Textos que Falam sobre Mim
Muitas vezes deixei meu orgulho ser maior do que a vontade
de te ter pra mim, muitas não, sempre. Mas agora não vai ser
mais assim. Eu quero você, e eu vou ter você, ninguém vai
mais separar nós dois, porque quando duas pessoas nascem
pra ficarem juntas, elas ficam, não importa quantos obstáculos,
desafios, pessoas, os atrapalhem, eles um dia ficarão juntos.
Porque tem que ser assim
Voce mudo muita coisa em mim
E isso nunca ira mudar ter um fim
Oque eu sinto sempre sera assim
O nosso amor
Era delicado como um flor
Agora so tem dor
Ficou sem vida sem cor
Pena que acabou
Agora vou tentar ser quem eu sou
Mas sempre teu olhar
Me fara perder o ar
Mas antes de me calar
So peço-lhe um chance pra falar
Que me espanto
Com oque sentiamos e agora so eu sinto
Eu não quero mais...
Não quero mais ter que lembrar o quão ruim tem sido as coisas para mim.
Pensar em como eu me sinto só...
Não ter mais perspectiva em tudo e decepções sobre nada...
Quero apenas continuar, cada vez mais em frente sem parar, sem olhar pra trás, correndo tão rápido que nem mesmo o tempo fará sentido.
O ENCANTO D’ELA
Depois, que ao amor, amo você,
Minha tristeza se vai de mim...
Mas quando o amor nos chega ao fim
Na solidão volto a sofrer...
Em melancolia, tristeza tanta...
Não me há beleza, não me há estrelas;
O amor em mim só se levanta
Quando ao seu amor estou de vê-las...
Não há por quem esse sentimento
Qual de você eu sinto tanto,
Nem paixão, nem movimento
Com tão amor, com tão espanto
Qual de você num só momento
Hão de fazer em mim, sofrer-de-encanto.
VAIDADE
Como posso dizer-te dos desejos,
Se em mim são loucos também!
Como posso falar-te dos ensejos,
Se me são iguais os que você tem?!
Anseios! Que nos faz enlouquecer,
Perder a razão, completamente!
Demências! Que nos faz sofrer,
Se não às tivermos dentre a gente!
Loucuras! Que dizer-te não podia,
Já que me são também em euforia...
Dentro d’alma, é dor e sofrimento!
Mas, falar-te de amor ao coração,
Talvez eu possa, dizer-te de paixão,
Já que me é igual por sentimento!
VOLIÇÃO
Que tudo o que fui e tudo o que sou
Não se perca no tempo...
Que o espelho de mim reflita a um futuro breve
Não melancólico, ou triste, ou amargo,
Mas numa doçura leve...
Que o amor que tenho não seja esquecido
Como uma flor morta sobre a terra,
Mas que o lembrem para a eternidade...
E, de mim, do meu corpo,
Que os ventos o espalhe como cinzas ao mar!
CINDERELA
Era ela, a minha amada: a que alucino...
Veio pra mim naquela carruagem.
– Bem que eu sabia que seria ao meu destino
Aquela que me era uma miragem...
Veio ela, sem que me fosse de passagem,
A minha poesia, o meu sol, o meu desatino...
Era ela: o meu encanto de roupagem,
Veio pra mim com seu amor intenso e fino...
Era ela, a minha amada, aquela coisinha,
De amar sem sofrer, sem sentir dor,
– Que das canções alucinava de ser minha...
Mas quando de verdade eu a cantava... ai, o dia!
Uma luz a iluminava em tão primor
E me acordava da mentira em que eu sorria...
MAIS QUE AMAR
Qual amor eu sinto
Se não o que vem de você
Em mim nada mais
Será tão forte em dizer...
Este sentimento, esta paz
Ninguém mais me terá
Quais vêm de você
Não poderão encontrar...
Além de tudo o que sou
Este amor é maior que o mar
Maior que todos os astros
Que paixão e desejo
Mais que o sol a queimar...
Por tantos caminhos andei
Tanta dor eu senti
E além dos sonhos busquei
O teu amor pra amar...
Agora em você renasci
Como renasce o sol e o luar
São duas vidas de amor
Que todos sentem viver...
Dois astros no mundo
De amor imenso e profundo
Tão mais eu sinto em você...
AMOR DE NÓS DOIS
Que ao te encontrar seja assim
Que seja amor pra você e pra mim
Que por fim nessa estrada
Seja eu teu amor e você minha amada
A cantar, a chorar e sorrir
E no sofrer do amar e viver
Que nos seja um prazer de existir...
Que ao te amar você possa querer
Que eu volte a encontrar você
E que este amor que insiste
Seja entre nós um amor de verdade
E que de imensa saudade
Possa chorar sem ser triste...
E no lembrar do depois
No passar desta vida
Que a melhor coisa cumprida
Seja o amor de nós dois...
O MEU ÓDIO
A minha vida é d’uma saudade imensa...
Daquele que em mim pouco sente,
Num profundo notar, de toda a gente,
Daquele que vagueia e nada pensa...
Ando a desventura do que me intensa...
Ao meu falsado, sem que a frente
Eu consiga enxergar o que há contente
Nesta altiva agonia que me extensa...
Olhando por este mundo toda desgraça,
Do sentir que eu sinto, só por graça,
É o viver deste anseio dentro de mim...
E por este sentimento, por esta vida,
Do amor é o meu ódio, é a lida,
Que de saudade eu vivo sem ter um fim...
SOB TUA INSPIRAÇÃO
− A dama rubra
Pensastes em mim por desconhecido...
