Textos que Descreva a Si Própria

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Escravo de Si Mesmo

A suposição de que a identidade de uma pessoa transcende, em grandeza e importância, tudo o que ela possa fazer ou produzir é um elemento indispensável da dignidade humana. (...) Só os vulgares consentirão em atribuir a sua dignidade ao que fizeram; em virtude dessa condescendência serão «escravos e prisioneiros» das suas próprias faculdades e descobrirão, caso lhes reste algo mais que mera vaidade estulta, que ser escravo e prisioneiro de si mesmo é tão ou mais amargo e humilhante que ser escravo de outrem.

Hannah Arendt, in 'A Condição Humana'

Teoria X

- O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas;

- Um indivíduo comum, em situações comuns, evitará sempre que possível o trabalho;

- Alguns indivíduos só trabalham sob forte pressão. Eles precisam ser forçados, controlados e às vezes ameaçados com punições severas para que se esforcem em cumprir os objetivos estabelecidos pela organização;

- O ser humano comum prefere que o dirijam, quer esquivar das responsabilidades, tem relativamente pouca ambição e deseja mais nada que sua segurança.

Meu coração antes nunca esteve tão repleto de felicidade e satisfação, como agora!É uma sensação cujo significado não se estende até os olhos de quem a vê, muito ao contrário, só pode ser traduzida pelos seres os quais sentem-na em seus corações.Os pensamentos vagam, os olhos aparentam ser exímios observadores, entretanto, tudo quanto pensam, fazem, indagam, baseia-se na pessoa amada...
Houve momentos, durante os quais estava convicta da minha inconstância para o amor, da dificuldade de apegar-me a uma pessoa.Desacreditei,chorei: nunca amaria e também seria amado!
Mero engano!Quando menos cogitamos uma paixão avassaladora, o cruzar de olhares compatíveis e intermitentes e o desejo infindável de estar ao lado de alguém, é assim, é nesse momento que encontramo-nos amantes e amadose,ironicamente, esse alguém será uma pessoa a qual despercebíamos anteriormente!
O amor é algo inexplicável e constrói laços intensos,fazendo-nos não nos preocupar com o tempo que este durou, porém, com a intensidade que o vivemos! ♥

Escravo

Grito, pois já não me escutam
Choro, mas não encontro lágrimas
Corro, mas permaneço
Essência sacrifico
E o sonho redimido.

Não existe pena,
Nem compaixão.
Só existe dor. Dor. E mais Dor.
O final que é início
O início que já terminou
Largue o meio.
Rasgue o conceito.
O mundo não espera.

Correndo na areia
Aguardando a chuva
E o tão sonhado golpe de misericórdia.

Afinal, qual a diferença entre a liberdade e a misericórdia?
O tipo de alívio que trazem?
Ou o ódio que liberam?

Solte os pesos.
Acabou.
Abrace o mundo com mil braços.
Viva como se fosse o final.
Afinal, quem disse que não?

Inserida por PoesiaAoVento

Começo a imaginar como é lindo esse lugar, o céu azul, os pássaros a cantar, e a cor verde em todo o lugar.
Olho para longe, até onde minha vista possa enxergar, e vejo as montanhas em alto relevo, as nuvens bem próximas, até parece que o céu é perto pra alcançar.
Oh que lindo! Avisto um casal de patinhos e seus filhos os seguindo.
Derrepente eu ouço em um pé de carambola um papagaio tão falante quanto um galo que passeia no quintal cantarolando toda hora.
É muito lindo imaginar que Deus criou tudo isso praticamente num piscar de olhar.
O natal está chegando, um momento de alegria, minha família está organizando a ceia para comemorarmos esse lindo dia. O dia em que Jesus nasceu, o filho do redentor, aquele que morreu lá na cruz e do pecado nos libertou.
Ele nos deu uma nova chance, uma vida eterna para desfrutar, eu sei que é difícil, mas é possível alcançar.
Neste momento para finalizar, só quero dizer que: JESUS TE AMA.

