Textos que Descreva a Si Própria
Vejo-me enterrado em minha própria falta de percepção da realidade.
Vejo-me cedo rodeado por tudo aquilo que ainda posso ver.
Me cego no desejo do que me é intangível e ainda inerente ao meu desejo.
Perco-me, me acho, desacredito e ainda perdido no que nem eu sei, repito e continuo sempre no mesmo lugar.
POETA:
A própria palavra já salienta a semelhança da sua essência
Ser Poeta é ser maior que os dogmas divino
Como um piá sei que no coração de um menino
Esconde um pequeno conhecimento e revela uma enorme sabedoria
Poesia é realçar em pequenas palavras grande significados
Ser Poeta é ser superior na exibição, humilde na decisão
É mendigar ao pedir guarida para sobreviver
É ser aventureiro no momento de devotar
É perder na hora de ganhar
É ver apenas o que não ilumina
É conhecer a condição humana e ignorar a filosofia
É saber e não saber realmente o que quer
É caminhar sujo, surdo e mudo não na sua aparência mas sim na sua alma.
Congregamos em nossa própria aptidão para louvar-te em jubilo e fixar as tuas palavras em nosso coração;
Pois nos destes a liberdade em questão, para que soubéssemos a importância do amor divino;
E com palavras profundas e não menos verdadeiras nos guia para que possamos ter o direito de escolha e sim então de vivermos no paraíso criado por ti;
Aprendera a conhecer, através da sua própria experiência, esses constantes movimentos
do amor, que se alternam entre a esperança de um esquecimento e a silenciosa angústia da impossibilidade, atenuando-se, reaparecendo de tempos a tempos, como a chama que se alastra e se inclina ao jugo do vento.
Quero transformar o rumo da minha própria história para unir-se a tua e sacramentar o que tanto sonhamos um para com o outro;
Tua beleza que tanto pensa me inspira até uma certa paixão que com versos pensantes acalentam em sonhos plenos, porém verdadeiros;
Todo o nosso medo desaparecerá em um vão que não nos convém quando o reflexo do nosso querer transparecer um para o outro;
Amor não significa doação da própria alma para diminuir um pouco da aflição, mas sim compartilhar a vida com uma forma de carinhos;
Transformar a ausência em um complementar que justifique a escolha de um caminho, mesmo que ajam dúvidas em questão;
Mas que as esperanças se concretizem e desfaçam todas e quais queiram as incertezas aparentemente reais;
Amor de Anjo
No caminhar sem rumo da minha própria solidão, me esbarrei em um anjo ferido e assustado com minha presença na escuridão do meu abismo, cobriu a sua face com uma das asas amassadas, curiosa me aproximei mais um pouco e me abaixei em sua frente, seus olhos tristes e assustados clamavam cuidados, e a cada vez que me aproximava, ele se afastava. E isso me intrigava cada vez mais. Senti um afeto inexplicável de lhe querer bem, e sem notar já estava a acariciar o seu rosto pálido e gelado, imediatamente suas lagrimas caíram, abaixou sua cabeça levemente, olhou para o chão, enquanto desenhava tímido na areia encardida uma Meia Lua, de repente sua boca sussurrou:
_ Eu esperei por esse momento há tanto tempo, que acabei acreditando que nunca aconteceria. Perdoe-me por você estar me vendo! Mantive-me há tanto tempo escondido ao seu lado, protegendo o quanto pude, ferindo meus dedos retirando todos os espinhos que se atreviam a te ferir. Mas pequei.
_ Mas anjo, por que pecaste?!
Eu perguntei... E ele imediatamente olhando profundamente para meus olhos respondeu:
_ Estou aqui nesta situação, além de ser seu anjo, te proteger sempre, tentar segurar sempre suas lagrimas, quando você chorava escondida, ver sempre seus defeitos e mesmo com todos eles, você sempre foi tão perfeita para mim, que as vezes eu me confundia o brilho do seu olhar com o da doce Lua. Você me encantou , és tão doce e adorável, que acabei me apaixonando. Perdoe-me por isso acontecer, mas eu sou um anjo pecador.
