Textos que Descreva a Si Própria
Por não suportar a própria companhia, o indivíduo adquire o infeliz hábito de andar sempre em grupo. Não só socialmente, mas seus pensamentos, ações e julgamentos não são oriundos do indivíduo, mas de um eu submerso na composição de visões outras que não as próprias.
No final do dia, foi levado, foi coagido foi vivido por tudo que não ele, pela dificuldade do indivíduo em lidar com suas emoções, pensamentos e sombras, sufoca-se nos emaranhados alheios, se perde, se machuca e se esquece.
Em sua solitude você se encontra com seu eu, reconhecendo e valorizando a sua própria companhia sem ao menos perceber que ao seu redor pode existir pessoas maravilhosas e dispostas a somar junto com você.
Seguir em frente em sua caminhada, podendo assim encontrar um novo rumo para seguir sua vida com leveza, com a alma livre, seguir sua caminhada sem a necessidade de estar sozinho ao invés de estar com seus "dois pés", seu caminho seria com "4 pés" os seus e os dela. Para assim os dois subirem cada degrau e somar juntos sem a obrigação de nada e aproveitar a conexão, a parceria e durante o caminhar, quando olhar para os olhos daquela pessoa irá saber que fez a escolha certa. Que poderia seguir sozinho, mas no meio do caminho sua vida virá de ponta a cabeça e é nessa loucura que você vê que tomou a melhor decisão da sua vida.
Ah! mais a peleja será longa para tal façanha, não será nada fácil o egresso da solitude. Fazer a pessoa se apegar e se entregar novamente vai precisar subir muros intermináveis, escalar os montes mais altos , pular vários obstáculos, precisará atravessar o oceano, cruzar em meio a uma guerra e por fim lutar contra vários leões famintos em uma jaula. Só assim conseguirá chegar ao coração daquele que morou anos na solitude.
A solitude essa que ás vezes nos engana, e engana nossos corações também.
Pobre coração, tão certo de si. Feliz por finalmente ter encontrado até então o seu amor verdadeiro, sua alma gêmea que veio em forma de anjo e fez morada na terra para iluminar sua vida, clarear a escuridão dentro de você. Mas que de nada adianta tentar, se dá solitude não querer escapar. De nada adianta nenhum esforço, se não podemos quebrar o coração que no gelo ficou. Talvez quem sabe um dia, esse coração poderá ser aquecido novamente e aí sim conseguirá fazer a morada pra alguém dentro dele.
Djelane 21:19
17/07/2023
A vida é incapaz de corrigir os defeitos da educação familiar
A própria vida não pode produzir nenhuma mudança essencial.
Isto é psicologicamente compreensível, porque a vida trata com os produtos já acabados do ser humano, com seres que já têm seus pontos de vista definidos, que se esforçam, todos eles, para conseguir dominar seus iguais.
Exatamente ao contrário do que se possa pensar, a vida é o pior dos educadores. Ela não tem consideração por nós, não nos adverte, não nos ensina; limita-se a castigar-nos e a nos deixar morrer.
Aceitar a própria fragilidade é um ato de autocompaixão, permitindo que se dê espaço para crescer, curar e se fortalecer ainda mais.
Portanto, a fraqueza aparente não diminui a força de uma pessoa forte; na verdade, pode ser a faísca que acende uma jornada de autodescoberta e crescimento emocional.
"Os ciúmes não podem ser piores do que quando são a própria vaidade a tremer de ódio.
Na escala das glórias nanicas, a vaidade espiritual leva a palma de ouro, seguida da vaidade intelectual. Não é por mero acaso que nos ambientes intelectualizados imperam a murmuração, a detração e a calúnia, nesta ordem".
"Cores do Amor "
Gosto de sair, na maioria das vezes, prefiro minha própria companhia, mas hoje não... Na verdade, é incrível sair sozinha, isso me faz bem, mas com você, nossa, é incrível...
Tudo fica colorido,
Não o branco no preto, onde estou acostumada a viver.