Inserida por AnneGM

As vezes, não consigo dizer, palavras
que só meu coração consegue falar !
As vezes, não consigo pensar, coisas
que só meu subconsciente consegue
imaginar.
distúrbios na mente; ilusões no
coração da gente
Como chegar no raciocínio da alma
mais divergente ?
E saber, quantas rosas devo a você?

Como posso me aquietar, se o meu ser
é mais bravio que o mar.
Um nobre coração sedento,
se saciando com lagrimas ao vento;
mas são de alegria,de saber
que neste futuro bem presente
teu amor não me é ausente !

Inserida por angelica_lisboa

Quando me perguntam se eu já me apaixonei por alguém
Eu penso: A seus olhos,
Seus lindos olhos castanho,
Seu nariz perfeito,
Sua pele macia e bronzeada,
Sua voz linda,
E sua voz magnifica...

Mas, eu respondo:

Não, eu nunca me apaixonei.

Agora, eu mesmo respondo o porquê dessa resposta:

É uma paixão proibida,
Onde só eu preciso saber.

Inserida por Morgana14

ela dizia para ele que eles eram um para o outro, porém ele dizia com um olhar vidrado;
Parta seja feliz com outra pessoa pois eu não a amo, mal sabia ele que as palavras dele não machucavam por fora mais sim por dentro, ela fingia estar bem para ele mais na verdade ela sentia seu coração dilacerado esmagado com se tivessem arrancado sua costela fora

Inserida por souiludida_2007

⁠Amor, te quero tanto que não sei descrever,
A minha vida, eu sei, já é você.
Mas eu não posso mais te esquecer,
Fomos feitos um para o outro, é o que eu quero crer.

Penso tanto em você, não consigo desapegar,
Te quero só para mim, mas não posso te segurar.
Sou trocável, reciclável na sua mente,
Meu coração palpitando, amor ardente.

Você era a pessoa dos meus sonhos,
Mas você partiu, fechou a porta, me deixou sozinho.
Fiz de tudo por você, desfiz de todos os embaraços,
Mas no final, essa vida má não teve um bom abraço.

Agora, aqui estou, com versos e saudade,
Escrevendo sobre o amor que foi embora, sem piedade.
A música da vida segue, mesmo com dor,
E eu, com minhas palavras, tento expressar o que restou.

Te quero bem, mesmo que o fim não tenha sido doce,
Ainda guardo as lembranças, o que sobrou da nossa prece.
E assim, nas entrelinhas, escrevo o que sinto,
Neste poema, onde o amor e a saudade se entrelaçam no infinito.

Inserida por Gabbs_fazioni

⁠-O despertar do dia-
A lua vai sumindo,
As estrelas já estão dormindo.
O brilho e o caos aparecem,
É o dia que já amanhece
De trás da colina,
Uma cor que fascina.
Laranja e amarelo,
Que tom mais belo!
Passarinhos a cantar,
Galos a cacarejar.
Ao leste pode-se ver,
As maravilhas do amanhecer.
Logo, de tarde,
A lua no aguarde.
De o sol se esconder,
Para que ela, o luar possa trazer.
E vai-se descansar,
Aquele que nos faz despertar.
Para que amanhã possa fazer,
Novamente o dia amanhecer!

Inserida por poemas_qualquer

Ter ou não ter namorado

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas.
Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado é quem não tem amor é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA.

Artur da Távola
Amor A Sim Mesmo

Nota: A autoria tem vindo a ser atribuída erroneamente a Carlos Drummond de Andrade.

...Mais

Eu sou assim, eu vou sumir quando você menos esperar, eu vou surtar com você, vou querer que você sinta medo, orgulho, paixão, tesão, fome de mim. Eu vou ter as vontades mais loucas , eu vou sentir inveja até da sua sombra por estar perto de você de dia, e do seu travesseiro por estar com você a noite. Eu vou aparecer só pra você me perceber, eu vou sumir e aparecer milhões de vezes pra você me notar. Eu vou ter sede da sua atenção, eu vou querer seu "mais eu te amo" quando eu disser "eu te odeio, e não quero mais te ver por aqui", eu vou querer um beijo roubado no meio daquela briga, eu vou querer seus elogios quando o espelho estiver de mal comigo, eu vou querer sua sinceridade quando for necessário, e a sua doce mentira quando minha vaidade precisar, eu vou querer surpresas no meio do dia, ligações inesperadas, eu vou respirar você, eu vou amar você...
E aí vai querer mesmo cruzar meu caminho?

