Textos que Tocam o Coração
Estrela na imensidão da dor
Momento desde destino...
Destilado veneno de minha alma...
Horizonte separado da luz...
Obtuso sentido ao mesmo...
Virtudes que nunca foi tão profundo...
No lapso descompensado...
Dos meus espaços entre nunca...
Entre os momentos depressivos....
Abandonou o sentido num abismo...
De tantas sensações,
Nas proximidades foram para eternidade...
Compreender tudo que definha o desatino.
Vozes da solidão vicia...
Restringe entrelinhas da morte
Dos pensamentos irreais....
Distante dos meus gritos...
Que me calo por mais
Seja atroz emocional...frio tão gostoso...
Abismo que amo respirar...
Nada servi de desculpas...
Dentro das fronteiras... Desprezo
Austero olhar mero capricho... Simbolismo
De todos fragmentos de lembranças...
Absolutamente a dor da alma....sentimentos
Tão profundamente agonizante...
Sendo uma grande depressão...veneno.
Imensidão intocada para uma eventual
Suplício dos outros dias, esperança
De tantas coisas muitas magoas... Tremendo
Horizonte vazio que nunca teve sentido.
Anjo amigo, amigo anjo
Quando te encontrei na rua da amargura
De coração ferido, alma desprotegida
Eu sem pensar...
Quebrei uma das minhas melhores asas
E lhe dei
Para te amparar te confortar.
Anjo amigo, amigo anjo
Mas quando eu me encontrei na rua da amargura
De coração ferido, alma desprotegida
Sem ar... para respirar
Com uma asa apenas, e caída
Nesse momento, você já não estava lá
Alçou voo com suas asas novas
E eu fiquei sozinho pra morrer!
É sempre inverno no coração de quem escreve. Mas foi no verão que fiz amor com a poesia. Eu quis trancar todas as minhas assombrações no guarda roupas. Couberam as lembranças, as cartas ridículas, a saudade, o ócio. Foi difícil fazê-las entrar. Tranquei até a alma que te dei. Eu desenhei todo o meu amor nos papeis que estão na gaveta e que você não leu. Eu me desfiz de todas as roupas com seu cheiro. Desfiz-me das telas, tintas e pincéis que usei para retratar sua barba. Ah! Minha excitação por barba, você provocou. Agora meus pensamentos são ondas de ócio num mar de mesmice. Eu me perdi dentro de mim mesma só para estar despedaçada nos lugares mais improváveis. Eu estava no seu bolso, no galho de árvore que aponta pra sua janela, no ponteiro do relógio, no corrimão da escada da saída de emergência, na estante atrás dos livros, e até dentro, na página em branco. Veja quanta coisa há nesse guarda roupas, virou uma prisão de sentimentos, cores e intensidade num volume extraordinariamente proporcional ao que eu tenho no meu peito. Escute o barulho que eles fazem, já não consigo mais dormir á noite. E nem me atrevo a citar seu nome. Seria ensurdecedor. Permita que eu compartilhe contigo a luta que travei comigo mesma para voltar a ser alguém normal. Entenda que a saudade me bate, violenta, imperdoável. Eu tento contê-la. Tudo isso é pesado demais pra mim. A minha lanterna ilumina o chão que pisarei, pois o caminho já percorrido me fez calos nos pés. Você me fez calos, a dor me calou, só a poesia me salvou.
[Das coisas que fugiram do meu guarda roupa]
O relógio descompassa o peito
por pisar num futuro que não vêm.
Como uma promessa nunca cumprida
longe no horizonte nos olhos de alguém.
Tanta coisa passa despercebida,
vai que este olhar passou também.
Engraçado, parecia ser notado
a maleáveis sorrisos na boca de outrem.
Todos temos problemas parecidos,
os meses, os minutos corridos
que passam arrastados a correntes
entre a gente quase repetidos.
O ciclo termina, dia vem
pode ser tudo igual ou diferente
só depende da gente afinal
a engrenagem do relógio é a mente.
O óbvio descompassa o peito
por não pisar no futuro que via
Como uma promessa nunca cumprida
longe no horizonte tomando outra via
Tanta coisa passa sorrateiro,
de despercebido não sou o primeiro
Engraçado, parecia estar atento
e a maleáveis sorrisos virei um detento.
De problemas parecidos com de alguém
os minutos, os meses, os anos
planos que levam a gente a ser
o acerto do tempo dentro dos enganos.
O ciclo repete, fevereiro, confete...
Mar de gente e folia, ilusão que repete
Quem via na vida tomar outra via
o que não devia se desviar do que via.
O peito descompassa o relógio...
Temos todo tempo do mundo. Repita!
Temos todo tempo do mundo. Reflita!