E olha que gosto dessas cores, diria até que são minhas prediletas; bom, isso era até certo momento.
Tô ficando sem graça, né? Pode falar, hoje em dia falar de amor é um alarme total. Que! Isso existe? Onde? Cadê? Pois é, como dizem os mineiros, está logo ali, e nunca chegamos a esse lugar;
Mas acho que por aqui chegou, sinto meu mundo mais colorido, igual ao campo na primavera, tudo lindo.
Também comecei a notar nas noites frias, elas estão mais quentes com seu aconchego. Como percebi que ao sair sozinha não faz sentido, não que eu não ame, mas é que com você tudo se torna mais incrível.
Um exemplo: seus olhos brilhantes, seu toque macio e seu jeito todo de ser, é como se o mundo perdesse a existência do lado de fora e só tivesse você, a minha galáxia que enxergo em seu olhar.
Então foi aí que descobri que estar com você e compartilhar do mesmo universo me complementa de uma forma que, onde era só duas cores, meu mundo tornou-se todas que existem.
Amor que aquece o peito, sem causar dor, é um amor que está nas estrelas, só brilha e vive. Que todos possam entender que o ato de sentir e se completar com outro, na certeza incerta do que é o verdadeiro amor, é que ele chega sem avisar e, quando chega, não quer ir embora. Pois nesse momento, entendemos a necessidade do outro em nos complementar no dia a dia.
Beatriz Pinheiro
“Liberdade é a coragem de reconhecer nossas sombras, explorar as profundezas da própria alma e transcender as limitações impostas pelo mundo exterior. É no encontro com nossas verdadeiras crenças que nossas essências despertam e somente assim descobrimos a verdadeira capacidade de expandir o próprio Ser.”
(@marcellodesouza_oficial)
Um poeta é como um pássaro
Que se abstém na escuridão
E canta para se confortar
De sua própria solidão.
Seus ouvintes contemplam seu gorjeio:
Singular melodia de uma invisível canção.
Se sentem comovidos de coração cheio,
Ainda que não saibam o motivo e razão.
Insatisfeitos com sua liberdade,
Enjaulam sua virtude.
Ególatras detentores da verdade,
Juízes levianos de absoluta piedade.
Não sabem que o canto da ave
É seu aprumo de criticidade?
Engaiolado não possui identidade,
E agora suas notas não têm mais sonoridade.
Por isso te peço e te imploro
Que deixe os pássaros com cânticos livres.
Deixe-os cantar em sua feliz retidão.
Deixe-os partilhar da liberdade com os outros.
Prosperarem para além da medíocre escravidão.
Apreciem seu regorjeio de cativante galardão.
Sobre o talento nato, dissertou Lucius:
- E por ser inato, assemelha-lho-ei à própria constituição Física, de cada um. Pois assim como o Corpo se desenvolve com o tempo e através de alimentos que se dão a ele, o talento, também, amadurece com o tempo e se desenvolve com a prática! Chamo de prática, toda e qualquer circunstância que o leve a se desenvolver! E quero crer, ainda, que, via de regra, os talentos natos são distribuídos especificamente pela natureza, a certos indivíduos. Não refiro-me aos dotes ou sentidos naturais, comuns. Pois estes, todos os indivíduos têm. Refiro-me ao talento específico. Ao direcionado. Aquele que faz o indivíduo ser destaque da maioria, capacitando-o a feitos diferentes! O indivíduo predestinado a tê-lo, será, espontaneamente, colocado sempre em circunstâncias que o forçarão a desenvolver mais e mais, seu talento nato.
Às 12:00 in 29.07.2024
O mundo moderno da arte nos apresenta nada menos do que a própria realidade, tanto física cotidiana quanto psicológica do individuo, procurando mostrar, traduzir e expressar essa nova realidade na quebra de paradigmas artísticos, busca uma reflexão acerca da sociedade, do que aflige o individuo e a máxima expressão dos sentimentos e identidade nacional (esta última, no caso do Brasil).