Algumas pessoas mantêm relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça.

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa; à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.

Algumas pessoas mantêm relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça.

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa; à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.

Bondade que não agride nem lambe, mas que desentranha e luta porque é a própria arma da vida.
E, assim, só se chamarão bons os de coração recto, os não flexíveis, os insubmissos, os melhores. Reinvindicarão a bondade apodrecida por tanta baixeza, serão o braço da vida e os ricos de espírito. E deles, só deles, será o reino da terra.

Notas para uma Regra de Vida 1. Cada um de nós não tem de seu nem de real senão a sua própria individualidade.
2. Aumentar é aumentar-se.
3. Invadir a individualidade alheia é, além de contrário ao princípio fundamental, contrário (por isso mesmo também) a nós mesmos, pois invadir é sair de si, e ficamos sempre onde ganhamos (Por isso o criminoso é um débil, e o chefe um escravo.) (O verdadeiro forte é um despertador, nos outros, de energias deles. O verdadeiro mestre é um mestre de o não acompanharem.)
4. Atrair os outros a si é, ainda assim, o sinal da individualidade.

Inserida por amargarita

Não só inalcançável por ele mas por ela própria e pelo mundo. Ela vivia de um estreitamento no peito: a vida. (...)

Ela se guardava. Por que e para quê? Para o que estava ela se poupando? Era um certo medo da própria capacidade, pequena ou grande, talvez por não conhecer os próprios limites. (...)

O que ela era, era apenas uma pequena parte de si mesma.

Sua alma incomensurável. Pois ela era o Mundo. E no entanto vivia o pouco.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por Sahfontes

Eu queria escrever tanta coisa...
Eu fico horas procurando uma coisa que descreva aquilo que eu sinto, um poema... lindo, exuberante, simples, suave e forte, silencioso e barulhento.

Pra hoje eu tenho:
suspiros
sorrisos
pensamentos.

Uma coisa linda!!
Palpável e ao mesmo tempo abstrata.

É como segurar o vento.
Você sabe que o vento esta em sua volta, é so balançar a mão ou correr e você vai sentir o vento!! Ele causa uma sensação de espanto, algo mágico!!
As vezes brisa suave, as vezes ventania!!

A maior arma que alguém pode usar contra nós, é nossa própria mente. Aproveitando-se de dúvidas e incertezas que ali se escondem. Somos verdadeiros com nós mesmos? Ou vivemos pela expectativa de terceiros ? E se formos acessíveis e sinceros, poderemos algum dia ser realmente amados? Poderemos encontrar coragem para liberar nossos segredos mais ocultos? Ou no final, somos todos incompreensíveis até para nós mesmos?

O que aprendemos com a amarga experiência é que essa situação de ter sido abandonado à própria sorte, sem ter com quem contar quando necessário, quem nos console e nos dê a mão, é terrível e assustadora. Mas nunca se está mais só e abandonado do que quando se luta para ter a certeza de que agora existe de fato alguém com quem se pode contar, amanhã e depois, para fazer tudo isso se - quando - a roda da fortuna começar a girar em outra direção.

“Algumas pessoas sofrem para entender sua própria culpa. Relutantes ou incapazes de justificar o papel que desempenham nele. Outros fogem da culpa, escondem sua consciência, até não sobrar nada dela. Mas eu corri em direção a minha culpa. Eu me alimento dela. Eu preciso dela. Meu pai morreu sem eu saber se eu acreditaria na sua inocência. Para mim, a culpa é uma das lanternas, que ainda iluminam meu caminho. ”