e inconsolável pranto,
Que depois de tantas lágrimas se acalma,
Dá-se certeza e a convicção de quem ama tanto,
No mais profundo sincero amor e na essência pura da alma!
Marcio Souza.
Foto de Márcio Souza.
Eu acredito que Deus nos move,
o que vivo dele vem.
Ele é minha esperança que vive,
Dá-me paz,
e a calma me trás.
Não guardo magoas e nem tristezas;
trago comigo a certeza
de que ELE
se faz presente em meu viver .
Serei sempre grata
pelo que tenho vivido,
mesmo que venham momentos difíceis,
sei que não estou sozinha
pois, Ele é meu abrigo,
conforto, consolo de Pai...
Vejo pessoas que sofrem
mas, não entendem
que em tudo um propósito há.
Vivenciamos batalhas diárias
porém, Deus nos capacita
a tudo enfrentar,
nos dá ânimo,amor e proteção
e para vermos tudo isso,
basta abrirmos o Coração...
10/9/15
Excesso de impeto
Fidelidade com causas
Fidelidade com sorrisos que já se foram com o vento
Fidelidade com o tempo
Fidelidade com momentos e "expectativas" de futuro
Que geram aquele senso de urgência em estancar aquele sangue que jorra ou a ferida que não cicatrizou
O coração quando repleto de aborrecimento, mas de sentimento
Atenta-se a fidelidade e confiança de palavras pronunciadas
Por mais que indícios, históricos e desvios demonstrem suspeitas em tais palavras
Entretanto o coração é vazio de orgulho e imenso de perdão
E espera ação, demonstração
Mas ainda assim tem um pouquinho de razão, e ainda tem uma visão
Muitas vezes é tolo por amar
Mas ainda sim possui um portador com olhos, ouvidos, visão
E principalmente PERCEPÇÃO
As vezes reconhece o perigo e ouvi a razão
Outrora reconhece o perigo e esquece da razão
A grande verdade é:
O verdadeiro coração não tem objeção de dizer o que sente
Não tem medo
Não é confuso
Não tem opções
E não tem medo
Mas por não ter medo tem muita dor
Pois sabe que a entrega e exposição pode gerar infortúnio
Mas vive sempre na entrega que pode gerar reciprocidade
Reciprocidade que quando reciproca é doce e adoça
E quando é mentira, é azeda ou REVELA
Mas muitas vezes ainda na dor espera o amor
Pois é amor
E na pequena parcela de razão que existe nesse coração
Ele apenas almeja gestos, atitudes
Pois todo coração tem uma razão de ser, sentir, existir e amar
Não são textos, músicas, ou visões de terceiros que constituem um coração São suas ações
Quem rege o coração é seu portador, com sua visão do certo, com sua visão do errado
E principalmente seu caráter,
E capacidade de amar
É um encontro entre coração e portador
É o desencontro constante com a contradição
Um coração e um portador, duas palavras que consolidam o amor
Em que muito tem de chegada, em que a chegada é o reencontro
Em que muito tem de partida, em que a partida gera perdão ou conformismo
Em que entende circunstancias, razões e por isso cultiva
Em que muito tem de dia, para os momentos bons
Em que muito tem de noite, para os momentos ruins
Em que realmente não é montanha russa
Pois não é CONTRADIÇÃO, não é insegurança
Não é orgulho, não é posse
É nudez, é cristalino, é transparente
É um amor
É um amor entre dois corações, e dois portadores
Mas isso é apenas para aqueles que possuem um coração
E que entendem que todo coração possui um portador
Que antes de ser um portador
É um ser humano....
Então nos esbarramos...
E a gente brinca de fazer Poesia.
Nesse pingue pongue de palavras,
Nossas Almas Poéticas se encontram,
Corações intensos trocam batidas descompassadas,
Mas a Vida Real chama...
E nos despedimos com uma troca de olhares
feita através de palavras... Palavras Mágicas,
daquelas que soam como um Toque suave no rosto.
E então cada um segue o seu caminho...
Porque a Vida Real não espera...
Vento do outro lado da serra
Vento do outro lado da serra
Traz pra mim algum recado dele
Estou sozinha aqui na Terra
E vivo esperando por ele.
Vento que enreda pro mundo inteiro.
Não enredou pro meu amor onde estou.
Espalha pra todos os diversos cheiros.
Ma não me ouve nem me consolou.