Temos o mundo em todo o tempo, A vida.
dor que bate no meu peito,
te deito no leito da tua morte,
desdenho o apogeu...ardi-o
teor de um teorema;
dos quais vegeto tais sentidos
em tua cripta meu amor perdido,
nos maiores desejos, meus sonhos...
cálida floresce nos melhores momentos...
obtidos nesse sepulcro.
tuas mortalhas são apenas parte do coração,
todas minhas falhas acabaram,
nas trevas que me encontro, sua falta de vida
sua boca fria fazem parte do meu espírito...
estando tão gelado como nunca esteve,
o deserto dos maiores pecados
foi deixar a vida para horizonte da eternidade.
meus sonhos loucos são desperdiçados
quando acordo sinto gosto da realidade.
todos sonhos tem o gosto do vicio da tua pele,
sou um marco entre as trevas,
enquanto bebo um gole de veneno,
chamado de amor, por muitos,
abandonados pelo sentido de tanta visões,
sábado dia de folga, de outro sonhos...
a paixão me afogo, tento grita então acordo.
Meu passista
Abro as avenidas do meu coração
Pra você desfilar com alegria nelas
Rei absoluto da minha emoção.
Venha para as minhas passarelas
Você é meu mestre-sala, sou porta-bandeira
Vamos desfilar juntos pela vida inteira.
Venha logo porque a vida é provisória
Que seja então intensa a nossa história
Seremos aplaudidos pela nossa evolução
Que terá como tema essa nossa canção.
Que fala do meu amor sincero para o mundo.
Monumental. Amor sincero. Amor profundo.
Escancaro as alamedas do meu coração.
Pra você sambar segurando a minha mão.
E nós dois juntinhos seguirmos pela vida.
E nossa união jamais ser interrompida.
Você em meu lar chegou,
Brisa dentro dele vibrou,
Com vento leve identificou.
Seu sorriso, brilho, olhos minha mente massageou,
Foi como te visse, coração notificou,
Ele, avisou, perguntou !
Porque tanto escreve pra ela ?,
Porque não se entre-te com ela ?,
Então deveria, tempo passa, tudo acaba !,
Não se conquista numa escrita,
Verdadeiramente, ambos tem, carinho só de vista,
Imagine pessoalmente, esqueceríamos desta escrita.
Coração traidor
As paredes do meu coração
Ainda têm os rabiscos ardentes
Quentes, ferventes
Que imprimistes quando
Eras pequeno na arte de amar
E nem tiveste zelo
De não derramares todas as tintas
Que ficaram espremidas e exprimidas
Em borrões de variadas cores
E temores e dissabores.
Não decifrados pela
Minha indecisão de entrar ou não na tua história
E captar toda a fragrância
Dos teus desenhos na memória
E reter pra mim toda a essência
Dos teus gestos
E manifestos
Que eu fiz questão de fingir que não estavam lá escritos
No teu olhar
E na tua dor
De me ver partir
Sem ao menos nos permitir
Chorar de amor.
Choro agora o que não pode mais voltar
O que não posso mais vivenciar
Por que só nesse momento
Lamento
Sei que eu te amava lá.
Ah! Coração, que só me prega peça
Tolo! Traidor da tua dona
Por que não atinaste em tempo
Que meu amado verdadeiro só podia
Ser mesmo o primeiro?
O coração é algo que tem a capacidade de bater,
Más quando chega uma hora ele recebe.
Podemos dizer que o coração é algo extraordinário e que precisamos muito, Como tem pessoas que são assim na nossa vida.
Más não podemos confundir as coisas.
Agente não vive sem o coração,
Más sim sem pessoas!!!
Contraste do coração mesmo vadio,
tecido nas areias do Saara... vulgo
termo partido solidificado nobre sonho
presado ardi o seresta da madrugada,
dito e feito sobre mais que o nada...
sementes lavradas pelo qual foi abandonada
sem mais ou menos detalho as folhas do passado,
seriam prólogos no extremo sentido
extraordinário pelo tato do olhar,
foste algo eterno amor abandonado.
E nessa angustia sentida em meu coração
Como se me cortasse a alma em pedaços
Vou tentando juntar palavras para escrever
Sinto meus olhos quase a chorar.
Naquele momento em que todo meu amor não valeu de nada
Busquei forças para não chorar
Mas no peito coração aos berros a gritar.
Querendo um abraço, um pouco de carinho
Ouvi sua voz dizendo:
Vai embora.
deixa me viver e respirar tua vida,
um jogo livre tente pensar minha vida,
tenho mais um fôlego sinta se livre,
tentei sobreviver não tente entender,
respirei tudo ate o pó que deixou,
quando acordou livre de tudo...
entenda que o amor deixou...
sempre tão livre que nunca acordou,
com todos os sacrifícios
são controlados numa gota de sangue,
que caie quando coração bate nessa musica,
que pulsa minha alma discriminalmente,
nos contrastes do teu amor.