A arquitetura moderna, por exemplo, busca um design futurístico, aliando comodidade e aproveitamento do espaço, devido as novas tecnologias na construção civil, esta é uma forma de aproveitar estes artifícios e demonstrar a época tecnológica de nosso tempo.
A arte moderna, afinal, é moderna, por apresentar uma nova forma quase que totalmente desconexa com a arte convencional e realista, de certa forma, com um liberalismo artístico, valorizando somente a expressividade e significado que a obra vem a despertar ao apreciador.
É como oferecer a própria vida, para salvar uma outra vida em caso de agressão em situação de refém, as vezes funciona, as vezes não funciona e não tem o que se fazer, parece uma problema ético, ou de escolher a luta ou não lutar.
É como fragar um grupo violento praticando barbáries como um grupo indefeso, que ainda não percebeu a sua presença, assim como deverá agir, assistir escondido e em silencio, ou lutar, mesmo sabendo que não alterará o resultado da violência que os indefesos terão, pois a sua intervenção não resultará de força suficiente para alterar o resultado e ainda você com certeza também sofrerá a morte, será um herói morto. São situação de escolher qual luta irá querer lutar, e quando, pois se não tiver qualquer chance de vencer, nem sempre valerá a pena morrer na luta, pois não alterará em nada as coisas, nem mártir se tornará.
Eu rasgo o véu que me envolvia, a túnica que por tanto tempo me transformou em alvo da própria tempestade interior. Rasgo essa capa que me fez acreditar que minhas feridas eram abismos sem fim, que me forçou a vigiar as noites até que o nascer do sol — esse espetáculo de aurora e renovação — se desvanecesse no horizonte.
Eu rasgo esse manto, essa carapaça que vesti, essa ilusão que me ensinaram a silenciar meu reflexo e negar o amor próprio. Rasgo cada fragmento embutido em mim — mentiras como correntes invisíveis, enganos como labirintos intermináveis, traições como espinhos enraizados, inseguranças como névoas densas.
Rasgarei sempre que meus olhos se fecharem, e mesmo antes de o fazer. Cada vez que a sede ameaçar consumir a essência da minha alma. Toda vez que eu hesitar diante da porta da liberdade, rasgarei a túnica do sofrimento que me condenou a viver na penumbra.
Rasgarei suas cartas, apagarei os pergaminhos das memórias que guardam a sua presença, enquanto a dor persistir, enquanto sua sombra ainda pairar. E se for preciso, rasgarei as camadas mais profundas do meu ser, até que não reste vestígio de você dentro de mim.
Escrever "Cicatrizes do Silêncio" foi como rasgar as páginas da minha própria alma. Cada verso é um eco dos tormentos que vivi, das noites insones e dos dias arrastados que só amplificaram a dor de um amor que, em vez de curar, me marcou profundamente. Essa poesia é minha despedida final, e dos tormentos que me consomem há tanto tempo.
Cada palavra rabiscada no papel é um reflexo das mágoas que acumulei, dos erros que cometi e das esperanças que morreram ao longo do caminho. No fundo, sei que este livro inacabado, cheio de lágrimas e arrependimento, pode nunca ser lido por quem mais importava. Mas se, por acaso, se ela algum dia se deparar com essas palavras, espero que elas a façam sorrir, mesmo que de leve. Porque, embora eu não esteja mais aqui, a memória do que fomos e do que restou em mim, talvez, possa trazer algum tipo de paz.
Este é o meu adeus, não apenas a ela, mas aos fantasmas que me atormentaram por tanto tempo. Com essas últimas estrofes, deixo para trás o peso de um amor que, mesmo transformado em poeira, jamais será esquecido.
A vida
A vida é um entrelaçar de momentos, cada um com sua própria textura e cor, formando um tapeçário único que se revela ao longo do tempo. Em meio ao fluxo constante dos dias, frequentemente esquecemos de parar e refletir sobre a importância desses momentos que, à primeira vista, parecem comuns, mas que, na realidade, carregam uma profundidade inexplorada.