Chocada com todas as palavras daquele anjo, meu coração disparou, não sei o que deu em mim, que rapidamente me aproximei , segurei o seu rosto e o observei com toda coragem. Estava frio, ele levemente me cobriu com suas asas machucadas e sorriu com um canto da boca e de repente, me beijou, enquanto me beijava chorava, pela dor de ser meu anjo que ao mesmo tempo se tornou o meu amor. E todo aquele meu abismo, se transformou em borboletas azuis, que traziam com elas, a sinfonia da noite, levou toda a minha tristeza embora. Encontrei em meu coração aquele amor que nunca quis enxergar. Pois agora em Meu Anjo querido quero repousar, ver o Sol nascer com a brisa suave e nunca mais lhe abandonar.
Morrer não é tão ruim, assim... Desde que seja pra nascer de novo na própria vida... Morrer de pessoas falsas, de olhos que julgam, de mãos que apontam... Corações doentes os dos seres... Humanos? Talvez! Animais? Certamente! Amar de um jeito único como ninguém nunca foi criado pra amar. Não sou domesticada pra me dizerem o que fazer ou como fazer... Livre de pudores! Tente você também!
Individualidade não tem preço. Ouse, ousar!
Tecnologia VERSUS Humanidade
Platéia de um mundo doente?
Autor de sua própria história?
Viver num mundo silente?
Achando que interage!
Falta...
Olho no olho!
Sorriso que ecoa!
Vidas que se tocam...
Acha?
Chegou o dia que temias....
Somos apenas uma geração de idiotas...
Somos apenas uma geração...
Somos apenas..
Somos...
Somos?
Idiotas!
Autor de sua própria história...
Viver é aprender, que não se deve confiar nem em sua própria sombra..
Que um sim as vezes significa não...
Que o sempre pode durar alguns dias..
Que um juramento pode ser um blefe ...
Que não é necessário uma frase para dizer uma palavra...
A vida pode ter um caminho complicado, mas é por esse caminho complicado que passamos várias vezes até chegarmos no rumo certo.
Ainda não .. faltava pouco para tudo explodir ,
ela sentia que estava estragando a sua própria vida com tudo isso ..
Ainda não.. faltava pouco para tira-la do ar da qual voava
em seus sonhos.. claro.
Algo está incrivelmente errado quando você começa a se preocupar consigo mesma (excessivamente)
....
O que a fez ficar assim ?
Família Problema
É sempre difícil admitir que não se pode confiar na própria família, que a sua família é competitiva, briguenta, desunida. Que você precisa seguir em frente sem lembrar que tem pai, mãe, irmãos. Sobreviver acreditando que as coisas vão melhorar, que o amanhã será melhor que o ontem.
O Pai é um homem cansado, desiludido, com 50 e poucos anos, poucos fios grisalhos e desprovido de compaixão. A mãe distante e ausente, uma interesseira que só aparece quando precisa. Os irmãos, pior do que o Coringa.
Infelizmente há muitas vítimas de famílias problemas e muito julgamento em cima disso, é como se ser Pai ou Mãe desse alguma comprovação de boa índole ou de ser humano politicamente correto. As notícias mostram reportagens alarmantes de estuprados oriundo dos próprios país (7 em cada 10 estupros vem do pai ou padrasto, às vezes do pai, conivente com a mãe), mulheres espancadas pelo maridos, outras forçadas à prostituição e ao uso de drogas ainda na adolescência, muitas delas não tiveram a oportunidade de ter uma vida normal, civilizada com pai e mãe e irmãos unidos e que se amam como eu e você, ou com um marido gente boa que não se sente seu dono e proprietário.
São situações tão irreais que faz com que as vítimas percam suas identidades, sejam omissas e submissas, incorporem tais atos como normalidade.
Eu sou super a favor de manter distância daquilo que nos faz mal e sou super a favor de seguir sem olhar para trás, muitas vezes nossa felicidade está em se afastar do convívio, deixar de sofrer, matar a culpa de não falar por anos com pai e mãe e ser feliz.