Sentimento Enganoso
Me engano, nunca consigo
Sempre falho
e a tristeza me vem
a escuridão esconde
a luz e meu lugar
Mas meu coração não ama
não tenho a moça
a bela morena
porque e tão difícil
gostar de alguém
nem a matemática sabe
a filosofia tenta
eu sou um coração partido
porque você o partiu
porque só quero ser sua amiga.
Você invadiu meu coração, quebrou aquela couraça que estava dura de ser quebrada...encheu meu coração de saudade com seu lindo olhar,sempre me fazendo sorrir e sonhar.
Você é linda, maravilhosa, inteligente e ,me fascina a cada dia, me faz a cada dia viver melhor, será sempre minha esperança.
A cada passo que dou a cada dia a cada hora e momento me deixa com mais vontade de estar com você...te quero demais.
CICATRIZES NA ALMA
Profª Lourdes Duarte
Na altura em que a razão é capaz de compreender
Os sucedidos ou os altos e baixos da vida,
As feridas no coração já são demasiadas, profundas
E a alma ensandecida, chora em prantos.
Precisamos resolver nossos monstros secretos,
Curar nossas feridas e amenizar a dor
A alma mais forte e mais bem constituída
É a que não se abate com os revezes e não foge da dor.
Mesmo deixando cicatrizes profundas
Tudo no mundo é frágil, tudo passa...
As cicatrizes da alma são como os ferimentos do corpo
Por mais que se cuide, de curá-los, ameaçam se reabrirem.
No fundo de cada alma há tesouros escondidos
Que somente o amor permite descobrir
Mas se o amor não for verdadeiro
Outras cicatrizes, na alma, irão surgir.
Guardo longe um coração,
Pobre, não quer sentir desde a última vez que sentiu,
tão longe Nunca foi por ego, nunca foi por pretensão,
Sempre foi sincero e sempre foi por ser um coração,
tão longe.
Foi preciso darmos uma volta inteira em nós,
pra entender que fomos sempre o centro de tudo
Não dá pra insistir, nem tentei negar
me contento em viver assim,
tão longe de mim.
Angústia em um misto de paixão doída,
só MAIS UM sacrifício por esse coração teimoso.
Das farpas da minha vida derramo minhas lagrimas
deposito cada sentimento no vasos do destino,
duro ardo tom sem sentido vasto glamour,
frio angustiante sem valor, degradado vendido,
chorado o monumental valor da chacota,
sem muito ater no tento ainda sinto penso quem sou,
ridículo sonhar esperar tentar viver!
ainda ser um pequeno infante de ideias retrogradas,
sem funções apenas um obelisco, um marco de terror.
No céu azul morri por falta de vida,
nunca tentei sorrir pois quando acordei
mundo é uma pedra fria...Nas profundezas...
senti a morte dos melhores sonhos...
me deixei me levar por momentos,
que sejam obscuros nas centelhas da vida,
minha face é pura como de anjo caído,
não tente sorrir o céu azul ate chover,
minhas lagrimas estão num espaço vazio...
tentei viver entre essas pessoas mais nunca consegui,
meu olhar vazio se perdeu nas profundezas...
como uma gota do meu sangue me da prazer...
deixo noite cair no esquecimento,
mesmo consumido nas minhas perdições...
sinto desespero de estar mais uma vez em vicio...
respiro minhas aspirações...Dentro dos piores mares
desconhecidos por muitos nas esquinas da vida.
tudo segredos são surpresas de delicias carnais...
na escuridão derramo cada vontade em poesias famintas.
simbologia mais doce tem a sacanagem nunca entenderá,
como musica tem tons que tocam sua alma...
no reino da escuridão seus olhos se acendem
num clamor faminto de desejo se alimente dos poemas,
esqueça que vida feita de sangue,não deixamos um rio
de lagrimas nas perversões são todas minhas...
na calada da noite deixo um ar de mistério
perdido minha lembranças jogas no tempo.
Em sopro de vida não á mais carne,
não existe mais realidade!
minha voz não é real eu não sou real!
Ao nada pertenço e realizo...
dos quais já foi que sou...
nada pode ser real se verte em sopro de carne...
tudo explode em vórtice que ainda respira,
na ilusão apenas aparições que vagam...
sem destino ou terror somente a carne,
nos contraste, mórbida vida que nunca foste real,
dos trastes banidos reato a carne pois ela apodrece,
no entretanto nada mais foi real.