Cada instante é como uma gota em um oceano vasto e misterioso. Há momentos que se destacam com clareza, como estrelas em uma noite escura, guiando-nos e deixando uma marca indelével. São esses momentos únicos, aqueles que nos fazem sentir a plenitude da existência, que muitas vezes ficam gravados na memória como joias preciosas. A primeira vez que sentimos o calor do sol em uma manhã fria, o sorriso de alguém que amamos, ou a realização de um sonho, são essas experiências que transformam a simplicidade do cotidiano em algo sublime.
No entanto, também há momentos que, embora não tão evidentes, são igualmente significativos. São os momentos de introspecção, quando nos deparamos com nossas próprias fragilidades e forças. São os intervalos silenciosos entre as ações, quando permitimos que o tempo nos ensine e nos revele novas perspectivas. Muitas vezes, são esses momentos aparentemente insignificantes que, em retrospectiva, revelam seu verdadeiro valor e impacto em nossas vidas.
Refletir sobre a vida é perceber que cada momento, seja ele de alegria ou tristeza, é uma peça essencial no grande mosaico da existência. É reconhecer que a beleza da vida reside não apenas nos grandes eventos, mas também nas sutilezas do cotidiano. O que realmente importa é como vivemos esses momentos, com consciência e gratidão, e como eles moldam nosso ser e nosso caminho.
Portanto, ao olhar para trás e rever os momentos que nos definiram, é fundamental lembrar que cada instante tem seu papel e sua importância. A vida, com sua infinidade de momentos, é uma tapeçaria em constante evolução, e somos nós que a tecemos com a nossa experiência e percepção. Valorizar cada momento, reconhecer sua singularidade e permitir que ele nos transforme é o verdadeiro segredo para uma vida plena e significativa.
Quem cuida, preserva
Embeleza a própria vida
O seu mundo!
E deixa o universo
Mais sublime
Com gostinho
HUMMMMMM!!!...
DE QUERO MAIS...
Maravilhoso!
Maravilha!
Que o seu dia seja repleto
De coisas boas
Gratificantes
Repleta
De realizações
Paz no coração
Seja justo, no mundo cada lugar tem sua própria moeda, não tente pagar ninguém com a moeda diferente. Pague com a mesma moeda. Se possível for, busque exatamente a aquela mesma moeda que te comprou. Não é questão do valor mas sim de tudo que essa “moeda” lhe causou. Ela não era pra ser sua. Entende?
"As únicas coisas que evoluem por vontade própria em uma organização são a desordem, o atrito e o mau desempenho."
Peter Drucker
Positivo. Se deixar à vontade e não controlar teremos um resultado pífio (ruim), por isso, controlar e cobrar é muito importante para se obter sucesso.
Epifania
Sem
Estética própria
Orgânica
Tão-pouco
Um nome
Indefinível
Ainda
Que perceptível
Sutilmente
Sensual
Ninfas
E
Sátiros
Sobre deuses
Do Olimpo
A frívola
Comédia
Sobre
A nobre
Tragédia
Austera
Grandeza
Palaciana
Grandiloquente
Inquietante
Estranheza
Um possível
Novo
Áureo
Modo de
Vir a ser
Uma
Noble
Simplicité
Eu e a minha desmotivação somos amigos tão íntimos
Intimidade que coloca a própria afeição por um fio
Quando a autoestima aparece para mim de bom grado, desconfio
Pois os meus sentimentos frequentam todos os anos o baile dos sismos
Esses provocadores do terramoto, jogadores de desiquilíbrio
A perversidade humana se origina na transgressão do homem a própria alma. Quando se acha culpado em algo, e quer naturalizar, amenizar ou ignorar aquilo que faz de mal; Como um nada ou algo encoberto; Sendo o total prazer da conscupicicência do homem; De modo que ele não chegue a considerar considerar seu entendimento e enganoso coração, que trabalham e vivem para aquele mal.
"De certo, a causar é a consciência com a falta de arrependimento."