Por isso não julgo quem não fala com os seus, não julgo quem se afasta, cada um tem um limite e cada um sabe onde o calo aperta, perdoar faz bem, mas perdoar não significa conviver, sofrer tudo de novo, abraçar o injusto. Perdoar é pegar sua canoa e remar na direção da sua felicidade.
Boa sorte!
Deveríamos ter mais orgulho em quem somos.
É duro sentir- se submisso, não acreditar na própria raça, passar grande parte do tempo tentando achar uma maneira de encontrar a felicidade, a paz.
Sei que meu lamento é injusto, pois meu mundo é paraíso comparado a de muitos irmãos por aí. O fato é que quando eles sentem dor simplesmente choram, gritam ou apertam um gatilho, enquanto me vejo como um referencial, um unirverso paralelo e inerte. Não sei se isso me corroe ou se me transforma, só sei que é mais uma primavera e me pergunto se o sensato é estar entre os atores deste teatro que vejo e estudo. Meu medo é de entrar em cena, esquecer que um dia estive na platéia e não levar comigo o roteiro onde o meu personagem promove a felicidade, o amor e a paz.
Não grite comigo tenho o péssimo hábito de revidar.
Tenha vida própria!
Mas me faça sentir saudades, não muitas ao ponto de ser capaz de te esquecer.
Me conte sobre seu time, não seja preconceituoso.
Viaje antes de me conhecer.
Sofra antes de mim.
Acredite nas verdades que digo e perdoe as minhas omissões, elas serão raras e sempre por uma boa causa.
Respeite meu choro.
Me deixe sozinha, só volte quando eu chamar.
Mas não me obedeça sempre, que também gosto de ser contrariada.
Seja mais forte que eu e menos ciumento, mas não deixe de ter!
Goste de tudo um pouco.
Não seja escravo das coisas, nem escravo meu. Seja meu amor e reinvente isso muitas vezes.
Faça uma loucura por mim.
Goste de música, goste de um esporte. Queira filhos e não me obrigue a nada. Quero te ver nervoso, inquieto, olhe pra outras, tenha amigos e saia com eles.
Eleja algumas contravenções, mas não me traia.
Tenha medo de me perder.
Ria, cante, converse sério comigo.
Me tire pra dançar, sempre!
Até cansar... E aí, me rapte!
"Percebi que a vida é cheia de CONTRASTES que só interessam a mim própria e que na maré alta e baixa da vida, só eu serei responsável pelo meu sucesso ou fracasso, fazendo dos meus dias, alegres ou tristes, na medida que eu me esforce por transformar:
-o pesadelo em euforia;
-o mêdo em coragem;
-a mentira em verdade;
-a falsidade em certeza;
-o desamor em amor."
O SUCESSO
Todos sonham em ter casa própria ,carros e possuir bens .Lutam para ter sucesso na vida, e passam boa parte da dela empenhando-se por isso.
E quando esse sonho concretiza-se o que fazer se não há tempo para poder desfrutar , uma pessoa amada para compartilhar ou um amigo que goste de você pelo que vocÊ é e não pelo que têm?
Ou ainda o que fazer se não há paz ,alegria e amor pela vida?
O sucesso é um deus egoísta quanto mais o veneramos mais ele nos empobrece espiritualmente .
Não coloque a felicidade no que vem de fora.
O espiritual sempre determina o material.