Em tua forma, no encanto da poesia,
Descobristes o amor qual tem nascido
Entre as brasas da paixão e da magia!
Viestes em cobiça plena à luz do dia...
No teu pensar ingênuo, não percebido,
Descrevestes em memória a euforia
D’um coração impudico e destemido!
Na loucura do teu amor sob verdades,
Criastes em ti palavras às lealdades...
A não cometer teu coração confundir!
E a confiar teu amar cabal pertencente,
Viestes no sentir revelar entre a gente
As idolatrias que, em nós, há de existir!
Sei que por dentro pulsa um coração muito mais rapidamente do que possível fosse para mim controlar.
A vida vai se transcendendo em uma coleção de passagens, num ritmo inconstante. Estive consciente o tempo todo de que me apegar era uma má ideia. E até mesmo odeio antecipar um adeus. A gente nunca tem realmente como prever esse tal de futuro. Talvez essa se constitua como a maior preocupação.
Só que eu tenho esse coração que sonha na velocidade das suas batidas, nunca para, sempre acelera, vive num agito constante. Tento me justificar, mas não quero que entenda, pois isso deve ser difícil. Mais fácil pedir que aceite. Não peço permissões, pois sei que sou livre, sempre voei, não são quatro meses que cortariam as minhas asas.
Vou sentir saudades, embora esse ainda não seja um adeus de verdade, mas o meu sonho é muito grande, distante do lugar onde estou, e a minha vontade de vivê-lo ultrapassa o meu cansaço ou nervosismo. Ultrapassa os últimos elos que consolidei.
Sei que uma parte de mim é alguém imperfeito
E a outra é ninguém, pois ninguém é perfeito...
Com palavras vou ilustrando o meu caminho
Rabiscando os meus traços comemorando água e vinho;
Não estranhe o meu coração... Que horas é amor
E outra é só solidão... Pondere-me, mas retire a dor;
Tao distante de mim...
Estava aqui pensando em você e me veio o reflexo do brilho do seu olhar... o seu jeito carinhoso de me tocar, cada toque, cada gesto ... Ah... Se eu pudesse descrever a sensação gostosa de ficar do seu lado, mas não da pra explicar... Eu sinto o que não da pra explicar! Meus sentimentos se resumem em você, pois você é meu pensamento diário
A Tua Beleza para Mim Está em Existires
Última estrela a desaparecer antes do dia,
Pouso no teu trémulo azular branco os meus olhos calmos,
E vejo-te independentemente de mim;
Alegre pelo critério (?) que tenho em Poder ver-te
Sem "estado de alma" nenhum, sonho ver-te.
A tua beleza para mim está em existires
A tua grandeza está em existires inteiramente fora de mim.
(Heterônimo de Fernando Pessoa)
Não busco gozos alucinantes nem mesmo todo o universo
Somente a paz interior que para mim já é belo
Enlouqueço apenas co o teu calor
Com o teu corpo nu e um
pouquinho de amor;
Estremeço pelas promessas
Por fim morro se não cumpre elas
Tudo o que eu quero é um pouco
De prazer tem que ser perfeito
Mas tem que ser com você;
Deito-me para esperar você...
Esperar as tuas atitudes
Para provar o teu querer;
Por que! Por que! Por que!
Rendo-me as tuas necessidades minha bela majestade
Longe de mim conjurar minhas intenções erradas a ti
Cortejar-te-ei palas verdades e honras
Nas quais te dignifique pelo que és
E não pelo que tens;
Minha vida! Eu te ofereço e meu corpo
Pronto para lhe proteger;
Em meu punho a espada
Que simboliza a tua vitória;
Mas em meu coração
O sentimento que entende
O teu querer;
UM DIA...
Quando vier até mim à morte, Amor,
Quero-te toda branda no teu viver...
Quando o dia descansar de mim, a dor
Também descansará na luz do teu ser.
Quando vier a tu’alma a eu encontrar
Nos pés de Deus empossado de paz,
Quero-te a mim, por morrer nunca mais
O amor que me deste, num fino altar!
O meu coração é um ermo desastrado
Sob o teu querer doce e imaculado,
Que descansar prometeu entre a gente.
Mas deixa-me ir sem levar-te o pranto,
Sem que anoiteça ao teu acalanto
O amar-término dum viver descontente.
CASTIDADE
Fizeste de mim um arrebol bendito,
Do meu amor um feitiço imaculado...
Da minh’alma de crença o pecado
Fez-se de paixão um cerne erudito...
Fizeste de meu corpo teu bem restrito
Abrasado ao perfume de seu andado...
E do meu sentimento, conspirado,
Notou-me em versos teu feito infinito...
O meu espírito se mantém acesso,
Desde outrora ao notado em que nasci,
Desde que eu vivo a desventurar...
Que sol que nasce, em que sol avesso,
Em que casto tempo, em qual vivi,
Em qual vida, amor, vou te encontrar...
MAIS QUE TUDO É AMOR
O que és de mim tão cedo pranto
Por vez em grande amor me ergue
A fazer da solidão um acalanto
Na estranha razão que me persegue...
Razão alheia que me é um tanto
No amado coração que me prossegue
Mais que tudo um estranho canto
Que o da paixão que o faz entregue.
Solidão oculta, oh, amor estranho,
Que por vez não sabe o seu tamanho,
Que não sabe o quanto vos me fere.
Um instante ausente e amargurado
Que nas noites mortas é meu pecado,
Na imensurável razão que o profere.