Com cheiros que meu olfato adocicaria.
Que minha alma embriagaria
E lavaria todo o pecado.
Enfim eu teria o sonho resgatado.
Vento me deixa ao menos ouvir o que ele diz.
Pois este silêncio me torna ainda mais infeliz.
Essa montanha que não me deixa avistar seu semblante
É muito maior dentro do coração dele inconstante.
Que fique este segredo apenas entre nós.
Preciso ao menos ouvir a sua voz. (dele)
E, se não puder viver, ao menos morrer por ele.
Fico aqui, sem entender.
Sem saber o que fazer, sem me mover.
Me anulando, me esfriando.
Mesmo com o coração em chamas.
Com os pensamentos vivos, sempre que falo com você.
É loucura minha,
Ou nem você percebeu ainda os sinais.
Sinais esses que você dá.
Será só eu, e minha percepção aguçada.
Mais uma vez.
Posso te perdir um minuto de atenção?
Posso te perdir um espaço no seu coração?
Posso chamar sua atenção?
Dizer que não há razão pra tanta solidão.
Posso aquecer esse coração?
Colorir o seu dia, sem pretensão a tempestades repentinas.
Posso estar falando de você.
Ou pode se tratar sobre mim.
Afinal, quem são esses reflexos que se encaram em meio a frieza do espelho?
Estação de amores
A vida me esperou
Desobedeceu às regras
Porque eu pedi um tempo no jogo
Fiz de conta que tinha desistido
Varrido
Da minha área
Todas as táticas de guerra.
Menti.
Estou aqui e vou reverter esse estado
Liquidificado. Gaseificado
No pequeno compartimento do meu coração.
Ainda estou na estação
De possíveis amores.
Vou me deleitar com os sabores
De um abraço.
De uma mão na minha mão.
meu coração jogado vento
como a poeira do teu amor,
guardei cada palavra do teu amor,
olhei por do sol nunca esperei a escuridão,
minhas memorias são chamas
que consome minha vida,
meu amor com luz do luar
que cobri minha alma
no vento que passou e deixou
meu coração em chamas...
minhas memorias estão tão vivas,
que posso beija la e abraça la...
sempre que olhar você sim um profundo amor.
Antes amplitudes o diga camponês...
Mero capricho
ou
silêncio afogou-se
pois pouco
seria
ou pouco diria
da morte seria
um musica ou canções
perdida pela vida
que sempre levou...
Da morte sobra fresca
do tempo que passou
ou passará de uma bebida
para sempre se calar...
Do nunca será
algo mero vento
que passará...
No ador dessa época
que foi o suor Blindado
no qual o destino lhe deu...
Lagrimas e calos
desavenças entre outras
desventuras o espasmo
folclórico desvenda os espinhos
desta vida que a terra lhe deu...
Magouas meramente
uma grande magia do tempo austero bravio...
E assim solitário como uma pedra rara
que cobre teu coração...
nas sombras diurnas falidas,
como magica que foi lançada nessa vida.
sinto me tão solitário sem você...
como as folhas caíram...
não compreendo essa lagrimas na solidão...
porque nada tem comparação...
sempre todas as noites estou aqui olhando imensidão...
tudo tão cinza sem cor... e as noites intermináveis...
passaram-se dias afio milhares de temores sem explicação...
neste céu azul nada tem noção que a dor...
posso pensar até sonhar mais apenas um vazio...
sem descrição dos meus sentimentos...
aonde foi que errei que deixei não resposta...
apenas a solidão no qual fui convidado...
posso ver escolheu e as horas passaram...
por momentos olhei o penhasco
do qual deixei meu coração...
não adianta sorrir... profundamente abandonei a vida,
igualmente a um anjo que chorou por momento,
sentiu se no desespero do abandono...
nada pode compara-se esse destino imposto...
pelas centelhas da paixão...
sou um tolo... sem coração... tudo morreu quando se foi...
da onde tirou este amor que nunca foi tão imenso...
as horas passam num momento de delírio tudo muito real...
posso ser tudo que quiser mesmo assim nunca será o bastante,
mais que faria te lembrar das minhas emoções...
de tudo que deixou mais tristeza foram as lagrimas...
que não me deixam esquecer meu maior sentimento.
tudo morreu no profundo do meu peito...
não há palavras que complete minha vida...
enquanto tempo passa num imenso vazio.