A gente sempre estamos mais ligados na vida dos outros do na nossa propria vida. Já dizia Paulo Coelho: "todas as pessoas tem a noção
exata de como devemos viver nossas vidas. E nunca tem a noção de como devem viver as suas proprias vidas". È, vivemos julgando, falando
isso, falando aquilo sem ao menos, as vezes, conhecer. Não é porque uma pessoa fala mal que nos temos que falar; não é porque uma pessoa
não gosta da gente que não vamos gostar dela. Tem pessoas que odeiam as outras pelo simples fato de não ir com a cara dela, á outras que
odeiam por inveja começa a falar, inventar coisas a respeito. Sei lá, parece que as pessoas entendem melhor a vida dos outros, sabem ver inu-
meros defeitos e não conseguem enxergar os seus proprios. As vezes os defeitos que ela ve nos outros, são os delas e também as qualidades
que muitas vezes vêem, mas preferem esconder, são as dela também. Tem aquelas também, que não vivem sua vida de verdade, prefere se-
guir sua amiga ou alguém que ela 'acha' melhor que ela, fingindo ai ser outra pessoa, é a famosa 'Maria vai com as outras. Pensam que
estão fazendo bonito, porque pensam: a se todo mundo gosta do jeito dela, então vai gostar de mim também.E acabam esquecendo que boni-
to mesmo é ser ela mesmo, do jeito que ela é. Em todo mundo á algo que chama atenção em alguém, a pessoa nem precisa ser bonita, mas
tem aquele charme, aquele sorrizinho. As pessoas vêem mais aparencia do que essencia, querem mais quantidade do que qualidade, preferem
as coisas faceis porque não querem 'perderem seu tempo com as mais complicadas', se tem as fáceis, então porque demorar tanto não é? Cada
um me vê do jeito que quer, mas se EU sei como sou realmente, nada do que inventar ao meu respeito me prejudicará, todos podem até acre-
ditar, mas se eu acreditar em mim mesmo e não se deixar levar por essas pessoas, para mim já é uma grande vitória. :)
Há vinte anos, eu ganhava a vida como motorista de táxi.
Era uma vida ótima, própria para
alguém que não desejava ter patrão.
O que eu não percebi, é que aquela
vida era também um ministério.
Em face de eu dirigir no turno da noite,
meu táxi tornou-se, muitas vezes, um confessionário.
Os passageiros embarcavam e sentavam atrás, totalmente anônimos, e contavam episódios de suas vidas:
suas alegrias e suas tristezas.
Encontrei pessoas cujas vidas surpreenderam-me, enobreceram-me, fizeram-me rir e chorar.
Mas nenhuma me tocou mais do que
a de uma velhinha que eu peguei tarde da noite: era Agosto.
Eu havia recebido uma chamada de um pequeno prédio de tijolos, de quatro andares, em uma rua tranqüila de um subúrbio da cidade.
Eu imaginara que iria pegar pessoas num fim de festa, ou alguém que brigara com o amante, ou talvez um trabalhador indo para um turno da madrugada de alguma fábrica da parte industrial da cidade.
Quando eu cheguei às 02:30 da madrugada, o prédio estava escuro,
com exceção de uma única lâmpada acesa numa janela do térreo.
Nessas circunstâncias, muitos motoristas teriam buzinado duas ou três vezes, esperariam um minuto, então iriam embora.
Mas eu tinha visto inúmeras pessoas pobres que dependiam de táxis, como o único meio de transporte a tal hora.
A não ser que a situação fosse claramente perigosa, eu sempre ia até a porta.
"Este passageiro pode ser alguém que
necessita de ajuda" - eu pensei.
Assim fui até a porta e bati.
"Um minuto!" - respondeu uma voz débil e idosa. Eu ouvi alguma coisa ser arrastada pelo chão. Depois de uma pausa longa, a porta abriu-se. Uma octogenária pequenina apareceu.
Usava um vestido estampado e um chapéu bizarro que mais parecia uma caixa com véu, daqueles usados pelas senhoras idosas nos filmes da década de 40.
Ao seu lado havia uma pequena valise de nylon. O apartamento parecia estar desabitado há muito tempo.
Toda a mobília estava coberta por lençóis. Não havia relógios, roupas ou utensílios sobre os móveis.
Num canto jazia uma caixa com fotografias e vidros.
"O Sr. poderia colocar a minha mala no carro?" - ela pediu.
Eu peguei a mala e caminhei vagarosamente para o meio-fio, e ela ficou agradecendo minha ajuda.
"Não é nada. Eu apenas procuro tratar meus passageiros da melhor forma possível." - disse.
"Oh!, você é um bom rapaz!" - disse ela, sorrindo. Quando embarcamos, ela deu-me o endereço e pediu:
"O Sr. poderia ir pelo centro da cidade?"
"Não é o trajeto mais curto..." - alertei-a prontamente.
"Eu não me importo. Não estou com pressa, pois meu destino é um asilo de velhos."
Eu olhei pelo retrovisor.
Os olhos da velhinha estavam marejados, brilhando.
"Eu não tenho mais família..." - continuou.
"Meu médico diz que tenho pouco tempo..."
Eu, disfarçadamente, desliguei o taxímetro e perguntei:
"Qual o caminho que a Sra. deseja que eu tome?"
Nas duas horas seguintes, nós rodamos pela cidade.
Ela mostrou-me o edifício que havia,
em certa ocasião, trabalhado como ascensorista. Nós passamos pelas cercanias em que ela e o marido tinham vivido como recém-casados.
Ela pediu-me que passasse em frente a um depósito de móveis, que havia sido um grande salão de dança que ela freqüentara quando mocinha. De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente à um edifício ou esquina.
Ficava, então, com os olhos fixos na escuridão, sem dizer nada.
Quando o primeiro raio de sol surgiu no
horizonte, ela disse, de repente:
"Eu estou cansada. Vamos agora?"
Viajamos, então, em silêncio, para o endereço que ela havia me dado.
Chegamos a um prédio baixo, lúgubre,
como uma pequena casa de repouso.
A via de entrada passava sob um pórtico.
Dois atendentes caminharam até
o táxi, assim que ele parou.
Eram muito amáveis e atentos, e observavam todos os movimentos dela.
Eles deviam estar esperando-a.
Eu abri o porta-malas do carro e levei a pequena valise para a porta.
A senhora já estava sentada em uma
cadeira de rodas, quando disse:
"Quanto lhe devo?" - e já foi abrindo a bolsa para pagar.
"Nada" - respondi.
"Você tem que ganhar a vida, meu jovem..."
"Há outros passageiros" - respondi.
Quase sem pensar, eu curvei-me e dei-lhe um abraço.
Ela me envolveu comovidamente.
"Você deu a esta velhinha bons momentos de alegria. Obrigada!"
"Eu que agradeço." - respondi.
Apertei sua mão e caminhei no lusco-fusco da alvorada.
Atrás de mim uma porta foi fechada.
Era o som do término de uma vida.
Naquele dia não peguei mais passageiros.
Dirigi sem rumo, perdido nos meus pensamentos.
Mal podia respirar de emoção...
Fiquei pensando se a velhinha tivesse pegado um motorista mal-educado e raivoso, ou algum que estivesse ansioso para terminar seu turno?
E se houvesse recusado a corrida, ou tivesse buzinado uma vez e ido embora?
Ao relembrar, não creio que eu jamais
tenha feito algo mais importante na minha vida.
A maioria das pessoas está condicionada a pensar que suas vidas giram em torno de grandes momentos.
Todavia, os grandes momentos freqüentemente nos pegam desprevenidos, e ficam maravilhosamente guardados em recantos que os outros podem considerar sem importância.
As pessoas podem não lembrar exatamente o que você fez, ou o que você disse.
Mas elas sempre lembrarão como você as fez sentir.
Pense nisso!
Na abstração do silêncio
Em que calo a própria voz,
Penso apenas e tão somente,
Que ainda te ouço
Mas, cauteloso,
Avisa-me o pensamento
Eras tu mesma,
Então me pergunto:
A quem procuravas,
Ou pensavas encontrar?
Já não é pretérito o amor,
Não se foi?
Ou crês ainda, possa ele voltar?
Faze a ti mesmo,
Serena confiança
De não mais ter que sofrer
Tua luz, a brilhar continue,
E, à amada, dizei:
Esquecer-te?
Jamais!
Eis nossa proposta final
Que todo o amor partilhado
Seja em mim
O que do teu aprendi
Unindo-nos assim, e doravante,
Nesta comunhão perene,
Marcante aliança contigo!
A medida do Amor
O Amor não tem medida,
não tem rima, não tem cor
Amor é a própria vida,
que se imortaliza,
no perfume e no sabor.
Eterno e vitorioso
vence em qualquer dimensão,
flutua em qualquer tempo
multiplica-se na emoção.
Amor é sentimento
que brota como vapor
tem um toque de saudade,
a beleza de uma flor
Tem o brilho de uma estrela.
livre a todos encanta,
sempre a entoar
a cantiga infinita
vinda do universo Amar.